Entre Vidas - Capítulo 15 (Reprise)
EDIÇÃO: CAPÍTULO 15 ORGINAL
Cena 01: Cidade de Pedra Azul - Dia - Casa de Miguel
Ao chegar em casa, Adriana entrega as joias para Branca e a mesma as esconde em um cofre em seu quarto. De longe Cláudia que já havia chegado observa tudo escondida e grava a senha do cofre.
Cláudia (pensando): Agora já sei como irei me vingar desta megera.
Cláudia planeja roubar as joias, naquele dia mais tarde.
Cena 02: Cidade de Pedra Azul - Dia - Casa de Miguel
Diana decide ir tirar satisfações com Adriana sobre o estado de saúde de Miguel. As duas acabam discutindo.
Adriana: O que faz aqui, sua caipira?
Diana: Vim ver o Miguel e não saio daqui sem vê-lo.
Adriana: Você vai sair daqui. Não verá meu marido.
Diana: Você não deve estar tratando ele bem. Eu posso ajudá-lo.
Adriana: Ele vai melhorar ficando aqui.
Diana: Eu cresci na roça, sei de remédios caseiros que podem ajudá-lo.
Adriana: Ele não precisa da sua ajuda. Ele tem a mim.
Diana: Você deve estar louca. É uma mulher desprezível.
Adriana: Não me atinge o que você diz Diana.
Diana: Você terá o que merece. Eu sei tudo o que você fez.
Adriana: Tudo o que?
Diana: Sei que teve culpa na morte de Lua. Você e sua mãe.
Adriana: Você não pode provar nada.
Diana: Um dia será punida por tudo o que fez.
Adriana tenta dar um tapa em Diana, mas a mesma segura seu braço.
Diana: Não tente encostar em mim.
Adriana: Vamos saia daqui. Fora de minha casa.
Diana: Eu darei um jeito de ajudar Miguel e você não irá me impedir.
Cena 03: Cidade de Pedra Azul - Dia - Casa de Antônio
Renata chega em sua casa com Clemente e após contar ao pai que o namorado é rico, ele fica feliz e faz planos ambiciosos de ter seu próprio banco, mas a filha revela uma surpresa.
Renata: Nós iremos montar um orfanato com o dinheiro de Clemente e o meu.
Clemente: Vamos ajudar quem realmente precisa.
Antônio: Como assim iram abrir um orfanato? Eu não permito o casamento então.
Renata: O dinheiro é nosso e podemos fazer o que quisermos e eu não estou aqui pedindo permissão. Estou apenas lhe comunicando.
Antônio: Isso é jeito de falar com seu pai?
Renata: Eu decidi tomar as rédeas de minha vida. Farei o que eu achar melhor, junto de meu amado.
Clemente: O senhor não vai mais atrapalhar nosso amor e nossos sonhos.
Antônio: Vocês dois não podem fazer isso comigo.
Renata sai da casa do pai junto de Clemente e decide começar a fazer sua vida feliz, ao lado do homem que ama.
Cena 04: Cidade de Pedra Azul - Dia - Pensão
Diana chega preocupada na mansão e decide contar a todos o estado de Miguel.
Diana: Miguel está muito doente. Cláudia me disse que não estão cuidando bem dele e Adriana não permitiu minha entrada na casa.
Eva: Temos que dar um jeito de ajudá-lo.
Diana: Sim, estou muito preocupada.
Paula: Temos que ser rápidos, antes que ele piore.
Pedrinho: Por favor, ajudem ele. Eu vai ser meu pai. Não posso ficar sem pai.
Diana: Não se preocupe meu querido, iremos ajudá-lo.
Tonico: Temos que pensar em uma maneira de tirá-lo de lá.
Edileusa: Mas como?
Diana: Isso é o difícil. Adriana fica como uma guarda.
Abílio: E se entrássemos na casa durante a noite e levasse-nos ele de lá?
Anastácia: Até que em fim, teve uma boa ideia.
Edileusa: Mamãe, a senhora falando bem do Bilinho?
Diana: É um milagre. Além de ser uma boa ideia.
Paula: Eu posso pedir uma cópia das chaves a minha mãe. Ela trabalha lá.
Eva: Isso.
Romeu: E para onde o levaremos, aqui ou na casa de Dona Márcia, ela iria nos encontrar rápido.
Diana: Vamos levá-lo para minha casa na outra cidade, é mais seguro.
Todos então planejam o resgate de Miguel.
Cena 05: Cidade de Pedra Azul - Dia - Casa de Miguel - Quarto de Branca
Enquanto Branca não está, Cláudia entra no quarto da megera e rouba as jóias do cofre. Ela pretende se vingar da malvada usando as joias e ela já sabe o que irá fazer. Saindo de lá ela as esconde em uma caixa em seu quarto de empregada e escreve uma carta, a colocando dentro da caixa também.
Cena 06: Cidade de Pedra Azul - Dia - Casa de Miguel - Quarto de Hospedes
Adriana e César entram no quarto onde Miguel está deitado. Ele está em coma, mas Adriana decide fazer maldades com ele.
Adriana: Você não me quis Miguel, mas tem quem queira.
Adriana e César se beijam. Ela então sussurra no ouvido de Miguel.
Adriana: Sei que está em coma, mas também sei que pode me ouvir. Como se sente sabendo que trouxe meu amante para está casa, dormindo em nossa cama. E saiba mais, formos nós os responsáveis pela morte de sua amada Lua.
Neste instante Miguel abre os olhos e Adriana se espanta.
César: Então está nos ouvindo, não é?
Adriana: Pode ter acordado, mas vai continuar doente. E eu controlarei tudo o que é seu.
Adriana percebe que ele não se meche e sabe que seu estado é crítico, apesar dele ter aberto os olhos.
Cena 07: Cidade de Pedra Azul - Tarde - Casa de Miguel
Adriana e Cláudia estão na sala sozinhas e César saiu para beber, até que Márcia e Rosa chegam.
Branca: Vocês, entrem. Adriana temos visitas.
Rosa e Márcia entram.
Adriana: Vovó, titia que prazer em recebe-las.
Márcia: Adriana você não permitiu a entrada de Diana nesta casa, como pôde?
Adriana: Aquela caipira foi choramingar para você?
Márcia: Nem posso olhar na sua cara sem que me revire o estômago.
Adriana faz cara de desentendida.
Adriana: O que quer dizer com isso titia?
Márcia: Você sabe muito bem o motivo sobrinha.
Rosa: Vocês estão falando de algo que eu não sei?
Branca: O que tem contra minha filha? Vamos Márcia diga.
Márcia: Adriana vá embora desta casa, deixe as pessoas em paz e eu serei capaz de me calar.
Adriana: Calar? Calar sobre o que?
Márcia: Sobre umas coisinhas que você sabe que eu sei.
Adriana faz cara de deboche.
Márcia (exaltada): Vá embora Adriana e eu me calarei. Vá embora Adriana, deixe as pessoas viverem as suas vidas, deixe a Diana ficar com o Miguel.
Adriana: E por que eu faria isso? Sou casada com o Miguel e ele me ama.
Márcia: Mas como você pode ser tão sínica?
Branca: Auto lá. Você não pode atacar a minha filha na casa dela, eu não permito.
Márcia (gritando): Mas você não tem nada que permitir ou deixar de permitir. Branca você é uma parasita, você viveu as minhas custas e agora vive as custas do Miguel, você Branca é um inseto.
Branca da um tapa em Márcia.
Branca: Nunca mais levante a voz para mim.
Márcia: E você nunca mais me toque.
Márcia revida o tapa e parte para cima da irmã. As duas rolam no chão e Márcia puxa os cabelos de Branca.
Adriana: Solte minha mãe.
Rosa: Parem com isso.
Adriana e Rosa separam a briga.
Márcia: Branca você transformou a Adriana em um monstro.
Branca: Márcia vá embora daqui e nunca mais pise os pés nesta casa.
Márcia: Eu vou. Vamos mamãe. Venha, porque eu vou contar a senhora tudo sobre essa neta que a senhora sempre fez questão de defender. Pois eu contarei, tudo.
Rosa: Tudo o que? Tudo o que, Adriana?
Adriana: Pode me acusar isso não me atinge. Podem ir embora. Você também vovó, sempre preferiu a Lua a mim, eu não preciso mais do seu dinheiro. Agora eu sou rica.
Márcia: Vamos mamãe, a senhora saberá quem é sua neta.
Márcia e Rosa vão embora.
Branca: Será que ela sabe das joias?
Adriana: Eu não sei. Agora que Miguel está inválido, irei começar minha vingança sobre todos eles. Eles vão desejar nunca terem nascido.
Cena 08: Cidade de Pedra Azul - Tarde - Pensão
Diana e os demais continuam planejando tudo para o resgate de Miguel.
Cena 09: Cidade de Pedra Azul - Tarde - Jardim da casa de Miguel
Cláudia percebe que sua filha chegou a casa de Miguel, e escondida no jardim fala com a filha sem que ninguém perceba.
Cláudia: O que faz aqui minha filha?
Paula: Mamãe precisamos resgatar Miguel e para isso precisamos de sua ajuda.
Cláudia: Como?
Paula: Preciso das chaves da porta dos fundos da casa, entraremos aqui amanhã a noite e levaremos Miguel na madrugada.
Cláudia: Vocês tem que tomar muito cuidado, para não serem pegos.
Paula: Eu sei mamãe. A senhora também tem que sair daqui.
Cláudia: Eu sairei filha, em breve.
Cláudia entra na casa pega as chaves e a caixa com as joias.
Cláudia: Tome aqui a chave.
Paula: E está caixa?
Cláudia: Preciso que faça uma coisa para mim.
Paula: Diga mamãe.
Cláudia: Entregue está caixa para Dona Márcia e apenas para ela. A leve na casa dela. Dentro tem uma carta e peça para que ela leia.
Paula: E o que tem nesta caixa?
Cláudia: Faça apenas o que eu te pedi e em breve você saberá. Leve e entregue a ela.
Paula: Pode deixar mamãe.
Cláudia: Filha saiba que eu te amo muito e aconteça o que acontecer, continue sendo essa pessoa incrível.
Cláudia abraça a filha e elas se despedem. Paula então parte para a casa de Márcia.
Cena 10: Cidade de Pedra Azul - Noite - Casa de Márcia
Márcia e Rosa chegam em casa e toda a verdade é revelada.
Márcia: Chegou a hora de saber a verdade mamãe.
Rosa: Que verdade, me fale logo.
Márcia: Foram Adriana e Branca que mandaram roubar as jóias de Lua, e que devido a isso ocasionou a morte de minha filha.
Rosa: Não! Elas não seriam capaz de tanto.
Márcia: Mas foram mamãe. Elas são as culpadas daquela tragédia.
Rosa cai em lagrimas e não pode acreditar em tamanha maldade no coração da filha e neta. Neste instante a campainha toca e era Paula.
Márcia: Você é aquela menina, a amiga de minha filha Diana.
Paula: Isso sou eu mesmo. Vim aqui te entregar uma coisa.
Ela entrega a carta e a caixa.
Márcia: O que tem aqui?
Paula: A senhora saberá, mas peço que antes de abrir a caixa, leia a carta. É muito importante.
Márcia: Pode deixar querida.
Paula vai embora e Márcia começa a ler a carta.
Cena 11: Cidade de Pedra Azul - Noite - Casa de Miguel - Quarto de Branca
Branca vai ver as joias no cofre e ao abrir se depara com o mesmo vazio. Ela então surta.
Branca: Adriana, minha filha venha aqui.
Adriana entra no quarto da mãe.
Adriana: O que foi mamãe?
Branca: As joias, sumiram.
Adriana: Como assim sumiram?
Branca: Alguém as roubou.
Adriana: Quem será que fez isso?
Cláudia então entra no quarto e diz:
Cláudia: Foi eu quem roubei as joias. Eu disse que iria me vingar. Elas já estão com a mãe da verdadeira dona.
Adriana e Branca fazem cara de ódio para Cláudia.
Continua...
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