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NOÇÃO DO PERIGO - CAPÍTULO 4

  




Cena 1. Sobrado de Talita e Alice. Quarto de Alice. Noite.


Talita no chão, trêmula, em estado de choque.


Talita: (nervosa) Eu não quis matar ela! Vocês viram... Eu só fui me defender e ela se desequilibrou! Eu não tive culpa, eu não tive! Se eu não empurrasse, ela ia me matar!


Yasmim: Calma, Talita! A gente viu tudo e é testemunha. Nada vai te acontecer, você agiu em legítima defesa!


Giovanna olhando pela janela:


Giovanna: Tem muita gente lá embaixo... Já devem ter chamado a polícia!


Cena 2. Sobrado. Rua. Ext. Noite. 


Alice morta no chão, com os olhos vidrados. Muitas pessoas ao redor dela, chocadas com a cena. 


Figurante 1: É a filha do Fernando Paes, o vereador!


Figurante 2: Que tragédia... Imagino como vai ficar a família quando souber...


A caminhonete de Rodolfo para por ali. Ele desce, estranhando a aglomeração.


Rodolfo: O que será que aconteceu?


Ele se aproxima mais e vê o cadáver de Alice, ficando horrorizado.


Rodolfo: (horrorizado) Alice... Meu Deus... E a Talita?


Ele sai correndo e vai entrar no sobrado. Foco em Alice: Uma fumaça preta vai se formando sobre ela e vai subindo... As pessoas ao redor não veem. Muita tensão.


Cena 3. Diamantina. Ruas. Noite.


Uma ambulância seguida por uma viatura da polícia percorrem pela rua com as sirenes ligadas.


Cena 4. AP dos Vieira Paes. Sala. Noite.


Fernando (pai de Alice) ao telefone, incrédulo. Heloísa (mãe de Alice) ali ao fundo, atenta ao telefonema.


Fernando: (cel/grita) O quê? A Alice? A minha filha tá morta?


Heloísa deixa um copo de vidro cair no chão.


Heloísa: (desesperada) O QUÊ? O quê que aconteceu com a Alice?


Fernando deixa o celular cair e se ajoelha no chão.


Fernando: A Alice, Heloísa... A Alice morreu!


Heloísa: (se ajoelha) NÃAAAAAO! (Começa a chorar) Morreu como? Como isso é possível?


Fernando: (chorando) Eu não entendi direito...  Parece que ela caiu da janela daquele sobrado que ela mora!


Heloísa: (surta) É mentira isso! É mentiraaaaaa! Eu não aceito isso!


Fernando: A gente precisa ir pra lá ver o que houve! Calma meu amor! Calma!


Fernando e Heloísa se levantam e seguem para a porta.


Cena 5. Fazenda Martins. Sala. Noite.


Kátia agoniada. Antônio, Mya e Rafael tentando acalmá-la.


Kátia: Eu tô sentindo que tem alguma coisa acontecendo com a Talita! Ela não voltou até agora pra casa e não atende nenhum telefonema! Tô com medo que ela tenha ido tirar satisfações com aquela emproada da Alice. Me leva lá na cidade, Antônio! Agora!


Antônio: Se é pra você se sentir melhor, eu levo sim! Vamos!


Mya: E a gente?


Kátia: Vocês ficam aqui cuidando da fazenda! A gente dá notícias.


Antônio pega a chave do carro na mesa.


Antônio: Vamos, Kátia! 


Os dois seguem para o exterior da casa. Mya e Rafael dão as mãos, temerosos.


Cena 6. Sobrado. Rua. Ext. Noite.


Movimentação intensa de curiosos e profissionais. O corpo de Alice é colocado dentro de um saco preto com zíper e fechado. Um perito (com luvas) coleta o revólver e o estilete caídos no chão, em seguida colocando dentro de sacos transparentes. O cadáver é colocado dentro de um carro funerário. Fernando e Heloísa surgem ali, atordoados. 


Fernando: Eu quero ver a minha filha! O que foi que aconteceu de verdade?


Um policial se aproxima deles para conversar.


Policial: Seu Fernando, Dona Heloísa, vocês podem vir comigo?


Cena 7. Rua. Noite.


Local mais tranquilo, próximo do tumulto. O Policial conversa com Heloísa (sempre nervosa) e Fernando (mais calmo).


Policial: Ao que tudo indica, aconteceu uma briga. A sua filha apontou uma arma pra colega, as duas entraram em luta corporal e a sua filha foi empurrada!


Heloísa: (tensa) A Alice foi assassinada por aquela mulambenta da Talita?


Policial: Ela constata que agiu em legítima defesa!


Heloísa: Quem garante? Essa favelada matou a minha filha por pura inveja! É isso que dá! É isso que dá pessoas de nível como nós, se meter com a ralé baixa! A vida da minha filha foi ceifada e eu não vou deixar isso barato!


Fernando: (grita) Calma, Heloísa! Calma! Vamos manter a calma nessa hora! Tá tudo muito mal explicado ainda.


Cena 8. Sobrado de Talita e Alice. Qto de Alice. Noite.


Talita sentada na cama, exausta, acabada. Alguns policiais no quarto. A delegada está em frente a Talita.


Delegada: Bem, Talita, agora eu vou ter que te conduzir pra delegacia, pra você prestar o depoimento oficial. Você ainda vai ter que passar no IML, fazer o corpo de delito, tirar suas digitais...


Talita suspira, desanimada.


Talita: Tudo bem, Delegada... Eu cumpro todas essas exigências. Só quero me ver livre desse pesadelo...


Delegada: A imprensa tá toda lá embaixo... Se sente preparada pra descer agora?


Talita: Eu não me importo com os julgamentos! Se eu fiz o que fiz, foi pra me salvar!


Cena 9. Sobrado de Talita e Alice. Sala. Noite.


Rodolfo, Yasmim e Giovanna sentados no sofá, aflitíssimos. Há alguns policiais por lá também. A porta do quarto de Alice se abre e Talita sai, escoltada pela delegada e alguns colegas.


Giovanna: (preocupada) Amiga, como você tá?


Talita: (fraca) Tô exausta... Não comi nada, mas também não tô com fome. Avisa a minha mãe, por favor! Eu tô indo pra delegacia.


Delegada: Vocês duas também vão ser convocadas a prestar depoimento como testemunhas! (P/ Rodolfo) E você, vai ser chamado pra depor!


Rodolfo: A Talita é inocente nessa história, Doutora! A Alice me dopou pra armar um flagra e estava obcecada na ideia de acabar com a Talita!


Delegada: Guarda essa informação pro seu depoimento! (Aos colegas) Vamos gente!


A Delegada e os colegas PM 's levam Talita à saída do sobrado. Yasmim e Giovanna se abraçam chorosas.


Cena 10. Rua. Noite. 


Talita, muito abalada, sai do sobrado acompanhada das autoridades. Uma multidão vai tentar falar com ela, tirar fotos, mas os policiais impedem. Talita entra no banco de trás da viatura policial. Uma lágrima escorre de seu olho.


Cena 11. Delegacia de Diamantina. Sala da Delegada. Noite.


Talita em frente a delegada, prestando seu depoimento, fora de áudio. O escrivão ao lado digitando tudo.


Cena 12. Delegacia de Diamantina. Sala de espera. Noite.


Delegacia lotada. Kátia sentada na cadeira, muito nervosa ao lado de Giovanna que tenta confortá-la.


Giovanna: Fica calma, tia Kátia! A Talita não vai ser presa! 


Yasmim: A gente testemunhou tudo! Inclusive quando a Alice tentou furar a Talita com um estilete.


Kátia: Que horror, gente... A minha filha passando por tudo isso e eu sem poder mover uma palha pra ajudar... O Antônio já foi correndo atrás de um advogado... Nem sei como a gente vai pagar!


Antônio entra na delegacia com Paulo, o advogado.


Antônio: (apresentando) Kátia, esse é o Paulo, o advogado que eu consegui!


Kátia e Paulo dão um aperto de mão.


Kátia: Muito prazer, Paulo!


Paulo: A Talita já está prestando depoimento?


Kátia: Já!


Paulo: Era pra ter esperado eu chegar! Espero que a Delegada não confunda a Talita!


Neste momento Heloísa entra na delegacia, completamente histérica. Fernando vem logo atrás, tentando contê-la.


Heloísa: (gritando) Onde é que aquela bandidinha assassina está?


Ela vai entrando na sala da delegada, como um furacão. Todos olham espantados.


Cena 13. Delegacia de Diamantina. Sala da Delegada. Noite.


Heloísa abre a porta bruscamente e percebe Talita lá.


Delegada: Mas o que é isso? Eu tô no meio de um depoimento!


Heloísa: (p/ Talita) Assassina! Você matou minha filha!


Delegada: Senhora, queira se retirar!


Heloísa: Eu vou acabar com você, sua favelada!


Heloísa puxa os cabelos de Talita e a derruba no chão. Heloísa a encara com muito ódio. As duas se olham. Closes alternados.


Abertura



Cena 14. Delegacia. Sala da Delegada. Noite.


Talita no chão, em estado de choque. Dois policiais entram na sala e seguram Heloísa, que se debate.


Delegada: (grita) Se acalma por favor, Heloísa!


Heloísa para de se debater, mas continua tomada de ódio.


Delegada: Vamos conversar feito gente civilizada! Você agrediu a moça e ela pode prestar queixa contra você se ela quiser!


Talita: Eu não vou prestar!


Heloísa: Que bom! Que bom! Mas fica sabendo de uma coisa, garota: o que você fez vai ter volta! Vai ter volta! Escuta bem!


Delegada: Levem ela daqui!


Os policiais retiram Heloísa da sala e fecham a porta. A Delegada ajuda Talita a se levantar e a se sentar na cadeira.


Cena 15. Vila dos Mares. Stock Shots. Noite.


Música: Já Sei Namorar - Tribalistas (até o fim da cena 19) 



Belos takes da pacata cidade praiana à noite. Plano geral na fachada da casa de Priscila e Marcelo.


Cena 17. Casa de Praia. Sala. Noite.


Priscila desce as escadas vestindo um vestido bem curto e elegante. Marcelo sentado no sofá, de shorts de academia, mexendo no celular. Ele olha pro lado e vê a esposa se exibindo.


Marcelo: Caramba Priscila... Tá gostosa, hein...


Priscila: Gostou?


Marcelo: Por mim a gente fazia aqui mesmo, nem precisa de cinema!


Ele se levanta e beija o pescoço dela, fogoso.


Priscila: Mas eu também quero ver o filme...


Marcelo: Me engana... A gente vai ver o pior filme que tá em cartaz, se bobear só vai ter a gente na sala... 


Priscila: Então pega a chave do carro e vamos logo, que daqui até o Shopping do Rio de Janeiro são 40 minutos de viagem... É uma pena que não abrem um shopping aqui em Vila dos Mares... A gente precisa ficar se deslocando sempre...


Marcelo: Pois é... E falando nisso, e a Yara?


Priscila: Ela ainda não ligou... O voo é meia noite, agora são oito... Temos algumas horinhas pra enlouquecer!


Marcelo puxa Priscila pela mão e os dois seguem para o exterior da casa.


Cena 18. Rodovia Presidente Dutra. Noite.


Drone mostra o carro de Priscila e Marcelo percorrendo pela rodovia...


Cena 19. Shopping. Cinema. Entrada. Noite.


Marcelo e Priscila entram no cinema e se dirigem até a fila para comprar os ingressos.


Priscila: Tô me sentindo uma adolescente de novo...


Marcelo ri.


Cena 20. IML. Noite.


Talita, visivelmente abalada, com vestimentas hospitalares, sentada em uma maca, sendo analisada por um médico legista. Ele utiliza uma lupa para ajudar na análise. 


Cena 21. Fazenda Martins. Banheiro. Noite.


Debaixo do chuveiro, Talita chora, se encosta na parede e vai descendo até chegar no chão, enquanto a água cai sobre seu rosto... Tempo.


Cena 22. Fazenda Martins. Quarto de Talita e Mya. Noite.


Talita, de roupão, entra no quarto e se senta na cama. Kátia, Mya e Rafael entram no quarto.


Talita: Hoje foi o pior dia da minha vida... Eu nunca pensei que fosse passar pelo que eu passei hoje! A Alice... Que até ontem era minha melhor amiga... Se revelou uma psicopata, uma pessoa completamente fora da realidade. Tentou me matar por um motivo que eu nem sequer tinha conhecimento. E olha a ironia do destino: quem acabou morta foi ela...


Kátia: Você lembra o nome dessa seita que ela disse que participava?


Talita: Alguma coisa de prosperidade, algo assim... Não quero me lembrar disso! É traumático demais!


Kátia: O espírito dessa garota com certeza está andando em trevas... Amanhã mesmo eu vou no terreiro e vou pedir muita paz pra alma dessa criatura... E você precisa de um banho de descarrego.


Talita: Preciso, preciso mesmo! Mas agora eu preciso descansar... Até o resultado da perícia ficar pronto, a delegada me orientou a não deixar a cidade por nada...


Mya: E em quanto tempo fica pronto esse resultado?


Talita: Cerca de 20 a 30 dias... Como o caso é de repercussão, eles costumam agilizar... (Desanimada) Meu Deus... Parando pra pensar agora... A Alice conseguiu o que ela queria! Ela acabou com a minha vida, mesmo depois de morta! Ela me tirou da Universidade, tirou meu namorado, me fez virar uma assassina...


Kátia: Chega, filha! Chega! Você vai conseguir recuperar tudo de novo sim! 


Talita: Eu tô tão desestabilizada, mãe... Eu não sei o que fazer. Me abraça?


Kátia abraça a filha fortemente... Os irmãos olham, emocionados.


Kátia: (abraçando) Você é forte! Você é o tipo de mulher que não se deixa abater! Você vai reagir no seu tempo!


As duas continuam abraçadas. Tempo.


Cena 23. AP dos Vieira Paes. Sala. Noite.


Heloísa e Fernando entram em casa, chorosos.


Heloísa: (grita) Eu nunca devia ter deixado a Alice ter ido morar sozinha com aquela miserável!


Fernando: (bravo) Agora não adianta mais se lamentar, Heloísa! Chega! A nossa filha se foi, amanhã é o enterro dela... Esse é de longe o pior dia da minha vida, me dá um pouco de paz!


Heloísa: Você acredita que a Alice tenha mesmo ameaçado ela?


Fernando: A verdade é que a Alice de uns tempos pra cá tava com uns comportamentos bem esquisitos! Mas se a morte dela aconteceu por legítima defesa, só o resultado da perícia vai poder dizer!


Heloísa: Eu não acredito!


Fernando: Dá um tempo, por favor!


Heloísa: E eu ainda não consegui avisar a Luana...


Fernando: Coitadinha... Ela não vai conseguir chegar a tempo pro enterro da irmã...


Heloísa: E pode atrapalhar o rendimento no intercâmbio...


Fernando se senta no sofá e põe as mãos na cabeça, tenso e preocupado. Heloísa vai pra um canto da sala, pensativa.


Heloísa: (misteriosa) A morte da minha Alice não vai sair de graça pra essa Talita não... Ah não vai...


No close de Heloísa,


Cena 24. Aeroporto. Escadas Rolantes. Noite.


Yara, elegantíssima, subindo as escadas rolantes do aeroporto com sua mala.


Cena 25. Aeroporto. Fila de embarque. Noite.


Chega a vez de Yara na fila. Ela entrega a passagem para a atendente.


Atendente: Boa viagem!


Yara sorri e entra na ponte de embarque arrastando sua mala.


Cena 26. Avião. Int. Noite.


Yara sentada em uma poltrona, mexendo no celular, com uma taça de champanhe na mão.


Yara: Estranho a mensagem não ter chegado nem pro Marcelo e pra Priscila... Mas tudo bem... Eles não me deixariam na mão nessas horas... Eu acho...


Cena 27. Shopping. Sala de Cinema. Noite.


Um filme pra lá de desinteressante passando na tela. A sala está completamente vazia. A câmera vai caminhando até a última fileira lateral e vemos apenas Marcelo e Priscila na sala, no maior amasso. Marcelo abaixa um pouco o short e Priscila senta em seu colo, de frente pra ele. Ela começa a fazer movimentos de vai e vem, nada discretos, enquanto se beijam na boca, no pescoço e mordem as orelhas um do outro... Até que... Uma luz forte os ilumina.


Voz masculina: (off) Epa, epa, epa!


Os dois paralisam, ainda extasiados. Um funcionário do cinema, segurando uma lanterna, os observa com um olhar de desaprovação e um sorriso de deboche. Marcelo e Priscila se olham, assustados.


Cena 28. Aeroporto. Pista de voo. Noite.


O avião anda pela pista, até pegar impulso e voar pelo céu escuro.


Cena 29. Avião. Noite.


Yara em sua poltrona, tomando sua taça de champanhe.


Yara: Agora é vida nova... Paz, praia, caipirinha, cerveja gelada... Adeus pros meus pacientes...


E ela se ajeita na poltrona, confortável.


Cena 30. Casa de Giovanna. Sala. Noite.


Giovanna e Yasmim no sofá, tomando uma cerveja e comendo um salgadinho.


Yasmim: Que dia, amiga...


Giovanna: Nem me fale... Que dia! Coitada da nossa Talita!


Yasmim: Queria dormir com ela, mas ela quer ficar sozinha com a família...


Giovanna: Dá pra entender...


Felipe sai por uma porta e vai até elas.


Felipe: Então quer dizer que vocês viram tudo?


Giovanna: Tudo!


Yasmim: Tudo mesmo!


Felipe: Vocês vão me contar tudo agora! Tintim por tintim e desde o início! Tô esperando! Quem começa?


Giovanna: Bom, a gente tava passando pela rua do sobrado...


Giovanna vai falando fora de áudio, Felipe escutando tudo, chocado.


Cena 31. AP dos Vieira Paes. Lavanderia. Noite.


Heloísa, discreta, entra na lavanderia e fecha a porta. Ela saca o celular e faz uma ligação:


Heloísa: (cel) Alô? Preciso de um serviço seu! (T) É pra agora! Eu vou te explicar. Mas lembrando, é só pra dar um susto!


Cena 32. Fazenda Martins. Porteira. Ext. Noite.


Um homem segurando uma sacola, pula a porteira, entra na fazenda e vai seguindo em direção à casa. Muito suspense...


Cena 33. Fazenda Martins. Quarto de Casal. Noite.


Kátia e Antônio, dormindo juntos. Transição com:


Cena 34. Fazenda Martins. Qto de Rafael. Noite.


Rafael dormindo, sozinho. Transição com:


Cena 35. Fazenda Martins. Qto de Talita e Mya. Noite.


Mya dormindo em uma cama. Talita deitada, na outra, de olhos abertos, não conseguindo pegar no sono por nada.


Cena 36. Fazenda Martins. Laterais da casa. Exterior. Noite.


O homem vai espalhando gasolina por todo o ambiente, com cautela... 


Cena 37. Fazenda Martins. Sala. Noite.


Sala escura. Por uma fresta da janela da sala, o homem despeja a gasolina, em seguida acende um palito de fósforo e joga em cima do líquido. Uma enorme chama se forma naquela sala...


Foco na sala incendiando / A imagem congela em preto e branco e se despedaça.


Encerramento: Prefixo de Verão - Banda Mel



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