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Força de Um Sonho - Capítulo 08

Cena 1/ Vidigal / Exterior /  Noite /

Janaina - Aqui é perigoso, não deve ficar muito exposto.
André - Eu sei, por isso nem vim muito arrumado. ( T ). Não tenho nada para fazer, aí vim para cá, com um motivo.
Janaina ( curiosa ) - Qual é o motivo?
André - Você aceita namorar comigo?
Janaina ( surpresa ) - Namorar?
André ( galanteador ) - Sim... Eu gostei muito de você e de sua personalidade... ( T). Seus olhos, sua pele, o seu interior... Tudo me cativou e queria saber se voce realmente  gostaria de me dar essa oportunidade.
Janaina ( sorrindo ) - Sim... Eu aceito. Eu não tenho namorado, e , como negra, sempre tenho pé atrás, principalmente com os casos de racismo.
André - Pode ficar tranquila que comigo não terá racismo. ( T). Se tem alguma coisa que eu não sou é preconceituoso. Sou totalmente contra tudo isso. ( T). A proposito... Eu gostaria de conhecer sua familia.
Janaina ( Feliz ) - Pode sim... Vou levar você para conhecer minha mãe e meu irmão.
André ( Sorrindo ) - Vou adorar conhecê-los...
Janaina - Então vamos subir...

Janaina e André se encaminham para o Vidigal rumo à casa de Leonor

Cena 2/ Subúrbio /  Casa de Mara e Otavio/ Interior / Quarto de Leandro /  Noite 

Leandro estava em seu quarto e navegava em um grupo de Whatsapp com pessoas LGBT. Ele interage com a maioria, e um deles pede para conversar. 




Cena 3/ Vidigal / Casa de Leonor / Interior / Noite / 

Janaina havia chegado com André em casa, e eles aparentam estar felizes. 

Janaina ( junto com André ) - Oi mae, oi mano. Já cheguei.
Leonor ( observando André ) - Hum... E vejo que chegou com alguem... ( T). Não era o namorado da Paula?
André ( revelando ) - Sou sim, como a senhora sabe, eu e a Paula brigamos ( segura a mão de Janaina ) e eu gosto muito da sua filha.
Wesley ( sorrindo ) - Eu aprovo o relacionamento, quero ver a minha irmã feliz. E espero que seja um homem de bem. ( sarcástico ). Como não temos nosso pai, eu a defenderei caso aconteça algo.
Leonor ( apoiando - o ) - Isso é verdade. ( T ) Passamos por muitas coisas nos últimos tempos e a ultima coisa que queremos é problemas.
André ( Defendendo - se ) - Podem ficar tranquilos que não farei a Janaina sofrer. Afinal , eu terminei com a Paula justamente por isso, porque eu mesmo não queria ter problemas. E... ( segurando a mão de Janaina ). Tenho em mãos uma garota incrível, por isso vim aqui, até o Vidigal, onde eu nunca entrei e não tenho qualquer discriminação, justamente para conhecer a família da minha namorada.
Leonor - Vejo que você é um ótimo rapaz, com uma boa cabeça, boa conversa, o namoro está totalmente aprovado.
André ( sorrindo ) Muito obrigado pelo apoio.
Janaina - Sempre soube que haveria o apoio quando eu tivesse um namorado.  Tenho certeza que o André sera um ótimo namorado para mim.

Janaina e André se beijam 



Cena 4/ Subúrbio / Casa de Haroldo / Interior / Cozinha/ Manhã

Ivana e Katia estavam reunidas com Haroldo para tomar café da manhã, claramente com interesses.  

Ivana ( Passando manteiga no pão ) - Nossa... É muito bom estar aqui reunidos, em família...
Katia ( Com um copo em mãos ) - Estar aqui com minha mãe ( amaciando a voz ) e meu querido avô...
Haroldo ( p/Katia ) - Desde que a sua avó faleceu, eu fiquei um pouco sozinho, e queria ajudar alguem... Então quando a sua mãe veio aqui dizer que estava com problemas financeiros, não pude deixar de ajudar.
Ivana ( Fingindo apoiar Haroldo ) - Realmente é muito triste perder alguém que se ama...  ( cínica ) , e o pior ainda é quando surgem as dificuldades e ficamos sem poder fazer o que gostamos.
Katia ( fazendo drama ) - Às vezes não temos nem dinheiro para a passagem, é tão triste...
Haroldo - Irei pegar um dinheiro para vocês lá no quarto.

Ao se levantar da cadeira, Haroldo sente uma tontura , Ivana o ampara. 

Ivana ( Preocupada ) - Está tudo bem?
Haroldo - Estou meio fraco, parece que a minha visão embaçou.
Ivana ( ajudando - o ) - Vou chamar a ambulância para você.

Cena 5/ Ipanema / Casa de Paula / Interior / Sala / Manhã

Leonor estava fazendo limpeza e vê Carmen sentada no sofá, pensativa. Preocupada, decide falar com ela. 

Leonor ( encostando a vassoura na parede ) - Carmen, querida, está preocupada com alguma coisa?
Carmen ( limpando o rosto ) - O câncer que eu tive... Retornou com mais intensidade, passou para o pulmão, em metástase.
Leonor - Mas... Voce já iniciou o tratamento? Eu não entendo muito, mas sei que a quimioterapia ajuda bastante e até pode curar.
Carmen ( pensativa ) - O médico disse estar em estágio terminal, pois o tumor está se alastrando... ( T). E eu sou o único sustento da familia. Recebo a pensão do meu falecido marido, mas não é o suficiente, pois a Paula , mesmo formada em Direito, não trabalha e quer todos os luxos.
Leonor ( aconselhando - a ) - Procure conversar com ela, para que , de repente arrumem uma maneira de conseguirem dinheiro. ( T). Se ela tem faculdade, pode trabalhar na área.
Carmen - Mas a Paula tem um genio muito forte... Eu percebi uma frieza quando contei estar doente... Para ela é tudo fácil, ela acha que o dinheiro compra tudo. ( T). Quando contei estar doente, no mesmo dia ela decidiu sair. ( T). Você tem sorte de ter uma filha como a Janaina e um filho como o Wesley, apóiam você em todos os momentos. Mesmo vindo da comunidade, têm uma visão do mundo muito diferente da Paula...
Leonor ( refletindo ) - Os valores não estão inseridos no lugar onde moram...  Infelizmente muitas pessoas têm todas as oportunidades e não a aproveitam. ( T).  Desejo que você possa ter a oportunidade de iniciar o tratamento para que possa se curar, é só ter fé.
Carmen ( emocionada ) - Muito obrigada pelo apoio... Tenho me sentido tão fragilizada...
Leonor ( solicita ) - Vou voltar para o trabalho, qualquer coisa é só pedir.

Leonor continua o seu trabalho de faxina, enquanto Carmen continua pensativa no sofá.

Pensamento on

Carmen - O que vai ser de mim...

Pensamento off

Cena 6/ Batalhão da Policia Militar / Interior / Manhã /

Policiais estavam reunidos junto ao pelotão em mais um dia de trabalho. Eles debatiam sobre táticas para prender inúmeros criminosos, principalmente na Rocinha. 

Delegado ( em frente ao pelotão ) - Sabem porque todos estão aqui. Vocês precisam executar uma ação policial nos arredores da favela da Rocinha, para combater o trafico de drogas.
Juliano ( desinteressado ) - Mas, e como faremos?
Delegado - O único jeito é invadir e iniciar a captura. É para isso que estão repletos de armamentos pesados.
Otavio - Eu acho que o combate ao crime é mais do que necessário. Esses traficantes não podem ficar mais tempo na favela aterrorizando a todos.
Delegado - A operação está em processo. Quando receberem a ordem, é só invadirem. E sem nenhuma pena.
Juliano sai de perto do pelotão e liga o celular.

Ligação on

Juliano - Jadson, olha, você tem que fugir daí.
Jadson - Por que, cara?
Juliano - Vai ter operação policial, foge daí para não ser pego.
Jadson - Tô ligado, vou avisar a galera.

Ligação off

Percebendo a aproximação do delegado, Juliano desliga o celular e se junta novamente ao pelotão. 

Cena 7/ Subúrbio/ Hospital / Interior /Quarto /Manhã /

Após passar por exames, Haroldo repousava em seu quarto e estava na companhia de Ivana e Katia, alem do médico.

Ivana ( preocupada ) - Como está o meu pai?
Médico ( arrumando o estetoscópio ) - O Haroldo já tem quase 70 anos e tem diabetes, o que ocasionou a elevação de glicemia, o que já foi diagnosticado e já está em diminuição. Além disso a idade avançada pode ser um agravante, pois o organismo já vem fragilizado por uma série de fatores.
Katia - No nosso caso, iremos precisar fazer alguma coisa?
Medico - O necessário será prestar bastante na saúde de seu avô, pois qualquer descuido poderá ser perigoso, como eu falei, por causa da idade.
Haroldo ( observando tudo ) - Eu... eu já me sinto melhor, não precisa tanta preocupação...
Médico ( saindo ) - Vou deixar vocês a sós.

Ivana ( arrumando o travesseiro ) - Pai, o senhor tem que descansar, sabe que precisamos muito da sua ajuda.
Katia ( com interesses ) - Vovô, pense no meu futuro... Não posso viver sem as coisas que gosto, então cuidaremos muito bem do senhor.
Ivana - Agora que estamos juntos de novo, nada poderá bos separar. ( p/ Haroldo ). Agora seremos uma familia, uma familia feliz...Sempre serei grata ao senhor...( pensando ). A sua ajuda é importante, não pode morrer agora.

Cena 8/ Praia de Copacabana / Manhã /

Paula, Daniela e Catarina estavam pegando Sol na Praia de Copacabana . A praia está lotada de banhistas, crianças brincando pela areia e ambulantes vendendo seus produtos. 

Paula ( passando protetor solar ) - Ai... Como é bom pegar sol assim entre nós... ( T) Sem o chato do André para me dizer o que fazer. Até que valeu ter terminado o namoro.
Catarina ( com um copo plástico em maos ) - Ai miga ... Ainda bem que você já arrumou um bou, esta gostando dele?
Paula - Estou sim... Ele é diferente do André, tem os mesmos gostos que eu, e é policial, uma ótima profissão, vai me proteger de tudo.
Daniela ( com um sanduíche em maos ) - E eu estou adorando a faculdade, e também conheci um rapaz superlegal lá.
Paula ( curiosa ) - Hum...E como ele é?
Daniela - Ele é negro, usa cabelo tipo dread e mora no Vidigal. Mas tem ótima conversa, papos, e parece ser bem esforçado.
Paula ( iniciando seu preconceito ) - E usar droga também né?
Daniela - Não, pelo que vi ele não usa drogas. ( discordando da amiga ). E nem todo mundo que é de comunidade usa drogas.
Catarina ( apoiando Daniela ) - Aqui na Zona Sul também tem muito chincheiro também. Só olhar por aí. Não só nas comunidades não.
Paula - Uma vez foi num desses bares do subúrbio, e só tinha negalhada, aquele pessoal bem ralé, tudo com cigarro na mão, copo... Tudo tipico de gente preta.
Daniela ( chocada ) - Ai miga... Não fala essas coisas em público, vai que alguem escuta.
Paula ( em tom de desdém ) - Eu tô pouco me lixando, não sou obrigada a gostar dessa gentinha. Por isso me mantenho longe.
Daniela ( surpresa ) - Eu vou até ali no quiosque pegar alguma coisa.
Paula ( deitando na areia ) - Prefiro tomar meu solzinho do que do que ouvir baboseira.

Cena 9/ UERJ /Interior / Pavilhão de História /  Tarde/

Julio saía da sala apos mais um dia de aula, e Marcelo decide conversar com ele. 

Marcelo ( arrumando o material ) - Júlio... Vejo que você está melhor... Tem algum motivo essa felicidade?
Julio - Eu conheci um rapaz em um grupo de zap... A gente conversou e parece que vai rolar algo .
Marcelo - Que bom então. Voce tem até participado mais das aulas.
Julio - Eu precisava de um momento de alegria e que eu possa ter alguém nesse momento. ( T). E sua relação com o Gael?
Marcelo ( pensativo ) - A gente não chegou a se falar novamente... Eu desejo que ele trilhe seu próprio caminho e que se ele puder mudar de opinião, que mude por si próprio.
Julio - É uma pena... Ele parece ser um bom rapaz e está no caminho errado. ( T). Preciso ir estudar...
Marcelo (  sorrindo ) - Então tá... Estude bastante...

Cena 10/ Rocinha / Interior / Tarde /

Iniciava-se mais uma perseguição na Rocinha. Policiais sobem a comunidade com vários carros e munidos com armamentos pesados. Moradores assustados entram para suas casas, para se proteger do tiroteio que logo se instala. 

Policial 1 - Bora subir, Bora ! Invadindo tudo!
Policial 2 - Vão revistando todos! Já sabemos quais são os traficantes!

Jadson, mais além, reunia alguns traficantes para escapar da comunidade.

Jadson ( com cigarro em maos ) - Galera, bora fugir, daqui a pouco a gente volta!
Bruno - Pegamos as armas, precisamos de munições!
Jadson - Disparem se puder!

No meio do tiroteio, alguns traficantes são presos, porem alguns conseguem escapar, inclusive Jadson, que posteriormente, se encontra com Juliano em outra parte da comunidade. 

Jadson - Valeu cara, poderiam existir policiais como você.
Juliano ( sarcástico ) - Mas eu não sou policial, sou miliciano.
Jadson ( com um saco em mãos ) - Isso é para voce , como agradecimento.
Juliano ( vendo alguns cigarros ) - Valeu, se puder vou vender ou usar eu mesmo.
Jadson - Mas tome cuidado, ninguém da policia pode saber que você está aqui... Se alguem souber, o bicho pega.
Juliano ( concordando ,) - Pode deixar que ficará entre nós. Afinal, tenho meu salario garantido, moro na Zona Sul... Então faço negócios com quem quiser.

Em seguida Juliano corre pela comunidade em uma área escondida para que ninguém o veja, ele se encontra com o pelotão. 

Policial 1 - Onde voce estava?
Juliano ( mentindo ) -  Estava fazendo revista em algumas pessoas aqui da comunidade, mas tudo certo.
Policial 2 - Operação encerrada, levem todos ao camburão!

Cena 11/ Subúrbio / Casa de Haroldo / Interior / Tarde / 

Haroldo havia recebido alta do Hospital , e estava reunido com sua filha e sua neta, então começam a debater sobre o futuro. 

Haroldo ( sorrindo ) - Como é bom estar em casa novamente..
Ivana ( fingindo preocupação ) - Acho que o senhor deve se preocupar mais com a sua saúde. Se alimentar corretamente, se exercitar, tudo como o médico mandou... Precisamos que o senhor ainda nos ajude muito, muito mesmo.
Katia - ( seguindo Ivana ) - Vovô... Sabe que a sua saúde é primordial, até pensamos em uma procuração, para que nós recebamos o salario e trazermos aqui mesmo, para que o senhor não possa sair.
Haroldo - Sabe... Eu já até pensei nisso por causa dos meus problemas de saúde, mas , por outro lado, ficar em casa não seria muito bom, preciso sair também. Eu até tenho uma pronta aqui, para o caso de precisar para alguma coisa.
Ivana ( pensando ) - Isso... ( cuidadosa ) . Vai devagar ...

Haroldo vai até o quarto com a procuração e a leva para Ivana e Katia lerem.
Katia ( lendo o documento ) - Hum... Aqui tem vários dados... Nunca entendi esses documentos. ( entregando para a mãe ) . Olha só mãe.
Ivana ( Astuta ) - Pai, que tal assinar agora? Temos que aproveitar que o senhor está vivo.
Haroldo ( Tentando disfarçar ) - Mas , eu não vou morrer agora...
Ivana - Por isso mesmo, precisamos do dinheiro. Assina, pai.
Haroldo acaba assinando o documento e passa sua aposentadoria para Ivana.

Ivana ( pensando ) - Me dei bem ...

Cena 12/ Casa de Leandro / Interior / Sala / Tarde / 

Leandro chega da faculdade, ele coloca sua mochila no sofá e arruma os cabelos, em seguida dá de cara com a mãe. 

Mara ( com uma toalha em maos ) - Posso saber o motivo dessa felicidade?
Leandro ( gesticulando ) - Ai mami, a faculdade foi bafônica, estou adorando estudar, é demais!
Mara - Quando for falar comigo, fale igual gente decente, sem esse linguajar de rua , tá?
Leandro - Ai... Já vai começar com o sermão? Não começa que eu estou muito feliz para me irritar.
Mara ( indagando ) - E eu posso saber o motivo? Você ainda não contou.
Leandro ( lembrando de Julio ) - Conheci um bofe lindo pela internet... E eu adorei ele.( animado ).  Foi num chat do zap, conversamos, trocamos números... E ele também é homossexual.
Mara ( em tom de desaprovação ) - Você fica conversando com esses gays pela internet. ( T). Existem muitas coisas que você pode fazer alem de ficar de namorinho, caso continue, serei obrigado a intervir.
Leandro ( incomodado ) - Eu já sou maior de idade, sei da minha orientação sexual... E eu quero arrumar um boy, mae. Deixa eu arrumar.
Mara ( encerrando o assunto ) - Melhor encerrar o assunto. Vá logo para o quarto.

Leandro ( indo com a mochila para o quarto ) - Que saco! Não posso fazer nada também...

Cena 13/Subúrbio /  Rua / Tarde /

Regina e Caio estão com algumas sacolas de compras. Como Caio está na cadeira de rodas, ele tem um pouco de dificuldades, então, ele acaba esbarrando em Paula. 

Caio - Me desculpe.
Paula ( armando um escândalo ) - Me desculpe o escambau! Você não olha por onde anda? Quase sujou minha roupa!
Regina ( defendendo Caio ) - Caso você não tenha visto, o Caio é cadeirante, não pode andar, e você deveria ter um pouco mais de compaixão.
Paula ( debochada ) - Compaixão? Além de ser cadeirante é negro, uma péssima combinação.Pelo menos deveria ir por outro lugar, com as cargas, por exemplo. Gente como eu não são obrigadas a conviver com isso?
Caio ( indignado ) - Olha só, eu venho de um lugar onde gente como você não faz parte. Voce é racista e intolerante, é a escoria da humanidade.
Paula - Se eu sou a escoria da humanidade, você é meia escória. ( cínica ). Você nunca chegará ao meu nivel.

Vendo os insultos de Paula, Regina se exalta. 
Regina ( furiosa ) - Olha aqui, você é uma moça desprezível, nojenta. Tenho asco de pessoas assim. Lá na Rocinha aprendemos valores, que você não tem, e espero que um dia você aprenda, ou então Deus te ensine.
Paula - Hahahaha. Não estou nem aí.
Regina ( levando Caio ) - Vem filho, vamos embora. ( p/ Paula ). Que um dia voce pense em suas atitudes.

Paula ( preconceituosa ) - Afff, gente negra me enoja.

Horas depois...
Cena 14/ Ipanema / Restaurante / Tarde

André e Janaina estão num restaurante da Zona Sul. O restaurante é bem refinado, com pessoas típicas do bairro, pedindo pratos da culinária carioca. 

Janaina ( observando o restaurante ) - Nunca tinha entrado num restaurante como esse, bem refinado...
André - Como eram os que você ia?
Janaina - Eram normais, tipo aquele de self service, mas nem chega perto à esses daqui... ( T) Estou gostando bastante.
André ( cavalheiro ) - Se você quiser, eu posso pegar para você, é minha mina, minha namorada.
Janaina ( sorrindo ) -  Obrigada. Você é muito educado... Vejo você como um ótimo rapaz...
André - Voce é tão diferente da Paula... Educada,simples, isso me atrai bastante...

Andre e Janaina se beijam, e Paula vê.

Paula ( em pensamento ) - Safada...
GANCHO



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