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Disputa pelo Poder - Capítulo 25 (Último Capítulo da 1a Parte)



Disputa pelo Poder - Capítulo 25 (Último Capítulo da Primeira Parte)


Anteriormente...

Fernanda e Vivi vão até César. 

Katsuki e Walkíria conversam.

Katsuki: O que houve, Walkíria?

Walkíria: Tô sentindo uma sensação ruim, Katsuki. 

Katsuki: Como assim, Walkíria?

Walkíria: Não sei mas tô tensa.

(Tema de tensão).

Fique agora com o capítulo de hoje. 

Capítulo 25 - (Fim da Primeira Parte).

Cena 1, Galeria, interior, noite.

Katsuki: Se acalma, Walkíria. 

César logo se aproxima de Walkíria. 

César: Obrigado por essa incrível exposição, Walkíria. 

Walkíria: Não precisa agradecer, meu amor.

César: Bom eu vou ali fora fumar e daqui a pouco eu venho.

Walkíria: Tudo bem, querido.

César sai da galeria e anda pelas ruas.

Logo um rapaz o segue.

A cena mostra os pés dos personagens caminhando pela calçada. 

Eles dão passos largos. 

(Tema de tensão).

Logo os dois param e a cena escurece.

(Tiros).

Cena 2, Sala, Apartamento de Walkíria, noite.

Flávia está vendo um filme pela televisão. 

Jandira está arrumando as coisas.

Jandira: Senhorita Flávia, eu vou ir me deitar pois estou meio cansada, tudo bem?

Flávia: Tudo bem, Jandira. Pode ir.

Jandira se retira.

De repente um grito é soado.

Flávia se assusta e corre até o quarto de Jandira.

Flávia: Jandira, o que houve?

Jandira: O seu César...

Flávia: O que tem o César, Jandira?!

Jandira: Ele está morto!

(Tema de tensão).

Flávia: O quê?!

Cena 3, Rua, Banco, noite.

Miro e Cristiano estão encapuzados. 

Miro: Trouxe as coisas, macaco?!

Cristiano: Está tudo aqui, Miro.

Miro: É disso que eu gosto! (Risos).

Cristiano: Tem certeza de que é seguro?

Miro: Mas é claro que eu tenho certeza! A polícia passa por aqui de 1 em 1 hora e olhe lá então não temos tempo!

Miro pega o canivete e mexe na fechadura da porta.

Um clack é sentido e a porta se abre.

Miro: Vem, Cristiano! Nessa hora temos que ser profissionais.

Eles pulam as mesas de atendimento e encontram uma porta lacrada. 

Cristiano tenta arrombar o cofre do banco.

Cristiano: Que droga, não quer abrir.

Miro: Por isso que eu já trouxe uma coisinha. 

Miro pega da mala um TNT e coloca emperrada na porta lacrada. Ele acende com o fósforo e eles correm.

Miro: Vai explodir e qnd der o alarme temos que ser ágeis e pegar o dinheiro, entendeu?!

Cristiano: Entendi!

BUM!

O alarme é soado e eles correm para a porta agora destruída e entram na sala onde tem o dinheiro.

Miro: Me ajuda, Cristiano!

Cristiano ajuda Miro a roubar o dinheiro.

--- Abertura --- 



-- Voltamos a Apresentar -- 

Cena 4, Sala, Apartamento de Walkíria, noite.

Flávia: Jandira, fica aqui, eu vou pegar um copo de água pra você. 

Jandira está chorando. 

Logo Flávia traz um copo de água e Jandira o bebe.

Flávia: Agora me explica como é que você tem certeza de que ele está morto?

Jandira: Eu sou sensitiva, Flávia.

Flávia: Sensitiva? Mas como?!

Jandira: Isso não vem ao caso agora. Liga pra sua mãe no seu celular e avisa a ela, Flávia!

Flávia corre e pega o celular.

Cena 5, Galeria, interior, noite.

Vivi: Onde está o César, Walkíria? Preciso entrevistá-lo.

Walkíria: Ele disse que ia fumar, vou procurá-lo.

(Telefone toca).

Walkíria atende.

Walkíria ao telefone: Alô?

Flávia ao telefone: Mãe, tenho uma coisa pra te contar.

Walkíria: O quê é, Flávia dessa vez?

Flávia ao telefone: Olha, a senhora pode não acreditar mas, o César tá morto.

Walkíria congela. 

Walkíria: Que brincadeira é essa hein Flávia?! Que brincadeira é essa!

Flávia ao telefone: Não é nenhuma brincadeira, a Jandira foi quem me contou. 

Walkíria fica perplexa.

Ela desliga o telefone.

   Corta para Sequência. 

Flávia: Mãe? Mãe!... ela desligou.

Jandira: O importante é que ela já sabe.

Flávia: É. E aquele traste nunca mais vai nos infernizar!

Elas se abraçam. 

Cena 6, Rua, noite.

Cristiano e Miro correm.

A polícia vem em toda velocidade atrás dos criminosos.

Eles correm desesperadamente. 

Miro: Corre Macaco! Corre!

(Sirene de polícia).

Eles se escondem em um beco e logo os policiais descem do carro e começam a procurá-los.

Policial: Você por ali, e eu por aqui!

Os policiais começam a procurar.

(Tema de suspense).

Cena 7, Quarto de Sebastião e Berenice, Casa dos Vilhena (núcleo 2), noite.

Sebastião acorda assustado. 

Sebastião: Cristiano!

Berenice (assustada): Bastião, o que aconteceu?!

Sebastião: O nosso filho Berê. 

Berenice: O que tem o Cristiano?!

Sebastião: Ele está em perigo, Berê. 

Berenice: Como assim, em perigo?

Sebastião: Se envolveu com pessoas erradas, meu amor.

Berenice: Mas como?

Sebastião: Eu não sei Berê, eu não sei. Me veio uma visão e me apareceu isso entende?

Berenice: Entendo. Mas e agora, o que faremos?

Sebastião: Temos que ir para o Rio de Janeiro e logo. Cristiano precisa de nós. 

(Tema de mistério).

-- Estamos Apresentando -- 

-- Voltamos a Apresentar -- 

Cena 8, Galeria, interior, noite.

Walkíria está desesperada. 

A polícia logo aparece.

Katsuki: Meu deus... como isso foi acontecer!

Walkíria: Ele estava metido com um traficante, Katsuki. 

Katsuki (surpresa): Meu deus do céu Walkíria! E você botando dentro da sua casa um usuário de drogas?! 

Walkíria: Não me julga, Walkíria! Eu me sinto culpada.

Katsuki (indignada): Olha Walkíria você me desculpe mas não dá pra te defender amiga.

Walkíria: Eu sei, eu sou uma péssima mãe e mulher.

Walkíria chora.

Katsuki: Agora não é hora de ficar se lamentando. Você tem que prestar queixa na polícia. 

Walkíria: Eu sei, vou ir com os policiais a delegacia.

O policial aparece e chama Walkíria para acompanhá-los.

Walkíria: Seja como for, eu vou. Katsuki, liga pro Jorge e pede pra ele cuidar da Flávia pra mim, está bem?

Katsuki: Tudo bem, Walkíria. Bom Vivi e Fernanda eu vou indo.

Vivi: Nós também, Katsuki. Amanhã você vai lá em casa aí elaboramos como vai ser a manchete no jornal.

Katsuki: Ok. Tenham um resto de noite mais agradável se é que pode ficar né. 

Vivi: Sim. Fernanda, vamos.

Os convidados são dispersados.

Cena 9, Sala, Casa de Jorge, dia. 

O dia logo aparece e a cena muda mostrando Flávia conversando com uma amiga na varanda da casa do pai.

Katsuki e Jorge conversam.

Jorge: Mas isso é um ultraje! Como que Walkíria bota com cara desses dentro de casa?! Ela por acaso é louca?

Katsuki: Olha Jorge, te confesso que também me surpreendi com a atitude da Walkíria nisso viu. 

Jorge: Eu vou acionar é a justiça pra ficar com a guarda da Flávia! Walkíria está desiquilibrada e precisa se tratar!

Katsuki: Por enquanto não faça nenhuma decisão mirabolante, Jorge. Deixe os ânimos se acalmarem.

Jorge: Eu tenho que pensar, viu Katsuki. Ainda está difícil pra mim essa ideia toda da Walkíria. Ela é louca, não é possível!

   Corta para Sequência. 

Flávia: Minha mãe pode ter todos os defeitos do mundo, Edith mas ela ainda é minha mãe sabe.

Edith: Não pensa nisso agora, Flávia. Deixa que tudo se resolva, entende? Vem cá. 

Elas se abraçam. 

Cena 10, Delegacia, dia.

O delegado faz várias perguntas para Walkíria desde a noite passada.

Walkíria: Delegado, eu posso ir? Eu estou bastante cansada.

Delegado: Ainda não, Dona Walkíria. Quero que me responda só mais uma pergunta.

Walkíria: Pois então diga para nós acabarmos de vez com todo esse sufoco.

Delegado: O senhor César já molestou sua filha?

(Tema de tensão).

Walkíria: Como assim?

Delegado: Ouvi segundo relatos de fontes seguras que o falecido se satisfazia molestando sua filha, é verdade?

Walkíria: Mas é claro que não, imagina!!

Delegado: Sabe que não pode mentir sob a minha presença não sabe, dona Walkíria?

Walkíria: Sei sim, delegado.

Delegado: Ótimo, está liberada.

Walkíria se levanta e vai embora.

Delegado: Ela está mentindo. Vou arrancar a verdade dela custe o que custar.

(Tema de tensão).

Cena 11, Igreja, dia.

(Marcha Nupcial  - em piano)

A cena mostra Simone descendo do carro com um vestido branco fino, e com um buquê de flores brancas parecidas com girassóis. 

Ela sobe as escadas da igreja e anda devagar até o altar.

Lá na frente seu olhar se encontra com o de Cristiano. 

(Demais - Verônica Sabino).

Alguns convidados da pensão presenciam a cerimônia. 

Simone olha para cada um a um lado, sorridente.

Ela chega ao altar e dá o braço a Cristiano.

O padre logo começa a dizer todo o proseamento matrimonial.

Cristiano: Simone Marques, você aceita ser minha esposa e me amar e me respeitar na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte nos separe?

Simone: Até que a morte não, mas sim até que a vida nos separe. Aceito. 

Cristiano coloca o anel no dedo de Simone.

Simone: Cristiano Vilhena, você aceita ser meu marido e me amar e me respeitar na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até que a vida nos separe?

Cristiano: Aceito. E espero que a vida nos deixe amarmos um ao outro para sempre.

Simone sorri emocionada e coloca o anel no dedo de Cristiano. 

Padre: Eu vos declaro, marido e mulher. Pode beijá-la, Cristiano.

A música toca mais forte.

Os dois se beijam e saem da igreja. Os convidados jogam chuvas de arroz nos dois celebrando a felicidade.

A cena congela nos rostos de ambos apaixonados que se transformam em gesso.

Fim da Primeira Parte.



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