PRA FRENTE BRASIL 🇧🇷 — CAPÍTULO 33 (ÚLTIMA SEMANA)
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CENA 1. INT — CASEBRE — NOITE
A CÂMERA MOSTRA QUE MARINA ESTÁ ANDANDO DE UM LADO PARA O OUTRO DENTRO DO CASEBRE. COM MUITO ESFORÇO ELA CONSEGUE QUEBRAR A JANELA.
MARINA: Eu preciso sair daqui. Eu não posso morrer nesse lugar.
QUANDO MARINA ESTAVA PRESTES A FUGIR A PORTA DO CASEBRE VAI SE ABRINDO E OLAVO ENTRA. SEM PERDER TEMPO O VILÃO PUXA MARINA PELO BRAÇO E COM MUITA FORÇA.
OLAVO: (gritando) Onde você pensa que vai sua desgraçada? Eu já disse que você só sai daqui morta.
MARINA: (séria) Você não vai conseguir se safar dessa Olavo. Eu vou fazer o que for preciso para te impedir.
OLAVO: (cínico) Não me faça rir sua imbecil. (P) Não se esqueça que você é que está de refém. Eu posso fazer o que eu quiser com você. Se eu quiser te matar agora ninguém nunca vai ficar sabendo.
OLAVO DÁ AS COSTAS PARA MARINA. NESSE MOMENTO ELA APROVEITA A SITUAÇÃO E PEGA UMA JARRA DE ÁGUA E ACERTS NA CABEÇA FO VILÃO. SEM PENSAT DUAS VEZES MARINA SAI CORRENDO DO CASEBRE. ALGUNS SEGUNDOS DEPOIS OLAVO VAI ATRÁS DE MARINA. A NOSSA PROTAGONISTA CORRE ATÉ UM MATAGAL QUE TEM ATRÁS DO CASEBRE E SE ESCONDE.
OLAVO: É melhor você sair da onde você estiver Marina. Não tem como você fugir. Eu vou te matar com as minhas próprias mãos.
MARINA: (pensando) Eu preciso fugir daqui. Eu não posso deixar que o Olavo me mate agora.
OLAVO: Se você quer assim então ótimo. Não briga depois que eu não avisei. Adeus sua desgraçada.
SEM PENSAR DUAS VEZES OLAVO COMEÇA A ATIRAR NA DIREÇÃO FO MATAGAL. POR UM MILAGRE MARINA NÃO É ATINGIDA POR NENHUM DOS TIROS. LOGO DEPOIS OLAVO ENTRA EM SEU CARRO E VAI INDO EMBORA DAQUELE LUGAR. FINALMENTE MARINA CONSEGUE RESPIRAR ALIVIADA.
CORTA PARA/
CENA 2. INT — APARTAMENTO DE ARTHUR — SALA — NOITE
ARTHUR ESTÁ SENTADO NO SOFÁ DA SALA COM UM OKHAR DE MUITA PREOCUPAÇÃO. A CÂMERA MOSTRA QUE ELE ESTÁ COM O TELEFONE NAS MÃOS ESPERANDO POR ALGUMA NOTÍCIA. NESSE MOMENTO A CAMPAINHA DO APARTAMENTO TOCA. ELE SE LEVANTA PARA ATENDER E SE SURPREENDE AO VER BEATRIZ E RUBENS EM SUA FRENTE.
ARTHUR: (surpreso) Beatriz…. Rubens…. Mas que surpresa. Vocês vão me desculpar, mas agora eu não estou podendo conversar.
RUBENS: Eu já soube o que houve Arthur, mas o assunto que nos faz até aqui não pode esperar. Nós precisamos resolver isso o quanto antes.
ARTHUR: Tudo bem. Entrem por favor. (P) Que assunto é esse que não pode esperar? Vocês estão me deixando preocupado.
BEATRIZ E RUBENS ENTRAM NO APARTAMENTO DE ARTHUR. LOGO EM SEGUIDA O CLIMA FICA MUITO SÉRIO. ARTHUR PERCEBE QUE ALGO NÃO ESTÁ CERTO.
BEATRIZ: (séria) Arthur… Hoje eu vim aqui para te pedir perdão. Eu não deveria ter te acusado da morte da minha filha. Eu fui muito injusta com você.
ARTHUR: Está tudo bem Beatriz. O importante é que agora você sabe toda a verdade. Eu jamais teria coragem de fazer nenhum mal a Luciana.
RUBENS: Estou sentindo que você está preocupado Arthur. Está acontecendo alguma coisa?
ARTHUR: O maldito do Olavo sequestrou a Marina. Eu não sei mais o que fazer para encontrar ela. Eu estou desesperado.
BEATRIZ: Porque você não falou isso antes Arthur? Eu vi o Olavo ontem mesmo indo para uma região afastada. Eu posso estar enganada, mas ele pode estar mantendo a Marina presa nesse lugar.
SEM PENSAR DUAS VEZES ARTHUR VAI SAINDO CORRENDO DO APARTAMENTO. BEATRIZ E RUBENS VÃO ACOMPANHANDO ELE PARA IMPEDIR QUE ALGO DE RUIM POSSA ACONTECER.
CORTA PARA/
CENA 3. INT — HOSPITAL — QUARTO — NOITE
VALÉRIA CONTINUA DEITADA NA CAMA DO HOSPITAL. ELA AINDA NÃO CONSEGUE ACEITAR QUE ESTÁ PARAPLÉGICA. NESSE MOMENTO FELÍCIA E RAI ENTRAM NO QUARTO. AO VEREM ELES ALI VALÉRIA FICA MUITO NERVOSA.
VALÉRIA: (gritando) O que vocês estão fazendo aqui? Vieram ver o estrago que fizeram na minha vida. Sumam daqui agota.
FELÍCIA: Você não está sendo justa com a gente Valéria. Nós estamos aqui porque estamos preocupados com você. Eu não queria que isso tivesse acontecido.
VALÉRIA: (nervosa) Deixa de ser falsa Felícia. Eu sei que tudo o que você mais quer é me ver pelas costas. Tenha a dignidade de dizer isso na minha cara.
RAÍ: Qual é o seu problema Valéria? A sua irmã veio aqui para ver como você está e é assim que você agradece? Você deveria ser menos mal agradecida.
VALÉRIA FICA MUITO IRRITADA. RAÍ PEGA FELÍCIA PELO BRAÇO E ELES VÃO INDO EMBORA DO QUARTO DO HOSPITAL. VALÉRIA OLHA PARA FELÍCIA COM MUITO RESSENTIMENTO.
FELÍCIA: O que foi que aconteceu para você se tornasse essa pessoa tão fria Valéria? Eu sempre te admirei. Eu sempre quis ser que nem você. Mas você sempre mostrou que me odeia. Eu não consigo entender porque motivo.
VALÉRIA: (nervosa) Não consegue entender Felícia? Então deixa eu te explicar. (P) Quando nós eramos crianças você sempre ganhava o carinho que eu tanto queria. Você já parou para pensar como eu me sentia?
FELÍCIA: (sem palavras) Eu não sabia disso minha irmã. Eu sinto muito. Se eu pudesse eu voltaria no tempo para mudar isso. Tudo o que eu quero agora é ter uma boa relação com você.
VALÉRIA: Eu estou cansada de sentir raiva de você Felícia. Tudo o que mais quis nessa vida era ser você. Hoje eu consigo ver todo o mal que eu te causei. Eu sinto muito.
VALÉRIA COMEÇA A CHORAR. FELÍCIA DÁ UM FORTE ABRAÇO NELA E RAÍ FICA VENDO ESSA CENA COM UM SORRISO NO ROSTO.
CORTA PARA/
CENA 4. EXT — ESTRADA — NOITE
A CÂMERA MOSTRA UMA ESTRADA COMPLETAMENTE DESERTA. AO LONGE PODEMOS UM CAMINHÃO ANTIGO VINDO PELA ESTRADA. ALGUNS SEGUNDOS DEPOIS MARINA SAI DE TRÁS DO MATAGAL E O MOTORISTA PARA O CAMINHÃO A POUCOS CENTÍMETROS DE MARINA. ELE DESCE DO CAMINHÃO PARA VER O QUE TINHA ACONTECIDO.
MOTORISTA: Meu Deus do Cép eu vou estar sem luzu moça. Você está bem? O que você está fazendonessa estrada a essa hora da noite? Você não sabia que esse é muito perigoso?
MARINA: Pelo amor de Deus senhor me ajude eu fui sequestrada. Eu não ficar aqui muito tempo. Eu não quero morrer. (P) Eu não faço a mínima idéia de onde eu estou.
MOTORISTA: Moça você está em Paty do Alferes. Esse lugar é longe de qualquer lugar que você possa imaginar. Me diga para onde você quer ir que eu faço questão de te levar até lá.
MARINA: Eu moto no Rio de Janeiro. O meu avô e o meu namorado devem estar morrendo de preocupação. Eu não posso deixar que mais essa injustiça aconteça.
O MOTORISTA AJUDA MARINA A SUBIR NO CAMINHÃO. LOGO DEPOIS O CAMINHÃO VAI SEGUINDO O SEU DESTINO ATÉ O RIO DE JANEIRO. DEPOIS DE ALGUNS MINUTOS O MOTORISTA OLHA NOVAMENTE PARA O ROSTO DE MARINA E LEMBRA DA ONDE TINHA VISTO O ROSTO DELA.
MOTORISTA: Moça você vai me desculpar, mas acho que eu estou te reconhecendo. Você não é aquela jornalista nwue teve a coragem de denunciar o esquema de corrupção de um poderoso empresário?
MARINA: (séria) Sim sou eu. Graças a Deus eu consegui colocar ele atrás das grades. Mas agora eu estou sofrendo risco de morte por causa de um homem que também está envolvido nessa história até o pescoço.
MOTORISTA: Moça você não deve imaginar, mas a minha mãe morava na periferia que esse tal de César Pellegrini mandou derrubar todas as casas. Eu serei eternamente grato pelo que você fez por nós.
MARINA: Eu apenas fiz aquilo que era certo. Qualquer pessoa em meu lugar teria feito a mesma coisa. Para mim a justiça deve ser respeitada a qualquer custo.
MOTORISTA: Eu admiro pessoas como você moça. É graças a pessoas como você que esse país vai para frente. Eu faço questão de te levar em casa. É Uma questão de honra para mim.
MARINA SORRI COM O ELOGIO. LOGO DEPOIS O CAMINHÃO VAI SEGUINDO SEU CAMINHO. MARINA FINALMENTE CONSEGUE SE SENTIR ALIVIADA DEPOIS DE PASSAR POR UM TERRÍVEL PESADELO.
CORTA PARA/
CENA 5. INT — PRESÍDIO — SALA DE VISITA — DIA
NO DIA SEGUINTE. UM POLICAL VEM TRAZENDO CÉSAR ATÉ A SALA DE VISITAS DO PRESÍDIO. ELE TOTALMENTE NERVOSO POR NÃO QUERER NENHUMA VISITA, E ISSO PODE SER VISTO EM SEU OLHAR.
CÉSAR: (nervoso) O que eu estou fazendo aqui? Eu já disse mil vezes que eu não quero receber visitas. (P) Me leve agora mesmo para a minha cela.
O POLICIAL DÁ AS COSTAS PARA CÉSAR E VAI SAINDO DA SALA DE VISITAS. LOGO DEPOIS PARA A SURPRESA ELE VÊ MARION ENTRANDO ALI E O AEU SEMBLANTE FICA CADA VEZ PIOR.
CÉSAR: (gritando) O que você está fazendo aqui Marion? O que você ainda quer comigo? Já não basta durante todos esses anos ter gasto todo o meu dinheiro? É melhor você ir embora, pois eu não tenho mais nada o que falar com você.
MARION: (séria) Eu realmente vou embora César, mas antes eu quero que você me responda uma pergunta. Porque você contou para o Arthur que ele é filho de um motorista?
CÉSAR: Eu apenas falei a verdade. Eu não tenho culpa se você resolveu esconder a verdade dele durante todos esses anos. Eu cansei de fingir que eu gostava dele. Para mim ele não passa de bastardo.
MARION FICA MUITO IRRITADA E DÁ UM TAPA NA CARA DE CÉSAR QUE FICA FURIOSO. ELA OLHA COM MUITO PARA CÉSAR QUE NÃO ABAIXA A CABEÇA.
CÉSAR: (gritando) Nunca mais ouse a levantar a mão para mim Marion. (P) Você tem sorte de eu estar preso nesse buraco. Se eu não estivesse aqui você iria me pagar muito caro por esse tapa.
MARION: (irritada) Você sempre foi assim não é mesmo César? Eu me arrependo muito do dia que eu casei com você. Você é tão desprezível César. Eu simplesmente te odeio.
CÉSAR: Tome cuidado com o que você fala Marion. O meu julgamento é daqui poucos dias e eu tenho certeza absoluta que eu vou sair daquele tribunal mais livre que qualquer outra pessoa. Você vai ter que me pedir perdão de joelhos.
MARINA: Se houver justiça nesse país você nunca mais sairá de trás ndas grades César. Um bandido que nem você merece ficar trancado para o resto da vida. Eu vou embora daqui. Eu não tenho mais nada o que fazer aqui.
MARION SE LEVANTA E VAI INDO EMBORA DA SALA DE VISITAS. CÉSAR MUITO NERVOSO E JOGA A MESA NO CHÃO COM MUITA RAIVA.
A MAGEM CONGELA NO ROSTO DE ÓDIO DE CÉSAR, E AOS POUCOS UM EFEITO COM AS CORES AZUL, VERDE E AMARELO TOMAM CONTA DA TELA.
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