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Verdade ou Consequência - Capitulo 03 ( Reprise)

Capitulo 3

Cena 1: Mansão dos Rachid; Noite; Sala.
Shalo: Mãe e pai eu preciso falar com vocês sobre a Tamires. 
Samir: Conta filho o que sua irmã fez?
Shalon: Fez não, anda fazendo.
Samir(preocupação): Conta logo Shalon, você está me deixando preocupado.
Shalon: É o seguinte, a Tamires, minha irmã que amo tanto, está envolvida com drogas.
Fátima(gitos): Aí meu Deus! Não! Sabia que essa menina ia me dar problema, eu sabia. 
Samir: Calma! Não podemos ser injustos.
Shalon: Pai é só procurar, nas coisas dela, onde ela guarda aquelas quinquilharias dela. Então, vi ela colocando alguma coisa suspeita lá. 
Fatima: Eu vou agora resolver essa história.
Então Fatima junto com Shalon e Samir se dirigem ao quarto de Tamires e vão direto a gaveta de pertences que ela guarda com tanto carinho, mas a gaveta está fechada com chave. 
Fatima: Shalon! Onde está a chave da gaveta de sua irmã? 
Shalon: Eu sei onde ela guarda mãe. Está aqui. 
Fatima então abre a gaveta, revira um pouco e acha os papelotes de cocaína. Samir pega o papelote na mão, cheira e atesta que é droga. 
Samir: É cocaína Fatima. Você estava certo Shalon sua irmã está mesmo usando drogas e agora o que fazemos? 
Fatima(desorientada): Meu Deus eu preciso voltar pra São Paulo. Preciso ir ao shopping. Preciso agora de umas bolsas, pelo menos uma Chanel, uma Biba, uma Prada e uma Fendi, se não, eu vou ter uma síncope. 
Samir: Calma! Vamos esperar a Tamires chegar e conversamos com ela. 
Shalon: Não pai! Interna ela logo de uma vez. Liga para aquele seu amigo médico e ele encaminha o pedido de internação agora e a ambulância nesse instante mesmo vem buscar. 
Samir: Você está certo Shalon é isso mesmo que farei!
Samir liga para o médico seu amigo, resolve todas as burocracias da internação e consegue que Tamires seja levada ainda hoje para clínica de reabilitação. Todos esperam na sala a chegada de Tamires. Enquanto isso, Fátima está sendo abanada com seu leque chinês da linhagem Kan-Sai, pela filha de Gracinda, a Januária, que regula idade com Tamires na faixa de 16 anos, mas sempre ajuda a mãe nos afazeres da casa. 

Cena 2: Casa de Sula; Noite; Sala.
Sula: Entra Riobaldo! Sinta-se em casa. 
Riobaldo: Obrigado dinda!
Laelly: Mãe? O que esse chato, está fazendo aqui? 
Sula: Ela vai morar aqui com agente agora Laelly, então passa a tratá-lo muito bem. 
Laelly: E vai dormir onde, porque essa casa em um cubículo, eu posso saber onde ele vai dormir? 
Sula: Por enquanto ele se ajeitará na sala, mas depois devagar as coisas vão se acertando, eu vou arrumar um lugar para ele. 
Riobaldo: Dinda não precisa se preocupar comigo. 
Sula: Você é a menor das minhas preocupações, estou muita aflita por conta de Maurício que não sei por onde anda.

Cena 3: Mansão dos Rachid Chicralla; Noite; Sala de Estar. 
Tamires chega em casa abre a porta e caminha meio desconfiada pela sala de estar. 
Tamires: O que aquela ambulância está fazendo estacionada ali na frente? 
Samir: Tamires me responda sem delonga. Você está usando droga.
Tamires: Não, nunca experimentei se quer saber. Isso só pode ser coisa sua Shalon. Oque ele inventou? O que disse de mim?
Fátima: Ai por favor me abana Januária, não acredito que isso está acontecendo em minha família. Tinha que ser essa menina, desengonçada e esquisita. Logo eu uma referência de beleza e elegância de Arcos das Medalhas. Imagina se essa notícia chega na elite Paulistana. Que vergonha menina. 
Shalon: Olha, ela me acusando kkkkk . Mais um sintoma, perseguição, não fiz nada com ela. Pai ela está alterada demais é capaz de ter acabado de usar. 
Tamires(aos berros): Como pai? Eu estava até agora na casa da Bertilda. Você é um Ghoul Shalon, um Bahamut. Como pode ter um irmão como você?
Tamires então continua xingando o seu irmão em árabe e seus pais chamam o enfermeiro para levar Tamires. 
Samir: Enfermeiros pode vir!
Tamires tenta fugir desesperada, mas Shalon chega em direção a porta primeiro. 
Tamires(chorando e aos gritos): Deixa eu passar Shalon, por favor! Não faz isso com sua irmãzinha, lembra?  
Shalon não deixa ela passar. O enfermeiros acabam pegando Tamires. 
Tamires(grita): Não, Não, me soltem, aljahim(inferno em árabe), me soltem, me solta!
A voz de Tamires vai diminuindo, eles aplicam um sedativo, amarram ela em uma camisa de força e vão arrastando-a até chegar a ambulância. 
Enfermeiro: Quem vai acompanhando a garota? Ela é menor ainda, além de precisar de um acompanhante responsável, vai ficar internada em uma clínica para menores, pois ainda não atingiu a maioridade. 
Fátima: Eu não vou, que vá você Samir, eu ser vista em uma clínica de drogados, deus me livre! E Januária continue me abanando!
Januária: Eu não estou aguentando não Dona Fatima, me bateu um cansaço. 
Januária então se sente tonta e muito cansada e sai correndo do nada do banheiro para vomitar. 
Fatima: Que despautério da sua filha, menina atrevida, vamos então me abane você Gracinda! 
Gracinda: Pode deixar Dona Fátima eu faço isso. 



Cena 4: Casa de Sula; Mesa do jantar. 
Na mesa de jantar está Sula, Riobaldo e Laelly. 
Riobaldo: Dinda eu vou jantar aqui e vou lá em casa pegar umas fotos da minha mãe que quero ter aqui comigo. Acho que assim sinto ela mais perto de mim.
Sula: Sim, faça isso Riobaldo 
Laelly: Podia ficar lá de uma vez. 
Riobaldo: Cala a boca Laelly, você está vendo né dinda ela que começou. 
Sula: Para com isso menina, tenha modos, onde já se viu. 
Riobaldo: Já acabei. 
Sula: Mas você nem tocou na comida Riobaldo. 
Riobaldo: Não consigo sentir fome, vou lá em casa e já volto


Cena 5: Casa do Ferreira; Noite.
Riobaldo caminha em direção à casa e percebe que a porta está aberta, ele vai entrando e chamando simultaneamente. 
Riobaldo: ALGUÉM? TEM ALGUÉM AÍ? 
Mauro: Sim eu. 
Riobaldo: Você? Como você tem a coragem de aparecer aqui na minha casa. 
Mauro: Eu vim para te confortar. Com as melhores das intenções. 
Riobaldo: Você não devia estar aqui. 
E em um rompante, num micrômetro de segundo, Maurício chega e entra direto e se depara com Mauro e Riobaldo conversando. Então Maurício pergunta:
Maurício: O que esse homem está fazendo aqui? 
Mauro: Calma, calma Maurício, eu vim em paz. 
Maurício: Por que você voltou, tivesse ficado onde você estava seu canalha. 
Riobaldo: Isso mesmo, tivesse ficado, onde você estava. 
Mauro: Voltei porque tenho meus direitos, nunca me separei da sua mãe. 
Maurício(gritando): Que direito, pai que abandona filho, não tem direito nenhum. Você foi embora e nos deixou a míngua, quase passamos fome, o pouquinho que tinha no banco você fez questão de raspar a conta e agora você volta e diz que tem direito. 
Mauro: Quer mesmo saber porque fui embora Maurício? Quer mesmo? (em tom de deboche)
Maurício(nervoso): Para correr atrás daqueles rabos de saía que você era acostumado a correr. 
Mauro(gritos): Não Maurício! Eu fui embora porque descobri que não era seu pai, aliás não sou seu pai. 
Maurício: Mentira, eu não acredito m você 
Mauro: Eu não sou seu pai. Eu não amo você, sua mãe te teve por acidente. 
Maurício(grito): É mentira sua, minha mãe me amava. 
Mauro: Pode até ser. Mas eu não amei você quando nasceu, não amo você agora e não vou te amar nunca. 
Maurício então começa a chorar, em uma mistura de emoções e corre para seu quarto onde se tranca. 
Riobaldo fica feliz em saber que Mauro não era pai de Maurício, acaba o perdoando para poder se reafirmar como preferido pelo menos do pai, que diz ter largado a família porque o primogênito não era seu filho, uma vez que Dona Colatina casou grávida e Maurício havia nascido de sete meses, segundo Mauro. 
Riobaldo liga para Sula e seu pai pede para não dizer nada ainda sobre ele está lá. 
Riobaldo: Alô dinda, deixa eu te falar, acho que hoje vou dormir aqui com Mauricio mesmo.
Sula: Então tá, dormi sim. Aqui fico muito feliz que vocês tenham feito as pazes. 

Cena 6: Mansão Rachid Chicralla, noite, Sala de jantar. 
Gracinda: Colocar a mesa de jantar Dona Fatima? 
Fátima: Você acha Gracinda que alguém aqui tem apetite depois de tudo que aconteceu nessa casa, eu sou vou esperar meu marido chegar de São Paulo não meu quarto. Pode acabar de ajeitar a cozinha. 
Então Fátima sobe as escadas e vai para seu quarto. 
Gracinda: Depois diz que só pobre tem problema. Deixa eu ajeitar minha cozinha. 

Cena 7: Mansão Rachid Chicralla; noite; quarto de Gracinda. 

Shalon, sem bater entra no quarto de Gracinda, onde Januária está deitada em uma das camas.
Shalon: O que foi aquilo lá na sala? 
Januária: Não foi nada, já estou bem. Desde quando você se preocupa com empregados?
Shalon: Eu sei o que você tem, nós estamos transando já tem uns quatro meses. 
Januária: Quer saber? É isso que você está pensando estou mesmo grávida e o filho é seu. 
Shalon: Não conte a ninguém ainda. Amanhã pela parte da manhã conversaremos sobre isso. 
Januária: Tudo bem. Agora por favor Shalon, deixa eu descansar vai! 
Shalon: Tudo bem. Saindo !!!!! 

Cena 8: Mansão Rachid Chicralla; Quarto; Madrugada.
Fátima: Chegou amor, que bom cochilei mais estava a sua espera. Como foi lá no hospício. 
Samir: É de dar dó. Deixar nossa filha lá foi a coisa mais difícil que eu já fiz. 
Fátima: Não, não, não, antes ela lá com os doidinhos, do que aqui para encher o saco da gente com suas maluquices. 
Samir: Você fala de um jeito, parece que não gosta da nossa filha. 
Fátima: Gostava quando ela era criança e brincava de ser modelo igual a mim, hoje em dia ela na minha opinião tem o maior dos defeitos, ela é comum. 
Samir: Vamos dormir! Amanhã acordo cedo para trabalhar e dirigir aquela estância hiodromineral, o que não é nada fácil.  
Fátima: Vamos! Beijo amor e tenho uma boa noite. 

Cena 9: Mansão Rachid Chicralla; Sala; Manhã Cedo.
Shalon liga cedo para Jacinto. 
Shalon: Alô, Jacinto Aquino Rego está?
Empregada: É quem? 
Shalon pensa: já vi que é a empregada. 
Shalon: Nelson Mandela, kkkkk
Empregada: Quem? 
Shalon: É o shalon sua verme dá pra chamar logo o Jacinto pra mim? 
Empregada: Peraí calma, vou chamar ele. 
Jacinto: Fala Shalon o que deseja meu amigo? 
Shalon: Sem rodeios, aquela sua mãe Jaciara planta aquelas ervas ainda no quintal. 
Jacinto: Você sabe que minha mãe é indígena, ela sempre tem erva de tudo quanto é tipo. 
Shalon: Pergunta a ela se tem alguma que é boa para menstruação, que ajuda a correr o sangue. 
Jacinto: Sim espera, vou preguntar. 
Jacinto vai perguntar sua mãe e ela responde que sim, que tem uma erva chamada arruda boa para contrações uterinas. 
Jacinto: Tem uma chamada arruda, boa para contrações do útero. 
Shalon: Essa mesma que eu quero, traz aqui agora pra mim, eu te pago, pode ser? 
Jacinto: Claro meu parceiro. 
Shalon: Peça sua mãe que faça um chá dela pra mim e coloque em um jarro assim eu tenho menos trabalho. E Jacinto sem perguntas. 
Jacinto em poucos minutos leva o chá de arruda para Shalon que agradece sem dar muitas explicações. 

Cena 10: Mansão Rachid Chicralla; Cozinha; manhã. 
Januária está na cozinha fazendo Quibe assado quando Shalon chega e esconde a jarra com o chá de arruda sem ela ver na geladeira. 
Shalon: Podemos conversar? 
Januária: Fala Shalon.
Shalon: Você vai tirar essa criança, eu arco com todos os custos, mais não podemos ter esse filho. 
Januária(muito nervosa): Nunca eu faria isso. Vou assumir meu filho sim. 
Shalon: Você engravidou de propósito a culpa é sua Januária, você é quem vai ter que largar os estudos, vai destruir sua vida. E mais quem garante que esse filho é meu? Eu não sei com quem você anda se encontrando na rua. 
Januária foi ficando mais nervosa e começando a passar mal, pois sua pressão começou a subir. 
Januária(grito): Para Shalon, sai daqui, você está me fazendo mal!
Shalon: Desculpa Januária, não foi minha intenção, mão quero perder nosso filho, me perdoa. 
Januária: Tudo bem, já passou o pior, sou estou um pouco tonta, vou sentar aqui no cadeira. 
Shalon: Espera!! Tem um calmante natural, que a minha mãe usa vai ser bom para você. 
Shalon então pegou o jarro de chá de arruada e serviu um copo e ofereceu para Januária tomar. 
Shalon: Toma Januária, vai te fazer bem, toma pelos menos uns três copos desse daqui, que você vai ficar nova em folha. 
Januária: Não esperava essa atitude sua Shalon, obrigada por cuidar de mim. 
Januária tomou uns três copos de chá de arruda e uns 20 minutos depois conversando com Shalon começou a sangrar. 
Januária: Shalon o que você fez eu estou perdendo o meu filho, eu estou sangrando. 
Januária passa a mão entre suas pernas e o sangue começa a escorrer, olha aquele sangue todo e desmaia. 
Shalon(olha bem para a Januária deitada no chão, sorrindo diz): Eu disse que você não teria essa criança, não disse? Vassalagem... kkkkkkkkk 

Close no rosto de Shalon rindo, a imagem congela e fica sépia.  


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