Sem Rastro - Episódio 02

 

Sem Rastro

Episódio 2: Suspeitos

Cena 1 / mansão Montenegro/ int./manhã


Maria logo pela manhã vai ao escritório de Rodolfo e o encontra morto, branco como a neve, frio igual ao gelo, e babando então ela grita:

Maria: Socorro! Socorro! O patrão!

Ela corre para a cozinha desesperada.

Maria: O patrão! Alguém me ajude por favor.

Otávio acorda apavorado com os gritos da mulher, ele desse as escadas e vai em direção a cozinha.

Otávio: O que foi Maria  Por que tantos gritos?

Maria: O seu pai meu filho, ele está estranho está frio, branco e babando.
O rapaz corre para o escritório, e ao ver seu pai se desespera.

Otávio: Papai! Chamem uma ambulância, rápido.

Luz  e Bety saem de seu quarto, Jó chega para se encontrar com Rodolfo, Bento ouve os gritos e entra na casa, e todos se reúnem na sala, um clima de tensão e desconfiança tomam a sala.

Bety: Será que o patrão morreu?

Cena 2/ casa de Lúcia/ int./manhã


Lúcia se levanta, de sua cama, vai ao banheiro escovar os dentes e pentear o cabelo, a moça prepara alguns ovos mexidos e suco para tomar o café.

Lúcia: O Rodrigo vive me paquerando, será que eu dou alguma chance para ele?
A porta abre, era Fernanda amiga de Lúcia.

Fernanda: Amiga, olha só, hoje nós vamos para um show da banda do momento.

Lúcia: Aí amiga, eu não sei  se posso ir, eu quero ficar em casa tranquila, jogar um vídeo game, comer umas batatas.

Fernanda: Anão, vamos deixa de ser chata, vamos, você trabalha todos os dias.

Lúcia: tá bom, nós vamos, mas que horas que nós vamos sair.

Fernanda: Nós vamos sair agora, pois temos que ir no salão.

Lúcia: Aí Fê, você demais.
As duas se preparam para sair...


Cena 3/ mansão dos Montenegro/ int./manhã


Todos estão assutados e surpresos.

Maria: Sr• Otávio, a ambulância já está vindo para cá, eles falaram que vão trazer a polícia também.

Otávio: Muito obrigado Maria, alguma coisa aconteceu aqui e nós vamos descobrir o que foi.

Bety: Mas eu não sei o motivo de trazer a polícia, é totalmente desnecessário, fala a empregada toda trêmula.

Jó: Acho que não Bety , vamos ver no que vai dar!

A ambulância chega no local e colocam Rodolfo na ambulância, o levam para o hospital junto de Otávio e Luz.


Cena 4/  casa de Lúcia/ intr./manhã


As meninas se preparam para sair, o telefone de Lúcia toca.

Lúcia: Alô.

Delegado: Alô. Lúcia  temos uma missão para você, aceita?

Lúcia: Mas é claro que sim, do que se trata?

Delegado: Bom, recebemos a denúncia de um homem que foi encontrado morto em sua casa, nessa manhã, quero que você investigue se foi suicídio, assassinato bom você entedeu né?

Lúcia: Mas é claro já estou indo para a delegacia.
Ela desliga o celular.

Lúcia: Desculpa amiga mas o dever me chama.
Fernanda: Tudo bem eu chamo o Rodrigo para ir comigo.

As duas se despedem. Pois apesar de Fernanda gostar muito de Lúcia ela ama secretamente Rodrigo.


Cena 5/ hospital/ int. /meio dia


Otávio está no corredor esperando notícias ao lado de Luz, ela tenta acalma- lo.
O hospital está cheio e atribulado, o ambientes é caótico.
Médico se aproxima.

Médico: Vocês são parentes do paciente Montenegro?
Luz: Sim doutor.

Médico: Bom sinto muito em informar a vocês, mas ele morreu a horas, o nosso laudo apontou um veneno no corpo do senhor Rodolfo, além de muitas balas de caramelo. A perícia vai analisar o corpo para descobrir o que houve, não sei se vocês já perceberam, mas o hospital informou a polícia, pois podemos estar falando de um assassinato.

Otávio ( chorando): Meu Deus, Luzinha o meu pai está morto, ele não, já vivi sem minha mãe, e agora sem o meu pai.

Luz: Ô meu filho, eu nem sei o que dizer, chore pode chorar isso vai fazer bem.

Otávio: O meu pai foi assassinado Luz.
Otávio chora muito, e Luz também acaba por se emocionar.

Otávio: Eu tenho certeza que ele foi assassinado, mas nós vamos descobrir quem foi e essa alguém vai pagar.

Luz: Com fé em Deus essa pessoa vai pagar meu filho.


Cena 6 / mansão dos Montenegro/ int/tarde


Todos os empregados de Rodolfo estão sentados na sala.

Bety: Pessoal, a Luz me ligou, o patrão já morreu a horas, e eles acham que ele foi assassinado.

Bento se levanta do sofá: Assassinado! Não! Eu acho que ele se matou!

Bety: Olha por  isso a Luz me contou que acionaram a polícia, para descobrir o que houve com o seu Rodolfo.

Maria: Eles poderiam usar as câmeras de segurança da casa, mas o Jó inventou de tirar todas elas, tem ums dois dias.

Jó: Sim Maria, elas precisavam de manutenção.

Bety: Pessoal será, que é necessário nós avisarmos o Elizeu?

Bento: Eu aviso Bety, tenho certeza que ele ficará muito contente.

Maria: Como não? Depois do que o maldito patrão fez com ele.


Cena 7 / Hospital/ int/ tarde


Otávio e Luz então esperando o laudo, os dois estão ansiosos.
O médico novamente se aproxima.

Médico: Bom senhores, tenho aqui o laudo da perícia.

Otávio: E o que diz doutor?

Médico:  O senhor Rodolfo de fato morreu envenenado, verificamos as balas no estômago dele, de fato já estavam bem digeridas , mas encontramos veneno nelas.

Luz: Então quer dizer...

Otávio a interrompe: Quer dizer que ele foi assassinado.


Cena 8/ mansão dos Montenegro/ext/ jardim


No jardim Bento telefona para Elizeu o ex-mordomo da casa.

Bento: homem você não imagina o que eu tenho para te contar.

Elizeu:O quê? Que o Maldito Rodolfo morreu?

Bento: Ué como você sabe?

Elizeu: Isso não interessa, apenas estou muito contente com a morte daquele mostro, ele me fez muito mal...


Cena 9/ dentro da mansão / int/ tarde



Todos os empregados estão na sala.
Jó: Hum! Foi bom eu ter tirado as câmeras de segurança.

Maria o surpreende e pergunta.
Maria: Por que Jó?

Jó fica nervoso e alterado com a pergunta da cozinheira.

Cena 10/ hospital/ int/ começo da noite.


O delegado chega ao hospital para o começo da análise do caso.

Delegado: Boa noite, eu sou o delegado, convoquei minha melhor agente para o caso, senhor Otávio conheça Lúcia.

Lúcia entra na sala toda poderosa, mesmo que de maneira involuntária ela desfila pelo hospital, os olhos dela se encontram com os de Otávio, os dois ficam se olhando, e me parece que  ali acaba de nascer o amor.


Continua...