-CAPÍTULO 007-
Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Colaboração: Lukas Lima
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CENA 1. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — SALA DE JANTAR — MANHÃ
Amanhece. A câmera mostra que CÉSAR e MARION estão tomando café da manhã. Mesmo sendo
casados CÉSAR e MARION pocam se falam. Nesse momento para a surpresa deles MARINA entra na
mansão e fica frente a frente com CÉSAR que olha para ela que olha para ela com muito ódio.
CÉSAR — (furioso) O que você pensa que está fazendo aqui? Saia da minha casa
imediatamente. (P) Eu não sei como você tem coragem de pisar na minha
casa depois de tudo que você está fazendo contra mim. É muito hipócrita
da sua parte.
MARINA — (séria) Acredite em mim Dr. César Pellegrini. A última coisa que eu
queria era estar em sua frente. Mas você precisa ser parado o quanto antes.
Você é corrupto que ilude as pessoas das formas mais egoístas possíveis.
Você deveria estar trancado atrás das grades.
CÉSAR — (sorrindo) E qual é a pessoa rica que vai presa nesse país? Aqui é a terra
de ninguém. Um lugar onde o dinheiro e o poder que manda. Você não vai
chegar a ligar nenhum sendo tão honesta assim. Pessoas boas só se ferram.
MARINA olha com muita para CÉSAR. Logo em seguida CÉSAR se levanta da mesa e fica na frente
de MARINA. MARION fica olhando com muito desprezo para MARINA.
MARION — (ardilosa) Então é você que está fazendo de tudo para destruir a imagem
do meu marido. Você não tem vergonha na cara de ficar inventando essas
mentiras? (P) Você é muito inocente. Qal pessoa que seja rica nesse país
que vai para a cadeia? Isso nunca vai acontecer.
MARINA — (nervosa) Não importa quanto dinheiro vocês tenham. Essa história não
vai acabar por aqui. Eu não vou descansar enquanto todos os crimes que o
seu marido cometeu sejam revelados.
CÉSAR — (fora de si) Você pode tentar. Nesse país corrupto um homem do meu
gabarito nunca vai ser preso. Quem precisa tomar cuidado é você. Esse
caminho que você está seguindo pode te trazer muitos problemas você.
MARINA — (séria) Eu já disse que eu não tenho medo das suas ameças. Você vai
pagar por tudo o que fez. (P) Eu não vou ficar aqui nem mais um segundo.
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MARINA vai saindo da mansão depois de dizer algumas verdades para CÉSAR. Depois de sair da
mansão MARINA sente a estranha sensação de que está sendo vigiada. Ela não percebe que CÉSAR
está a vigiando de dentro da mansão.
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CENA 2. INT — PADARIA — MANHÃ
CLOSE em MARIO que está sentado tomando o seu café da manhã. Nesse momento SCARLET se
aproxima de MÁRIO que nem percebe a presença dela aí. SCARLET vai até o ouvido de MÁRIO que
estava distraído.
SCARLET — (sussurrando) Adivinha quem é? Aposto que ouvir a minha voz é algo
que você adora todos os dias não é mesmo michê?
MÁRIO se vira e fica de frente com SCARLET. Logo depois eles se beijam com muita paixão.
MÁRIO — (sorrindo) O que foi que aconteceu gata? Eu fiquei esperando você a
noite toda, mas nada de você aparecer. Espero que não tenha acontecido
nenhum problema dos bacana.
SCARLET — (calma) Claro que não michê. Eu consegui o emprego. Vai ser mais fácil
do que eu imaginei conquistar aquele figurão. Eles podem ser ricos, mas
são tão otários.
MÁRIO sorri. SCARLET pega um sanduíche que está sob o balcão. Nesse momento a câmera mostra
que MÁRIO está com um semblante muito sério.
MÁRIO — (sério) Não se esqueça do nosso combinado Scarlet. Nós dois juntos
vamos dar um golpe nesses ricaços. Nem pense em me trair. Você não sabe
do eu sou capaz de fazer se isso acontecer.
SCARLET — (estranhando) Do que você está falando michê? Nós estamos nessa até o
fim. Nós estamos prestes a ter s vida que sempre desejamos. Eu não seria
louca em jogar tudo isso fora sem mais sem menos.
MÁRIO — Eu acho bom mesmo gata. Não se esqueça que você é minha. Se aquele
figurão fizer alguma coisa com você que giga do nosso plano eu não vou
pensar duas vezes em acabar com a raça dele.
SCARLET dá um sorriso bem cínico. Logo depois ela e MÁRIO dão um beijo bem ardente. Nesse
instante a câmera mostra que o dono da padaria estava prestando atenção na conversa deles.
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CENA 3. INT — ACADEMIA DE BOXE — DIA
Horas depois. A câmera mostra que RAÍ está em um canto da academia de boxe treinando. Nesse
momento RAÍ vai tendo flashbacks de MARINA lhe dando um fora. É nesse instante que RAÍ dá um
soco forte no saco de pancada que acaba se rasgando. Logo em seguida um HOMEM que também
treina na academia se aproxima de RAÍ.
HOMEM — (falando baixo) O que está acontecendo com você Raí? Parece que você
está com a cabeça bem longe daqui. (P) Você precisa se concentrar Raí. A
próxima luta está chegando e você não pode ter nenhuma distração.
RAÍ — (sério) Eu sei muito bem disso. Você não repetindo o óbvio para mim.
Eu sei de tudo o que eu tenho que fazer. Você não precisa se preocupar,
pois no dia da luta eu vou estar concentrado.
HOMEM — Olha Raí eu sou seu amigo e por isso eu preciso ser sincero com você. Se
afaste da Valéria. Aquela mulher quer apenas se aproveitar de você. E além
de tudo isso você vai acabar ferindo os sentimentos da Felícia.
RAÍ fica em silêncio por alguns segundos. Ele fica pensando no que o HOMEM acaba de dizer.
RAÍ — (sem entender) Do que você está falando? Como assim ferir os
sentimentos da Felícia? Se você estiver inventando histórias para fazer eu
ficar mais nós treinos eu vou te dizer que isso não é necessário.
HOMEM — (sincero) Você nunca percebeu não é mesmo Raí? O seu problema
sempre foi olhar só aquilo que te interessava. A Felícia sempre foi
apaixonada por você, mas por respeito a amizade que ela tem pela Marina
ela nunca contou nada. Será que agora você conseguir entender o que
realmente vem acontecendo?
RAÍ — (confuso) Eu não estou acreditando nisso. Porque ela nunca me disse
nada? Eu não sei nem o que dizer. (P) Você deve estar enganado.
HOMEM — Agora que você sabe a verdade Raí você deveria tomar uma atitude. Eu
em seu lugar iria falar com a Felícia agora mesmo m eu não perderia essa
chance por nada nesse mundo.
O HOMEM vai se afastando bde RAÍ que fica pensativo. Depois de alguns segundos RAÍ tira as luvas
de boxe que estão em suas mãos e vai saindo da academia de boxe com muita pressa. A câmera mostra
que de longe o HOMEM dá um sorriso.
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CENA 4. INT — DELEGACIA — CARCERAGEM — DIA
ANDRÉ está andando de um lado para o outro dentro da cela. Nesse momento a câmera mostra que
um CARCEREIRO vai se aproximando da cela e ao lado dele está ONDINA que está totalmente triste
em ver seu filho nessa situação. O CARCEREIRO sai de perto deixando ANDRÉ e ONDINA
sozinhos.
ONDINA — (sem acreditar) Meu filho… O que foi que aconteceu com você? Porque
você está aqui André? Isso não deveria estar acontecendo.
ANDRÉ — (sério) Mãe… A senhora precisa acreditar em mim. Eu não fiz nada. Eu
fui preso apenas por causa de um preconceito que insiste em existir. (P) A
senhora não pode acreditar no que estão falando de mim.
ONDINA — É claro que eu acredito em você meu filho. Deve estar acontecendo
algum engano. As pessoas não podem te tratar dessa forma. Só porque
somos negros não quer dizer que somos bandidos.
ONDINA toca levemente as mãos de ANDRÉ. Nesse momento o DELEGADO chega na carceragem e
olha diretamente para ANDRÉ.
DELEGADO — Eu queria pedir desculpas por toda essa confusão. Ficou claro que você
estava apenas fazendo a coisa certa. Eu peço as mais sinceras desculpas.
ONDINA — (séria) O meu filho foi tratado que nem um bandido. Ele não merecia
isso. Mas graças a Deus tudo já foi resolvido. Agora nós podemos ir
embora daqui.
ANDRÉ — Está tudo bem mãe. Finalmente eu vou poder sair daqui com a cabeça
erguida. Quando uma pessoa é inocente não tem injustiça nesse mundo
que possa fazer algo ruim de acontecer.
ONDINA sorri. O DELEGADO abre a cela e logo em seguida ANDRÉ sai lá de dentro. Depois de
alguns instantes ANDRÉ e ONDINA vão indo embora da delegacia abraçados.
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CENA 5. INT — RUA — DIA
A câmera mostra que LUCIANA está com o carro parado. Ela está ao telefone com ARTHUR, mas
apenas podemos ouvir a voz dele. LUCIANA e ARTHUR vão tendo uma conversa muito séria.
LUCIANA — (calma/ ao telefone) Não precisa se preocupar Arthur. Eu sei que a
minha mãe vai acabar entendendo. Ela não pode te culpar por algo que o
seu pai fez. Isso não é nenhum pouco justo.
ARTHUR — (off/ ao telefone) Mesmo assim eu fico preocupado Luciana. A verdade é
a sua mãe nunca gostou de mim. Mas nada disso importa, pois o que é
realmente importante é a gente ficar juntos.
LUCIANA — (séria/ ao telefone) Você tem toda a razão meu amor. Nós não podemos
deixar que essas coisas estraguem o nosso casamento. O nosso grande dia
está quase chegando.
A câmera vai mostrando que LUCIANA vai dirigindo o carro. A rua parece estar tranquila.
ARTHUR — (preocupado/ ao telefone) Toma cuidado Luciana. Você sabe como o
trânsito do Brasil costuma ser. (P) Eu estou indo agora na casa do meu pai.
Nós iremos ter uma conversa definitiva.
LUCIANA — (ao telefone) Não deixe que o seu pai continue controlando a sua vida
Arthur. Você precisa mostrar para ele que você sabe viver sem os
comandos dele.
ARTHUR — (ao telefone) Eu irei fazer isso Luciana. (P) Então mais a noite conversa.
Beijos.
LUCIANA desliga o telefone. Depois de alguns instantes LUCIANA percebe que o carro que na
verdade é de ARTHUR está indo mais rápido do que era para ser. Ela tenta acionar os freios do carro,
mas ela não consegue. O carro vai ganhando mais velocidade. LUCIANA tenta a todo instante parar o
carro, mas isso é tudo em vão. É quando um caminhão desgovernado acaba vindo em direção do carro
de LUCIANA. O caminhão bate com toda a força no carro de LUCIANA e faz o carro capotar várias.
É nesse momento que o pior acontece: LUCIANA acaba não resistindo e morre ali mesmo.
A imagem congela no carro de LUCIANA totalmente destruído, e aos poucos um efeito com as cores
azul, verde e amarelo tomam conta da tela.
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