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Teen Workout: Sentindo o Amor - Capítulo 08

 



CAPÍTULO 8



Uma novela de Crisley



Personagens deste capítulo (ordem de aparição):

Caio

Sara

Chris

Maria

Rita

Douglas

Janderson

Carol

Sílvia

Lara

Laís

Larissa



CENA 1: LANCHONETE/ INT./ TARDE

(Continuação do capítulo anterior)

Caio e Sara estão sentados lado a lado à mesa. 


CAIO — Será que a gente pode pedir? Eu tô com fome.

SARA — Calma. Espera dar a hora.

CAIO — E que hora é essa que você tanto espera?


Chris e Maria chegam. 


SARA — Chegaram! Vem! (os chama com a mão)


Chris e Caio se olham e eles ficam visivelmente nervosos. Chris e Maria vão até à mesa e se sentam.



MARIA — Ei.

SARA — Ei.

MARIA — Já pediram?

CAIO — Ainda não.

SARA — A gente pode pedir junto, né?

MARIA — Eu quero um hamburguer simples mesmo e um refrigerante de limão, que eu amo.

SARA — Eu também vou querer a mesma coisa que você.

MARIA — E vocês, meninos? Vão querer o quê?

CHRIS — (evitando olhar Caio) Eu... Pode ser isso aí também.

CAIO — Eu vou querer só um guaraná. Vou chamar o atendente, então. (chama o atendente com a mão, que vai até ele) 3 hamburgueres simples, três refrigerantes de limão e um guaraná, por favor.


O atendente sai dali. Sara percebe um certo desconforto em Chris.


SARA — Então, Maria, eu vi uma competição de dança que vai ter.

MARIA — Competição de dança?

SARA — É. Soube que já tem até gente ensaiando. 

MARIA — Mas aí eu vou querer participar também, né.

SARA — Eu também. A gente podia até formar um grupo. Que cê acha?

MARIA — Acho maravilhoso! Seria tipo aqueles grupos de k-pop.

CHRIS — Quei o quê?

CAIO — K-pop, música pop coreana. É isso, né?

MARIA — É.

CHRIS — Não precisava responder. Eu perguntei pra ela.

SARA — (desconfiada) O quê que tá acontecendo entre vocês dois?

CAIO E CHRIS — (juntos) Nada.

MARIA — Chris, você sabia que essa lanchonete foi inaugurada há pouco tempo?

CHRIS — Não sabia. Na verdade, eu nem vinha por esses cantos de cá.

SARA — (sussurra no ouvido de Maria) Esse climão não é por sua causa, né?

MARIA — (sussurrando) Não. Já tá tudo resolvido entre mim e Chris. 

SARA — (sussurrando) Que estranho.

CHRIS — Quê que foi aí? É alguma coisa que eu não posso escutar?

MARIA — Não é nada. Só tava dizendo que a gente se resolveu. Até me chamou pra comer aqui.

CHRIS — Eu te chamei pra comer, você que decidiu o lugar.

MARIA — Casais que decidem juntos são os melhores. 


Caio olha para Chris, que parece ter ficado desconfortável.


MARIA — O que tá acontecendo com vocês? Brigaram?

CHRIS — Quem, eu? Sabe com quem eu briguei? Com a fome. Acho que vou até pedir mais um hamburguer depois que acabar o primeiro. Tá demorando, né?

MARIA — Acabamos de pedir.

CHRIS — É mesmo.


Chris e Caio se olham novamente.


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CENA 2: AP. DE DOUGLAS/ SALA/ INT./ NOITE

A campainha toca. Douglas abre a porta.


RITA — Posso entrar? (já entrando)

DOUGLAS — Você sempre pode entrar. (fecha a porta)

RITA — (sentando-se no sofá) Parou de mandar mensagem por quê?

DOUGLAS — Você que parou de mandar mensagem. Aliás, nem respondeu a última que mandei há uns dias. E também nem me procura, não me procurou na escola também. (senta-se) Aconteceu alguma coisa?

RITA — Eu, na verdade, tô me escondendo de mim mesma. Eu fico, sei lá, com medo de fazer algo errado. 

DOUGLAS — Algo errado, no caso, é o quê?

RITA — (respira) Eu não respondi essa mensagem porque foi essa mensagem aí que me fez me esconder.

DOUGLAS — Por quê?

RITA — O Jan viu.

DOUGLAS — O que o Janderson tem a ver com isso?

RITA — Ele ficou com ciúmes.

DOUGLAS — Ele fica com ciúmes e aí vocês brigam. Não era melhor se separar?

RITA — Por que você tá dizendo isso?

DOUGLAS — (se levanta do sofá) Porque eu... Rita, eu gosto muito de você.

RITA — Eu também gosto muito de você, Douglas.

DOUGLAS — Não é só de amigo...

RITA — Mas esse gostar eu também gosto. A gente se gosta. É um sentimento que cê já tinha me dito, de irmãos.

DOUGLAS — É... De irmãos mesmo. Eu gosto de você como irmão. (fica sem graça)

RITA — (olha o celular e levanta-se rapidamente) Vou indo que o Jan tá ali. Beijo!

DOUGLAS — Até a escola?

RITA — Sim!


Rita sai do apartamento. Douglas pega o celular e olha a foto de Rita.


DOUGLAS — (para si mesmo) Não é como irmão que eu gosto de você. Eu amo você...


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CENA 3: AP. DE JANDERSON/ QUARTO/ INT./ NOITE

Janderson e Rita sentam-se no sofá.


RITA — Fala o que cê tem pra falar logo. Quer terminar? Porque depois daquela briga por causa de uma mensagem do Douglas foi o cúmulo. Quantas vezes eu te disse que a gente é praticamente irmão? Quantas vezes eu vou ter que repetir que vejo ele como um irmão e não como namorado ou amante, como preferir? Eu não vou conseguir ficar com você assim, Jan. Se for pra ser assim mesmo, é melhor cê dizer que a gente termina agora e acabou essa história.

JANDERSON — Não é nada disso. 

RITA — O que é, então?

JANDERSON — Eu te peço desculpas.

RITA — O quê?

JANDERSON — Eu me descontrolei. Eu sei que pisei na bola contigo, mas eu quero consertar isso. Vamos sair e comer alguma coisa?

RITA — Cê não tá falando sério, né?

JANDERSON — Tô. Eu te amo, Rita. Não quero te perder.


Rita sorri e os dois se beijam.


RITA — Só perdoo você porque cê disse que a gente vai comer fora. 


Os dois continuam se beijando.


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CENA 4: LANCHONETE/ INT./ NOITE

Os lanches chegam. Chris é o primeiro a começar a comer.


MARIA — Calma, Chris! Vai ter uma indigestão.

CHRIS — (de boca cheia) Tô com fome, ué!

CAIO — Vai ter problemas intestinais. 


Chris olha com cara de desaprovação para Caio. Carol e suas amigas entram na lanchonete. Chris logo as chama.


CHRIS — Senta aqui! (para Maria) Não é sua amiga ali? (para Carol e suas amigas) Vem, aqui!

CAROL — (senta-se à mesa com suas amigas) Obrigada. Que gentil. 

MARIA — Ele é muito gentil mesmo. 

SÍLVIA — Tudo bem com vocês?


Os quatro que já estavam na mesa respondem.


LARA — Ainda bem que a gente veio pra cá. Caio, amanhã vai ter um papel de uma ideia pra competição de dança, aí a gente te entrega. 

CAIO — Mas isso só acontece muito mais pra frente.

LAÍS — A gente tá se adiantando.

LARA — E já fica garantido pra todo mundo poder participar.

CAROL — E a gente vai ganhar, claro.

MARIA — Ah... Eu também vou participar. Eu vou formar um grupo com a Sara.

LAÍS — Mas isso é uma dupla.

SARA — Claro que é uma dupla. A gente vai chamar mais gente, que nem vocês que são em quatro.

CAROL — Então se é assim, é melhor. Quanto mais gente pra gente ganhar, melhor.


Janderson e Rita entram na lanchonete. Rita vê Carol e logo vai até a mesa.


RITA — Ei, Carol. Já humilhou alguém hoje?

CAROL — Do que cê tá falando, maluca?

RITA — Não sabia que vocês duas (para Sara e Maria) sentavam com gente que gosta de humilhar as pessoas.

MARIA — (assustada) Isso é verdade?

CAROL — Claro que não!

RITA — É verdade sim! Elas humilharam a Karen. Falaram muito dela e ainda foram atrás dela.

SARA — Nossa, mas isso é muito sério.

CAROL — (se levanta) Cala a boca, lixo! 

RITA — Lixo é você! Cê que gosta de humilhar todo mundo!


As duas se aproximam, mas os personagens as separam. 


CAROL — Você acha que manda, né? Tá bem errada.

RITA — Eu prefiro proteger as minhas, lixão. 

JANDERSON — (se aproxima e fala para Rita) Era pra gente comer em paz e tu faz um negócio desses? Tu é maluca! (Janderson sai da lanchonete)

RITA — (vai atrás) Jan! Janderson!


Todos se sentam.


MARIA — Carol, é verdade tudo isso?

CAROL — É e não é.

SARA — Como assim?

CAROL — Na verdade, a gente só falou mal da aparência dela um pouquinho. 

MARIA — Você não pode diminuir alguém por causa da sua aparência.

CAROL — Como é que é?

SÍLVIA — Só foi uma zoação.

SARA — Cês chamam humilhação de zoação? 

CAROL — (se levanta) Pelo visto, cês duas são igual a Karen. (falando com suas amigas) Vamos comer em outro lugar.


As quatro saem dali.


CHRIS — A barra pesou. Pensei que fossem amigas delas. 

MARIA — Só somos colegas. Agora que eu não quero papo com elas mesmo.

SARA — Nem eu! De gente assim, eu quero distância!


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CENA 5: QUARTO DE MOTEL/ INT./ NOITE

Deitados na cama e trocando carícias, Larissa e Janderson conversa.


JANDERSON — A Rita é muito maluca! Tu tinha que ver ela brigando dentro duma lanchonete. Maior caô. 

LARISSA — Ela não te merece. Cê tinha que ficar comigo.

JANDERSON — Mas eu já não tô aqui contigo, minha paixão?

LARISSA — Mas só comigo.

JANDERSON — Tu tá querendo que eu termine com a Rita, Lari.

LARISSA — Cê que sabe. Por mim, acabando ou não, eu quero que você continue me vendo. Seja aqui no motel, no meu apê. Tanto faz. Se continuar me vendo. Mas uma exclusividade seria tão bom, né?

JANDERSON — Então tá. Tu vai ter essa exclusividade.

LARISSA — Sério?

JANDERSON — Sério. Vou terminar com ela amanhã já. Vou ser só teu.


Os dois se beijam intensamente. 


FIM DO CAPÍTULO




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