CAPÍTULO 45 (ÚLTIMO CAPÍTULO)
ATENÇÃO!
A trama apresenta apenas adolescentes cheios de
espinhas, aparelho nos dentes, óculos, pele oleosa etc. Não siga o que é dito.
É tudo ficção.
Uma novela de Crisley
Personagens deste capítulo (ordem de aparição):
Caio
Pablo
Chris
Mary
Lara
Janaina
Jamile
Wendel
Rita
Felipe
Maria
Fábio
Sara
Henrique
Bruno
Eli
André
Carla
CENA
1: CASA DE CAIO/ SALA/ INT./ TARDE
(Continuação
do capítulo anterior)
Mary
está sentada no sofá, no tablet. Pablo chega ali e, logo na sequência, Chris e
Caio chegam. Caio puxa Chris pela mão. Eles param rapidamente ao ver Pablo
olhando para eles.
CAIO
— Pai.
PABLO
— Fala, meu filho.
CAIO
— Eu tenho uma coisa pra falar.
Chris
olha para Caio, nervoso. Mary desliga o tablet e se levanta. Ela vai até Chris
e Caio.
PABLO
— Quê que tá acontecendo?
CHRIS
— (sussurrando) Deixa eu ir embora, por favor.
CAIO
— (sussurrando) É isso que a gente quer, Chris. (para Pablo) Pai, o Chris e eu,
a gente namora.
PABLO
— Como assim? Que história é essa?
CAIO
— A gente tá junto, pai. A gente não é só amigo, a gente tá junto de verdade. A
gente namora.
Mary
sorri, Chris fica nervoso e Pablo fica sem reação. Pablo começa a andar para
trás.
PABLO
— Eu...
MARY
— Não é incrível, pai? O Caio namorando esse gato do Chris?
CHRIS
— (com vergonha) Também não precisa disso, né?
CAIO
— Precisa sim, porque é verdade.
PABLO
— Chris, eu acho que é melhor você ir pra sua casa.
CAIO
— Como assim, pai? Você quer que o Chris vá embora por quê?
PABLO
— Eu preciso que ele vá, Caio. A gente vai conversar, mas não agora. Eu só
preciso de um tempo, entende?
CAIO
— Não, não entendo.
CHRIS
— Tudo bem. Vou nessa! Até depois!
CAIO
— Chris.
CHRIS
— Não, tá tudo certo. Vou lá. (para Pablo) Tchau, seu Pablo.
Pablo
apenas acena. Chris dá tchau para Mary. Ele sai dali.
CAIO
— Quê que isso, pai?
PABLO
— Só espera, Caio. É isso que eu peço.
CAIO
— Tá... Vou pro meu quarto.
MARY
— Caio...
CAIO
— Depois a gente conversa, então.
Caio
sai dali. Mary se aproxima de Pablo. Os dois se sentam no sofá.
MARY
— Sabe, pai, eu gosto tanto do Chris. Ele é incrível. Cê lembra quando o
Caio ficou doente? O Chris ficou aqui. E ele ficou tão preocupado que eu
agradeci muito.
PABLO
— Eu sei, mas é que eu preciso pensar em tudo. Foram acontecimentos muito
pesados pra minha cabeça nos últimos dias.
MARY
— Eu só peço que cê esqueça o acontecimento da minha mãe. Só isso. Pensa só no
Caio com uma pessoa maravilhosa que nem o Chris. Consegue?
PABLO
— Eu vou tentar.
MARY
— Tá bom.
Mary
abraça Pablo. Mary se levanta e sai dali.
Corta
para:
CENA
2: ESCOLA MARA TÂNIA/ EXT./ TARDE
Janaina
está parada ali no portão da escola. Lara sai da escola e vai até ela.
LARA
— Quê que cê tá fazendo aqui ainda?
JANAINA
— Eu tava esperando você mesmo.
LARA
— Por quê?
JANAINA
— Eu acho que cê não tinha que ficar triste com o que a gente disse, sabe? A
culpa foi sempre das suas amigas e, depois, a culpa foi da Karen também.
LARA
— Mas eu sempre tava ali junto com elas, né.
JANAINA
— Eu sei. Mas não é justo te culpar. Aí eu fiquei com isso na cabeça e te
esperei. Mas pensei que cê ia sair bem antes. Mas, pelo visto, foi a última.
LARA
— Eu tava esperando a diretora resolver tudo pra poder ver o negócio do futebol
que vai ter.
JANAINA
— O que era?
LARA
— Eu pedi uns pompons pra ser líder de torcida.
JANAINA
— Você? Com essa carinha bonitinha? Não imagino você comandando uma torcida.
LARA
— Mas cê também tem uma cara bem bonita, também pode.
JANAINA
— Mas você é bem mais linda, né. Na real, tudo em você é perfeito.
LARA
— (com vergonha) Em você também.
JANAINA
— É. Eu concordo.
Elas
ficam em silêncio por um tempo.
JANAINA
— Olha, Lara, cê quer ir ali na lanchonete tomar um milk-shake?
LARA
— Eu aceito.
JANAINA
— Vamo.
As
duas saem dali. Elas se olham e sorriem.
Corta
para:
CENA
3: SECRETARIA/ INT./ TARDE
Wendel
aparenta estar cansado enquanto arruma as coisas. Ele caminha com pastas e as
separa no armário. Jamile entra ali.
WENDEL
— A secretaria já encerrou o atendimento.
JAMILE
— Ah, por quê? Só porque eu vim aqui, né?
WENDEL
— Não. Porque já tem meia hora que todo mundo foi embora.
JAMILE
— Que mau-humor.
WENDEL
— Claro, né. Sempre me deixam aqui, sozinho.
JAMILE
— Mas eu tô aqui agora.
WENDEL
— Eu quis dizer que fico sozinho organizando tudo.
JAMILE
— Mas eu posso te ajudar.
WENDEL
— Mas quer o que em troca?
JAMILE
— Seu corpinho, pode ser?
WENDEL
— É... Se eu tiver o seu corpo, eu tô aceitando tudo.
JAMILE
— Ai, que delícia! Eu... posso te dar um beijinho?
WENDEL
— Até dois.
Jamile
se aproxima e dá um rápido selinho. Ela fica envergonhada. Wendel se aproxima e
dá um beijão nela. Jamile afasta Wendel e fica, novamente, envergonhada. Ela o
puxa e eles saem da secretaria.
Corta
para:
CENA
4: BANHEIRO MASCULINO/ INT./ TARDE
Jamile
e Wendel entram no banheiro aos beijos. Eles esbarram nas coisas e as derrubam.
Eles entram no banheiro privado e fecham a porta.
Corta
para:
CENA
5: CAMPO DE FUTEBOL/ INT./ TARDE
DIAS
DEPOIS. Todos estão sentados nas arquibancadas. Lara
comanda a torcida da escola, que fazem uma “onda”. Pablo e Mary chegam ali e se
sentam. Mais para baixo, em outro ponto, Janaina, Rita e Jamile chegam
ali e se sentam. Janaina dá um tchauzinho para Lara, que retribui com um
sorrisinho. Rita e Jamile olham desconfiadas.
RITA
— Quê que foi isso?
JAMILE
— Eu acho que eu sei o que foi isso.
JANAINA
— Cês não sabem de nada.
Corta
o ponto da cena:
Caio
se senta ao lado de Mari e Pablo.
CAIO
— Hoje o Chris vai arrasar nesse jogo!
MARY
— Ele vai sim. Todo mundo sabe.
PABLO
— Vamos torcer!
Caio
olha para Pablo e sorri.
Corta
o ponto da cena:
Os
jogadores entram em campo. Chris, Danilo e Felipe entram abraçados em campo. Todos
aplaudem. Cortes descontínuos: O juiz joga a moeda e Chris apanha a
bola. O jogo começa. Os cortes descontínuos continuam com o jogo. Gol do
time adversário duas vezes seguidas. Felipe faz um gol e, logo em seguida,
Danilo. O jogo entra no segundo tempo. Chega no último minuto. O jogador
adversário dá um carrinho em Chris no meio da área adversária. Todos comemoram
o pênalti. Chris olha para Caio, que está torcendo muito. Chris olha para a
bola e chuta. Ele faz o gol da vitória e todos comemoram. Caio entra em campo e
abraça Chris. Os dois se olham em câmera lenta. Eles se beijam. Todos
vibram. Felipe fica sem entender e Danilo chega nele, o abraça e comemora
olhando para Chris e Caio. Chris e Caio pulam muito comemorando. Um pouco
longe, Bruno fica um pouco triste. Ele sai dali.
CHRIS
— (gritando) Bora todo mundo pra lanchonete!
Todos
gritam. Em outro ponto da cena, Maria e Sara estão juntas. Felipe e
Fábio chegam nelas.
FELIPE
— A gente jogou bem, né, Maria?
MARIA
— Muito.
FÁBIO
— E o que cê achou, Sara?
SARA
— Achei meio... Foi bem.
FÁBIO
— Sério? Mas a gente ganhou.
SARA
— Mas quase empatou.
FÁBIO
— Hum... Da próxima vez eu melhoro por você.
SARA
— (com vergonha) Quê?
FÁBIO
— Vamos juntos na lanchonete?
SARA
— Hum... Sim. Vamos.
FELIPE
— E você, Maria? Vamo comigo lá?
MARIA
— Agora mesmo!
Os
quatro saem dali.
Corta
para:
CENA
6: FUNDOS DA ESCOLA/ EXT./ TARDE
Bruno
está ali, sozinho. Ele está um pouco triste. Henrique chega ali e se aproxima
dele.
HENRIQUE
— Tá sozinho aí?
BRUNO
— É.
HENRIQUE
— Por que cê saiu de lá?
BRUNO
— Acho que eu não tenho mais problema em falar sobre isso, então vou falar.
HENRIQUE
— Sou todo à ouvidos.
BRUNO
— Eu gosto do Chris, mas, como cê viu, né.
HENRIQUE
— Cê sabe que eu sou amigo do Caio, né?
BRUNO
— Eu sei. Por isso tô falando assim, abertamente. Eles também sabem que eu
gosto do Chris.
HENRIQUE
— Hum... E se... (se aproxima de Bruno) E se eu te beijar?
BRUNO
— O quê?
Henrique
beija Bruno.
BRUNO
— Quê...?
HENRIQUE
— Não precisa falar nada. Vamos lá pra lanchonete.
BRUNO
— (um pouco perdido) É... Sim? Vamos.
Eles
saem dali.
Corta
para:
CENA
7: LANCHONETE/ EXT./ TARDE
Henrique
e Bruno chegam juntos ali. Eli está ali, parado.
ELI
— Finalmente. Tava aonde?
BRUNO
— Tava ali.
HENRIQUE
— Eu vou entrar. Até ali dentro, Bruno.
BRUNO
— Tá bom.
Henrique
entra na lanchonete.
ELI
— Quê que foi isso, Bruno?
BRUNO
— Eu falei pro Henrique que gosto do Chris.
ELI
— Sério? Cê sabe que esse otário é amigo do Caio, né?
BRUNO
— Eu sei, né.
ELI
— E você contou pra ele?
BRUNO
— Sabe o que ele fez?
ELI
— Te humilhou?
BRUNO
— Não. Me beijou.
ELI
— Cê tá brincando!
BRUNO
— Sério. Eu não entendi muito, mas ele me deu um beijo. E eu... gostei.
ELI
— Hum... Bom que desencana do Chris. Tá, vem, bora, vamo entrar.
BRUNO
— Vamos.
Os
dois entram na lanchonete.
Corta
para:
CENA
8: LANCHONETE/ INT./ TARDE
Todos
comemoram. Caio traz algumas hamburgueres para a mesa onde estão um monte de
gente. Todos pegam os hamburgueres. Caio e Chris pegam o mesmo hamburguer.
CAIO
— Pode comer.
CHRIS
— Eu vou comer mesmo. Fome do cacete.
CAIO
— Ok...
Bruno
chega ali. Chris fica um pouco sem graça.
BRUNO
— Ei.
CHRIS
— Ei...
BRUNO
— Eu quero te parabenizar pelo jogo de hoje.
CHRIS
— Brigado.
BRUNO
— É... Vou sentar ali.
CHRIS
— Senta aí.
BRUNO
— Eu vou sentar com meu amigo ali. Brigado. Até depois.
CHRIS
— Até.
Bruno
sai dali. Caio toma o hamburguer de Chris e come rapidamente.
CHRIS
— Ei!
Pablo
vai até Chris.
PABLO
— Foi um jogão. Você jogou muito, viu?
CHRIS
— Brigado.
PABLO
— Pode pedir o que você quiser aí que eu pago.
CHRIS
— Ok...
PABLO
— Vou lá fora dar uma respirada. Vocês são jovens, mas eu não.
Pablo
sai dali. Caio sorri. Corta o ponto da cena:
André
está em pé ali e olha para Danilo.
DANILO
— André!
ANDRÉ
— Ei.
DANILO
— (vai até André) Gostou do jogo?
ANDRÉ
— Não assisti.
DANILO
— Hum... E quando a gente...//
ANDRÉ
— Eu já falei e tá falado.
DANILO
— Ok. Não vou insistir mais.
ANDRÉ
— Parabéns pela vitória.
DANILO
— Brigado. Mas o grande merecedor é o Chris.
ANDRÉ
— Você também marcou um gol.
DANILO
— Mas ele fez o gol da vitória.
ANDRÉ
— Ok... Vou pra casa.
DANILO
— Tá. Tchau.
ANDRÉ
— Tchau.
André
sai da lanchonete. Danilo fica triste.
Corta
para:
CENA
9: LANCHONETE/ EXT./ TARDE
Pablo
caminha por ali e dá de cara com Carla.
CARLA
E PABLO — Desculpa.
Chris
sai da lanchonete, mas entra novamente e fica parado atrás da porta.
PABLO
— Eu não te machuquei, né?
CARLA
— Não. Eu que tava aqui andando. Lá dentro não dá. Tá quente demais e tá uma
embolação.
PABLO
— É verdade. E é um papo tão jovem.
CARLA
— Mas a gente também pode ter um papo jovem, né.
PABLO
— Cê tá certa. Eles só pensam em um ficar com o outro, né?
CARLA
— Mas quem disse que a gente não pode pensar nisso também?
PABLO
— É. De novo cê tá certa.
Os
dois sorriem um para o outro. Escondido, Chris sorri. Ele sai dali.
CARLA
— Seu filho tava jogando futebol?
PABLO
— Não. Na verdade, são meus filhos. Os dois estão aí. Mas eles não jogam
futebol.
CARLA
— Ah. Meu filho joga. E ele é bom, hein.
PABLO
— Deve ser mesmo.
Corta
para:
CENA
10: LANCHONETE/ INT./ TARDE
Chris
se senta ao lado de Caio.
CAIO
— Que foi, Chris? Que cara é essa?
CHRIS
— É a cara que eu tenho.
CAIO
— Cê me entendeu. Aconteceu alguma coisa, né?
CHRIS
— Não, ué.
CAIO
— Meu pai sumiu.
CHRIS
— Minha mãe também. (fala baixo) Que coincidência.
CAIO
— O que cê disse?
CHRIS
— Nada. Será que eles foram embora? Muito barulho aqui.
CAIO
— Ah, que pena. Meu pai disse que iria pagar seu lanche.
CHRIS
— É. Mas, agora, eu só quero você mesmo.
CAIO
— Para com isso, Chris.
CHRIS
— Quando você fala, eu também fico com vergonha. Viu como é bom?
CAIO
— Bobão.
Corta
para:
CENA
11: CASA DE CAIO/ QUARTO/ NOITE
Anoitece. Chris e
Caio entram no quarto, fecham a porta e se deitam ao mesmo tempo.
CHRIS
— Chega por hoje. Muito cansado.
CAIO
— Vai tomar nem um banhozinho?
CHRIS
— Eu vou pra minha casa.
CAIO
— Veio pra cá porque quis.
CHRIS
— Vim pra cá quase que seu pai me ver.
Eles
se deitam frente a frente e se olham.
CAIO
— Você é tão lindo.
CHRIS
— Você que é.
CAIO
— É sério. Você é muito lindo.
CHRIS
— Eu sei.
CAIO
— (ri) Bobo. Eu gosto muito de você, Chris. Cê não tem ideia do quanto eu gosto
de você.
CHRIS
— Eu também gosto muito de você. Eu sinto uma coisa tão forte em mim quando eu
te olho.
CAIO
— Ixi... Isso aí tem nome, viu? É tesão.
CHRIS
— Não é isso, seu otário! Quer dizer, também.
CAIO
— Viu?
CHRIS
— É uma coisa que eu não consigo explicar. E eu me sinto muito bem com você.
CAIO
— Eu também me sinto bem com você. Pra mim não existe mais nada quando eu tô
com você.
CHRIS
— A mesma coisa acontece comigo. Sabe o que é isso?
CAIO
— O quê?
CHRIS
— É uma coisa que eu tava resistindo em dizer.
CAIO
— Então diz.
CHRIS
— É amor.
CAIO
— Quê?
CHRIS
— Vai mesmo me fazer repetir?
CAIO
— Uhum. Repete aí.
CHRIS
— Amor. É amor isso.
CAIO
— Agora fala aquela frase de três palavras?
CHRIS
— Você é um...
CAIO
— Ah, vai, fala. Se falar, eu retribuo. Eu sei que nós dois sentimos isso.
CHRIS
— Ok. Lá vai. Uma vez só, hein. Se não escutar, não escutou.
CAIO
— Tá bom.
CHRIS
— Eu... (fala rapidamente) te amo.
CAIO
— Não escutei.
CHRIS
— Eu não vou repetir. Já disse.
CAIO
— Repete, por favor.
CHRIS
— Já disse que não.
CAIO
— Tá bom. Eu também te amo. Muito, muito, muito. (passa a mão no rosto de
Chris) Não sei nem como é viver sem você.
CHRIS
— Nem eu. Eu quero ficar junto de você o tempo todo. Não sei o que tá
acontecendo.
CAIO
— É amor, ué. Você que disse.
CHRIS
— É...
Caio
se aproxima mais de Chris e o beija de um jeito intenso.
CHRIS
— (se afasta) Ei! Pera aí! Esse beijo com a gente deitado aqui na cama não vai
dar certo.
CAIO
— Por quê?
CHRIS
— Por que, Caio, eu acho que eu não tô pronto.
CAIO
— Ah. Sabe, Chris, eu também acho que não.
CHRIS
— Então cê não vai ligar se a gente só se beijar e deixar o resto pra lá, né?
CAIO
— Os hormônios dificilmente vão deixar, mas eu vou resistir por nós dois.
CHRIS
— Tô de olho, hein. Resiste aí.
CAIO
— Ah! Vou tentar!
Eles
se beijam intensamente. Caio quase tira a camisa, mas Chris puxa a camisa dele
para baixo.
CHRIS
— Caio...
CAIO
— Ok, ok. Eu disse que vou resistir, então eu vou resistir.
CHRIS
— Eu já disse que é só beijo.
CAIO
— Eu já entendi. Mas, poxa, Chris, nem um toque?
CHRIS
— Do pescoço pra cima pode qualquer toque.
CAIO
— Então vamo no beijo mesmo.
Eles
se beijam bem mais intensamente.
FIM DO CAPÍTULO
OBRIGADO!
Obrigado pelo seu comentário!