EDIÇÃO
CAPÍTULO 16 (reprise): restante do capítulo 23 original + todo capítulo 24 original + todo capítulo 25 original (com cortes excessivos)
ATENÇÃO CAROS LEITORES
AVISO PRÉVIO DO AUTOR FELIPE ROCHA
"Meus queridos. Para vocês que estão gostando de acompanhar a novela, dou o parecer que cenas de estupro/prostituição/drogas ilícitas estão sendo cotadas dessa edição, o que está afetando a história de alguns personagens. Mas estamos fazendo os ajustes necessários. Isso justifica a edição adiantadíssima da trama. Não se preocupem".
CENA 01 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA DE JANTAR / INTERIOR / NOITE
Camila chega a sala de Jantar.
LUCAS — Demorou tanto Camila! O que houve?
CAMILA — Estava passando mal no banheiro, mas já estou bem. E aí, temos sobremesa para o jantar?
REGINA — Claro. Vou pegar. Gostaram do camarão?
Ivete/Rafael (fraude;disfarce) opina sobre o questionamento feito pela personagem antecedida:
IVETE — Camarão foi receita antiga da minha vó, tá entendendo? Muito gostoso. Os que minha avó fazia era ruim, duro. O seu é mais gostoso. Quê que você taca na receita?
CAMILA — Ivete, tenha modos, não se usa a palavra "taca", quantas vezes eu já te disse!
IVETE — Desculpa, dona rica.
REGINA — Olha aqui, tratamos as diferentes classes sociais de forma igualitária, não se preocupe com isso... E depois eu passo a receita para sua avó... Agora vou servir a sobremesa.
Regina serve a sobremesa para todos que estão na mesa.
SERENA — Ara! Isso aqui tá muito bom, nunca comi tanto na minha vida!
LUCAS — Pois, aproveite meu amor!
Depois de algum tempo... Camila e Ivete se levantam da mesa.
CAMILA — Bom, eu já vou indo. Vamos, Ivete.
A peruca de Ivete/Rafael está um pouco solta. Elas se despedem dos presentes naquele ambiente. Ivete se aproxima de Serena e ela diz:
SERENA — Gostei muito de você, Ivete. É gente boa! Vai com deus querida.
Serena abraça Ivete. Ela passa a mão nas suas costas e logo, quando vai pegar no seu cabelo, arranca a peruca.
Todos ficam perplexos, ao ver um homem que se transforma no corpo de Ivete. Era uma fraude, Ivete não é Ivete, nada mais, nada menos que Rafael. Serena, perplexa, desesperada.
LUCAS E SERENA — Rafael?
Rafael, desesperado. Camila, com ódio.
Todos, chocados ao ver Rafael, disfarçado de mulher.
SERENA — Meu deus do céu... É tão difícil de entender.. Eu jurava que você estava morto, que fosse levado pelas correntezas do rio... Acho que estou vendo coisas, o camarão me fez mal.
LUCAS — Mas eu não acredito que esse filho da mãe está vivo ainda.
REGINA — Que horror!
VALENTINA — Como ousa disfarçar de mulher? Isso é falta de respeito!
REGINA — Eu achando que você era uma menina. Com certeza, deve ser transexual esse aí... Camila, como ousa colocar alguém na nossa casa assim?
CAMILA — Eu também não sabia... Foi uma surpresa para mim. Ivete, você me magoou. Achei que você era uma amiga. E depois te vejo transformar em um homem!
RAFAEL — Calma, gente. Eu posso explicar.
SERENA — Você nos deve uma explicação, principalmente para mim. Depois de tudo que você fez com a gente está com essa cara de pau?
RAFAEL — Serena, eu consegui me salvar com uma comunidade indígena que estava vivendo às margens daquele rio. E assim, eu vim para a cidade.
SERENA — Mas como?
RAFAEL — Fui pedindo informações.
SERENA — Mas como conheceu a Camila?
CAMILA — Foi num restaurante.
SERENA — Sei... E porque se disfarçar de mulher?
RAFAEL — Estou trabalhando para uma companhia de teatro... Acabei, que esqueci de tirar o disfarce. Queria mostrar minha arte para vocês. E eu assumo que sou a Marione também!
LUCAS — Eu ainda não estou convencido disso não.
RAFAEL — Meu querido, acredite como quiser, eu não te devo explicações. Agora, licença, que eu já vou embora.
Rafael vai embora.
Camila, com ódio.
LUCAS — Isso é pegadinha! Agora nossa vida acabou.
SERENA — Ainda não, Lucas. Ainda não.
VALENTINA — Meu deus, eu não consigo acreditar.
A vilã Camila finge a situação.
CAMILA — Principalmente, eu que fui enganada esse tempo todo.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 02 / MANSÃO MEDEIROS / SALA / INTERIOR / NOITE
Na mansão medeiros, Cristina, Ralf e Magnólia em seus afazeres. O telefone toca. Cristina atende.
CRISTINA — Alô... Sim, é daqui, sim...
Cristina ao ouvir a notícia trágica que acabara de impactar, finge a reação.
CRISTINA — Como é que é?
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 03 / CASA DE CAMILA / INTERIOR / NOITE
Camila e Rafael, nervosos chegam em casa.
RAFAEL — Droga! Tive que assumir que eu era a Marione, acabou meu disfarce.
CAMILA — (agressivo) Eu estou com vontade de te jogar da escada. Você estragou tudo! Agora, acabou. Como vamos seguir os passos da Serena?
RAFAEL — Encontraremos uma solução. E não foi culpa minha, foi a Serena, aquela mulherzinha infernal! Eu ainda hei de me vingar dela. Talvez seria melhor você jogá-la da escada, matar ela de uma vez do que fazer isso comigo.
CAMILA — Sabia que acabou de me dar uma ideia?
Camila e Rafael dão gargalhadas.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 04 / HOSPITAL DOUTOR ALBERT EINSTEIN / INTERIOR / NOITE
Cristina, Ralf e Magnólia chegam desesperados no hospital. O doutor Cássio os recepciona.
DOUTOR CÁSSIO — Vocês devem ser a família de Pablo Medeiros né?
CRISTINA — Sim, doutor.
RALF — Como está o papai?
MAGNÓLIA — Ele bateu as botas?
DOUTOR CÁSSIO — Vocês não imaginam o quanto é difícil declarar isso para vocês. Olha, o corpo do Pablo, chegou a algumas horas aqui no hospital... Ele perdeu muito sangue... E infelizmente, não aguentou. Pablo Medeiros está morto, faleceu.
Os três, perplexos, ao receber a notícia
MAGNÓLIA, CRISTINA E RALF — Faleceu?
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 05 / CEMITÉRIO BOA ESPERANÇA / INTERIOR / DIA
Os serviçais vem carregando o caixão lacrado com Pablo dentro. Todos vão atrás.. Quando chegam ao túmulo, retiram a terra e enterram o caixão.. Eles jogam flores. Em seguida, o padre reza no corpo de Pablo, e as pessoas, desoladas, choram.
O enterro termina.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 06 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA / INTERIOR / DIA
Sentada no sofá, Serena lê um livro, sozinha.
Em seguida, Lucas chega com um papel na mão, comemorando e diz:
LUCAS — Meu amor, meu amor... Cheguei. E com uma bomba na mão.
SERENA — Ara! Quê que foi agora, meu deus do céu?
LUCAS — É, hoje, que a gente desmascara a Camila. Não te contei da gravidez, ontem? Após o jantar.
SERENA — Você falou, mas eu entendi que não foi culpa sua. Estou desconfiando disso.
LUCAS — Aqui, neste papel, está a prova do crime... Camila não espera um filho meu, o resultado deu negativo!
Lucas e Serena comemoram.
SERENA — Ah, mas me dê esse papel aí, vou dar um troco nessa miserável!
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 07/ CASA DE CAMILA / SALA / INTERIOR / DIA
Camila, indignada, ao receber a surra de Serena, questiona.
CAMILA — Mas o que foi isso menina? Quê que eu fiz para você?
SERENA — Me deixe entrar, ou eu acabo com você.
CAMILA — Fique a vontade, sua índia pelada.
Serena entra na casa de Camila com um papel na mão e vai até a escada. Camila sobe.
CAMILA — Que conversa é essa hein? Eu acabo com você... (ri) Isso só pode ser brincadeira, você não está tendo consciência do que está fazendo, mesmo. É uma louca.
SERENA — Louca é você... E muito Obrigada pelo elogio de me chamar de índia pelada...
CAMILA — Peraí... Você vem aqui até a minha casa para me encher o saco?
SERENA — Você merece o troco, vadia! Vim me vingar de você, por mim você merece inúmeros tapas na cara.
Camila observa um papel na mão de Serena e questiona:
CAMILA — Que papel é esse?
SERENA — É a prova do crime. A sua gravidez, o exame de DNA! Deu negativo, pode conferir aí.
Serena entrega o papel para Camila que fica indignada.
CAMILA — O quê? Isso não é possível!!
SERENA — Você é uma psicopata, ainda consegue fingir a mentira!
CAMILA — Não me chame de psicopata, atrevida! Toma essa para você!
Camila dá um tapa na cara de Serena e ela revida. As duas saem no tapa. Serena empurra Camila no chão e a enforca.
SERENA — Desista, queridinha. Você nunca vai conseguir atrapalhar o namoro meu e do Lucas, se depender de mim...
Camila, quase sem voz, faz força para falar:
CAMILA — Pega leve... Ai não estou conseguindo conversar direito.
SERENA — Sua vagabunda, miserável... Você pensava que eu não tinha capacidade né? Hahaha!
Serena dá uma gargalhada.
SERENA — Se eu te quisesse podia te jogar da escada, agora mesmo! E te matar. Sabia?
Camila tenta falar:
CAMILA — Por, por... Favor.. Me solta, eu vou mo... morre... r.
SERENA — Porquê eu iria te soltar hein? Agora acabou! Você não presta!
Serena continua e enforcar Camila e tira o seu sapato.
SERENA — Tá vendo esse sapato aqui? Foi o Lucas que me deu! Chique né? Demais! Hahaha!
Serena, pega o sapato, e dá oito surras de sapatada no rosto de Camila. Ela ainda faz questão de contar.
SERENA — Um... Dois, três... Quatro, cinco... Seis, sete... Oito! Pronto!
Camila, já com o rosto sujo de sangue...
SERENA — E , agora, vai tentar me desafiar, é? E fica o recado: se você encostar um dedo na nossa vida, verá se comigo. Eu te mato!
Serena solta Camila.
SERENA — E pode dar birra com esse resultado do exame de DNA
Serena vai embora e bate a porta. Camila, machucada, agressiva.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 08 / MANSÃO MEDEIROS / SALA / INTERIOR / DIA
Abertura do Testamento de Pablo Medeiros. Advogado, Ralf, Magnólia e Cristina presentes na sala.
ADVOGADO — Bom, vou abrir agora o testamento de Pablo Medeiros.... Sabemos que ele tem a fábrica, a empresa dele... E pelo que está escrito aqui: deixo toda a minha herança para dedicar-se aos estudos de Aninha. Ela só receberá quando estiver na maioridade. O resto, deixo 1/2 para meus filhos Ralf e Cristina.
CORTA PARA:
CENA 09 / MANSÃO MEDEIROS / QUARTO DOS IRMÃOS / INTERIOR / DIA
Cristina e Ralf, agressivos, por não terem recebido uma parte da herança.
CRISTINA — (agressiva) Droga! Mas que merda! Papai jogou tudo na mão daquela infeliz. Ah, que ódio!
Cristina, agressiva, joga um vaso de flores no chão e chuta-o.
RALF — Calma minha irmã, desse jeito você vai enlouquecer.
CRISTINA — E isso é caso de enlouquecer mesmo. Que velho babaca, mal agradecido! Fizemos tudo para ele e não deixou bosta nenhuma.
RALF — Eu só sei que devemos tomar uma atitude muita arriscada para a herança jorrar em nossas mãos. E eu sei muito bem.Podemos sequestrar a Aninha e levá-la bem longe daqui! Assim, jogamos aquela bebê maldita de um penhasco!
Cristina e Ralf dão gargalhadas malignas.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 10 / MANSÃO MEDEIROS / PORÃO / INTERIOR / DIA
Magnólia entra no porão da Mansão Medeiros. Estreia de cenário. O local se encontra em um estado pouco agradável, com diversos tipos de artrópodes escondidos e uma poeira só! Uma bagunça, várias caixas tampadas. Mág, ao abrir a porta do porão, tosse.
MAGNÓLIA — Nossa! Isso aqui tá parecendo um chiqueiro. Que coisa! O Pablo não servia nem para governar uma casa direito. Deve ter anos que tem isso aqui, parado.... Vamos ver se encontro algum tipo de dinheiro, aqui. Quem sabe o Pablo escondeu metade da grana dele aqui?
Magnólia, tosse com a poeira, e tentar abrir as caixas lacradas. Em seguida, quando ela vai abrir, enxerga um vulto.
MAGNÓLIA — Meu deus, ai será que fui parar na terra dos espíritos? Ai por favor! Não me condene, meu deus! Não fiz nada. Será que eu estou ficando doida, ou vi um vulto na minha frente?
O vulto passa de novo.
MAGNÓLIA — Pelo visto, esse negócio gostou de mim, tá querendo me pegar. Ah, vou continuar. Deve ser coisa da minha imaginação.
Quando Mág consegue abrir a caixa lacrada, um homem de máscaras e roupa preta aparece na sua frente. Mág, dá um grito, assustada com aquela cena.
MAGNÓLIA — Ah, quem é você? Por favor, não me condene espírito de Pablo! Por favor, eu te deixo em paz, só não me leve! Eu estou muito nova para morrer.
A pessoa tira a máscara. Meu deus... Será que os mortos voltam? Poderíamos, em hipótese alguma, pensar nessa possibilidade? Aquela cena acabara de despertar um terror em Mág, assustada ainda mais. À sua frente, nada mais, nada menos que o empregado Duende, que acabara de morrer!
MAGNÓLIA — Duende? Mas você tá voltando aqui para me condenar, é? Quê que eu fiz para você? Nós não tínhamos ligação nenhuma! Olha, se você quiser o Pablo, ele já morreu. Vá visitar o túmulo dele.
Duende tira sarro da cara de Mág e ri de toda a situação.
DUENDE — Você pensou mesmo que eu estava morto?
MAGNÓLIA — Mas e o velório, enterro, tudo? Ah não diga que.... Ah você forjou tudo né seu esperto? Em homenagem a mim! Aprendeu comigo, bom trabalho rapaz!
Mág comemora.
DUENDE — Sim, sim Dona Magnólia. Aquilo que você ouviu falar não passou tudo de uma farsa. Eu desapareci no rio e fui resgatado por um pescador. O corpo de outro morto foi colocado naquela caixa, semelhante a minha imagem. Eu sabia que o meu irmão iria pensar que era eu! Mas, na verdade, fiz tudo isso, pois o seu Pablo correria perigo a qualquer momento, então fiquei escondido aqui no porão, observando o comportamento de todos!
MAGNÓLIA — Mas do que você está falando, rapaz?
DUENDE — Ralf e Cristina... Já notou alguma coisa, Mág? Eles sempre estão atentos a herança do seu Pablo.
MAGNÓLIA — É, bem que eu vi isso sim! Notei hoje. Mas eles não seriam capaz disso, meus filhos são uns anjos do céu! Devem ter uma certo ciúme, igual eu.
DUENDE — Eu tenho certeza de que não é ciúme.
MAGNÓLIA — Sem provas você não pode afirmar nada. Comprove para mim!
DUENDE —Pois ouça essa gravação de áudio.
Duende coloca a gravação de áudio para Magnólia ouvir, com Cristina dizendo que matará Aninha (olhar na CENA 02) para pegar toda herança.
Magnólia, indignada, com a gravação de voz que acabara de ouvir.
MAGNÓLIA — Meu deus! É impossível.
DUENDE — A sua enteada corre perigo Mág. Precisamos acabar com isso!
MAGNÓLIA — Meu rapaz, porque não disse isso logo? A gente precisa desmascará-los e logo!
DUENDE — Espera! Hoje, quando eles saírem, vamos atrás deles! E levamos a polícia. O patrimônio é de Aninha.
MAGNÓLIA — Verdade! Excelente.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 11 / FLAT DA MÁFIA / SALA / INTERIOR / DIA
Apolo, chega em casa, agressivo com Mariana, que chora bastante.
APOLO — Onde você está com a cabeça hein? Quer ser castigada novamente? Minha vontade era de te matar, te jogar da escada agora! Onde já se viu deixar um cliente esperando?
MARIANA — Eu faço o que eu quero e você não precisa me notificar isso, eu já sei.
Apolo agarra Mariana.
APOLO — Mas aqui é calada e sem alterar a voz para mim! Entendido?
MARIANA — Eu tenho nojo de você. Para quê isso tudo hein? Para quê essa máfia? Devia fazer coisa melhor, como cuidar da sua empresa!
APOLO — Não te interessa! O assunto agora é sobre você... O seu comportamento não tem sido bem avaliado. Então, comunico que a qualquer hora, sofrerá as consequências que precisa! Agora vá para o seu quarto trocar a roupa que logo outro cliente chega!... (agressivo) Vai, idiota! Some da minha frente.
Apolo empurra Mariana, que vai até o quarto.
APOLO — Se essa menina não se comportar bem, eu juro que mato ela! E aquela família dela vai junto!
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 12 / EMPRESA DE INÊS / DIREÇÃO / INTERIOR / DIA
Gustavo bate na porta da sala da patroa. Inês, assina calmamente os documentos, sem ler.
GUSTAVO — Dona Inês, tem uma pessoa aqui que necessita falar com você! E é importante!
INÊS — Mande entrar, por favor.
Em seguida, a vilã Wanda, de salto alto, entra com uma papelada na mão.
WANDA — Olá! Você deve ser a Inês né?
INÊS — Sim, senhora. Quem seria você? Não me lembro, desculpe a minha memória está ruim.
WANDA — Não, de forma alguma. Você não me conhece. Eu sou a prima de um dos seus funcionários aqui, especialmente esse.
Wanda entrega a foto de Lucas para Inês, que se emociona, ao lembrar dele. Inês finge que não o conhece.
INÊS — Não, esse aqui é um desconhecido.
WANDA — Tem certeza? Eu já sei de toda história. Ele foi demitido né?
INÊS — Senhora, eu não me lembro de ele ter apresentado um certo parentesco com você! As únicas pessoas que eu conheço da família dele são: a mãe, a irmã e o irmão.
INÊS — Senhora, eu não me lembro de ele ter apresentado um certo parentesco com você! As únicas pessoas que eu conheço da família dele são: a mãe, a irmã e o irmão.
WANDA — Ah, então resolveu admitir não é mesmo? Pois saiba que eu sou uma prima muito distante. Só queria saber se ele está aqui, posso vê-lo?
INÊS — Querida, ele foi demitido. Apresentou um comportamento que não foi bem avaliado pela direção da empresa! E, é só isso? Quanta curiosidade, hein?
WANDA — A senhora me desculpe tá? É porque quero vê-lo. Estou com saudades.
INÊS — Deseja mais alguma coisa?
WANDA — Ah, e eu soube que ele tem essa menina aqui também.
Wanda entrega a revista para Inês de Serena e Lucas fotografados na capa.
WANDA — Ouvi dizer que essa menina aí é a namorada dele... Eles foram fotografados em um restaurante.. Agora, eu só preciso do endereço dele.
Inês a encarar a vilã.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 13 / FRENTE DA EMPRESA DE INÊS / INTERIOR / DIA
Wanda, de óculos escuros, sai com uma papelada na mão. Silvério para a picape preta em frente à empresa e Wanda se aproxima dela. Ela entra no carro e comemora.
WANDA — Bingo! O nosso plano deu certo. Já consegui o endereço daquela menina, agora só falta de outra gêmea.
Silvério, pensativo e dirige o carro.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 14 / MANSÃO MEDEIROS / SALA / INTERIOR / NOITE
Luzes apagadas na mansão, não se vê ninguém na sala. Ralf e Cristina, sem fazer barulho, descem as escadas, cuidadosamente. Cristina segura Aninha no colo, que chora muito. Cristina, nervosa, repreende-a.
CRISTINA — Pare de chorar, infeliz! A gente já chega! Cala a boca.
Cristina e Ralf descem as escadas e abrem a porta da mansão e saem.
Em seguida, Duende e Mág, vão atrás deles, sem que eles percebam.
CORTA RÁPIDO PARA:
CENA 15 / MANSÃO MEDEIROS / SALA / EXTERIOR / NOITE
Cristina e Ralf partem no carro. Em outro carro, atrás dos vilões, Duende se prepara para dirigir, com Mág no banco de trás. Duende afirma:
DUENDE — É dona Magnólia, estamos prestes a desmascarar esses vilões.
MAGNÓLIA — Ai meu deus! Só espero que sejamos bem sucedidos em nossas ações.
DUENDE — Pode ter certeza disso.
Duende e Magnólia vão atrás dos vilões.
CORTA RÁPIDO PARA:
_______________________________________
FIM DO CAPÍTULO
________________________________________
CORTA PARA:
____________________________________
FIM DO CAPÍTULO
_____________________________________
Obrigado pelo seu comentário!