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Uma Estrela Caiu do Céu Capítulo 18

NÃO RECOMENDADA PARA MENORES DE 12 ANOS.

Edição
Todo capítulo 28 e 29 original + parte do capítulo 30 original



CENA 01 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA / INTERIOR / NOITE
Na sala, Lucas, desesperado. Ele tenta ligar para Serena no telefone... Regina, também, liga para Camila.
REGINA  — Ah, meu deus do céu. A Valentina não atende o celular, ela disse que iria na casa da Camila.
Lucas, indignado, repreende Regina. 
LUCAS — Camila? Vocês ainda continuam tendo amizade com esta mulher, depois de tudo que ele causou na nossa família?
REGINA — Não, filho. Ela só foi entregar uma roupa para ela... Eu juro que nós não estamos fazendo nada de errado.
Lucas, nervoso, joga o celular no sofá.
LUCAS — Droga! Agora sumiram Serena e Valentina...
REGINA — Mas como assim? A Serena, também? Não é possível meu deus.
LUCAS — Ela disse que iria fazer compras, e não atende o celular... Tem horas que ela saiu.... Mãe, vai atrás da Valentina, enquanto eu fico aqui. 
REGINA — Ok, meu filho, vou sim!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02 / APARTAMENTO DE EVELYN / SALA / INTERIOR / NOITE
Evelyn assiste algumas novelas em sua Televisão, e come quase um prato de brigadeiro todo. Nesse momento, a cortina de sua janela cai no apartamento e o vento grita. Evelyn, assustada.
EVELYN — Meu deus, parece que passou um furacão por aqui?... Ah, nossa senhora, será que é mesmo?
Evelyn olha na janela e vê as nuvens escuras.
EVELYN — Ichi... Parece que a chuva vem forte! Meu deus, ai a Serena não está aqui. Que vai me proteger?
O vento "grita" novamente na janela, e o tempo se fecha ainda mais... Evelyn sente um forte aperto no coração.
EVELYN — Não, não! Isso aí tá estranho... Ai, ai.. Que dor no coração.. Porque eu estou sentindo isso meu deus, o que tá acontecendo?
Evelyn, preocupada. Neste momento, a TV desliga sozinha e a energia vai embora. A professora de Língua Portuguesa, solitária, grita na janela!
EVELYN — Socorro!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 03 / FRENTE DA CASA DE CAMILA  / INTERIOR / NOITE
Finalmente, a chuva começa... Regina para o carro em frente a casa de Camila e desce dele. Ela corre e vai até a porta e bate nela.
REGINA — Camila!!
Todavia, ninguém aparece.
REGINA — Ah meu deus do céu! Camila não está aqui, em casa... Será que ela fez alguma coisa com a Valentina?
Regina continua a gritar pelo nome de Camila. Entretanto, ninguém aparece novamente... 
REGINA — Ah, ela deve ter deixado a chave no tapete...
Regina olha debaixo do tapete e encontra a chave.
REGINA — Ah, graças a deus!
Regina abre a porta com a chave. Em seguida, ela entra.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 04 / CASA DE CAMILA / SALA / INTERIOR / NOITE
Regina grita por Camila e Valentina e procura pelos cantos da casa!
REGINA — Camila, Valentina. Onde estão vocês?
Ela anda um passo para frente e quando olha para o chão, grita, ao ver Valentina no chão, escorrendo sangue pela cabeça!
REGINA — Socorro!!
Regina, aflita, tenta acordar Valentina.
REGINA — Ai meu deus, o que fizeram com você? Valentina, fala comigo, por favor. Fala com a mamãe filha, por favor.
REGINA CHORANDO AFLITA.

TEMPOS DEPOIS....

CENA 05 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / RECEPÇÃO / INTERIOR / DIA
Os médicos correm com Valentina, inconsciente na cama, com vários aparelhos ao seu redor... A moça é levada para UTI (UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA). Regina, ao acompanhar todo o processo vai atrás, chorando. Quando chegam ao local, os médicos impedem.
MÉDICO 1 — Senhora, peço que fique aguardando o resultado lá fora, aqui a sua entrada é proibida!
REGINA — Não, mas é minha filha, por favor, deixa eu entrar. Ela não pode morrer doutor, eu não fico sem ela.
MÉDICO 1 — Senhora, por favor, faça o favor de aguardar na recepção.
O médico fecha a porta da UTI.
Regina vai até Lucas e chora. Lucas a consola.
LUCAS — Vai ficar tudo bem, mãe! A Valentina há de se recuperar.
REGINA — Ah, mas ela perdeu muito sangue! Não tenho esperanças meu filho, acabou!
LUCAS — Acabou não, mãe. Fica tranquila.
Enquanto isso, o doutor Juscelino se aproxima deles.
DOUTOR JUSCELINO — Regina e Lucas, não é mesmo?
REGINA 
— Sim doutor.
LUCAS — Sim.
DOUTOR JUSCELINO — Olha, vocês podem ficar tranquilos e irem para a casa. A paciente estará em observação.... Eu e os outros médicos cuidaremos bem dela. Infelizmente, ela precisou ser levada para UTI. Perdeu muito sangue, e pelo meu relatório, afetou grande parte da cabeça pela pancada...
REGINA — (aflita) Então, doutor. Significa que a minha filha há de morrer?
DOUTOR JUSCELINO — Não, não... Recomendo que aguardem... Receio que vão para a casa e fiquem tranquilos. 
LUCAS — É, mãe. Vamos para a casa, você precisa descansar.
Regina, irredutível.
REGINA — Não, enquanto a Valentina não recuperar, eu fico aqui, aguardando!
LUCAS — Dona Regina, você precisa se cuidar... Eu prometo que amanhã cedo te trago aqui, ok?
REGINA — Tá bom filho.
Lucas aperta a mão do médico.
LUCAS — Muito Obrigado Doutor!
Regina e Lucas vão embora.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 06 / GALPÃO 406 / INTERIOR / DIA
Wanda e Silvério param o carro no galpão da máfia... Os vilões descem do carro e tiram Serena e Camila de lá, amarradas. 
SERENA — Ai ai, tá machucando!
CAMILA — (grita) Me larga, inútil!
SERENA — Por que estamos aqui? O que fizemos com vocês?
Em seguida, a chefe aparece. Pela primeira vez, câmera mostra o rosto dela.
CHEFE — Ora, ora. As irmãs aqui. Bom trabalho, Wanda e Silvério! Parabéns! 
WANDA — Obrigado, chefinha!
SERENA — Como assim, irmãs?
A chefe dá uma gargalhada malignas.
CHEFE — Ah, vocês não sabem ainda né? 
Serena, chora.
SERENA — O que você quer com nós? Diga, fazemos tudo!
CAMILA — Não sabemos de quê mulher?
CHEFE — Vocês tem uma alta dívida comigo... E estão aqui para pagá-la. A mãe de vocês, foi morta no dia em que ganhou essas duas meninas.... Portanto, Camila e Serena, filhas de Alzira... Vocês são irmãs!
Serena e Camila, indignadas com a notícia.
SERENA E CAMILA — Irmãs?
CAMILA — Mas isso é inadmissível... Eu não sou irmã dessa daí não .. A gente nem se parecem.
SERENA — (aflita, chora) Pelo amor de deus senhora, não nos mate, a gente não fez nada.
CHEFIA — Bom, agora que vocês sabem da verdade, iniciarei meu plano de vingança. Silvério, leve elas para a outra sala do galpão. Depois o Apolo busca-as.
SILVÉRIO — Sim senhora... (ele pega em Serena e Camila) Vamos!
Silvério empurra Serena e Camila, que estão com amarradas.

CENA 07 / GALPÃO 406 / CELA 02 / INTERIOR / NOITE
Silvério, conduz Camila e Serena até a cela e fecha a porta.
SERENA — Moço por favor, tenha piedade! Não faça mal a nós. Se a gente tem uma dívida, meu namorado paga! Temos dinheiro.
CAMILA — É, isso aí, eu concordo com ela. Deixe nós voltarmos para casa.
Silvério, temendo a chefia, conversa com elas:
SILVÉRIO — Fiquem tranquilas! Eu não farei nada com vocês.
CAMILA — Mas você não trabalha para a máfia?
SERENA — Jesus, quem é bom e quem é ruim nesse grupo de bandidos? Não estou entendendo nada. 
Silvério, logo mostra seu distintivo de polícia federal para Camila e Serena.
Camila e Serena, ficam surpresas e comemoram. 
SILVÉRIO — Policial Federal, meninas, Camila Araújo e Serena Ubirajara Dias.
SERENA — Mas peraí... Como sabe nossos nomes?
SILVÉRIO — Conheço vocês.
CAMILA — Mas como?
SILVÉRIO — Sou amigo do pai de vocês... Podem ficar tranquilas, que logo logo, a polícia vai agir.
CAMILA — Mas o que explica sua hipótese? É infiltrado, é?
SILVÉRIO — Sim, sim... Tem muito tempo que a polícia quer pegar a máfia, sou infiltrado... O sequestro de vocês vai ajudar a polícia... Vamos acabar com isso de forma rápida!
SERENA — Ah, graças a deus. E quando a gente poder ir embora?
CAMILA — Sua burra! 
SILVÉRIO — Serena, isso vai demorar só alguns dias....
SERENA — Alguns dias, mas eu preciso viver minha vida, meu deus... Moço, qual é o seu nome mesmo?
SILVÉRIO — Silvério.
SERENA — Silvério, por favor, fale com a polícia nos resgatar o mais rápido possível...
SILVÉRIO — Sim, sim... Já estamos montando um esquema para capturar a máfia.. Amanhã , eu vou trazer o pai de vocês aqui. 
Serena e Camila comemoram, afastadamente uma da outra.
SERENA — Mas eu não estou entendendo essa ideia de nós sermos irmãs.. E nossas mães, elas são falsas?
SILVÉRIO — No seu caso, desde quando a Wanda fez a troca de bebês na maternidade, entregou para cada casal criar... 
SERENA — Gente! E minha mãe, está viva?
CAMILA — Fale mais dela Silvério!
Silvério pega seu lenço e enxuga as lágrimas que caem naquele exato momento. Com coragem, dá a triste notícia para as irmãs.
SILVÉRIO — Olha, eu sinto muito mas.... É tarde demais, a mãe de vocês.... Faleceu há anos... A Wanda, matou ela.
Serena e Camila, assustadas com a notícia.
SERENA — Matou nossa mãe? Não é possível!
CAMILA — Nós temos que vingar a morte dela...
SILVÉRIO — Sim, precisamos encontrar uma maneira... Olha, de qualquer forma, logo o Apolo chega para buscar vocês para trabalharem! Boa noite.
Silvério vai embora.
Serena questiona.
SERENA — Trabalhar? Mas como assim? Silvério, volta aqui.
Serena, desanimada, deita no cantinho.
CAMILA — Quem diria que eu fosse irmã de uma indiazinha suja?
SERENA — Quem diria que eu fosse irmã tua, né? De uma ordinária dessas, quero distância!
Serena e Camila se distanciam uma da outra.
CORTA RÁPIDO PARA:

NOITE...


CENA 08 / DELEGACIA DE POLÍCIA / SALA DELEGADO / INTERIOR / DIA
Lucas e Regina comunicam ao delegado.
LUCAS — É a minha Serena delegado, ela desapareceu ontem!
Lucas mostra a foto de Serena para o delegado.
DELEGADO — Meu deus. Já estamos com muitos casos de desaparecimento nessa cidade que estou ficando assustado! Deve ser aquela máfia!
LUCAS — Do que você está falando delegado? Máfia? Tem alguma relação com isso?
Neste momento, Silvério chega a delegacia.
SILVÉRIO — Bom dia!
TODOS — Bom dia!
DELEGADO —  Silvério, graças a deus você chegou.
Lucas observa Silvério.
LUCAS — O senhor trabalha aqui mesmo? Não o estou vendo com o uniforme da delegacia?
DELEGADO — Então, o plano é esse meu querido Lucas.. Silvério, dê uma olhada na foto dessa menina.
O delegado entrega a foto de Serena para Silvério e logo ele se lembra:
SILVÉRIO — Serena!
Lucas logo deduz o ladrão, enganado.
LUCAS —  O que você fez com ela?
SILVÉRIO — Nada... Ela está no galpão da máfia... Sou da polícia, aqui. (mostra o distintivo) Estou infiltrado para a gente capturar a máfia!
REGINA —  Não estou entendendo nada dessa conversa.
SILVÉRIO — Ontem as irmãs Camila e Serena foram sequestradas... Eu sei onde elas estão...
Lucas se anima.
LUCAS —  Então, significa que podemos ir lá não é delegado?
DELEGADO — Por enquanto não...
LUCAS —  Mas porquê, meu rapaz, você usou o termo irmãs?
SILVÉRIO — Serena e Camila são irmãs.
Regina e Lucas, indignados.
REGINA — Como é que é??
LUCAS —  Irmãs? Inacreditável, não é possível, meu rapaz.
SILVÉRIO —  Sim, é uma longa história... Depois conto a vocês..
DELEGADO — O nosso plano é... Quando a máfia começar a agir contra as gêmeas a gente vai e prende todo mundo!
Lucas, comemora.
LUCAS — Adorei delegado! Eu tô junto nisso aí.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 09 / SÃO PAULO / HOTEL DON JUAN / INTERIOR / DIA
De um jeito muito diferente, a novela agora se passa em São Paulo, no hotel Don Juan.. Na recepção, Cristina e Ralf pegam a chave do quarto em que vão ficar, carregando malas, e principalmente, a bebê Aninha. Após receberem a chave, Ralf agradece:
RALF —  Obrigado! 
RALF — Vamos, Cristina.
CRISTINA — Vamos.
Cristina e Ralf sobem as escadas do hotel. 
Em seguida, atrás vem Duende e Mág de óculos escuros.
MAGNÓLIA — Eu quero duas suítes por favor.
O serviçal do hotel dá a chave do quarto para os dois.
DUENDE — Obrigado!
Magnólia e Duende sobem as escadas, atrás de Ralf e Cristina.
MAGNÓLIA — Viu eles?
DUENDE — Sim, Mág! A nossa sorte foi tanta de ter conseguido seguir eles novamente na estrada... Nós tínhamos nos perdido deles, mas conseguimos... De fato, será um sucesso o nosso plano. Em breve, vingaremos a morte de seu Pablo.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 10 / FLAT DA MÁFIA / INTERIOR / DIA
Apolo conduz Camila e Serena ao flat da máfia...
APOLO — Vai, inferno!
Camila e Serena ficam assustadas ao verem uma grande quantidade de mulheres no flat, algumas, acorrentadas.
SERENA —  Quê que isso? Mulheres acorrentadas?
CAMILA — Cala a boca, Serena! Se não ele mata a gente!
APOLO — Vocês ficarão aqui, até a hora do trabalho. Entendido? Comportem-se.
Apolo empurra Camila e Serena, que caem no chão. Ele vai embora, tranca a porta da casa. Em seguida, ouve-se um ruído pela conversa entre as mulheres... Camila e Serena, sem entender nada. Mariana se aproxima delas.
MARIANA — São novas aqui?
SERENA E CAMILA — Sim!
MARIANA — Eu sou a Mariana e vocês?
SERENA — Serena.
CAMILA — Camila.
MARIANA — Olha, percebi que vocês ficaram assustadas...
SERENA — O que tá acontecendo aqui?
MARIANA — Eu era namorada do Apolo, passei pela mesma situação que vocês.. Somos mulheres que trabalhamos em uma balada, agradando os homens... Vocês estão entendendo né?
CAMILA — Onde que eu fui parar? Nesse inferno de lugar!
SERENA — Santa Maria!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 11 / HOTEL DE SÃO PAULO / QUARTO 323 / INTERIOR / DIA
Ralf e Cristina chegam ao quarto do hotel... Mág e Duende veem eles entrarem. Os vilões entram e batem a porta. Em seguida, Cristina joga Aninha na cama.
CRISTINA — Fica aí quietinha, estrupício!
RALF — Ah, nosso plano há de dar certo!
CRISTINA — Hoje mesmo, vamos jogar essa infeliz no mar, a noite.
Ralf e Cristina dão gargalhadas malignas.
Enquanto isso, no lado de fora, Mág e Duende escutam a conversa.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 12 / HOTEL DE SÃO PAULO / QUARTO 330 / INTERIOR / DIA
Mág e Duende chegam no quarto.
DUENDE — Temos que convocar a polícia daqui! Hoje, quando eles estiverem no mar.
MAGNÓLIA — Certo! Isso mesmo. Nunca pensei que meus filhos pudessem chegar a essa altura do campeonato.
DUENDE —  Infelizmente, você tem que aceitar, Dona Magnólia... Tem pessoas que são assim, só querem dinheiro, não fazem nada por amor.
CORTA RÁPIDO PARA:


CENA 13 / BALADA / INTERIOR / NOITE
As meninas chegam na balada... Apolo empurra Camila e Serena até a sala de prostituições.
SERENA — Ai, seja cavalheiro! Tá machucando!
CAMILA — Inferno!
SERENA — Onde você está nos levando?
APOLO 
— (agressivo) Cala a boca, infelizes... Esse é o trabalho de vocês.
Neste momento, o cliente Getúlio chega.
GETÚLIO — Apolo, Apolo... Arrumando novas mercadorias não é?
APOLO —  Sim, e aí qual você escolhe hoje?
Getúlio aponta para a Serena.
GETÚLIO — Eu quero essa daí.
SERENA — Eu não vou com você não.
APOLO — (agressivo) Ah, vai sim! Vai! Se não, morre.
Apolo empurra Serena para Getúlio.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 14 / ALTO MAR / INTERIOR / NOITE
A esta altura do campeonato, vê se ninguém naquela região, nenhuma pessoa, principalmente no mar. Mar tenebroso, com ondas altíssimas que podem chegar até 1 metro. Cristina e Ralf, discretamente, sem que ninguém veja, chegam com Aninha.
CRISTINA — É aqui! Chegamos! O destino da Aninha.
Aninha chora muito.
RALF — Será que vamos fazer isso mesmo?
CRISTINA — Pode apostar que sim! Essa infeliz tem que morrer logo.
RALF — Essas ondas vão facilitar nossa vida... Na primeira navegada, ela já morre!
CRISTINA — Claro! Vamos acabar com isso logo!
Cristina se prepara para colocar Aninha no barco que está no mar.
Neste momento, chegam Duende e Mág com a polícia da cidade.
DELEGADO KATINO — Parados aí... Cristina Medeiros e Ralf Medeiros! Você estão presos por tentativa assassinato!
Neste momento, Duende e Mág aparecem.
RALF — Mãe? Duende?
DUENDE — Fim da linha para vocês, filhos de Pablo. Agora vão pagar os pecados na cadeia (dá uma gargalhada).
CRISTINA — Então quer dizer que você sobreviveu né?
DUENDE — Para me vingar de vocês! Eu não poderia ficar de braços cruzados!
CRISTINA — Seu infeliz, idiota... Vá para o raio que o parta.
DUENDE — Algemem-os, policiais!
Neste momento, os policiais algemam Ralf e Cristina, que entram no carro da polícia... Cristina a encarar Duende, diz para ele. Ele ri da situação.
CRISTINA — Idiota, tá gostando de ver a infelicidade dos outros, é? Quando eu sair da cadeia, eu juro que te mato! 
DUENDE — Vai sonhando... Você nunca vai sair de lá.
O carro da polícia vai embora e Duende e Mág resgatam Aninha, que chora.
DUENDE — Ô bebê, agora tá tudo bem viu? O pesadelo acabou.. Agora já pode me chamar de papai.
Mág, insegura.
MAGNÓLIA — Ah, meu deus... Será que fizemos a coisa certa?
DUENDE — E você ainda tem dúvidas disso, Dona Magnólia? Seus filhos, de qualquer forma, mereciam pagar os pecados na cadeia.... Eu sei que é difícil para você, mas está sobrecarregado sobre eles... O destino foi apontado e eles o seguiram.
Magnólia começa a chorar.
MAGNÓLIA — Mas, agora, como hei de viver? Uma mulher solitária, sem filhos, sem nada.
DUENDE — Você tem a Aninha e eu. Vamos ficar juntos, para cuidar dessa bebê fofinha... Né Aninha? (ordena) Ô Dona Magnólia, me dê um abraço.
Magnólia abraça Duende e ele a consola. Duende que segura a pequena no colo, brinca com ela, junto com a matriarca... Em seguida, eles vão embora da praia.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 15 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / QUARTO 680 B / INTERIOR / NOITE
Regina chega no quarto do hospital, desesperada e vê sua filha, Valentina na cama, inconsciente. Médico e enfermeiro cuidam dela. Valentina com olho roxo. 
REGINA — Ah meu Deus! Que bom minha filha, eu estava tão desesperada, graças ao bom pai você está no quarto particular... 
Valentina, sem entender aquilo, questiona:
VALENTINA — Quem é você? Onde eu estou?
Regina se assusta.
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                     FIM DO CAPÍTULO
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