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Uma Estrela Caiu do Céu Capítulo 23 (ANTEPENÚLTIMO CAPÍTULO)





EDIÇÃO
todo capítulo 38 original (sem cortes)
CENA 01 / EMPRESA MEDEIROS / DIREÇÃO / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da CENA 06 do capítulo anterior.
Duende, surpreso com a visita de Laura. 
LAURA — Minha visita causou tanta surpresa assim?
DUENDE — Não nós vemos há anos, senhora Laura. Causou um impacto em mim sim.... O que houve lá na Flórida? Ah, vi o que aconteceu.
LAURA — Eu fugi do furacão Irma, matou várias pessoas. Mas também não fugi por causa dele... Eu já havia planejado essa viagem há muito tempo... Estranho o fato de estar administrando a fábrica. O que houve?
Duende, desajeitado, se emociona.
DUENDE — Se a senhora veio procurar o Pablo, ele não está mais aqui.
LAURA — Como assim?
DUENDE — Ele faleceu. 
A notícia acabara de impactar Laura, assustada, emocionada.
CORTA PARA:

CENA 02 / MANSÃO MARÇONI FERRARI / SALA / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da CENA 06 do capítulo anterior.
Lucas e Serena logo acabaram de anunciar o casamento.
REGINA — Ah! Mas que maravilha. Eu sempre esperei por esse momento.
VALENTINA — Graças a Deus vocês conseguiram ficar unidos.
REGINA — Apesar de eu ter uma mau impressão quando a Serena chegou, eu depois fui percebendo que estava errada, e rezei tanto para que esse momento acontecesse.
VALENTINA — É verdade! 
SERENA — É hora de celebrar nossa união, não é meu amor? Lutamos tanto para conseguir! 
LUCAS — (chora, emocionado) Eu nem imagino que isso vai acontecer... Depois de tudo que nos aconteceu, agora estamos juntos! Juntinhos, um ao lado do outro.
REGINA — Mas agora que está tudo bem!
LUCAS — Ah, e o casamento vai demorar um pouco para acontecer! Hoje, mesmo vamos viajar para o Monte Caburaí. Quero levar a Serena para ver aquele lugar lindo... 
SERENA — Ah, estou ansiosa para a viagem.
Valentina, sente um pressentimento ruim na cadeira de rodas. Todos se preocupam.
REGINA — O que foi minha filha?
SERENA — Valentina?
LUCAS — Minha irmã, o que está acontecendo com você?
REGINA — Quer um copo d'água?
VALENTINA — Só estou abafada mesmo... Desculpe estragar a felicidade do casal, mas tenho medo de que algo de ruim aconteça.
SERENA — Mas o que pode acontecer?
VALENTINA — A Camila pode voltar a qualquer momento, aquela infeliz que me jogou da escada! Ela prometeu que acabaria com a nossa vida. Será?
CORTA PARA:

CENA 03 / HOTEL DE SÃO PAULO / 8°ANDAR / QUARTO 323 / INTERIOR / DIA
No quarto, Camila e Rafael falam ao telefone... Ela está irreconhecível, e no quarto do hotel, Rafael em sua casa.
CAMILA — A ideia de colocar a escuta na casa deles foi ótima, parabéns Rafael!
RAFAEL — Claro, querida. E tem mais... Acabei de escutar agora que eles irão viajar para o Monte Caburaí.
CAMILA — Bingo! É isso que eu queria. Lugar perfeito para matar os dois. Imagina se eles caem da pedra?
Camila e Rafael dão gargalhadas malignas.
RAFAEL — A Regina foi muito boba de acreditar em mim, de onde essa ideia maluca que eu me regenerei? Nunca! Eu estou com você! E vou ficar até matarmos aquele casal infeliz.
CAMILA — Aquilo não passou tudo de um teatro.... A sequência de você me denunciando para a polícia, foi tudo para despistá-los, para pensarem que eu havia desistido. 
RAFAEL — Fizemos um bom trabalho! Hoje eles vão pegar o avião e nós abordaremos os pilotos e iremos levá-los para o tal do monte!
CAMILA — Essa morte será um marco na minha carreira.
RAFAEL — Na nossa carreira e finalmente poderemos viver felizes!
Eles dão gargalhadas.
CORTA PARA:

CENA 04 / EMPRESA MEDEIROS / DIREÇÃO / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da CENA 01 deste capítulo. 
Laura, fragilizada, com a notícia que acabara de ouvir.
LAURA — Faleceu? Mas como assim, o que houve? Eu fiz de tudo para ficar com ele... Você não sabe o quanto eu sofri nas mãos daquele cafajeste do Túlio.. E só agora que eu consigo voltar, ele morre?
Laura, começa a chorar, derrama lágrimas.
DUENDE — Você estavam prometidos para casar não é mesmo?
LAURA — Sim! Ele estava louco por mim,  o único homem que eu amei nesta vida.
DUENDE — Mas pensa, quando nós fomos para o céu, iremos encontrá-lo.
LAURA —  (repreende) Ah Duende, pelo amor de Deus né? Não fala bobagem!
DUENDE — Não tá mais aqui quem falou... Mas, essa morte do Pablo foi provocada pelos filhos dele.
LAURA — Ralf e Cristina? Impossível! Aqueles meninos era anjos, quando eu conheci eles.
DUENDE — Anjo o contrário! Foram eles que mandaram cortar os freios do carro, quando o Pablo fez uma viagem.
Laura, surpresa, questiona:
LAURA — Isso é impossível!  Não pode acontecer, eu não sou boba, Duende. Eu conhecia muito bem eles, no tempo que estive aqui, no Rio, cuidei deles! Eles me respeitaram, me trataram muito bem! Agora, fazer isso com o próprio pai? Não, não. Essa história está mal contada. Deve ter alguma coisa de errado aí..
DUENDE — Infelizmente, a verdade nos surpreende não é Laura? Mas eu digo que a minha afirmação já é o suficiente para uma prova concreta! Eles estavam interessados na herança do seu Pablo, e faziam de tudo para conseguirem! Mas sem sujar as mãos, levando em consideração a isso. Mandaram capangas! Uma vez, até me ameaçaram, quando descobri o plano. Eles não eram filhos de Deus.
LAURA — Você tem uma prova disso? A sua afirmação para mim não é o suficiente, tu pode estar mentindo.
DUENDE — Uma gravação de áudio, que tenho em meu celular. 
Duende pega o celular e coloca a gravação de áudio para Laura, ouvir... Ao ver o que está sendo falado sobre o antigo plano de Ralf e Cristina, em matar o pai, ela se assusta.
LAURA — Mas quanta crueldade, hein?
DUENDE — Nem me fale!
LAURA — Agora, me imagine, uma mulher sem marido, sem nada. 
DUENDE — Você tem a Aninha.
LAURA — Onde está ela?
DUENDE — Eu agora que cuido dela, se quiser pode morar lá uns tempos  para me ajudar. Ela está com os empregados, neste exato momento.
LAURA — Eu iria adorar, saudades da minha pequena!
DUENDE — A sua pequena quase correu o risco de bater as botas, sabe?
LAURA — Tudo por causa desses infelizes... Ah, se eu encontro eles. Coloco os dois de cabeça para baixo, até mato para vingar a morte do meu marido e o que fizeram com a Aninha!
DUENDE — Eles estão na cadeia agora, Laura. Pagando pelos pecados... E é isso... Depois que o seu Pablo morreu, eu fiquei por conta da empresa... Quando a Aninha chegar a maioridade, vai administrar esse patrimônio todo aqui!
LAURA — Meu marido sendo justo! Ah, que saudade... Você me leva na Mansão?
DUENDE — Claro! Faltam quinze minutos para eu fechar para o almoço... Aí vamos lá, enquanto isso dê uma conferida na fábrica.
CORTA PARA:

CENA 05 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da CENA 02 deste capítulo.
SERENA — Vira essa boca para lá, Valentina! A Camila não mexerá mais com nós.
LUCAS — Acho que ela desistiu de vez, percebeu que o nosso amor é eterno.
VALENTINA —  Será mesmo, estou com medo? Agora sou uma deficiente, indefesa, incapaz de andar.
LUCAS — Minha irmã, fica tranquila. Nenhum mal nos acontecerá, se depender de mim. Eu protegerei minha família... Agora, eu vou descansar um pouco, nossa viagem será longa!
SERENA — Mais tarde eu passarei na casa de Evelyn. Aí você me busca-lá meu amor, ok?
LUCAS — Sim.
CORTA PARA:

CENA 06 / RIO DE JANEIRO / INTERIOR / NOITE
O dia faz uma transição para noite em ritmo rápido... Noite de tréguas, uma tragédia! Assombradora, que promete acabar com o casal Serena e Lucas, que mal esperam. Praia, pouco frequentada. Destacando a Rocinha, e São Conrado. 
CORTA PARA:
CENA 07 / CASA DE ELISINHA / INTERIOR / NOITE
Na sala, Mariana calcula o seu lucro, com o dinheiro na mão. Ao todo, eles faturam mil e quinhentos.
MARIANA — Mil e quinhentos! Hum... O restaurante tá indo bem! 
ELISINHA — Ah, que maravilha! 
MARIANA — Estou a irradiar de felicidade.
NATÁLIA — Toca aí família.
Eles se abraçam.
MOACIR — Êta coisa boa!
ELISINHA — Nossa vida voltou ao normal.
MARIANA — Obrigada meu Deus.
NATÁLIA — Isso mesmo, vamos jogar a cabeça para o céu... E agradecer...
MARIANA — Família, aproveitando esse momento, eu tenho uma notícia para dar a vocês...
Todos ficam curiosos.
ELISINHA — Seja o que for, eu não estou preparada.
NATÁLIA — O que houve?
MOACIR — Isso não está me cheirando bem.
MARIANA — Não é notícia ruim... É notícia boa... Uma decisão que eu tomei.. Sabe aquilo que comentei com vocês há muito tempo? Pois eu vou para os Estados Unidos tentar a bolsa de estudos nas universidades!
CORTA PARA:

CENA 08 / CASA DE EVELYN / INTERIOR / NOITE
Na casa de Evelyn, Serena e ela dão gargalhadas, se divertem com o assunto.
EVELYN — Ah, minha querida! Que custo para me visitar hein?
SERENA — Minha vida está corrida, quando tiver tempo, vá na mansão também. O que te impede?
EVELYN — Confesso que também a escola apertou... Estou muito sobrecarregada, excesso de trabalho. 
SERENA — Ah, estou tão feliz por você! O seu sonho era ser professora de Língua Portuguesa e você conseguiu! Até hoje eu fico sem acreditar que foi tão rápido assim... Mas e aí, mudando de assunto,  tem romance no ar?
EVELYN — Ah, confesso que sim. Estou me envolvendo com um professor aí.
SERENA — Logo, logo tem casamento.
EVELYN — (repreende) Serena! Você sabe que eu sou devagar, hein? Você é rápida.
SERENA — Eu era devagar até conhecer o Lucas, não se preocupe, em breve desvendará os laços do amor.
EVELYN — Ah, só você mesmo para me fazer rir. Estou gostando tanto da sua visita, teremos que nos separar, já que você vai viajar.
SERENA  Não, não. Nunca, minha querida. De forma alguma. A viagem é longa mas não é para sempre, eu volto!
Neste momento, a campainha toca.
SERENA — Você está esperando alguém?
EVELYN — Não. Vou atender.
Evelyn se levanta do sofá e atende a porta. Ela se surpreende ao ver seu namorado, com um buquê de flores. Em seguida, ele entra, e ela o apresenta para Serena.
EVELYN — Serena, quero te apresentar, meu namorado.

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