Capítulo
22. Penúltimo Capítulo
No capítulo anterior
Salira (chorando, agoniada e
muito triste): Você não vai comigo JC? (Cachimbo não mão e ela
ascende o isqueiro).
JC (consegue se levantar,
chorando e triste): Não faz isso mãe. É muito crack, por favor!
NÃO FAZ ISSO!
Salira (decidida, engole o
choro): Agora JC eu vou fumar, vamos para o fundo do poço junto,
quem sabe lá, conseguimos dar as mãos e eu consigo te trazer de
volta.
Salira ascende o isqueiro fuma
pedra toda de uma vez e cai no chão, o isqueiro cai para um lado e
cachimbo para o outro.
JC: NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO !!!
MÃE NÃOOOOOOOOOOOO!
Fique agora com o capítulo de
hoje.
Cena 1: Rua de Baixo; Ponto de
Droga; Tarde.
JC (apavorado e chorando):
Acorda mãe! ACORDAAAAAAA!
Salira não acorda e JC começa
a se desesperar mais ainda, um cara que estava passando, oferece
ajuda à JC e liga para ambulância.
JC: Ela ainda respira. Mãe,
eu prometo que se você for salva, eu nunca mais colocarei droga na
boca ou em qualquer lugar do meu corpo que seja. (Chorando) Acorda
mãe por favor!
JC naquele momento esperava a
ambulância que chega para levar Salira para o Hospital e ele a
acompanha segurando a mão dela.
Cena 2: Chácara; Porão;
Tarde.
Hanna (com sentimento de
ódio): Então quer dizer que a filhinha do Maurício, está aqui e
foi raptada pelo meu pai?
Morgana (apavorada, mas firme
nas palavras): Me solta, você e sua família não vão conseguiu
escapar dessa. Me solta!
Hanna (curiosa e debochada):
Vamos ver o que tem nesse cesto? Deve ser algum presente para você,
garota vara pau!
Morgana (apavorada e com
medo): Não mexe aí Hanna!
Hanna então tira a tampa do
cesto e na hora seu pai chega ao porão sem saber que estava sendo
seguido, por Gustavo e por Maurício.
Shalon (desesperado): HANNA!
NÃO MEXE!
Na hora que Hanna se distrai e
olha para trás para atender o pai, a cobra lhe pica a mão, Hanna
então fica desesperada.
Hanna (desesperada e aflita):
SOCORRO! SOCORRO! ME AJUDA PAI! Essa cobra picou minha mão, eu vou
morrer pai. (Chorando e andando cambaleando).
Shalon (nervoso e com um
revólver apontado para Morgana): Filha deita lá em cima, na cama e
espera que vou ligar para um amigo que é médico.
Maurício vendo que Shalon
está armado, liga para Otávio (delegado) informando onde eles estão
e o que está acontecendo.
Hanna então sobe em um dos
quartos, não é socorrida por seu pai. A cobra começa a sair do
cesto e Morgana começa a perceber que ela é enorme.
Morgana (perplexa, pasma e
assustada): Estou besta com você! Deixar sua filha pensar que vai
morrer, essa cobra nem venenosa é, seu bandido! É uma sucuri seu
filho da mãe!
Maurício (debochado e
nervoso): Paguei caro por esse animal lindo. Agora vou matá-lo.
Maurício atira na sucuri que
sai rastejando depressa e sobe ilesa as escadas indo para dentro da
casa.
Cena 3: Estradas; Interior da
Cidade; Tarde.
Piolho continua fugindo da
polícia e fazendo Yasmin de refém que chora e implora para que o
bandido a deixe viva.
Yasmin (desesperada, nervosa e
sendo inteligente): Se entrega Piolho, eu prometo te ajudar. Eu peço
minha mãe para pagar advogado para você, assim você responde por
tráfico e não pega muitos anos de cadeia, você sabe como são as
leis brasileiras.
Piolho (pensativo, nervoso):
Você promete me ajudar?
Yasmin (calma e tranquila):
Prometo. E prometo também te visitar.
Piolho (mostrando seu lado
humano): Eu nunca queria te fazer de refém, mas foi a única pessoal
que apareceu. Me perdoa!
Piolho freia o carro, a
polícia o cerca, ordena que ele ponha as mãe para cima, o algema e
o leva no camburão. Yasmin fica com dó e se sente esquisita, com um
sentimento que até agora não sentira.
Cena 4: Cabana; Interior;
Tarde.
Sula (preocupada e apavorada):
Um deles desmaiou Priscila e o outro morreu.
Priscila (angustiada e
consternada): É a gente presa aqui Sula, que nervoso.
Francisco se arrasta até onde
o corpo dos dois estão, tanto Lorival, quanto Vítor. Na hora que
Francisco vai colocar a mão.
Lorival (com os olhos
arregalados e rindo): Surpresa boilinha! Estou vivo e agora eu vou
acabar com vocês.
Francisco (suplica de uma
maneira tão apelativa que chega a chocar os policias que estão em
volta da casa): Me mata! Por favor me mata! Você levou a pessoa que
amo, então me mate!
Lorival (rindo e com cara de
sádico satisfeito): Já que você pediu. (Lorival aponta a arma para
Francisco).
Francisco escuta um sussurro
vindo de Vítor.
Vítor (sussurrando e com
muita dor, gemendo): Eu te amo Francisco! Eu sempre te amei! Me
perdoa por tudo, principalmente pelo que fiz na festa Rave!
Francisco então corre até
Vitor e o beija na boca o que alimenta ainda mais a raiva de Lorival.
Lorival (indignado): Boiola se
beijando na minha frente não. Vou dar um tiro que vai matar os dois
de uma vez só.
Em um rompante a polícia
invade a cabana e várias armas estão apontadas para Lorival, que
deixa a sua cair no chão.
Polícia (com voz firme):
Lorival você está preso! Você tem o direito de permanecer calado.
Laelly e Riobaldo que
procuravam Sula e estava com a Polícia vão até ela e a abraça
forte. Delegado que também estava na diligência de encontrar seu
filho também o abraça com cuidado, pois está machucado e abraça
Vítor.
Otávio (emocionado): Você
Francisco é a pessoa mais importante da minha vida. E você Vítor
seja bem-vindo a família.
Vitor e Francisco se olham,
com o olhar de vamos viver a vida inteira juntos, todo mundo sai do
local e Lorival e levado para delegacia.
Cena 5: Chácara; Porão;
Tarde/anoitecendo.
Vania chega ao local. Maurício
e Gustavo invadem o porão, pois não aguentam mais esperar pela
polícia.
Maurício (nervoso e
indignado): Solta minha filha agora seu vagabundo!
Gustavo (com muita raiva):
Solta a Morgana, se não quem vai te matar sou eu! Seu crápula!
Shalon com seu jeito já de
maníaco pega a outra arma na sua meia e aponta uma arma para cada um
deles, tanto Gustavo, quanto Maurício.
Shalon (balançando a cabeça
e rangendo dentes): Foi aqui nesse porão que tudo começou por uma
brincadeira, que tudo vai terminar, e sabe como Maurício? Com você
morto.
Maurício (com medo que
acontecesse algo a sua filha): BAIXA ESSA ARMA PORRA! AGORA!
Shalon (calmo e frio
reafirmando sua psicopatia): Vou matar vocês dois não. Vou fazer
vocês sofrerem mais um pouco. Vou matar ELA! (Apontando as armas
para Morgana)
Vania chega ao local e grita
para Shalon não fazer isso.
Shalon (com olhar frio): Morra
vagabundinha mirim! (Arma é disparada por Shalon na direção de
Morgana que está sentada e amarrada).
Cena 6: Delegacia; Sala do
Delegado; Noite.
A delegacia está um tumulto,
lá estão Laelly e Riobaldo acompanhado Sula, Priscila prestando
depoimento do estupro sofrido por Lorival, Francisco e Vítor depondo
pelo sequestro e Jacinto e Bertilda prestando queixa do
desparecimento de Gustavo. Ainda em uma cela está Corrimão, na
outra está Piolho e em uma isolada está Lorival. Yasmin como
prometido chega com sua mãe Januária e o advogado para defender
Piolho.
Cena 7: Chácara; Corredor;
Noite.
Hanna não sente nada da
picada da cobra e pensa vou descer para ajudar meu pai a acabar com
aquele vermes, mas quando ela abre a porta, Hanna dá de cara com a
Sucuri colocando a linguinha bifurcada para fora.
Hanna (apavorada, com medo):
Meu deus ela vai me picar e eu vou morrer.
Hanna (com medo e apavorada):
SOCORRO! SOCORRO! ME AJUDEM (chorando).
A cobra começa a se enrolar
em Hanna e por constrição a apertá-la muito forte, derrubando
Hanna no chão, e a apertando muito forte trincando seus ossos,
sufocando sua respiração até Hanna não aguentar mais. Quando
Hanna já está morta a cobra se prepara para se alimentar da vilã.
A cobra abre a boca enorme que ela tem pois é uma sucuri.
Obrigado pelo seu comentário!