Amores Passados - Capítulo 17
Cena 01: Mansão Gomes - Noite
Todos estavam comemorando, quando o Delegado e os policiais chegam à mansão. Helena iria atender.
Helena: Boa noite. (Falava surpresa)
Delegado: Boa noite senhora Helena, vim lhe avisar que descobrimos a assassina do senhor Gomes.
O coração de Helena começava a disparar, e ela ficava desesperada.
Helena: Como assim?
Delegado: Um dos nossos policiais, lembrou que já tinha topado com ela pela rua, e reconheceu a tatuagem. Ela é a sua filha, a Norma.
Helena chorava desesperada.
Delegado: Temos que detê-la.
Os policiais entravam na mansão. Todos ficavam assustados. Norma vinha descendo as escadas, quando vê os policiais.
Delegado: Parada aí mesmo. Norma Gomes, você está presa por assassinato.
Norma puxava a arma da cintura.
Larissa: O que está acontecendo?
Todos se desesperavam.
Norma: Nunca, ouviu? Nunca eu vou me entregar.
Norma olhava com grande ódio no olhar para o delegado.
Larissa: Do que você está falando meu amor?
Norma: Cala a boca, cala! Você é irritante tia.
Larissa ficava chocada com a frieza da sobrinha.
Delegado: Norma, abaixe essa arma, você pode ferir inocentes.
Norma: Abaixar porquê? Pra você me prender? Jamais ouviu? Jamais!
Fernando chegava a mansão.
Fernando: O que está acontecendo aqui?
Helena: Nossa filha, ela que assassinou o Joaquim.
Fernando: O quê? (Fala chocado) Me diz que isso é mentira Norma, fala!
Norma: Não, papai, não é. (Falava com um olhar psicopático e rindo)
Fernando: Como você teve coragem Norma?
Norma: Papai, por favor...
Fernando dava um tapa em Norma.
Fernando: Desgraçada! Eu cego não via a cobra que você é! Você que é a vergonha da nossa família.
Norma: Você também papai, já contou o seu segredinho a mamãe?
Fernando: O pior é que você ficou com o tal Israel, como pôde chegar a tão baixo nível?
Norma: Cala a boca papai, cala a boca!
Norma pegava sua prima de refém.
Larissa: Minha filha, não...
Norma: Xiiiu. Ainda não acabei.
Norma começava a surtar.
Norma: Vocês querem mesmo saber? Eu matei e mataria aquele velho novamente. Aquele velho desgraçado tentou me enfrentar, e os antas desses policiais ainda não descobriram que eu também matei o Israel. (Falava friamente).
Todos se chocavam. Ana Letícia e Gabriel chegavam a mansão.
Norma: E sabe de quem é a culpa disso tudo? Dela mesma, a vaca da minha irmã.
Ana Letícia: O que está acontecendo aqui?
Norma: Não está vendo meu amor? Norminha surtou, e é tudo sua culpa, sua vadia!
Helena: Minha filha, por favor, larga essa arma e se entregue.
Norma: Não me chama de filha. Jamais eu seria burra de me entregar!
Delegado: É a última vez que eu falo. Ou você baixa a arma, ou eu atiro.
Norma: Ah é? Então atira vai, atira! Quer eu mato minha querida prima também?
Larissa: Não faz isso por favor.
Norma ia devagar com sua prima de refém até a porta.
Norma: Tchau seus otários.
Norma soltava a prima e corria para fora da mansão.
Delegado: Vamos atrás dela, vamos!
A imagem mostrava Helena chorando desesperada.
Norma entrava em seu carro para fugir, o delegado tenta atirar no pneu, mas erra a mira. Segundos depois ele e mais dois policiais, entram na viatura e começam a perseguir o carro de Norma.
Cena 02: Rua - Noite
A imagem mostrava os policiais perseguindo Norma, que estava com seu carro em alta velocidade.
Norma ria loucamente.
Norma: Imbecis.
Um dos policiais tenta acertar o pneu do carro, onde Norma desvia e quase bate em uma árvore.
Norma: Desgraçado, desgraçado!
Cena 03: Mansão Gomes - Noite
Todos ainda estavam chocados com a revelação e as atitudes de Norma.
Helena: Minha filha... Porque ela se tornou essa pessoa? Porquê? (Falava chorando).
Dulce: Calma minha amiga! Você precisa ficar calma.
Ana Letícia: Isso mesmo mamãe... Por favor!
Helena: Eu não consigo... (Falava chorando).
Fernando: Meu mundo desmoronou, como que a Norma teve coragem de assassinar o próprio avô? Como?
Fernando começava a sentir uma forte dor. E caia no chão.
Ana Letícia: Papai? PAPAIII!
Fernando caia desmaiado, e começava ter um AVC.
Ana Letícia: Vamos levar ele para o hospital, rápido! (Falava desesperada)
Gabriel, e mais dois homens que estavam no local, pegam Fernando e levam até o carro.
Ana Letícia: Você vai ficar bem papai, você vai! (Falava chorando).
Helena: Fernando, Fernando. Por favor resiste, resista por suas filhas, por favor...
Fernando apenas olhava com um olhar morto.
Helena e Ana Letícia ficavam desesperadas, e se abraçam para se confortarem.
Cena 04: Pensão Constantino - Noite
Marilda, Zé e Picucha estavam na sala da pensão conversando.
Marilda: Ainda não superei o susto que a senhora nos deu Picucha, meu coração quase saiu da boca.
Picucha: Me desculpe querida, não foi minha intenção.
Zé: Nós sabemos mamãe, e daqui pra frente, Isso não vai mais acontecer.
Marilda: Estaremos sempre aqui. E se Deus quiser, nós vamos ser muito unidos e felizes!
Picucha sorria.
Cena 05: Hospital - Noite
Depois de minutos, Ana, Helena, Gabriel e os demais, chegavam ao hospital.
Ana Letícia corria até a recepção muito abalada e assustada com tudo que ocorreu.
Ana Letícia: Por favor, peguem uma maca, meu pai está passando mal... Por favor salvem ele. (Falava chorando)
Um dos enfermeiros pega rapidamente a maca, Gabriel e os dois rapazes levam Fernando até a maca.
Enfermeiro: Vamos... Rápido... A situação é gravíssima.
Fernando é levado pelos enfermeiros até a sala de cirurgia, onde passará por uma cirurgia no coração.
Gabriel abraçava Ana para confortá-la.
Gabriel: Vai ficar tudo bem meu amor.
Helena apenas chorava entre as paredes da portaria.
Cena 06: Rua - Noite
Os policiais continuavam perseguindo Norma, mas a mesma tem uma ideia; a megera pula de fora do carro para um grande gramado, o automóvel ficava sem direção e batia em uma árvore, segundo depois explodia, e Norma fugia pela mata próxima.
Delegado: Não a mais nada o que fazer, a fugitiva está morta.
Policial: Vamos chamar os bombeiros para apagar o incêndio do automóvel, assim saberemos se realmente ela sofreu esse acidente.
Cena 07: Hospital - Noite
Mostravam cenas de Fernando sendo operado.
(A imagem escurecia, e mostrava o dia amanhecendo)
Horas depois...
Cena 08: Rua - Manhã
Agda tinha saído para dar uma respirada, quando esbarra em uma Garota, chamada Rafaela.
Agda: Me desculpe, eu estava distraída.
Rafaela: Não tem com o que se desculpar, eu também sou mega desastrada.
Agda ria.
Agda: Você é muito gentil.
Rafaela: Obrigado. Você também.
Havia uma troca de olhares especiais entre elas.
Cena 09: Mansão Gomes - Manhã
Helena e Ana Letícia ainda estavam abaladas com os acontecimentos. Helena apenas chorava quando lembrava.
Ana Letícia: Nós precisamos ir até o hospital mamãe. O médico mandou nós virmos, e retornamos pela manhã, está na hora.
Helena: Tudo bem meu amor, antes vou dar um beijo na Renatinha.
Ana Letícia: Tudo bem. Vou indo na frente com o Gabriel, você vai com a Dulce. Pode ser Dulce?
Dulce: Claro.
Gabriel: Vamos meu amor?
Ana Letícia: Vamos!
Ana Letícia e Gabriel retornavam ao hospital. Helena ia até o quarto de Renata.
Cena 10: Delegacia - Manhã
Delegado: Como que ela conseguiu fugir? Como?
Policial: Pra uma assassina perigosa como ela, fugir não é uma tarefa difícil.
Delegado: Tem razão. Nós temos que começar as buscas, Norma não pode ficar às soltas por aí! Ah, nós também recebemos uma denúncia da senhora Carlota Campos, por fraude.
Policial: Sério?
Delegado: Muito sério. Aliás, temos que ir lá tirar essa história a limpo.
Policial: Tem toda razão.
Cena 11: Refin's Doces - Manhã
Vitória chegava a sua loja, que progredia cada dia a mais.
Cesária: Bom dia Vitória.
Vitória: Bom dia, novas atualizações?
Cesária: Sim, um homem veio aqui e queria falar com a senhora. Ele disse que retornava mais tarde.
Vitória: Ótimo. Agora vou resolver os assuntos da loja. Obrigado Cesária.
Cesária: Não precisa agradecer!
Cesária sorria para Vitória, Vitória fazia o mesmo. Segundos depois iria para sua sala.
Cena 12: Cada da Família Ferreira - Manhã
Felipe e Kelly chegavam a mansão.
Kelly: Meu amor, que lugar é esse?
Felipe: É a minha casa esqueceu?
Kelly ria.
Kelly: O que vinhemos fazer aqui?
Felipe: Vou te apresentar aos meus pais, eles precisam saber que você é minha namorada, e o amor da minha vida.
Felipe e Kelly se beijavam.
Felipe: Vamos?
Kelly: Vamos sim!
Felipe e Kelly entravam na casa.
Cena 13: Belly Chic - Manhã
Carlota estava em sua sala, onde estava olhando os lucros da empresa, que a cada dia, mais tem prejuízo.
Carlota: Novamente isso? Não aguento mais ver minha empresa fracassar. Pedir mais propina não posso, já pedi demais. O que vou fazer?
Um dos funcionários ouvia o que Carlota falava, e se chocava com o que a patroa falava.
Cena 14: Hospital - Manhã
Ana Letícia chegava com Gabriel ao hospital.
Ana Letícia: Bom dia, queria notícias do meu pai, Fernando Gomes.
Recepcionista: Ok. Vou checar, só um minuto.
O médico que operou Fernando vinha em direção a Ana e Gabriel.
Médico: Ana Letícia?
Ana Letícia: Sou eu.
Médico: A cirurgia do seu pai ocorreu perfeitamente, deseja vê-lo?
Ana Letícia abraçava Gabriel.
Ana Letícia: Graças a Deus ele está bem. Sim, eu desejo vê-lo.
Médico: Venham comigo, vocês precisam vestir uma roupa especial.
Ana Letícia e Gabriel seguiam o médico.
Cena 15: Mata - Manhã
Norma estava escondido em uma cabana velha abandonada, em meio a uma mata.
Norma ria como louca.
Norma: Eu avisei que não seria presa. Nunca vocês vão conseguir me pegar otários! Nunca!!!
Norma fazia um olhar psicopático.
Norma: Agora tenho que ter muito cuidado. A qualquer momento eles podem me achar!
Cena 16: Mansão Gomes - Manhã
Helena entrava no quarto de Renata. Onde beijava a filha.
Helena: Meu amor. Em meio a essa confusão toda esqueci das nossas brincadeiras. Desculpa meu anjinho.
Renata apenas continuava dormindo.
Helena beijava o rosto da filha, e segundos depois se retirava.
Helena chegava a sala.
Helena: Vamos?
Dulce: Vamos!
Helena e Dulce iriam para o hospital.
Cena 17: Casa da Família Ferreira - Manhã.
Felipe chegava com Kelly a mansão. Onde são recebidos por Freda.
Freda: Oi meu filho. Quem é a moça bonita?
Felipe: Oi mãe. É a Kelly minha namorada.
Freda: Prazer querida, você é muito bonita.
Kelly: Obrigado. Fico até sem graça.
Freda: Que isso querida. Vamos entrando. O café está na mesa, assim aproveitamos para comermos e nos conhecemos melhor.
Kelly: Tudo bem, obrigado.
Felipe beijava Kelly, e depois eles iam até a mesa.
Cena 18: Belly Chic - Início do Dia
Carlota estava em sua sala, quando recebe a visita do Delegado e mais dois policiais.
Carlota: Como posso ajudar? (Falava surpresa)
Delegado: Carlota Campos, a senhora está presa!
Carlota se assustava.
Carlota: O quê?
Cena 19: Hospital - Dia
Ana Letícia e Gabriel e entravam na sala onde se encontrava Fernando.
Ana Letícia: Papai. (Falava emocionada)
Fernando: Minha filha, eu tenho coisas pra te dizer, por favor me escute.
Ana Letícia: Estou escutando.
Fernando: Me perdoa por favor... Me perdoa por tudo que eu fiz, eu estava cego, me deixei levar pela sua irmã. Enquanto eu tentava impedir a sua felicidade, eu estava chocando o ovo da sua irmã, fazendo tudo o que ela queria.
Fernando tem uma pequena falta de ar.
Ana Letícia: Papai, se acalma. Não faça esforço. Você não tem que me pedir perdão por nada, eu entendo que tudo que fez, mesmo sendo do seu jeito, foi para me ver bem.
Fernando: Gabriel... Por favor, venha aqui.
Gabriel que estava no pé da cama, vai até Fernando.
Gabriel: Pode me falar.
Fernando: Me perdoa por tudo, por exatamente tudo. Não vou pedir perdão, depois de tudo que eu fiz, não mereço perdão de ninguém. Mas eu quero te fazer um último pedido; cuide bem da minha filha.
Ana Letícia: Papai... Não fale assim, você vai ficar bem!
Gabriel: Eu farei sua filha feliz. E te perdoo por tudo!
Fernando: Obrigado. Filha, diga a sua mãe que me arrependo de tudo, de tudo que eu fiz ela passar. Espero que um dia ele encontre alguém que a faça realmente feliz. E diga a Renatinha, que eu a amo.
Fernando tinha outra falta de ar, onde o coração, que está muito fraco, não resiste e o mesmo falece no local.
Ana Letícia: PAPAIII... (Falava desesperada) socorro, socorro. Gabriel chama os médicos por favor, chama.
Gabriel corria para chamar os médicos.
Todos estavam comemorando, quando o Delegado e os policiais chegam à mansão. Helena iria atender.
Helena: Boa noite. (Falava surpresa)
Delegado: Boa noite senhora Helena, vim lhe avisar que descobrimos a assassina do senhor Gomes.
O coração de Helena começava a disparar, e ela ficava desesperada.
Helena: Como assim?
Delegado: Um dos nossos policiais, lembrou que já tinha topado com ela pela rua, e reconheceu a tatuagem. Ela é a sua filha, a Norma.
Helena chorava desesperada.
Delegado: Temos que detê-la.
Os policiais entravam na mansão. Todos ficavam assustados. Norma vinha descendo as escadas, quando vê os policiais.
Delegado: Parada aí mesmo. Norma Gomes, você está presa por assassinato.
Norma puxava a arma da cintura.
Larissa: O que está acontecendo?
Todos se desesperavam.
Norma: Nunca, ouviu? Nunca eu vou me entregar.
Norma olhava com grande ódio no olhar para o delegado.
Larissa: Do que você está falando meu amor?
Norma: Cala a boca, cala! Você é irritante tia.
Larissa ficava chocada com a frieza da sobrinha.
Delegado: Norma, abaixe essa arma, você pode ferir inocentes.
Norma: Abaixar porquê? Pra você me prender? Jamais ouviu? Jamais!
Fernando chegava a mansão.
Fernando: O que está acontecendo aqui?
Helena: Nossa filha, ela que assassinou o Joaquim.
Fernando: O quê? (Fala chocado) Me diz que isso é mentira Norma, fala!
Norma: Não, papai, não é. (Falava com um olhar psicopático e rindo)
Fernando: Como você teve coragem Norma?
Norma: Papai, por favor...
Fernando dava um tapa em Norma.
Fernando: Desgraçada! Eu cego não via a cobra que você é! Você que é a vergonha da nossa família.
Norma: Você também papai, já contou o seu segredinho a mamãe?
Fernando: O pior é que você ficou com o tal Israel, como pôde chegar a tão baixo nível?
Norma: Cala a boca papai, cala a boca!
Norma pegava sua prima de refém.
Larissa: Minha filha, não...
Norma: Xiiiu. Ainda não acabei.
Norma começava a surtar.
Norma: Vocês querem mesmo saber? Eu matei e mataria aquele velho novamente. Aquele velho desgraçado tentou me enfrentar, e os antas desses policiais ainda não descobriram que eu também matei o Israel. (Falava friamente).
Todos se chocavam. Ana Letícia e Gabriel chegavam a mansão.
Norma: E sabe de quem é a culpa disso tudo? Dela mesma, a vaca da minha irmã.
Ana Letícia: O que está acontecendo aqui?
Norma: Não está vendo meu amor? Norminha surtou, e é tudo sua culpa, sua vadia!
Helena: Minha filha, por favor, larga essa arma e se entregue.
Norma: Não me chama de filha. Jamais eu seria burra de me entregar!
Delegado: É a última vez que eu falo. Ou você baixa a arma, ou eu atiro.
Norma: Ah é? Então atira vai, atira! Quer eu mato minha querida prima também?
Larissa: Não faz isso por favor.
Norma ia devagar com sua prima de refém até a porta.
Norma: Tchau seus otários.
Norma soltava a prima e corria para fora da mansão.
Delegado: Vamos atrás dela, vamos!
A imagem mostrava Helena chorando desesperada.
Norma entrava em seu carro para fugir, o delegado tenta atirar no pneu, mas erra a mira. Segundos depois ele e mais dois policiais, entram na viatura e começam a perseguir o carro de Norma.
Cena 02: Rua - Noite
A imagem mostrava os policiais perseguindo Norma, que estava com seu carro em alta velocidade.
Norma ria loucamente.
Norma: Imbecis.
Um dos policiais tenta acertar o pneu do carro, onde Norma desvia e quase bate em uma árvore.
Norma: Desgraçado, desgraçado!
Cena 03: Mansão Gomes - Noite
Todos ainda estavam chocados com a revelação e as atitudes de Norma.
Helena: Minha filha... Porque ela se tornou essa pessoa? Porquê? (Falava chorando).
Dulce: Calma minha amiga! Você precisa ficar calma.
Ana Letícia: Isso mesmo mamãe... Por favor!
Helena: Eu não consigo... (Falava chorando).
Fernando: Meu mundo desmoronou, como que a Norma teve coragem de assassinar o próprio avô? Como?
Fernando começava a sentir uma forte dor. E caia no chão.
Ana Letícia: Papai? PAPAIII!
Fernando caia desmaiado, e começava ter um AVC.
Ana Letícia: Vamos levar ele para o hospital, rápido! (Falava desesperada)
Gabriel, e mais dois homens que estavam no local, pegam Fernando e levam até o carro.
Ana Letícia: Você vai ficar bem papai, você vai! (Falava chorando).
Helena: Fernando, Fernando. Por favor resiste, resista por suas filhas, por favor...
Fernando apenas olhava com um olhar morto.
Helena e Ana Letícia ficavam desesperadas, e se abraçam para se confortarem.
Cena 04: Pensão Constantino - Noite
Marilda, Zé e Picucha estavam na sala da pensão conversando.
Marilda: Ainda não superei o susto que a senhora nos deu Picucha, meu coração quase saiu da boca.
Picucha: Me desculpe querida, não foi minha intenção.
Zé: Nós sabemos mamãe, e daqui pra frente, Isso não vai mais acontecer.
Marilda: Estaremos sempre aqui. E se Deus quiser, nós vamos ser muito unidos e felizes!
Picucha sorria.
Cena 05: Hospital - Noite
Depois de minutos, Ana, Helena, Gabriel e os demais, chegavam ao hospital.
Ana Letícia corria até a recepção muito abalada e assustada com tudo que ocorreu.
Ana Letícia: Por favor, peguem uma maca, meu pai está passando mal... Por favor salvem ele. (Falava chorando)
Um dos enfermeiros pega rapidamente a maca, Gabriel e os dois rapazes levam Fernando até a maca.
Enfermeiro: Vamos... Rápido... A situação é gravíssima.
Fernando é levado pelos enfermeiros até a sala de cirurgia, onde passará por uma cirurgia no coração.
Gabriel abraçava Ana para confortá-la.
Gabriel: Vai ficar tudo bem meu amor.
Helena apenas chorava entre as paredes da portaria.
Cena 06: Rua - Noite
Os policiais continuavam perseguindo Norma, mas a mesma tem uma ideia; a megera pula de fora do carro para um grande gramado, o automóvel ficava sem direção e batia em uma árvore, segundo depois explodia, e Norma fugia pela mata próxima.
Delegado: Não a mais nada o que fazer, a fugitiva está morta.
Policial: Vamos chamar os bombeiros para apagar o incêndio do automóvel, assim saberemos se realmente ela sofreu esse acidente.
Cena 07: Hospital - Noite
Mostravam cenas de Fernando sendo operado.
(A imagem escurecia, e mostrava o dia amanhecendo)
Horas depois...
Cena 08: Rua - Manhã
Agda tinha saído para dar uma respirada, quando esbarra em uma Garota, chamada Rafaela.
Agda: Me desculpe, eu estava distraída.
Rafaela: Não tem com o que se desculpar, eu também sou mega desastrada.
Agda ria.
Agda: Você é muito gentil.
Rafaela: Obrigado. Você também.
Havia uma troca de olhares especiais entre elas.
Cena 09: Mansão Gomes - Manhã
Helena e Ana Letícia ainda estavam abaladas com os acontecimentos. Helena apenas chorava quando lembrava.
Ana Letícia: Nós precisamos ir até o hospital mamãe. O médico mandou nós virmos, e retornamos pela manhã, está na hora.
Helena: Tudo bem meu amor, antes vou dar um beijo na Renatinha.
Ana Letícia: Tudo bem. Vou indo na frente com o Gabriel, você vai com a Dulce. Pode ser Dulce?
Dulce: Claro.
Gabriel: Vamos meu amor?
Ana Letícia: Vamos!
Ana Letícia e Gabriel retornavam ao hospital. Helena ia até o quarto de Renata.
Cena 10: Delegacia - Manhã
Delegado: Como que ela conseguiu fugir? Como?
Policial: Pra uma assassina perigosa como ela, fugir não é uma tarefa difícil.
Delegado: Tem razão. Nós temos que começar as buscas, Norma não pode ficar às soltas por aí! Ah, nós também recebemos uma denúncia da senhora Carlota Campos, por fraude.
Policial: Sério?
Delegado: Muito sério. Aliás, temos que ir lá tirar essa história a limpo.
Policial: Tem toda razão.
Cena 11: Refin's Doces - Manhã
Vitória chegava a sua loja, que progredia cada dia a mais.
Cesária: Bom dia Vitória.
Vitória: Bom dia, novas atualizações?
Cesária: Sim, um homem veio aqui e queria falar com a senhora. Ele disse que retornava mais tarde.
Vitória: Ótimo. Agora vou resolver os assuntos da loja. Obrigado Cesária.
Cesária: Não precisa agradecer!
Cesária sorria para Vitória, Vitória fazia o mesmo. Segundos depois iria para sua sala.
Cena 12: Cada da Família Ferreira - Manhã
Felipe e Kelly chegavam a mansão.
Kelly: Meu amor, que lugar é esse?
Felipe: É a minha casa esqueceu?
Kelly ria.
Kelly: O que vinhemos fazer aqui?
Felipe: Vou te apresentar aos meus pais, eles precisam saber que você é minha namorada, e o amor da minha vida.
Felipe e Kelly se beijavam.
Felipe: Vamos?
Kelly: Vamos sim!
Felipe e Kelly entravam na casa.
Cena 13: Belly Chic - Manhã
Carlota estava em sua sala, onde estava olhando os lucros da empresa, que a cada dia, mais tem prejuízo.
Carlota: Novamente isso? Não aguento mais ver minha empresa fracassar. Pedir mais propina não posso, já pedi demais. O que vou fazer?
Um dos funcionários ouvia o que Carlota falava, e se chocava com o que a patroa falava.
Cena 14: Hospital - Manhã
Ana Letícia chegava com Gabriel ao hospital.
Ana Letícia: Bom dia, queria notícias do meu pai, Fernando Gomes.
Recepcionista: Ok. Vou checar, só um minuto.
O médico que operou Fernando vinha em direção a Ana e Gabriel.
Médico: Ana Letícia?
Ana Letícia: Sou eu.
Médico: A cirurgia do seu pai ocorreu perfeitamente, deseja vê-lo?
Ana Letícia abraçava Gabriel.
Ana Letícia: Graças a Deus ele está bem. Sim, eu desejo vê-lo.
Médico: Venham comigo, vocês precisam vestir uma roupa especial.
Ana Letícia e Gabriel seguiam o médico.
Cena 15: Mata - Manhã
Norma estava escondido em uma cabana velha abandonada, em meio a uma mata.
Norma ria como louca.
Norma: Eu avisei que não seria presa. Nunca vocês vão conseguir me pegar otários! Nunca!!!
Norma fazia um olhar psicopático.
Norma: Agora tenho que ter muito cuidado. A qualquer momento eles podem me achar!
Cena 16: Mansão Gomes - Manhã
Helena entrava no quarto de Renata. Onde beijava a filha.
Helena: Meu amor. Em meio a essa confusão toda esqueci das nossas brincadeiras. Desculpa meu anjinho.
Renata apenas continuava dormindo.
Helena beijava o rosto da filha, e segundos depois se retirava.
Helena chegava a sala.
Helena: Vamos?
Dulce: Vamos!
Helena e Dulce iriam para o hospital.
Cena 17: Casa da Família Ferreira - Manhã.
Felipe chegava com Kelly a mansão. Onde são recebidos por Freda.
Freda: Oi meu filho. Quem é a moça bonita?
Felipe: Oi mãe. É a Kelly minha namorada.
Freda: Prazer querida, você é muito bonita.
Kelly: Obrigado. Fico até sem graça.
Freda: Que isso querida. Vamos entrando. O café está na mesa, assim aproveitamos para comermos e nos conhecemos melhor.
Kelly: Tudo bem, obrigado.
Felipe beijava Kelly, e depois eles iam até a mesa.
Cena 18: Belly Chic - Início do Dia
Carlota estava em sua sala, quando recebe a visita do Delegado e mais dois policiais.
Carlota: Como posso ajudar? (Falava surpresa)
Delegado: Carlota Campos, a senhora está presa!
Carlota se assustava.
Carlota: O quê?
Cena 19: Hospital - Dia
Ana Letícia e Gabriel e entravam na sala onde se encontrava Fernando.
Ana Letícia: Papai. (Falava emocionada)
Fernando: Minha filha, eu tenho coisas pra te dizer, por favor me escute.
Ana Letícia: Estou escutando.
Fernando: Me perdoa por favor... Me perdoa por tudo que eu fiz, eu estava cego, me deixei levar pela sua irmã. Enquanto eu tentava impedir a sua felicidade, eu estava chocando o ovo da sua irmã, fazendo tudo o que ela queria.
Fernando tem uma pequena falta de ar.
Ana Letícia: Papai, se acalma. Não faça esforço. Você não tem que me pedir perdão por nada, eu entendo que tudo que fez, mesmo sendo do seu jeito, foi para me ver bem.
Fernando: Gabriel... Por favor, venha aqui.
Gabriel que estava no pé da cama, vai até Fernando.
Gabriel: Pode me falar.
Fernando: Me perdoa por tudo, por exatamente tudo. Não vou pedir perdão, depois de tudo que eu fiz, não mereço perdão de ninguém. Mas eu quero te fazer um último pedido; cuide bem da minha filha.
Ana Letícia: Papai... Não fale assim, você vai ficar bem!
Gabriel: Eu farei sua filha feliz. E te perdoo por tudo!
Fernando: Obrigado. Filha, diga a sua mãe que me arrependo de tudo, de tudo que eu fiz ela passar. Espero que um dia ele encontre alguém que a faça realmente feliz. E diga a Renatinha, que eu a amo.
Fernando tinha outra falta de ar, onde o coração, que está muito fraco, não resiste e o mesmo falece no local.
Ana Letícia: PAPAIII... (Falava desesperada) socorro, socorro. Gabriel chama os médicos por favor, chama.
Gabriel corria para chamar os médicos.
Cena 20: Belly Chic - Dia
Carlota: Como assim presa? Eu não fiz nada.
Delegado: Você recebeu propina do dinheiro público para sua empresa não falir, isso é grave. Não posso fechar os olhos diante dessa situação.
Carlota: Maldito, deve ter sido ele que abriu a boca!
O delegado colocava as algemas na megera. Segundos depois eles levavam Carlota diretamente para a delegacia. Os funcionários da empresa se chocam ao ver aquela cena.
Cena 21: Felin's Doces - Dia
O tal homem que veio mais cedo a loja da Vitória era um grande empresário, o mesmo retornava a loja, como prometeu.
Davi: Bom dia, queria falar com Vitória.
Vitória que saia da sua sala, o respondia.
Vitória: Sou eu.
(A câmera mostrava em câmera lenta uma troca de olhares especiais entre eles)
Davi: Bom dia senhora. (Falava beijando a mão de Vitória)
Vitória: Me chame apenas de Vitória. Fiquei sabendo que queria falar comigo. A respeito de?
Davi: Desculpe, esqueci de me apresentar. Me chamo Davi.
Vitória: Sem problemas algum Davi.
Davi: Bom... Eu sou empresário, e invisto nos novos estabelecimentos da cidade. Queria que aceitasse minha ajuda para investir na Felin's Doces, para sua empresa crescer mais e mais.
Vitória: Não sei...
Davi: Por favor... Eu não vou sair daqui enquanto não aceitar.
Vitória sorria meigamente.
Vitória: Tudo bem, eu aceito.
Davi ficava contente e beijava a bochecha de Vitória.
Davi: Garanto que não vai se arrepender.
Minutos depois eles finalizavam a conversa, e Davi se retirava.
Vitória: Que homem lindo.
Vitória pensava no beijo que ele lhe deu.
Cena 22: Hospital - Dia
Os médicos corriam com um desfibrilador para o quarto onde Fernando estava.
Médico: Vamos, vamos! Precisamos reanimar o paciente.
Os médicos permaneciam tentando reanimar o coração de Fernando, mas sem sucesso algum. Ana Letícia via a cena chorando desesperada.
Ana Letícia: Por favor papai... Por favor... Resiste!
Os médicos tentavam pela última vez, mas uma vez sem sucesso.
Médico: Lamento, não há mais nada o que fazer... O paciente está morto.
Ana Letícia: NÃOOOOOOOOOO!
Gabriel abraçava Ana Letícia.
Gabriel: Calma meu amor, calma.
Cena 23: Mata - Início da Tarde
Os policiais continuavam a procurar por Norma, onde vêem uma cabana no meio do mato.
Policial: Vamos olhar aquela cabana. Vamos agir com cautela, sem machucar ninguém.
Os policiais começam ir lentamente até a cabana.
Policial: Vamos cercar.
Cena 24: Cabana/Interior - Início da Tarde
Norma escutava pisados, onde se assustava.
Norma: O que está acontecendo?
A megera opta por olhar o lado exterior da cabana, quando vê os policiais vindo em direção. Norma corria para pegar sua arma, quando vê que a mesma está sem munição.
Norma: Não, não, não!
Um dos policiais arrombam a porta da cabana.
Policial: Até que fim que te achei. Você está presa!
Norma tentava fugir pela janela da cabana, quando é surpreendida por um policial armado.
Policial: Você não tem saída, está cercada.
Norma: Desgraçado.
O policial começa a algemar Norma.
Norma: Você me paga!
Os policiais levavam Norma até a viatura, onde seguem para a cadeia.
Cena 25: Hospital - Tarde
Helena e Dulce chegavam no hospital, quando vêem Ana Letícia correr para abraçar Helena.
Ana Letícia: Mãe... O papai faleceu mãe.
Helena: O quê? (Falava chocada) Como assim?
Ana Letícia: Ele precisou ser operado do coração, ocorreu tudo perfeitamente, mas agora pouco ele faleceu mãe. Novamente essa situação mamãe... Novamente essa dor. (Falava chorando)
Helena: Calma meu amor. (Falava abraçando a filha)
Dulce ficava horrorizada com a situação. Gabriel a abraça.
Cena 26: Casa da Família Ferreira - Tarde
Freda, Thiago e Kelly tinham acabado de ter a conversa, quando Júnior chegava em casa.
Freda: Boa tarde meu amor. (Falava o beijando)
Júnior: Boa tarde.
Freda: Olha quem o Felipe trouxe para nos conhecer.
Júnior: Prazer, me chamo Júnior.
Kelly: O prazer é todo meu. Me chamo Kelly.
Júnior: Belo nome... Você também é uma bela jovem.
Felipe: Já que agora se conheceram... Vamos meu amor?
Kelly: Vamos! Tchau Freda, Júnior... Obrigado pelo café da manhã Freda.
Freda: Que isso querida. Você será sempre bem vinda aqui em casa.
Kelly: Muito obrigado.
Kelly e Felipe se retiravam.
Cena 27: Casa de Vitória - Tarde
Thiago e Manuela estavam assistindo um filme.
Manuela: Que cena linda, me emocionou.
Thiago: É muito linda mesmo, aliás, o filme também é. Um grande clássico, eu amo!
Manuela: Primeira vez que assisto, e já amei.
Manuela que estava deitada no colo de Thiago, se levantava.
Manuela: Agora vamos ter um momento só nosso.
Manuela beijava Thiago.
Thiago: Te amo meu amor (sussurrava)
Cena 28: Delegacia - Tarde
O Delegado e os policiais chegavam com Carlota até a delegacia.
Delegado: Chegamos. Aqui será seu novo lar.
Carlota apenas olhava com ódio para o delegado. O mesmo ordena que os policiais colocarem Carlota na cela.
Cena 29: Hospital - Tarde
Helena: Temos que ser fortes minha filha.
Um médico vai até elas.
Médico: Sinto muito pelo o ocorrido. Mas vim avisar que o corpo já foi enviado ao IML, amanhã mesmo pode ocorrer o enterro.
Helena: Ok. Eu me encarrego de tudo.
Ana Letícia: Por que mamãe? Porquê...
Ana Letícia continuava chorando.
Cena 30: Delegacia - Tarde
Um dos policiais, colocam Carlota na cela, segundos depois tirava as algemas da mesma, e trancava a cela.
Carlota: Merda... Só que o que faltava! Minha vida só anda de cabeça pra baixo. QUERO LIGAR PARA MEU ADVOGADO (gritava)
Carlota: Eu quero sair daqui... (Falava chorando) Me soltem, por favor...
Cena 31: Rua - Tarde
Agda estava comprando algumas roupas, quando sai da loja, mais uma vez esbarra em Rafaela, onde derruba as sacolas no chão.
Agda: Me perdoe... (Falava apanhando as sacolas)
Rafaela: Eu que peço desculpas. Espera, eu já te vi em algum lugar.
Agda: Sim... Você é a garota que eu esbarrei. É pura coincidência, hoje novamente.
As duas riam.
Rafaela: Aceita tomar um sorvete?
Agda: Claro!
Elas iam em direção a uma sorveteria próxima. Onde começam a conversar.
Agda: Você me parece uma pessoa muito divertida, e legal claro. Também é muito bonita.
Rafaela: Obrigado. Você também. Até que as esbarradas me fizeram bem, estava com o ânimo lá em baixo.
Agda: Sério? (Falava pondo a mão na de Rafaela)
Rafaela: Sim...
As duas se olhavam apaixonadamente. Ali nascia um grande amor entre elas.
Agda: Desculpe...
Rafaela: Não precisa se desculpar.
Agda: Que mal educada... Esqueci de me apresentar. Me chamo Agda.
Rafaela ria.
Rafaela: Me chamo Rafaela, prazer.
As duas permaneciam conversando.
Cena 32: Prisão - Tarde
Os policiais levavam Norma para a cela onde iria ficar, quando a megera vai entrando pelos corredores da prisão, várias prisioneiros começam a gritar "assassina".
Norma: Calem a boca. Agora! Cala a boca suas vadias.
Uma das detentas consegue puxar o braço de Norma.
Detenta: Bem vinda ao inferno patricinha.
Norma: Me larga!
Os policiais seguem o caminho. Segundos depois vão até uma sala, onde Norma deixava os pertences.
Assistente: Relógio, Pulseira, Brincos, Colar e 1.444 reais. (Falava contando o dinheiro) Pronto, pode levá-la.
Um policial colocava Norma na cela. Onde Norma encontra uma velha conhecida.
Daniela: Bem vinda Norminha, como está?
Norma se assustava.
Passa-se 1 dia...
Cena 33: Cemitério - Manhã
Todos estavam no enterro de Fernando. Helena e Ana estavam abraçadas, onde vêem o caixão ser enterrado.
Ana Letícia: Vai com Deus papai. (Falava jogando uma rosa branca)
Helena: Eu te perdoo por tudo Fernando. Vá em paz. (Falava jogando uma rosa branca).
Todos começavam a jogar um pouco de terra, outros apenas uma rosa.
Helena: Como eu vou contar isso para a Renatinha?
Ana Letícia: A senhora conta quando ela ficar maior. Ela é uma criança, e criança não pode passar emoções fortes.
Helena: Tem razão meu amor.
Todos se despediam, e retornavam às suas casas.
Cena 34: Delegacia - Manhã
Vitória chegava até a delegacia.
Vitória: Bom dia, preciso falar com Carlota Campos.
Delegado: Ok.
O delegado manda um policial levar Vitória até a cela.
Carlota: O que está fazendo aqui?
Vitória: Como pode ter feito aquilo Carlota? Você realmente não presta.
Carlota: O que você acha que iria fazer? Cruzar os braços enquanto minha empresa iria cair?
Vitória: Só era ter feito as coisas certas. Olha onde você chegou...
Carlota: O que foi em? Agora também quer mandar no que faço?
Vitória: Não, eu não tenho esse poder. Só vim dizer que quanto a Belly Chic pode ficar despreocupada, eu cuidarei da empresa.
Carlota: Obrigado.
Vitória: Não precisa agradecer. Espero que você aprenda com os erros!
Vitória se retirava, Carlota apenas chorava.
Cena 35: Prisão - Manhã
Norma: O que você está fazendo aqui?
Daniela: O mesmo que você, presa por assassinato. Achei até bom você ficar na mesma cela que eu. Assim acertaremos as nossas contas!
Norma: Você que pensa que vou ficar muito tempo aqui... E outra, se vim com marmelada pro meu lado, vai receber também. Eu não tenho medo de ninguém ouviu? Ninguém!
Daniela: Larga meu braço! Fique sabendo que aqui você está sozinha, olha o meu bonde. Um passo errado você entra na faca!
Norma olhava para Daniela com um olhar enraivado.
Cena 36: Mansão Gomes - Manhã
Helena, Ana, Gabriel e Dulce chegavam a mansão. Renata que vinha chegando da escola corre para abraçar a mãe.
Renata: Mamãeeee....
Helena: Oi meu amor. (Falava pegando Renata no colo)
Renata: Mamãe, onde está o papai?
Helena ficava surpresa com a pergunta da filha.
Helena: Está viajando meu anjinho, ele volta logo logo. (falava emocionada)
Renata: Porque você está chorando? Você está doente?
Helena: Não meu amor. Vamos para o seu quarto, quero matar a saudade de você, e das nossas brincadeiras.
Renata: Ebaaa.
Helena: Com licença gente.
Helena se retirava e ia para o quarto da filha. Ana Letícia e Gabriel permaneciam conversando.
Gabriel: Você está mais calma meu amor?
Ana Letícia: Sim. Esses últimos dias foram horríveis, o que eu mais quero é esquecer. Apenas esquecer.
Gabriel beijava a testa de Ana Letícia.
Gabriel: Vou estar sempre aqui para te consolar meu amor.
Ana Letícia: Obrigado meu amor. Nem sei o que seria de mim sem você...
Cena 37: Prisão - Manhã
Norma: Amanhã é meu julgamento, não vou passar muito tempo nessa merda de cela.
Daniela: Não se preocupa querida. Você terá bastante tempo para se acostumar.
Norma: Jamais vou ficar assim, com certeza terei um bom advogado para me defender.
Daniela rir.
Daniela: Cai na real Norma. Você ficará detenta, você é uma assassina!
Norma: Xiiu.
Passa-se alguns dias.
Cena 38: Tribunal - Tarde
Chegava o dia do julgamento de Norma. Ana Letícia, Helena, Gabriel e os demais conhecidos estavam no local.
(A imagem mostrava o juíz entrando no estabelecimento)
Juíz: Boa Tarde.
Todos: Boa tarde.
Juíz: Podem se sentar.
As pessoas que estavam de pé, se sentavam.
Juíz: Chamo até aqui a acusada, Norma Gomes.
(A imagem mostrava em câmera lenta Norma entrando na sala, com a visão de ódio por todos. Após alguns segundos, Norma se sentava ao lado do juíz)
Juíz: A palavra é da acusação.
Henry: A senhora confessou que matou as duas vítimas, certo?
Norma: Sim.
Henry: Por quais circunstâncias, e porque assassinou eles?
Norma: Meu avô, aquele velho maldito sabia que eu era realmente... Sabia de tudo que eu fiz no passado, não fecharia os olhos diante aquela situação. O velho inventou de me enfrentar, eu o rebati, o desgraçado teve um avc. Eu aproveitei, e pus um fim nele no hospital.
O público se manifestava fazendo um grande barulho, alguns chamavam Norma de "assassina", e outros de "monstro". Helena apenas via a cena chorando.
Juiz: SILÊNCIO! SILÊNCIO!
As pessoas contiam os ânimos.
Juiz: A palavra é da defesa.
Nando: Eu recuso tudo que a minha cliente falou, ela matou as vítimas? Sim! Mas foi por impulso. O que eu peço é sejam leves nas penas. Norma é uma pessoa sofrida, se ela os assassinou, foi porque eles a pressionaram.
Henry: Isso não é verdade. A réu não tem nada de sofrida, muito menos matou por impulso. Ela não apresenta nenhuma doença cerebral... Juíz, são duas mortes, todas sem escrúpulos, peço pena máxima para a réu!
O público mais uma vez se manifestava.
Juíz: SILÊNCIO!
Norma: Eu confesso. Eu matei porque quis (falava com um olhar psicopático). Aqueles imbecis mereceram a morte que teve!
Nando: Norma...
Norma: Não há mais nada o que fazer... Eu não me arrependo de nada. De nada!
Cena 39: Sorveteria - Tarde
Vitória e Davi tinham se conhecido melhor, e se tornaram grandes amigos.
Vitória: Você é muito divertido sério. (Ria)
Davi: Você também.
Davi dava um pequeno sorriso para Vitória.
Davi: Sabe... Eu sinto a falta de estar assim com alguém... Desde que minha esposa faleceu, quase não tenho contato com ninguém.
Vitória: Sério? Que pena. Também perdi meu marido.
Davi: Sério?
Davi abraçava Vitória.
Vitória: Infelizmente sim.
Davi: Mas vamos mudar de assunto. Abra esse sorriso lindo que você tem. Você fica bem melhor sorrindo.
Vitória sorria.
Vitória: Digo o mesmo.
Havia uma troca de olhares especiais entre eles. Segundo depois eles se beijavam.
Cena 40: Tribunal - Tarde
Juíz: Diante de todas as informações, e a confissão da réu, eu a condeno por 3 anos de prisão em regime fechado pela morte do Senhor Joaquim, e do Israel Dultra.
(A imagem mostrava Norma sendo levada por dois seguranças. Ana Letícia ia até a irmã)
Ana Letícia: Isso que você merece por ser tão podre. Você é uma vergonha Norma.
Norma: Malditaaaa!
Helena iria até Ana Letícia.
Helena: Minha filha... (Falava emocionada)
Ana Letícia: Fique calma mamãe. Vai ser bom pra Norma, assim ela aprende com os erros.
Ana Letícia e Helena se abraçavam.
Dias depois...
Cena 41: Mansão Gomes - Início da Noite
Ana Letícia estava se preparando para o casamento.
Ana Letícia: Mamãe... Como estou feliz.
Helena: Imagino meu amor. Hoje é o grande dia da sua vida!
Na sala, várias pessoas estavam finalizando a decoração da festa pós casamento.
Ana Letícia: Estou pronta.
Helena: Está linda meu amor.
Renata: Tá parecendo uma princesa.
Ana Letícia: Obrigado meu anjinho.
Helena: Vamos meu amor? Você está atrasada.
Ana Letícia: Sim mamãe... Mal espero para chegar a igreja.
(A imagem mostrava Ana Letícia descendo as escadas, onde todos admiram o quanto ela está linda)
Alguns minutos depois...
Cena 41: Igreja - Noite
Gabriel estava no altar muito nervoso.
Gabriel: Como estou mamãe?
Dulce: É a terceira vez que você me pergunta Isso meu filho, você está ótimo. Fique calmo.
Gabriel: Não aguento mais esperar mamãe.
De repente, Helena entra por trás da igreja, e vai até eles.
Gabriel: Helena... Onde está a Ana?
Helena: Já vai entrar.
De repente as portas se abriam, e começava a tocar um instrumental.
(A imagem mostrava lentamente Ana Letícia entrando pelo corredor da igreja)
Gabriel: Como ela está linda.
Cena 42: Prisão - Noite
Um policial coloca Norma na cela.
Daniela: Eu não falei? (Ria)
Norma: Cala sua boca sua vadia!
Daniela: Como é que é?
Daniela dava um tapa em Norma. Norma fazia o mesmo. As duas começavam a brigar intensamente.
Norma: Vagabunda desgraçada.
Quando Norma tenta dar mais um tapa em Daniela, quando a mesma puxa um canivete e atinge Norma na barriga, que cai ensanguentada no chão.
Norma: Vagabunda!
Daniela acabava de dar mais três golpes em Norma, que não resiste e falece no local.
(A imagem mostrava Norma morta no chão)
Cena 43: Igreja - Noite
Ana Letícia chegava no altar. Onde fica frente a frente com Gabriel.
Padre: Boa noite. Estamos aqui hoje para celebrar as melhores coisas da vida, a confiança, a esperança, o companheirismo e o amor entre esse casal. Vocês foram convidados para compartilhar este momento com a Ana e com o Gabriel porque são as pessoas mais importantes para eles. O respeito, a compreensão e o carinho que sustentam o relacionamento deles têm suas raízes no amor que todos vocês deram a este jovem casal. Por isso, é uma honra para os noivos contar com a sua presença, aqui, hoje. Eles escolheram um ao outro como sua família, e hoje estão celebrando o amor que já começou e que vai continuar crescendo ao longo dos anos. Pois o casamento é a união, é uma caminhada rumo a um futuro, que envolve abrir mão do que somos, separados, em prol de tudo o que podemos vir a ser, juntos.
Padre: Ana e Gabriel, vocês já foram muitas coisas um do outro , amigos, companheiros, namorados, noivos. Agora, com as palavras que vocês estão prestes a trocar, vocês passarão para a próxima fase. Pois, com estes votos, vocês estarão dizendo ao mundo: “este é meu esposo”, “esta é minha esposa”.
Padre: Ana Letícia, é de livre e espontânea vontade que você aceita a Gabriel como seu companheiro em matrimônio?
Ana Letícia : Sim!
Padre: Gabriel, é de livre e espontânea vontade que você aceita Ana como sua companheira em matrimônio?
Gabriel: Sim!
Padre: Assim sendo, por favor, dêem-se as mãos e preparem-se para dar e receber os votos de amor, que estão entre os maiores presentes da vida.
Ana Letícia: Vamos lá... Gabriel, desde a primeira vez que te conheci, eu senti algo especial, foi no refeitório da escola lembra? (Ria) Nosso amor foi crescendo cada dia a mais, e logo nos rendemos a ele. Passamos por muitas batalhas, não foram poucas, e hoje estamos aqui para comemorar nossa união, a nossa vitória, dizer que o nosso amor venceu, é o que mais alegra. Eu te amo!
Gabriel: Ana... Desde que eu te conheci minha vida mudou completamente. Você alegrou mais ainda os meus dias, as minhas noites.. Me ensinou as coisas boas da vida com sua luz. E a partir de hoje, eu quero acordar ao seu lado te fazendo carinho, te beijando, te amando.... Sim, nosso amor resistiu a tudo, e hoje nós estamos aqui se casando, é até estranho, pois foi muita batalha, e o nosso amor permaneceu intacto. Daqui pra frente, quero te fazer a mulher mais feliz do mundo, te amo!
(Renata entrava com as alianças)
Padre: E agora as alianças.
Padre: As alianças são símbolos físicos do compromisso de um casal e de sua ligação emocional e espiritual. Elas são consideradas um círculo perfeito, sem começo nem fim. Ana e Gabriel, que estes anéis sejam um lembrete visível de seus sentimentos um pelo outro neste momento. Ao olhar para eles, lembrem-se que vocês têm alguém especial com quem compartilhar suas vidas. Lembrem-se de que vocês se encontraram um ao outro e um no outro, e de que nunca mais andarão sozinhos.
(Ana e Gabriel trocavam as alianças)
Ana Letícia: Gabriel, eu te dou esta aliança como sinal de que escolhi você para ser meu esposo e meu melhor amigo. Receba-a e saiba que eu te amo. (Beijava a mão de Gabriel)
Gabriel: Ana, eu te dou esta aliança como sinal de que escolhi você para ser minha esposa e minha melhor amiga. Receba-a e saiba que eu te amo. (Beijava a mão de Ana)
Padre: Ana e Gabriel, ninguém além de vocês mesmos detém o poder de proclamá-los esposo e esposa. Porém, vocês nos escolheram como anunciantes desta boa nova. E assim, tendo testemunhado sua troca de votos diante de todos que estão aqui hoje (e também com base nesta certidão de casamento que vocês assinaram antes no cartório), é com grande alegria que nós declaramos que vocês estão casados.
Padre: Pode beijar a noiva.
Gabriel e Ana se beijavam.
(A imagem mostrava Ana Letícia e Gabriel saindo da igreja com uma chuva de arroz)
Helena: Parabéns meu amor. (Falava abraçando Ana)
Ana Letícia: Obrigado mamãe.
Dulce: Parabéns meninos. Felicidades.
Gabriel: Obrigado mamãe!
Helena: Viva os noivos!
Todos: Viva!!!
Todos aplaudiam.
(A imagem escurecia, e reacendia mostrando várias imagens)
Locutor: Helena finalmente encontra um grande amor. Vitória consegue reerguer a Belly Chic e aceita o pedido de namoro de Davi. Norma pagou por todos os pecados. Kelly e Thiago noivam, o mesmo segue a carreira de ator, enquanto Kelly segue a de pediatra. Manuela e Thiago se formam, e trabalham no mesmo hospital. Carlota continua presa, mas se arrepende de tudo que já fez, onde consegue o perdão de Vitória. Agda e Rafaela estão namorando. Os dias na pensão nunca foram tão tranquilos e felizes. Ana Letícia finalmente começa a trabalhar, ajudando uma ong que cuida de pessoas que não têem condições de uma boa saúde. Gabriel se torna um grande advogado da cidade. Renata cresce, e se torna uma bela moça.
Algum tempo depois...
Cena 44: Parque - Pôr do Sol
Ana Letícia, Renata e Helena estavam fazendo um piquenique.
Renata: Mamãe, o papai não volta mais?
Ana Letícia: Acho que você já está grande o suficiente pra saber. O papai está lá no céu com o vovô.
Renata: Porque?
Ana Letícia: Porque Deus quis os levá-los meu amor.
Helena: Mas isso não importa mais. Eles sempre vão estar em nossos corações. Sempre estarão nos olhando.
As três se abraçam.
Locutor: O tempo... É sempre o tempo que cicatriza as dores, os desamores, e até a perda. O amor se abre assim como as flores, o amor nasce como o sol. Não importa como são os seus amores, mas eles sempre serão amores passados.
(Passa um efeito sobre a imagem, a mesma congela)
Obrigado pelo seu comentário!