Falando de Amor - Capítulo 19
Não é recomendável para menores de 12 anos
Criada e escrita por
Luan Maciel
Supervisão
Lukas Lima
No Capítulo Anterior…
NESSE MOMENTO OS DOIS HOMENS APONTAM ARMAS PARA MIGUEL QUE SE VÊ SEM SAÍDA DESSA SITUAÇÃO. BESSE MOMENTO OA DOIS HOMENS SE DISTRAEM COM A BARULHO DE UMA AMBULÂNCIA QUE PASSA PELO LOCAL. MIGUEL APROVEITA A DISTRAÇÃO DOS HOMENS PARA FUGIR. OS HOMENS DESCEM DAS MOTOS E VÃO CORRENDO ATRÁS DE MIGUEL.
HOMEM 1 — (nervoso) Volte aqui agora. Você não vai conseguir escapar de nós.
MIGUEL — (aflito) Eu não vou morrer aqui. Eu não.
MIGUEL NÃO PERCEBE, MAS NESSE INSTANTE UN CARRO VEM SE APROXIMANDO EN ALTA VELOCIDADE E ATROPELA ELE COM RUDO. MIGUEL É JOGADO PARA LONGE, E ACABA CAINDO NO CHÃO TOTALMENTE MACHUCADO. ACREDITANDO QUE MIGUEL MORREU OS DOIS HOMENS VOLTAM A SUBIR EM SUAS MOTOS E FOGEM DO LOCAL.
Começa um novo Capítulo
CENA 1. HOSPITAL "+ SAÚDE". PRONTO SOCORRO. INT/NOITE
CONTINUAÇÃO IMEDIATA DO CAPÍTULO ANTERIOR. HORAS DEPOIS. NO PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL VÁRIOS ENFERMEIROS VÃO TRAZENDO MIGUEL EM UMA MACA. ELE ESTÁ MUITO MACHUCADO E ESTÁ DESMAIADO. UM MÉDICO SE APROXIMA PARA PRESTAR OS PRIMEIROS ATENDIMENTOS.
MÉDICO — (agitado) O que você que aconteceu aqui? (P) O que aconteceu com esse homem?
ENFERMEIRO — Ele foi atropelado doutor. Está muito machucado. E no caminho para cá ele gemeu de muita dor.
MÉDICO — (sério) Nós precisamos dar a ele algo que faça-o não sentir dor. Pois assim mais fácil de fazermos o nosso trabalho.
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DEPOIA DE ALGUNS SEGUNDOS O ENFERMEIRO INJETA EM MIGUEL UMA INJEÇÃO COM REMÉDIO PARA ALIVIAR A DOR. LOGO EM SEGUIDA PILAR CHEGA AO PRONTO SOCORRO MUITO NERVOSA, POIS ELA FOI AVISADA DO QUE ESTAVA ACONTECENDO.
PILAR — (desesperada) O que aconteceu? Como ele está? (P) Nós não podemos ficar aqui parados esperando o pior acontecer.
MÉDICO — (mantendo a calma) Ele foi atropelado doutora Pilar. Ele está muito machucado, e também possui muitas escoriações. Já aplicamos uma injeção para que ele não sinta dor.
PILAR — (objetiva) Então vamos levar ele até um quarto. O meu sobrinho não pode ficar aqui no meio do corredor como se ele fosse um qualquer.
MÉDICO — Como quiser doutora. Um pedido seu é uma ordem.
O MÉDICO E O ENFERMEIRO VÃO LEVANDO A MACA ONDE MIGUEL ESTÁ ATÉ UM QUARTO. PILAR VAI ACOMPANHANDO ELES, E O SEU SEMBLANTE É O PIOR POSSÍVEL.
CORTA PARA
CENA 2. APARTAMENTO DE EDGARD E OLGA. SALA DE ESTAR . INT/NOITE
OLGA ESTÁ SENTADA NO SOFÁ VDA SALA LEMBRANDO DO SEU ENCONTRO COM DIANA. ELE SORRI AO LEMBRAR QUE SEUS OLHOS OLHARAM NO OLHOS DE DIANA. NESSE MOMENTO EDGARD VEM CHEGANDO NA SALA E ELE VAI INDO EM DIREÇÃO A OLGA. ELE NÃO ESTÁ NENHUM POUCO SATISFEITO, E ISSO PODE SER VISTO EM SEU OLHAR.
EDGARD — (furioso) Onde você esteve o dia todo Olga? Eu tentei falar com você o dia todo, e não consegui. (P) Você me responder onde você se enfiou?
OLGA — (séria) Eu fui procurar aquela professora universitária. Eu precisava falar umas verdades na cara dela. Eu não vou deixar ninguém humilhar o meu filho.
EDGARD — (nervoso) Você fez o que Olga? (P) É por isso que o seu filho está assim desse jeito. Ele não sabe o que é responsabilidade, e qua do eu tento mostrar isso a ele você sempre passa a mão na cabeça dele. Como mãe você é uma decepção Olga.
OLGA — (gritando) E como pai você é o que Edgard? Você nunca trocou mais do que três palavras com o nosso filho. Sempre ocupado em seu escritório. Se você fosse um pai melhor hoje o Fred seria uma pessoa mais equilibrada.
EDGARD COMEÇA A ANDAR PELA SALA DE ESTAR DO APARTAMENTO. ELE LEVA SUAS MÃOS A CABEÇA COMO FORMA DE IRRITAÇÃO. OLGA SE LEVANTA DO SOFÁ E FICA NA FRENTE DELE.
EDGARD — (sério) Você sabe muito bem que tudo o que eu faço é o melhor para essa família Olga. E eu não suporto quando você me desafia. Eu sou seu marido. Você deve me respeitar.
OLGA — (magoada) Então se dê ao respeito Edgard. O nosso filho está precisando de nós mais do que nunca. Nós não podemos dar as costas para ele.
EDGARD — Eu queria ter essa sua convicção Olga. Eu juro que queira. Mas eu só vejo uma solução para que o Fred aprenda a respeitar todos de forma igual. .
OLGA — Do que você está falando Edgard? O que você está pensando em fazer? (P) Eu não vou deixar você fazer nada que prejudique o nosso filho.
EDGARD — (firme) Eu vou tirar todos os privilégios que o nosso filho sempre teve. Só assim ele vai aprender que o mundo não gora em torno dele.
OLGA — (chocada) Você não pode fazer isso Edgard. Isso só vai afastar o nosso filho. Pense bem.
EDGARD — Eu já pensei Olga. A minha decisão já está tomada. Nada do que você fale vai fazer eu voltar atrás.
EDGARD FICA MUITO CONTRARIADO E VAI DAINDO DA SALA DE ESTAR DO APARTAMENTO DEIXANDO OLGA ALI SOZINHA IMERSA EM SEUS PENSAMENTOS.
CORTA PARA
CENA 3. CASA DE FRANCISNALDO E MARIA DA GLÓRIA. COZINHA . INT/NOITE
A CÂMERA MOSTRA TODOS REUNIDOS NA MESA PARA JANTAR. DULCINEIA OLHA TORTO PARA MARIA DA GLÓRIA QUE NÃO GOSTA NENHUM POUCO. FRANCISNALDO PERCEBE QUE UNA NOVA DISCUSSÃO ESTÁ PARA ACONTECER.
DULCINEIA — (desdenhando) Que espécie de comida é essa? Arroz sem sal, feijão sem tempero. O que eu poderia esperar dessa cobra boia não é mesmo?
FRANCISNALDO — Por favor mãe não fale assim. A Maria da Glória fez essa comida com tanto carinho. Não é muito educado ficar implicando com brudo que ela faz.
DULCINEIA — (debochada) E eu vou perder o meu tempo em implicar com essa surucucu? Por favor digo eu Francisnaldo. Você deveria ter se casado com uma mulher que não fosse tão desastrada em tudo que se propõe a fazer.
MARIA DA GLÓRIA — (irritada) Chega sua cobra venenosa. Eu não vou aguentar mais calada as suas ofensas. Tudo que eu faço é motivo para você me criticar. Se não está satisfeita em estar aqui em minha casa você pode voltar para sua terra. Se é que lá as pessoas sentem falta de uma víbora que nem você.
DULCINEIA FICA TOTALMENTE NERVOSA E SE LEVANTA DA MESA. FRANCISNALDO TAMBÉM SE LEVANTA PARA EVITAR QUE ESSA DISCUSSÃO ACABE DE UMA FORMA RUIM.
MARIA DA GLÓRIA — Eu não ia dizer nada, mas eu consegui um emprego para trabalhar na mansão de uma família de bacana. Vou ser cozinheira de uma médica muito importante.
DULCINEIA — (sorrindo) Se cozinhar do jeito que cozinha aqui vai ser mandada embora no mesmo dia. Não serve para nada. Lesada da mulestia.
FRANCISNALDO — Chega mãe. Vocês não podem continuar desse jeito. Nós somos uma família. Essa implicância que vocês tem uma da outra já está ficando insuportável.
MARIA DA GLÓRIA — (irritada) Eu não ligo para o que essa véia do agreste pensa de mim. Quer saber de uma coisa? Eu vou é dormir que eu ganho mais. Não quero mais ficar olha do para essa cobra.
QUANDO MARIA DA GLÓRIA ESTAVA PARA SAIR DA COZINHA DULCINEIA PEGA UM JARRO SE SUCO QUE ESTÁ EM CIMA DA MESA E JOGA NA CABEÇA DELA. SEM PENSAR DUAS VEZES MARIA DA GLÓRIA PEGA UM OUDI. QUE ESTÁ NA MESA E JOGADA NA CARA DE DULCINEIA. FRANCISNALDO FICA SEM REAÇÃO VENDO ESSA GUERRA DE COMIDA ENTRE MARIA DA GLÓRIA E DULCINEIA.
CORTA PARA
CENA 4. APARTAMENTO DE LÍGIA BE RÉGIS. SALA DE ESTAR . INT/NOITE
LÍGIA ESTÁ SENTADA NO SOFÁ DA SALA TRANQUILAMENTE LENDO UM LIVRO, E APROVEITANDO DO SILÊNCIO. NESSE MOMENTO RÉGIS ENTRA NO APARTAMENTO COMPLETAMENTE ALTERADO E ELE PARTE PARA CIMA DE LÍGIA. ELE COMEÇA A BATER NELA, E NÃO DEIXA ELA SEM NENHUMA FORMA DE SE DEFENDER. LÍGIA CORRE PARA UM CANTO DA SALA PARA TENTAR FUGIR DE RÉGIS.
LÍGIA — (com medo) O que você pensa que está fazendo? Agora deu para ser um agressor de mulheres? Eu sempre soube que você era covarde Régis.
RÉGIS — (alterado) Não me provoque Lígia. Você não sabe do que eu sou capaz. (P) Por sua culpa a minha vida está desse jeito. A capa de toda a minha desgraça é sua.
LÍGIA — (se enchendo de coragem) Minha culpa? Você qt nunca foi um homem de verdade. Sempre tratou eu e a nossa filha como verdadeiros lixos. Eu te desprezo Régis
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RÉGIS PERDE O CONTROLE E DÁ UM TAPA COM RAIVA NA CARA DE LÍGIA QUE CAI NO CHÃO. OUVINDO TODA ESSA GRITARIA ISABELA CHEGA NA SALA E CORRE PARA SOCORRER SUA MÃE.
ISABELA — (gritando) Pare com isso pai. Porque você está fazendo isso? Esse não é você.
RÉGIS — (fora de si) Não se intrometa Isabela. Vá para o seu quarto agora. Eu estou mandando.
AS LÁGRIMAS COMEÇAM A CAIR NO ROSTO DE ISABELA. LÍGIA APROVEITA A SITUAÇÃO E PEGA UMA FACA QUE ESTÁ NO BALCÃO E PARTE PARA CIMA DE RÉGIS.
LÍGIA — (furiosa) Fique longe de mim e da minha filha. Vá embora daqui agora Régis. Eu não quero mais você aqui. Não me obrigue a fazer algo extremo.
RÉGIS — Você não tem coragem Lígia. (P) Você sempre foi uma fraca. Você nunca acertaria essa faca em mim nem mesmo se eu permitisse.
ISABELA — (aflita) Por favor pai vai embora. A minha mãe está doente. Ela precisa de ajuda.
LÍGIA FICA MUITO FURIOSA E PARTE PARA CIMA DE RÉGIS. ELE CONTINUA OLHANDO COM DESDENHA PARA LÍGIA. ELA CONAEGUE ACERTAR UM GOLPE SUPERFICIAL NA BARRIGA DE RÉGIS QUE SAI DO APARTAMENTO LOGO EM SEGUIDA. LÍGIA CAI DE JOELHOS NO CHÃO E ISABELA VEM CONFORTAR ELA.
CORTA PARA
CENA 5. MANSÃO DOS GOMES LEITÃO. SALA DE ESTAR . INT/NOITE
VERÔNICA ESTÁ SENTADA EM UMA POLTRONA NO CANTO DA SALA TOMANDO UMA TAÇA DE CHAMPAGNE COM TODA TRANQUILIDADE. NESSE MOMENTO A CAMPAINHA TOCA E A EMPREGADA VAI ATENDER A PORTA. LOGO EM SEGUIDA HELOÍSA EBTRA NA MANSÃO COMPLETAMENTE FURIOSA E ELA PARTE PARA CIMA DE VERÔNICA QUE SE LEVANTA DA POLTRONA E OLHA PARA NOSSA PROTAGONISTA COM OLHAR DE DEBOCHE.
VERÔNICA — (debochada) O que você está fazendo aqui sua infeliz? Veio presenciar a vida que você nunca vai ter. (P) Aproveita que isso vai ser o máximo que você vai chegar perto de todo esse luxo.
HELOÍSA — (furiosa) Eu vim dar o que você merece. Você nunca mais vai mexer com a minha família.
HELOÍSA PARTE PARA CIMA DE VERÔNICA E DÁ UM TAPA NA CARA DA VILÃ QUE FICA MUITO NERVOSA. VERONICA CAI NO CHÃO, E HELOÍSA FICA POR CIMA DELA DANDO UMA VERDADEIRA SURRA NA VILÃ.
HELOÍSA — (nervosa) Eu nunca mais vou deixar você atrapalhar a minha vida. Você é uma racista. Não merece ter toda a atenção que tanto procura.
VERÔNICA — (sorrindo) Eu vou te colocar na cadeia sua negra imunda. Eu vou acabar com a sua vida. O Miguel vai acabar percebendo o tipo de mulher que você é.
UM DOS SEGURANÇAS DA MANSÃO VEN E CONSEGUE TIRAR HELOÍSA DE CIMA VERÔNICA. A VILÃ SE LEVANTA DO CHÃO E DÁ UM TAPA NA CARA DE HELOÍSA COM MUITO ÓDIO.
VERÔNICA — (com raiva) Saia daqui agora mesmo sua negrinha. Isso não vai ficar assim. Você vai pagar pelo que me fez.
HELOÍSA — (nervosa) Tudo o que eu sinto por você Verônica é pena. Você não deveria ter oferecido dinheiro para minha mãe me separar do Miguel. Quando ele ficar sabendo disso ele nunca mais vai querer olhar na sua cara.
VERÔNICA — (gritando) O Miguel é meu. Não vai ser uma negrinha que vai tirar ele de mim. Você não é nada perto de tudo que eu represento.
HELOÍSA — A única diferença é que ele não te ama. Nós vamos ficar juntos e você não pode fazer nada.
O SEGURANÇA VAI LEVANDO HELOÍSA PARA FORA MANSÃO. VERÔNICA FICA COM MUITO FURIOSA. ELE CAMINHA ATÉ UMA ESCRIVANINHA NO CANFO DA SALA E PEGA UM PORTA RETRATO COM UMA FOTO DE MIGUEL. ELA TIRA A FOTO E SEM PENSAR DUAS VEZES RASGA A FOTO COM MUITA RAIVA.
A IMAGEM CONGELA NO OLHAR DE ÓDIO DE VERONIU, E AOS POUCOS A IMAGEM VAI SE TRANSFORMANDO EM UM RETRATO.
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