Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Colaboração: Lukas Lima
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CENA 1. EXT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — ENTRADA — DIA
No dia seguinte. A câmera mostra que na frente da mansão tem muitos jornalistas e fotógrafos. Nesse CÉSAR vai saindo da mansão na direção do carro e ele fica surpreso ao se ver cercado de vários jornalistas e fotógrafos. O humor de CÉSAR que já não era bom acaba de ficar pior.
JORNALISTA — Dr. César Pellegrini por favor uma declaração. O que o senhor tem a dizer sobre as acusações de corrupção que o senhor vem sofrendo nos últimos dias?
CÉSAR — (sério) Eu não tenho nada a declarar. Me dêem licença, pois eu já vestiu muito atrasado. Vocês estão me atrapalhando.
CÉSAR tenta entrar no carro, mas o tumulto de jornalistas e fotógrafos não deixam ele entrar no carro.
JORNALISTA — Dr. César uma jornalista chamada Marina Sampaio escreveu uma matéria acusando o senhor super faturar os projeto de construção de casas populares. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
CÉSAR — (nervoso) Tudo bem. Já que vocês insistem tanto por uns declaração então eu vou dizer. (P) Essa jornalista que você mencionou foi muito leviana em colocar o meu nome em toda essa história. Eu vou dizer apenas uma vê: Eu não estou envolvido nessa história. Sem mais declarações.
JORNALISTA — Dr. César…. Mas o senhor não vai dar uma exclusiva não? Todos querem saber o seu lado nessa história. Por favor Dr. César.
Sem pensar duas vezes CÉSAR entra no carro que vai saindo da frente da mansão sem pensar duas vezes. Os jornalistas e fotógrafos ficam ali tentando flagrar mais alguém saindo da mansão.
Corta para/.
CENA 2. INT — CASA DE MARINA E DONATO — COZINHA — DIA
MARINA e DONATO estão tomando café da manhã no maior silêncio absoluto. Enquanto MARINA toma uma xícara de café DONATO olha para ela como se quisesse falar alguma coisa muito importante e a nossa protagonista percebe isso.
MARINA — (séria) O que foi Vô? O senhor está me olhando de uma maneira tão estranha. Até parece que eu fiz algo de errado, mas que eu não sei o que pode ser.
DONATO — É melhor você se acalmar minha neta. Mas eu acabei de ler uma entrevista do César Pellegrini. Nessa matéria ele está dizendo que se você não se retratar em até 48 horas ele vai fazer de tudo para te processar por calúnia e difamação. (P) Minha neta você precisa tomar muito cuidado. Eu estou com um mal pressentimento.
MARINA — (nervosa) Eu não estou acreditando nisso. Esse homem está fazendo de tudo para desacreditar tudo o que eu venho fazendo. Mas eu não vou desistir. Não é justo que o César Pellegrini continue fazendo tudo isso.
MARINA se levanta da mesa e ela está visivelmente nervosa. DONATO também se levanta da mesa e ele fica na frente de MARINA.
DONATO — (sério) Você não está percebendo o perigo que está correndo Marina? Estou com medo do que esse homem possa fazer com você minha neta? (P) Pelo amor de Deus esquece história Marina. Eu estou te pedindo.
MARINA — Eu não posso fazer isso Vô. O senhor precisa entender. Por culpa desse homem várias pessoas perderam tudo. Eu não vou descansar enquanto não ver César Pellegrini atrás das grades. Eu quero justiça.
DONATO — Tomara que você esteja certa minha neta. Eu não quero que nada de ruim aconteça com você. Pode contar comigo para o que você precisar. Eu sempre vou estar do seu lado.
MARINA dá um forte abraço em seu avô. Logo depois DONATO vai saindo da cozinha deixando MARINA ali sozinha com seus pensamentos.
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CENA 3. INT — MANSÃO DOS PELLEGRINI — COZINHA — DIA
A câmera mostra que ONDINA está cozinhando né ela está com o pensamento muito longe. Nesse momento MARION entra na cozinha e ela sente que algo está errado. Ela sente o cheiro de queimado e ONDINA também percebe e logo em seguida desliga o fogão. ONDINA percebe que MARION está olhando para ela com um semblante de nada bom.
MARION — (furiosa) O que você pensa que está fazendo? Ultimamente você está distraída Ondina. Se você continuar desse jeito eu vou ser obrigada a mandar você embora. Você sabe que eu gosto tudo na mais perfeita ordem.
ONDINA — (apreensiva) Me perdoe dona Marion. Eu não fiz por querer. Eu prometo que isso nunca mais irá se repetir. Eu dou a minha palavra.
MARION — (ardilosa) Eu acho muito bom mesmo Ondina. Porque se isso voltar a acontecer eu irei te demitir sem nenhum tipo de ressentimento. (P) Eu quero que você fique responsável pela contratação de uma nova empregada. E que isso não demore. Pois nós duas sabemos muito bem que você não dá conta sozinha do trabalho.
ONDINA fica em silêncio. MARION dá as costas para ela e vai saindo da cozinha. Nesse momento ONDONA decide enfrentar MARION.
ONDINA — Eu não quero ser intrometida Dona Marion, mas não seria melhor a senhora recontratar a Rosa? (P) Ela já conhece todo o movimento da casa e pelo omwue eu pude perceber ela foi demitida injustamente.
MARION — (nervosa) Como você ousa me contestsr dessa maneira Ondina? Não vale esqueça que quem manda aqui sou eu. Eu não admito que uma simples empregada doméstica me diga o que fazer. Se recolha a sua insignificância.
ONDINA — Eu só queria ajudar dona Marion. Mas se a senhora quer que eu procure outra empregada então será isso mesmo que eu irei fazer. Mais uma vez me perdoe se eu fui intrometida.
MARION — (irritada) Que essa seja s última vez que você me enfrente Ondina. Eu não vou mais tolerar essa sua falta de respeito comigo. Espero que você não se esqueça de qual realmente é o seu lugar.
MARION olha com desprezo para ONDINA. Logo em seguida MARION vai saindo da cozinha. ONDINA fica parada no meio da cozinha se sentindo completamente humilhada.
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CENA 4. EXT — RUA — DIA
CLOSE em ARTHUR. Ele está andando no meio de várias pessoas. Ele ainda não está acreditando que seu pai está envolvido com corrupção. Nesse momento ARTHUR passa do lado de uma banca de jornal e vê a foto de CÉSAR estampada em um jornal. Nesse momento um carro para ao lado de ARTHUR. Logo depois LUCIANA descendo carro e ela vai ao encontro de ARTHUR.
LUCIANA — (preocupada) Onde você estava Arthur? Eu estava muito preocupada com você. Eu fiquei com medo de que você fizesse alguma besteira. (P) Eu tentei te ligar várias vezes, mas você não me atendeu.
ARTHUR — (sério/apontando para o jornal) Você está vendo isso Luciana? Você ainda acha que isso não passa de um engano? (P) Você consegue imaginar como eu estou me sentindo? O homem que eu sempre admirei, que eu sempre tive como modelo de caráter não passa de um hipócrita mentiroso.
LUCIANA — Eu sinto muito Arthur. Você não deveria estar passando por tudo isso. (P) Você não tem culpa dos erros do seu pai. Se tem alguém que deve sentir vergonha nessa história é o César e não você Arthur.
ARTHUR fica completamente nervoso. LUCIANA dá um abraço forte em ARTHUR que se sente confortável em seus braços.
LUCIANA — O que você está pensando em fazer agora Arthur? Eu sei que você está decepcionado, mas você precisa manter a calma. Você não vai ganhar nada batendo de frete om seu pai nesse momento.
ARTHUR — (sério) Não se preocupe Luciana. Eu não quero mais ter que olhar na cara do meu pai. Tudo o que ele vem fazendo é inadmissível. Eu sei que mais cedo ou mais tarde a justiça vai chegar.
LUCIANA — Eu sempre vou estar ao seu lado Arthur. Você sabe que sempre vou xk ter para o que precisar.
Mesmo com muita dificuldade ARTHUR sorri. Logo em seguida ARTHUR e LUCIANA se beijam. Depois de alguns instantes eles entram no carro que vai saindo dali rapidamente.
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CENA 5. INT — CARRO — DIA
OLAVO está sentado em seu carro. Nesse momento um SEGURANÇA do GRUPO PELLEGRINI entra no carro. O semblante de OLAVO já mostra que ele não está ali para brincadeira.
OLAVO — (ardiloso) Você fez o que eu mandei? (P) Eu espero que você não bgenha deixado nenhuma pista. Se o meu o nome for envolvido nessa história a coisa vai ficar feia para o seu lado.
SEGURANÇA — Não precisa se preocupar Dr. Olavo. Eu já cortei os freios do carro do Arthur. Assim que o carro tiver em alta velocidade um acidente vai acontecer e Arthur não vai ter como escapar.
OLAVO — (sério) Eu quero que você suma e nunca mais volte a pisar na empresa. Se eu souber que você está por perto eu não vou pensar duas vezes em acabar com você.
OLAVO e o segurança saem de dentro do carro. OLAVO entrega um envelope cheio de dinheiro para o SEGURANÇA. A câmera mostra que do outro lado da rua GREGÓRIO está tirando fotos do encontro de OLAVO e do SEGURANÇA.
GREGÓRIO — (sem acreditar) Eu não estou acreditando no que estou vendo. Esse homem é o braço direito do César Pellegrini. Eu faria qualquer coisa para ouvir o que eles estão conversando. (P) A Marina precisa precisa saber disso o quanto antes.
Sem pensar duas vezes GREGÓRIO pega o celular para tentar fazer uma ligação para MARINA. Logo depois GREGÓRIO acaba atravessando a rua sem olhar e é nesse momento que o pior acontece. Um carro desgovernado acaba atropelando GREGÓRIO que cai no chão desmaiado. Logo depois o carro vai fugindo do local sem prestar ajuda.
A imagem congela no corpo de GREGÓRIO que está caído no meio da rua, e aos poucos um efeito com as cores azul, verde e amarelo tomam conta da tela.
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