Capítulo 21
No capítulo Anterior.
Chegando no porão se depara com Morgana, sentada toda amarrada com um cesto entre suas pernas.
Hanna (surpresa e contente): Gente que presente! Não acredito! Mas essa vinda pra cá me saiu melhor que encomenda! (Risos e gargalhadas altas). Condições perfeitas para dar um sumiço em você e colocar a culpa em quem te trouxe para cá. (Olhar fixo em Morgana com cara a assustadora e Morgana com semblante de apavorada).
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Cena 1: Chácara; Porão; Manhã.
Hanna (com cara de satisfação e rindo): Olha quem temos aqui! Eu vou destruir a caminhonete ateando fogo nela e depois vou destruir você.
Morgana (desesperada, mas mostrando firmeza): Se fizer isto Hanna, só vai destruir sua vida.
Hanna (raiva): O bem mais precioso que era o Gustavo, você me tirou, agora minha querida, aguente as consequências. Cadê o querosene, hein? Onde será que meu pai o colocou? Há está aqui? (Gargalhadas altas, enquanto Hanna, procurava o líquido inflamável).
Morgana (apavorada e preocupada com a serpente no seus pés): Não faz isso, sua louca!
Morgana começa a chorar de desespero e Hanna enfatiza que irá acabar com ela, mas naquele momento Hanna sai para o lado externo da chácara, onde se encontra a caminhonete.
Lado externo; Manhã.
Hanna começa a despejar em toda a caminhonete querosene, rindo como se tivesse brincando, não estava no seu juízo perfeito.
Hanna: Vamos lá! Vou acabar com essa provas e vou sair impune, afinal gente rica e branca como eu não vai para a cadeia. (Gargalhadas altas)
Morgana (no porão, ouvindo tudo): Meu Deus! Ela está louca.
Hanna depois de despejar o liquido (querosene), risca o fosforo.
Hanna (com uma maldade que sobressaía ao olhar): Adeus provas! Adeus Velhote! Foi tarde múmia dona do carro e foi tarde charanga velha! Se me perguntarem nunca vi essa lata velha, que aliás não pode nem parar no Luciano Huck, pois daqui alguns minutos vai virar cinza.
Hanna assiste um pouco a caminhonete pegar fogo e entra para dentro da chácara.
Cena 2: Hospital; Quarto; Manhã.
Maenna (Feliz e Contente): Minha filha, olha pra mim, sua mãe!
Natália: Oi mãe tudo bem, eu achei que tivesse...
Maenna interrompe.
Maenna (emocionada): Não minha filha, você está aqui comigo e vamos permanecer unidas como sempre fomos. Eu te amo!
Natália: Eu também te amo, mãe! E a Yasmin como está?
Maenna: Foi embora com a mãe dela (Januária), ao lado de quem nunca deveria ter saído. Maenna sentada em um banco ao lado da cama se levanta, as duas se abraçam forte e começam a rir daquela situação em uma sensação de alívio, pois tudo até o memento havia acabado bem.
Cena 3: Casa de Yasmin; Sala; Tarde.
Yasmin (emocionada, chorando): Eu queria me desculpar com você. No meio desse tragédia, pude ver o quanto você me ama.
Januária (chorando, sentada no sofá, junto com Yasmin): Eu amo você minha filha mais que tudo que você possa imaginar. Passei minha vida te procurando, esse tempo todo você estava perto de mim.
Yasmin (constrangida, sentada no sofá): Eu ainda não consigo te chamar de mãe. Para mim, é tudo muito novo ainda, a senhora consegue me compreender?
Januária (chateada e ao mesmo esperançosa): Lógico que entendo, mas um dia você conseguirá me chamar de mãe.
De repente uma pessoa, entra na casa de Januária desesperada.
Yasmin (pasma e surpresa): Mãe o que você está fazendo aqui?
Salira (preocupada e muito nervosa): Filha me ajuda a encontrar seu irmão, você sabe os problemas, que ele tem, ele pegou dinheiro na minha carteira e sumiu.
Januária (constrangida): Eu trabalho com assistência social, por isso costumo ir nas ruas de baixo e o pessoal com esse problema se reúne lá para fumar, talvez JC esteja lá.
Yasmin (levanta do sofá, pega na mãe de Salira): Vamos fazer o seguinte, você vai na rua de baixo e eu vou na quebrada. Pode ser?
Salira (Emocionada e desesperada): Claro filha! Claro!
As duas saem a procura de JC, cada uma na sua trajetória e Januária fica torcendo.
Cena 4: Cabana; Interior; Tarde.
Vitor continua rodando as áreas mais afastadas na esperança de encontrar Francisco, mal sabe ele que a polícia está na sua cola, pois Francisco sendo filho do delegado a atenção se torna redobrada. Vitor para a moto e se assusta com o que vê.
Vitor (feliz e assustado): É Aquele carro, foi aquele carro que o Francisco pegou carona.
Dentro da cabana Lorival falava como um louco e já tinha torturado Francisco, que estava com as costas em carne viva e já estava afim de fazer uma próxima vítima.
Lorival (enlouquecido): Vamos levanta! Agora eu quero você Priscila, mas uma vez. (Gargalhadas altas).
Vitor, que com o tempo foi se aproximando, observa da janela e resolve entrar dentro da cabana.
Vitor (com raiva e sede de justiça): Ele não vai fazer mais mal a ninguém.
Vitor entra dentro da casa e parte para cima de Lorival que está armado.
Lorival (calmo e frio): Olha o brinquedinho aqui que tenho para você seu moleque!
Lorival apontando a arma para Vítor.
Francisco (desesperado, chorando): Não faz nada com ele não por favor.
Lorival (debochado e com raiva): ENTÃO É DELE QUE A BICHINHA GOSTA. (Pegando Francisco pelo cabelo e colocando ao lado de Vítor).
Sula (passando mal, ofegante diz): Você não vai conseguir escapar dessa seu psicopata!
Lorival vai até Sula e alguns minutos fica de costa para Vitor.
Lorival (nervoso): Cala a boca! Sua velha! (Dando um tapa bem forte no rosto de Sula).
Nesse momento Vitor pula em cima de Lorival, a arma cai no chão. Os dois se enfrentam em uma luta corpo a corpo e correm para pegar a arma. Com o corpo dos dois colado e sem da para ver a arma, ela dispara um tiro, sem saber se pegou em Lorival ou em Vítor.
Francisco (chorando, desesperado): NÃOOOOOOOOOOOOOOO !!! MEU AMOR NÃOOOOOOOO!
Priscila (tensa e com medo): Meu amigo! Não pode ser!
Sula fica assustada pois tudo aquilo para ela é novo ainda.
Cena 5: Quebrada; Sala; Tarde.
Quando a polícia resolve a invadir ela começa a trocar tiro com Piolho e Sem Cérebro.
Um dos tiros pega fatalmente em Sem Cérebro.
Corrimão (desesperada): Não! Sem cérebro fala comigo! Sem cérebro por favor! (Ela deita a cabeça no peito de sem cérebro rodeada de polícia)
Enquanto isso Piolho consegue fugir para o lado de fora e encontra Yasmin, coloca o braço no pescoço dela e a arma na cabeça.
Piolho (nervoso): Você vai ser vir de refém, para eu escapar daqui. Não irei te machucar, mas faça tudo que eu mandar.
Yasmin (apavorada e tensa): Tudo bem! Tudo bem!
Alguns policias cobrem o corpo de Sem Cérebro, esperando a perícia chegar e Corrimão é levada para delegacia. Piolho continua se escondendo atrás de Yasmin. Assalta um carro apontando a arma para o dono e mando-lhe sair e com Yasmin no carro foge e a polícia o persegue em alta velocidade.
Cena 6: Mansão Rachid Chicralla; Sala; Tarde.
O celular de Shalon toca era Hanna do telefone da chácara.
Shalon (nervoso e furioso): O que você está fazendo aí? Sua idiota!
Hanna: Eu estou com o bem mais precioso do seu inimigo número um, se você não vier agora eu ponho fogo nessa chácara inteira.
Vania escuta a conversa e corre para o quarto do casal, começa então arquitetar um plano.
Shalon: Está bem estou indo para chácara não faz nada.
Hanna (sendo debochada): Eu o Aguardo, paizão!
Shalon chega no quarto e Vania está lá. E havia mexido nas coisas dele.
Shalon (bravo): POR QUE MEXEU NAS MINHAS COISAS?
Vania (calma): Eu não mexi em nada Shalon!
Shalon (mais calmo e pegando suas armas de fogo na gaveta): Viu minha mãe?
Vania (aflita e com medo): Acho que está no quarto dela.
Shalon (apressado e nervoso): Diga a ela que sai, fui para chácara acabar com meus problemas de uma vez por todas.
Shalon sai de carro e alta velocidade, mas é perseguido por Maurício e Gustavo que estavam o tocaiando esperando que ele saísse. Vania vai até o quarto de Fátima que não está lá pois havia mentido e acaba de executar seu plano.
Cena 7: Rua de baixo; Ponto de droga; Tarde.
JC completamente alucinado pela onda do crack, começa a viajar. Quando de repente a vista sua mãe.
JC (doidão e chorando): VAI EMBORA DAQUI MÃE! NÃO É LUGAR PARA VOCÊ! NÃO TÁ VENDO QUE ISSO É UMA MINICRACOLÂNDIA?
Salira (chorando e desesperada): Só vou embora se você vier comigo.
JC (chorando e fedendo muito): Você já me perdeu mãe para as drogas. Olha o que sou eu, não sou nada. Não sou ninguém.
Salira (chorando, mas muito firme): Só sairei daqui com você.
Salira então empurra JC que cai no chão e não consegue se levantar, passa a mão no cachimbo dele que já está com cinza e vai até os rapazes que ficam no ponto vendendo e compra uma pedra de cinquenta reais. Ela coloca em cima do cachimbo.
Salira (chorando, agoniada e muito triste): Você não vai comigo JC? (Cachimbo não mão e ela ascende o isqueiro).
JC (consegue se levantar, chorando e triste): Não faz isso mãe. É muito crack, por favor!
NÃO FAZ ISSO!
Salira (decidida, engole o choro): Agora JC eu vou fumar, vamos para o fundo do poço junto, quem sabe lá, conseguimos dar as mãos e eu consigo te trazer de volta.
Salira ascende o isqueiro fuma pedra toda de uma vez e cai no chão, o isqueiro cai para um lado e cachimbo para o outro.
JC: NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO !!! MÃE NÃOOOOOOOOOOOO!
Close no rosto de Salira desmaiada no chão, a imagem congela e fica sépia.
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