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Crime de Amor - Capítulo 17 (Reprise)



novela criada e escrita por
LUCAS

supervisão da versão reprise por
FELIPE LIMA BORGES

CAPÍTULO 17
capítulo 12 original + capítulo 13 até cena 01, com adaptações

Cena 1: Velório de Catarina - Dia

Diversas pessoas estão na Mansão Villareal, onde Catarina está sendo velada. Como não foi encontrado o corpo dela no acidente, e nem o de Carlos, o velório é apenas em memória.

Com Arthur ao seu lado, Alice está em prantos... 

Sofia chega ali.

Sofia: Ai, amiga... Eu sinto tanto!...

Sofia abraça Alice. 

Alice: Por que isso aconteceu com ela?...

Sofia também abraça Arthur e aproveita para beijar ele no rosto sem que ninguém veja. 

Perto dali, Renato está conversa com algumas pessoas da empresa, que estão lhe dando os pêsames. Sônia, com o rosto inchado, está distribuindo os cafés. 

Sônia: Senhor Renato, podemos conversar?

Renato: Claro.

Sônia: Bom, eu... queria avisar que esse... é meu último dia trabalhando nessa casa.

Renato: Mas por quê, Sônia?

Sônia: Porque aqui há um clima muito pesado. Além de que... meu marido morreu em frente a esse lugar.

Renato suspira. 

Renato: Eu não vou te impedir.

Sônia: Meus pêsames, senhor Renato.

Ela o abraça. 

A campainha toca. 

Sônia: Vou atender.

Sônia vai até a porta e abre. É Vitor e sua esposa Gisele. 

Sônia: Sejam bem-vindos.

Gisele: Obrigada.

Eles entram e se dirigirem até Alice.

Vitor: Eu sinto muito.

Vitor abraça Alice. 

Gisele: Vitor me contou tudo o que houve... Eu lamento que isso tenha acontecido assim de repente.

Alice: Eu também...

Gisele a abraça. 

Então Alice chama Sofia para conversar. 

Alice: Sabe... O que eu mais acho estranho é o Carlos ter sido sequestrado junto com a minha mãe. Tem algo acontecendo... Tem algo de muito, muito estranho acontecendo que eu não sei...

Sofia fica nervosa. 

Sofia: Com certeza deve ter... 

Tocam a campainha novamente. Sônia atende, e é Alessandro. 

Os olhares de Alessandro e Alice se cruzam. Ele, sem jeito, se aproxima e dá um abraço em Alice, que volta a chorar. 

Enquanto a abraça, ele solta um olhar furioso para Sofia, que sorri discretamente. 

Alessandro: Eu sinto muito.

Alice: Obrigada...

Enquanto Gisele volta a conversar com Alice, Alessandro puxa Sofia para um canto.

Alessandro: Você ficou louca? Por que fez isso? O plano nunca envolveu sequestrar Catarina, apenas mandar o Carlos pra um lugar longe. Você os matou!

Sofia: (arrastado) Fale baixo, imbecil...

Alessandro: Se alguém descobrir algo... a culpada disso será sua.

Sofia: Me dá licença, vai!

Sofia sai o empurrando.


Cena 2: Mansão Família de Alice - Jardim - Dia

Alice caminha pensativa pelo jardim. Muita coisa passa em sua mente. A morte da mãe e de Carlos e o porquê foram sequestrados são as principais.

Arthur chega ali.

Arthur: Oi, como você tá?

Alice: Melhor agora com você ao meu lado....

Alice tenta abraçá-lo, mas Arthur se esquiva. 

Arthur: Alice, esse pode não ser o melhor momento... mas eu preciso te dizer algo.

Alice: O que aconteceu?

Arthur: Sabe, eu tenho me comportado estranho esses dias, mas é que....

Alice: Fala!...

Arthur: Eu... não te amo mais, Alice. Eu quero o divórcio.

Sem nem conseguir derrubar mais lágrimas, Alice dá um tapa bem forte em Arthur. 

Alice: INFELIZ!!! E VOCÊ ESPEROU O FUNERAL DA MINHA MÃE PRA ME DIZER ISSO???!!! FORA DAQUI!!!

Arthur sai dali assustado. Alice se joga no chão, completamente arrasada e destruída.

MESES DEPOIS...

Cena 3: Mansão Família de Alice - Manhã

Alice desce as escadas de sua casa.

Renato: Filha, a empregada já fez o café.

Alice: Ai, papai... Sinto tanta falta da Sônia... Mas sei que ela fez o correto, e estou ajudando ela a achar um novo emprego.

Renato: E o que te faz estar tão animada hoje?

Alice: É que finalmente... (sorrindo) o divórcio saiu!

Renato: Não acredito!...

Alice abraça o pai. 

Alice: Não sou mais... (enojada) Alice Flores... É com muito prazer que voltei a ser... (de boca cheia) Alice Villareal!

Renato e Alice sorriem e ele a abraça.


Cena 4: Ruas - Manhã

Sônia anda por diversas ruas procurando emprego. Pontos comerciais, lojas, mercados... Frustrada por não conseguir nada, ela parece aceitar uma ideia.

Sônia: (pensando) Acho que o melhor mesmo é trabalhar como empregada doméstica novamente.

Sônia então vai de prédio a prédio para perguntar se tem alguém procurando uma empregada... mas também é rejeitada nesses lugares. 

Já cansada e sem muita esperança, ela chega em um determinado prédio e pergunta ao homem na guarita se há alguém à procura.

Síndico: Olha, minha senhora... Tem um morador, sim. 

Sônia: Graças a Deus!!! Que ótimo!...

Síndico: O nome dele é Alessandro.

Sônia assimila...

CONTINUA...

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