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Amor Astral - Capítulo 32 (Últimas Semanas)


Capítulo 32 (Últimas Semanas)

- No capítulo anterior:

ORLANDO: E esse daí? Quem é? (Questiona a Adelaide).

ADELAIDE: Orlando, esse é o Bonifácio, líder de todos os mentores espirituais, inclusive o meu.

BONIFÁCIO: Exatamente e o motivo que me traz aqui são as suas aventuras de espirito rebelde. A partir de agora as coisas irão mudar drasticamente por aqui, me ouviram bem? Você a partir de agora, não tem mais poder nenhum, está proibido de interferir na vida das pessoas com quem teve laços familiares. Você precisa aceitar os fatos como eles são, você desencarnou e sua família sofreu, mas ela precisa seguir em frente. (Diz a Orlando). Enquanto a você Adelaide, se continuar orientando tão mal os espíritos recém-desencarnados, só prova que você não amadureceu o suficiente e que não está pronta para reencarnar. A partir de agora, os dois estarão sob a minha supervisão e ponto final! (Conclui).

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LAURINHA: Filha? É você? (Levanta-se).

EULÁLIA: (Surge na sala completamente diferente. Cabelos soltos, maquiada e com roupas justas).

LAURINHA: Minha nossa senhora, o que aconteceu com você? Aliás, quem é você?

EULÁLIA: Eu sou euzinha... Lalinha Catatau e a partir de hoje eu sou é quenga! (Conclui com a mão na cintura).

LAURINHA: (Cai desmaiada no chão da sala).

- Fique agora com o capítulo de hoje!

Cena 01 – Casa de Laurinha [Interna/Manhã]
(Eulália surpreende a todos com a sua mudança ao sair na rua).
Música da cena: Quem Me Dera – Márcia Fellipe e Jerry Smith

EULÁLIA: (Anda pelas ruas como se nada tivesse acontecido e chama atenção pela roupa justa).

MULHER 01: Credo e cruz, que roupas são essas? (Diz uma das mulheres com quem Eulália cruza durante o passeio).

MULHER 02: Deus que me perdoe, mas vestida assim até parece uma das meninas da Cissa!

MULHER 01: Ave Maria, será que é encosto? (Se benze).

MULHER 02: Deve ser um espírito maligno!

Cena 02 – Haras Ferraz [Externa/Manhã]
(Tobias corre usando apenas uma calça jeans atrás de Clarissa).

TOBIAS: Espera, eu não vou deixar você ir embora...

CLARISSA: E eu não vou aceitar servir como prêmio de consolação, Tobias! Eu preciso de mais. (Diz enquanto continua caminhando em direção a saída).

TOBIAS: (Continua correndo atrás de Clarissa, descalço e sem camisa) Eu não quero você como um prêmio de consolação. Eu já perdi anos da minha vida sendo infeliz, com amargura e ressentimento. Você e o Coruja me proporcionaram sentir algo que eu já não sentia há muito tempo e eu não quero perder isso.

CLARISSA: O que você quer dizer com isso? (Vira-se para Tobias).

TOBIAS: Eu estou pronto para tentar e recomeçar do zero. Eu preciso de você aqui, quero que você fique...

Música da cena: Não Olha Assim Pra Mim – OutroEu

CLARISSA: (Se emociona com o que acabara de ouvir) Eu acho...

TOBIAS: (Interrompe Clarissa antes que ela prossiga) Eu não sei o que você acha, mas eu tenho certeza de que eu preciso de você comigo! (Beija Clarissa).

Cena 03 – Ruas de Correntes [Externa/Manhã]
(Iara anda pelas ruas da cidade quando se depara com Cadu e Luiza se despedindo da Dra. Cecília).

IARA: (Se esconde atrás de um poste para não ser notada para ouvir a conversa) Alguém precisa saber disso...

(No Cabaré, Iara vai direto para o seu quarto de modo que tenha mais privacidade para conseguir falar ao telefone).
CAROLINA: Tem certeza? (Diz Carolina do outro lado da linha).

IARA: A mais absoluta certeza, ela deu à luz e o seu querido marido milionário está fazendo as honras de pai substituto. Escute o que eu digo, Cacau... Se você não for rápida, a jornalista vai amarrar de vez o seu marido com essa criança e você vai ficar sem nenhum centavo, o que não é nenhum pouco conveniente para mim. Eu quero o meu dinheiro e não vou abrir mão dele entendeu? Passar bem! (Desliga).

DONA CISSA: (Entra no quarto de surpresa).

IARA: Madrinha, eu não sabia que estava aí... Fazia muito tempo? (Disfarça).

DONA CISSA: Tempo o suficiente para saber que você está de coloio com a Cacau de novo, que por ventura fingiu me desconhecer outro dia quando eu a vi aqui na cidade... Agora eu entendo os motivos, o marido dela é o mesmo com quem a sobrinha da Luiza ia noivar!

IARA: Não é bem assim, madrinha...

DONA CISSA: (Senta na cama de Iara) Ah não? Então comece a me explicar que o que eu ouvi não é verdade, estou com todo o tempo do mundo para ouvir o que tem a me dizer sobre a sua ligação com a Cacau do Pandeiro, a mesma que você acobertou quando ela aplicou um golpe em Tobias Ferraz!

Cena 04 – Casa de Luiza [Externa/Tarde]
(Um carro preto estaciona na esquina da casa de Luiza).

ALBERTO: (Observa as ruas da cidade atentamente) Engraçado, parece que eu já estive nesse lugar...

CAROLINA: (Desprende o cinto de segurança) Só se foi em outra vida, porque nessa, você jamais viria parar nesse fim de mundo. Eu vou entrar!

ALBERTO: (Segura o braço de Carolina) Não se esqueça, depende de você fazer com que ele volte para casa, precisamos fazer com que ele assine a procuração!

CAROLINA: Pode apostar que eu volto com ele... (Carolina desce do carro logo em seguida).

(Luiza abre a porta de casa após ouvir algumas batidas e surpreende-se com a visita).

LUIZA: Você? O que faz aqui?

CAROLINA: Eu vim buscar o meu marido e nem pense em dizer que ele não está aqui, eu tenho certeza de que ele está...

BETO/CADU: (Surge na sala) Eu ouvi a sua voz.

CAROLINA: Meu amor, que bom que você veio. Eu vim te buscar, vamos para a nossa casa e depois...

BETO/CADU: Eu não vou com você!

CAROLINA: Como disse?

BETO/CADU: Exatamente o que você ouviu. Não vou a lugar algum, eu vou ficar aqui, nessa cidade e com a Beatriz que precisa de mim!

CAROLINA: Você não pode fazer isso, somos casados...

BETO/CADU: Não por muito tempo, eu vou me separar de você. Quero que me dê o divórcio!



Cena 05 – Cobertura Montenegro [Interna/Tarde]
(Alberto observa Carolina furiosa andar de um lado para o outro enquanto está sentado no sofá).

CAROLINA: (Joga um copo contra a parede) Desgraçado! Quem ele pensa que é para me trocar por aquela jornalista de quinta categoria? Aquela escritora de moda para pobre. Ele não vai ficar com ela, eu não vou deixar...

ALBERTO: (Não consegue controlar o riso).

CAROLINA: Do que você está rindo? É engraçado o fato de que ficaremos sem nenhum centavo?

ALBERTO: Você é muito descompensada, passional demais Carolina... Será que não percebe que esse não é o momento de dar murro em ponta de faca?

CAROLINA: E você tem algum plano em mente já que é tão esperto, meu querido?

ALBERTO: Mas é claro... Precisamos começar a enfraquecer a jornalista! (Conclui).

Cena 06 – Casa da Família Grimaldi [Interna/Noite]

Atenção leitor(a): A partir de agora faremos uma viagem no tempo e regressaremos algumas décadas e vidas passadas, as próximas cenas serão ambientadas na década de 50.

Correntes, 1953
(Luiza está aflita com a demora de Carolina, já passava das 22 horas quando ela estava na sala com Luciana e Beatriz).


BEATRIZ: Calma, titia... Com certeza a minha prima saiu com uma das amigas e perdeu a hora, ela já deve estar chegando.

LUCIANA: Mas essa agora, só falta ter mais uma surpresa na família!

LUIZA: Não me deixe ainda mais nervosa do que eu já estou, Luciana.

(Carolina abre a porta e entra em casa despenteada, com as roupas rasgadas e os olhos inchados de tanto chorar).

BEATRIZ: Céus, o que houve com você?

LUIZA: Minha filha, olha o seu estado... O que houve?

CAROLINA: Eu fui... (Começa a chorar).

LUCIANA: Santo Deus, precisamos dar parte... Vamos até a polícia, isso não pode ficar assim, quem fez isso com você será preso.

LUIZA: Isso, quem fez essa barbaridade com você terá que pagar caro...

CAROLINA: Não, eu não quero ir a lugar nenhum. Não quero ser mais exposta do que eu já fui, quero ir para o meu quarto, tomar um banho e esquecer o que aconteceu...

LUCIANA: Mas não pode, temos que...

BEATRIZ: Mamãe, deixe ela ir para o quarto fazer o que quer, é melhor assim.

Música da cena: You Are My Destiny – Paul Anka

(Carolina sobe acompanhada de Luiza. Em seu quarto, Luiza ajuda a filha a terminar de se despir. Carolina entra em uma banheira com água quente, enquanto chora compulsivamente, enquanto sua mãe lava seu rosto livrando-a da maquiagem borrada e em seguida lava seu cabelo).


Cena 07 – Cartório de Correntes [Interna/Tarde]
Música da cena: Ne Me Quitte Pas - Maysa
(O dia amanhece e o sol logo aparece, logo em seguida anoitece e os dias começam a passar. Surge então a fachada do cartório da cidade).

Algumas semanas depois...

LUCIANA: Ora minha filha, mude essa cara... É o melhor que estamos fazendo para a nossa família!

BEATRIZ: Para nossa família ou para você, mamãe? Eu estou fazendo isso obrigada, saiba que eu jamais serei feliz com esse homem. Jamais voltarei a amar outro homem!

(Com um vestido branco, Beatriz desce do carro para seu casamento no civil com Orlando).

JUIZ: Beatriz Grimaldi, você aceita Orlando Novaes como seu legítimo esposo?

BEATRIZ: (Beatriz permanece em silêncio por um longo minuto).

(O silêncio estarrecedor de Beatriz logo começa a chamar atenção dos que ali estão presente: Luiza, Luciana, Carolina e Catarina).

CATARINA: (Estranha o silêncio de Beatriz) O que está havendo com ela? Porque ela não responde?

CAROLINA: Me parece que a minha prima está em estado de choque...

ORLANDO: Beatriz, o juiz lhe fez uma pergunta... Você precisa responder!

BEATRIZ: Sim... Eu aceito.

JUIZ: (Abre a ata) Assinem aqui por favor...

ORLANDO: (Assina onde o juiz recomendou e em seguida entrega a caneta a Beatriz).

BEATRIZ: (Assina logo após).

JUIZ: Com o poder que a constituição me deu, eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva!

ORLANDO: (Inclina-se para beijar Beatriz, porém ela vira o rosto).

BEATRIZ: Eu casei com você, isso não quer dizer que eu te amo e nem que teremos qualquer tipo de intimidade. A farsa acabou, vamos embora!

Cena 08 – Casa de Luiza [Interna/Manhã]
Música da cena: Anjo – Roupa Nova

Atualmente, 2020.
Algumas semanas depois...

BEATRIZ: Pronto meu amor, agora você já pode tirar o seu soninho... (Diz ao colocar Alice no carrinho de bebê).

LUCIANA: A porta estava aberta, então eu entrei! (Diz ao surgir na sala).

BEATRIZ: Você não é bem-vinda nessa casa, Luciana!

LUCIANA: Eu soube que sua filha tinha nascido, então eu resolvi trazer esse presente... (Entrega o urso de pelúcia para Beatriz que trouxera consigo).

BEATRIZ: É muita gentileza de sua parte, mas não precisamos de presentes, muito menos visitas suas. Pode ir agora!

LUCIANA: Não seja tão dura comigo, eu só te peço uma chance minha filha. Posso conhecer a minha neta?

BEATRIZ: Ela está aí, veja! A minha filha se chama Alice. (Aponta para o carrinho de bebê).

LUCIANA: (Se abaixa e olha para Alice dormindo no carrinho) Ela se parece com você quando tinha essa idade. Bons tempos!

BEATRIZ: Escuta aqui, Luciana... O que é que você está pretendendo? Eu não me convencerei jamais com as suas lágrimas, elas não apagam as dores que eu senti nos últimos anos quando você resolveu desaparecer. Eu não vou te perdoar e muito menos querer você na minha vida, siga o seu caminho em paz e me deixe seguir o meu com a minha família.

LUCIANA: Eu sou a sua família!

BEATRIZ: Não, você não é... Eu não quero você como minha mãe, você não é a minha mãe e nunca será. Volte para onde você esteve durante todos esses anos e suma de nossas vidas. Pra mim você não passa de uma estranha, de uma qualquer que enganou a própria irmã... Os únicos sentimentos que eu sinto por você é desprezo e vergonha!

LUCIANA: (Levanta-se e seca as lágrimas que escorre por seu rosto com as mãos) Está bem, se é isso que você quer, eu vou sair da sua vida de uma vez por todas.

BEATRIZ: A porta já está aberta e você sabe bem o caminho! A partir de hoje, coloque de uma vez na sua cabeça. A filha que você abandonou no passado está morta, assim como a minha mãe também está para mim. (Responde apontando em direção à saída).

Cena 09 – Cabaré de Dona Cissa [Interna/Manhã]

SERENA: (Senta numa cadeira ao lado de Cissa) Tô passada!

DONA CISSA: Deixe-me ver se eu entendi bem, você quer trabalhar aqui, como uma de minhas meninas?

EULÁLIA: Exatamente, quero trabalhar aqui todas as noites...

DONA CISSA: (Levanta da cadeira) Danou-se, essa daí tá doida de pedra!

Cena 09 – Rede Montenegro [Interna/Manhã]
(De sua sala, Alberto liga para casa para falar com Carolina).

ALBERTO: Saiu? E ela não disse para onde ia? (Questiona pelo telefone).

RANGEL: Não senhor, ela simplesmente pegou a bolsa e saiu...

ALBERTO: Sei, está bem Rangel... Assim que ela chegar me avise, entendeu?

RANGEL: Perfeitamente senhor!

ALBERTO: (Encerra o telefonema) Onde será que essa louca se meteu e o que estará aprontando agora? (Pensa em voz alta).

Cena 10 – Casa de Luiza [Interna/Tarde]
Música da cena: A Gente Samba – Gabriel Nandes
(Luiza e Cadu chegam em casa do supermercado).

LUIZA: O feijão está pela hora da morte, um verdadeiro assalto. Que preços absurdos!

BETO/CADU: E onde eu deixo essas sacolas?

LUIZA: Na cozinha!

BEATRIZ: (Surge na sala segurando algumas roupinhas da filha que acabara de tirar do varal) Vocês voltaram!

LUIZA: Sim, a propósito onde está minha princesinha?

BETO/CADU: É verdade, eu já estou com saudade do cheirinho dela.

BEATRIZ: (Sente o coração gelar e um frio percorrer por toda sua espinha ao olhar para o local em que deixou o carrinho com a filha completamente vazio) Ela estava aqui, eu deixei o carrinho bem aqui!

BETO/CADU: (Olha para o lugar onde Beatriz apontou) Aqui? Aqui onde?

BEATRIZ: Meu Deus, a minha filha! (Beatriz corre até o quarto e procura pela filha).

LUIZA: Beatriz, o que está acontecendo?

BEATRIZ: (Procura por todos os cômodos da casa, porém não encontra a filha. Em seguida ela vai até a sala completamente desesperada) A minha filha... Ela não está... A minha filha sumiu, roubaram a minha filha!

Cena 11 – Ruas de Correntes [Externa/Tarde]
(O carrinho de Alice surge sendo empurrado pelas ruas da cidade e logo se pode ver que é Carolina quem está com a menina).

CAROLINA: (Empurra o carrinho) Que perigo te deixarem assim tão abandonada, menina! Mas a Tia Carol vai te levar para dar um passeio e aposto que você vai se divertir muito...

ORLANDO: (Segue Carolina) Para onde você está levando a minha filha? O que vai fazer com ela? Porque você quer fazer mal para ela? Não basta o que você fez na vida passada? (Confronta Carolina, porém não é ouvido).

CAROLINA: (Continua empurrando o carrinho) Você gosta de cantar? Eu sei uma música, eu já tive um bebê como você, sabia? Cantava para ele a mesma música, era mais ou menos assim: "Nana neném, que a Cuca vai pegar... Mamãe foi pra roça, papai foi trabalhar!"... (Segue cantarolando).

(Desesperada, Beatriz anda pelas ruas e pergunta as pessoas pela filha. Luíza descreve a criança e o carrinho, enquanto Cadu fala com a polícia pelo celular).

HOMEM: Eu não vi ninguém com essa descrição, sinto muito... (O homem vai embora).

BEATRIZ: Como é possível que uma criança desapareça assim e ninguém a viu sendo levada, meu Deus?

LUIZA: Calma Beatriz, nós iremos encontrá-la...

BETO/CADU: A polícia já foi avisada!

BEATRIZ: Eu quero a minha filha! (Grita).

Cena 12 – Casa de Luciana [Externa/Tarde]
(Com uma mala, Luciana tranca a casa e se prepara para ir embora).

LUCIANA: Pronto, agora é só esperar o táxi chegar e desaparecer de uma vez por toda desse lugar!

(Carolina dobra a esquina empurrando o carrinho com Alice).

CAROLINA: Dizem que crianças são como anjos... Só que o lugar de anjos não é na terra, bebê!

ORLANDO: Solta a minha filha, deixe-a em paz.

LUCIANA: (Cerra os olhos e tem a impressão de ver algo familiar) É o carrinho da Alice? (Relembra do momento em que esteve com Beatriz e de Alice no carrinho).

CAROLINA: É hora de voltar para o céu, fofinha! (Diz ao observar a menina no carrinho).

LUCIANA: É a minha neta sim... Ei, o que está fazendo com essa menina? (Grita ao avistar Carolina no fim da rua).

CAROLINA: Dá tchau pra titia...

ORLANDO: Não, espera... O que vai fazer?

CAROLINA: (Empurra o carrinho para o meio rua e vai embora).

(Após Carolina ir embora, Beatriz, Luiza e Cadu surgem do outro lado da rua).

BEATRIZ: Meu Deus, é o carrinho da minha filha... (Corre em direção ao carrinho que desce em rumo ao meio da rua. Cadu e Luiza correm logo atrás).

ORLANDO: (Nota que o carrinho está indo para o meio da rua e que carros se aproximam) Não, não, não... A minha filha!

BEATRIZ: Não! (Grita ao ver um carro se aproximar).

(Sem pensar duas vezes, Luciana corre em direção ao carrinho e o empurra, sendo atingida em cheio ao ser atropelada logo após).

LUIZA: (Para de correr e fica horrorizada com a cena).

LUCIANA: (É arremessada longe pelo veículo e cai inconsciente).

A câmera foca em Luciana inconsciente no chão, a cena congela e o capítulo encerra com o a tela azul da cor do céu.



Trilha Sonora Oficial, clique aqui.


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