Type Here to Get Search Results !

Sede de Vingança - Capítulo 02



Sede de Vingança

Capítulo 02 



Cena 1, Fazenda Barreto, Sala, dia.

Renata desce do carro e entra na casa da fazenda. 

Sua mãe Júlia estava conversando com os empregados.

Renata: Mãe!

Júlia: Minha amada filha! Mas que saudades de você. 

Elas se abraçam.

Renata: Eu fiquei surpreendida quando o papai apareceu lá na cidade. 

Júlia: Ah minha querida, eu esqueci de te contar por quê viemos aqui não é?

Renata: Não, a senhora não me contou, mas quero que me diga.

Júlia: Bom, eu não posso. Nem eu sei sabe, seu pai veio resolver só uns assuntos da fazenda.

Renata (intrigada): Mas o que está havendo?

Júlia: Esse não é o meu lugar de fala.

(Tema de mistério).

Cena 2, Quarto de Donatella, Casa de Donatella, noite.

A noite logo chega e Donatella está em seu quarto escrevendo. 

Déa Lúcia bate na porta.

Déa Lúcia: Tella? Você tá aí?

Donatella: Tô sim, irmã. 

Déa Lúcia: Queria conversar com você. 

Donatella: Ai, Déa eu tô muito cansada, preciso dormir.

Déa Lúcia: Mas é rapidinho.

Donatella: Amanhã conversamos.

Déa Lúcia sai do quarto irritada. 

Donatella: Até que enfim um lugar de paz.

Cena 3, Restaurante, interior, noite.

Luiz Gustavo e Carolina estão jantando no restaurante.

Luiz Gustavo: Carolina, sabe por quê viemos aqui?

Carolina: Acredito que para um jantar, não é?

Luiz Gustavo: É, pra isso também. 

Carolina: Espero que o que você esteja mantendo segredo seja coisa boa.

Carolina acaricia a mão de Luiz, que a leva para mais perto de si.

Luiz Gustavo: Olha, Carolina, acho que chegou a hora de eu dar um ponto final nessa nossa história e nesse barco.

Carolina (ri): Sabe que eu ainda não entendi esse seu diálogozinho pífio?

Luiz Gustavo (sério): Eu quero terminar com você. 

Carolina: O quê?!

Luiz Gustavo: Me desculpe ter dito isso nesse horário tão inoportuno. 

Carolina (irritada): Mas é claro que foi um horário inoportuno, Luiz!

Luiz Gustavo: Eu sei, me desculpa. 

Carolina se levanta irritada e faz um rebuliço no restaurante deixando Luiz Gustavo envergonhado.

Carolina (descontrolada): Olhem esse homem! Eu sinto vergonha de estar apaixonada por você!

Ela derrama o vinho na cabeça de Luiz, chocando algumas pessoas ao redor.

-- Abertura --

-- Voltamos a Apresentar -- 

Cena 4, Casa de Aluísio, Quarto, noite.

Ana Beatriz vai ver a avó em seu quarto.

Ana Beatriz: Vó, será que eu poderia entrar?

Tereza: Pode sim, minha filha.

Ana Beatriz: Vó, eu tô preocupada com o papai, eu não sei mas ele tá muito estranho.

Tereza: Olha querida, não fique pensando em coisas que te chateiam a mente sabe. O seu pai, ele é um cara que é muito avoado, se vai na curtição.

Ana Beatriz: Eu sei, mas essa curtição tem um preço. 

Tereza: E você acha que eu não sei?

Ana Beatriz: Claro que sim, Vó.

Tereza (sorri): Eu tenho tanto orgulho de você, minha querida. Por ser esse ser humano maravilhoso. 

Ana Beatriz (sorri): Eu também Vó. Te amo demais. 

Tereza: Eu também minha filha.

Elas se abraçam, emotivas.

Cena 5, Sala de Jantar, Fazenda Barreto, noite.

Todos estão sentados à mesa. 

Ivan: Que alegria rever essa família unida de novo!

Júlia: Melhor seria meio unida, né Ivan? Luiz e Carolina estão na capital…

Ivan: Sim, é verdade, minha querida.

Igor: Espero que ele venha pra cá. 

Júlia: Também esperamos, mas até lá, estaremos aqui. 

Renata: Ótimo mamãe, por quê assim saímos para os cantos juntas.

Júlia: Também acho.

Ivan: Igor, vamos até o meu escritório. Precisamos resolver assuntos pendentes.

Igor: Mas é claro, seu Ivan.

Eles se levantam e vão até o escritório da casa.

Renata: Eles estão muito estranhos com esses assuntos pendentes.

Júlia: Renata! Pare de ser tão curiosa e tão intrometida. 

Renata se cala após o esporro que leva da mãe. 

Cena 6, Quarto de Aluísio, Casa de Aluísio, noite.

Tereza e Aluísio conversam.

Aluísio: Já tá tudo arrumado, mãe. 

Tereza: Você têm certeza de que vai fugir, meu filho?

Aluísio: Tenho mãe. Eles podem me matar se eu continuar.

Tereza: Toma cuidado, filho.

Eles se abraçam. 

Aluísio: Pode deixar. 

Tereza: Você não vai se despedir da Ana?

Aluísio: Melhor não, mãe. A Ana precisa entender que fui embora por quê sou um covarde.

Tereza: Olha filho, você pode ser um covarde e ladrão, mas sabe que um dia vai ter que se acertar com o altíssimo sobre suas decisões, não sabe?

Aluísio: Claro que sei. 

Tereza: Eu vou me deitar. Tenha uma boa noite.

Eles se abraçam. 

Aluísio: Pode deixar, mãe.  

Cena 7, Escritório de Ivan, Fazenda Barreto, noite.

Igor: doutor Ivan, como faremos?

Ivan: Irei na casa dele. O safado deve estar lá. 

Igor: Será?

Ivan: Tenho certeza.

Igor: E depois?

Ivan: Irei matar cada integrante daquela família de ladrões. 

(Tema de tensão).

Igor: Pode deixar comigo, doutor Ivan. Terei o enorme prazer de tirar aquele pária da terra. 

Ivan: Espero ter a sua ajuda nessa empreitada.

Igor (ri): Mas é claro.

Eles riem debochadamente.

-- Fim de Capítulo  --

Postar um comentário

0 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.