Capítulo 37 (Últimos Capítulos)
- No capítulo anterior:
CADU: Foram eles, eu tenho certeza. O meu próprio irmão e a minha esposa
tentaram me matar. (Diz a Beatriz).
BEATRIZ: Eu preciso
confessar que já desconfiava dessa possibilidade... O Guilherme, meu amigo
jornalista, ele estava chegando bem perto dessa história e depois disso ele
desapareceu. Já faz algum tempo que eu descobri o paradeiro dele e assim como
você, ele também sofreu uma emboscada e está em coma, ninguém sabe que ele está
vivo e deve continuar assim, pelo menos até ele se recuperar.
CADU: E você também
acha que foram eles?
BEATRIZ: Eu não tenho
dúvidas.
CADU: Precisamos fazer
alguma coisa, eles precisam pagar por isso!
BEATRIZ: E o que pretende?
Ir a polícia?
CADU: Não, eu quero
mais que isso... Quero fazer uma armadilha, quero dar corda para que eles dois
se enforquem para que as autoridades não tenham mais nenhuma dúvida da
responsabilidade dos dois nesses atentados. Eu tenho um plano, vou te contar!
(Cadu começa a narrar a ideia que acabara de ter).
----
CAROLINA: Cadu? (Questiona surpresa ao ver o marido entrar).
CADU: Eu percebi que o meu verdadeiro lar é aqui, resolvi voltar para a nossa
casa.
CAROLINA: Que notícia ótima, meu amor! Tenho certeza de que essa foi a melhor
decisão que você tomou. (Diz ao tentar beijar o marido).
CADU: Eu vou para o meu quarto, estou muito cansado, boa noite! (Diz ao após
virar o rosto, evitando o beijo de Carolina. Em seguida, sobe para o quarto).
CAROLINA: (Observa Cadu subir a escada) Esse daí não muda, está comendo na minha
mão de novo! (Sorri enquanto fala consigo mesma em pensamento).
----
EULÁLIA: Eu errei, mas eu estou disposta a corrigir o meu erro.
Música da cena: Quem Me Dera – Márcia Fellipe e Jerry Smith
SEVERINO: E eu posso saber como?
EULÁLIA: Pode e eu vou mostrar agora! (Eulália pula em cima de Severino e o
beija intensamente).
(Os dois caem em cima da cama e de uma forma voraz, tiram a roupa um do
outro. A cidade então começa a tremer, passando por um leve tremor aos gritos
de Eulália, que ecoavam por todos os cantos).
- Fique
agora com o capítulo de hoje!
Cena 01 – Ruas de Correntes [Interna/Manhã]
Música da cena: Quem Me Dera – Márcia Fellipe e Jerry
Smith
(Na rua, os moradores tentam se equilibrar para não cair
por conta do tremor).
MULHER: Valei-me, minha nossa senhora da Conceição, é terremoto! (corre).
HOMEM: Terremoto! (Grita correndo para dentro de casa).
Cena 02 – Casa de Luiza [Interna/Manhã]
(Preocupada com o andamento do plano de Cadu, Beatriz
conversa com ele por telefone).
BEATRIZ: Sim, eu sei que é um plano seu, mas ainda assim eu tenho medo. Você
está numa casa com dois criminosos e eu tenho medo por você!
CADU: (Abre a porta de
seu quarto lentamente e observa o corredor para se certificar que ninguém lhe
ouve. Em seguida, entra no quarto e tranca a porta) Eu sei amor, mas eu preciso
que você confie em mim. Lembre-se que para todos os efeitos eu continuo com
amnésia!
BEATRIZ: Prometa que vai
se cuidar!
CADU: Pode deixar, em
breve eu estarei com você e a Alice. Eu prometo!
Cena 03 – Casa de Laurinha [Interna/Manhã]
(Preocupada com os gritos que passou a manhã ouvindo,
Laurinha tenta vê se está tudo bem com a filha).
LAURINHA: Filha, tá tudo bem? Eu ouvi gritos! (Pergunta da porta, do lado de fora
do quarto, porém, ninguém responde). Estranho, será que dormiram? Deve ter
sido, eu volto depois... (Vai embora).
(No interior do quarto).
Música da cena: Quem Me Dera – Márcia Fellipe e Jerry Smith
SEVERINO: Se eu soubesse que seria tão bom, já teria casado antes. (Diz deitado
na cama ao lado de Eulália).
EULÁLIA: Eu me sinto outra mulher, mais leve...
SEVERINO: Era paixão que estava te faltando!
EULÁLIA: E eu quero de novo, vem cá meu grosseirão... (Eulália vai para cima de
Severino novamente).
(Da mercearia que fica no andar debaixo, Laurinha ouve novamente os
gritos e vê cai um pedaço do forro do teto por conta de um novo tremor).
Cena 04 – Sorveteria [Interna/Manhã]
(Delegado Almeida e a Inspetora Carina chegam ao
estabelecimento onde foi utilizado o cartão de crédito em nome de Candelária
para apurar).
DELEGADO
ALMEIDA: Bom dia!
INSPETORA
CARINA: Bom dia! (Também cumprimenta o homem encostado no
balcão).
DONO DA
SORVETERIA: Bom dia, posso ajudar?
DELEGADO
ALMEIDA: Nós estamos buscando uma pessoa que fez uma compra
aqui com cartão de crédito há meses atrás, é muito importante encontrá-la.
DONO DA
SORVETERIA: E como eu posso ajudar?
DELEGADO ALMEIDA: (Entrega uma folha com um comprovante enviado pela financeira do
cartão) O senhor se recorda dessa pessoa?
DONO DA SORVETERIA: Essa compra foi feita há algum tempo, eu não me recordo dessa dona...
INSPETORA CARINA: (Dá uma boa observada no ambiente e nota um detalhe que pode ajudar na investigação)
Essas câmeras funcionam?
DONO DA SORVETERIA: Sim, funcionam. Com a violência, eu acho muito importante ter...
INSPETORA CARINA: Bom, então eu acho que já sei como identificar a pessoa que fez a
compra.
(No escritório do dono da sorveteria, Almeida e Carina assistem as
filmagens do dia da compra).
DONO DA
SORVETERIA: Pelo horário, só pode ser... (Acelera a imagem).
Essa daqui!
DELEGADO
ALMEIDA: (Se aproxima para ver melhor) Quem será essa? Será
a filha que sumiu do mapa?
INSPETORA
CARINA: Espera, pausa a imagem... Eu acho que conheço essa
mulher que está com ela...
(Com a imagem pausada, nota-se a presença de Iara e Carolina juntas no
caixa enquanto conversavam).
DELEGADO
ALMEIDA: Carolina Montenegro! Essa história está cada vez
mais cabeluda para o meu gosto.
Cena 05 – Ruas de Correntes [Externa/Manhã]
Música da cena: A Gente Samba – Gabriel Nandes
(O dia anoitece e amanhece, o tempo começa a passar).
-
-
Cadu trabalha com Alberto na empresa.
-
Eulália e Severino passam dias sem sair do quarto.
-
Clarissa sofre com a perda do filho.
-
Luciana visita a neta para tentar se reconectar com a família.
-
Doralice faz novas lives em suas redes sociais, mais o público é muito pequeno.
-
Beatriz interage com Alice, enquanto são observadas por Orlando.
-
Carolina observa Tobias e Gael de longe.
-
A polícia usa o sistema de inteligência para buscar imagens de Iara.
- Otto continua a visitar Luiza .
- Daniel continua cuidando de Guilherme no hospital.
SEMANAS DEPOIS...
Cena 06 – Casa de Benedito [Interna/Manhã]
(Benedito tenta animar Clarissa, que continua deprimida).
BENEDITO: Anime-se, que eu tenho uma surpresa para você.
CLARISSA: Eu não quero fazer nada, vovô. Me deixa ficar sozinha. Eu não quero ver
ninguém!
TOBIAS: Nem eu? (Diz ao
entrar).
BENEDITO: Eu vou deixar
vocês sozinhos, com licença. (Sai em seguida).
CLARISSA: Tobias, eu não
estou bem. Eu preciso ficar sozinha, eu espero que você entenda...
TOBIAS: Eu sei que você
está sofrendo, o que aconteceu também mexeu comigo, mas se isolar não vai te
ajudar.
CLARISSA: É muito gentil da
sua parte, mas eu resolvi saí da sua vida e deixar o caminho livre para a
outra. Deu para notar o quanto ela ainda mexe com você, agora vocês podem...
TOBIAS: (Cobre a boca de
Clarissa) Não continue dizendo isso, você não sabe o que está falando. Além
disso, temos uma surpresa para você.
CLARISSA: Surpresa?
TOBIAS: Sim, uma
surpresa. Confia em mim, vem comigo? (Estende a mão para Clarissa).
Música da cena: Não Olha Assim Pra Mim – OutroEu
CLARISSA: (Olha para a mão
de Tobias, hesita por um momento, mas em seguida ela segura na mão dele).
(Tobias leva Clarissa para o lado de fora de casa para ver a surpresa).
CLARISSA: Tobias... (Clarissa fica boquiaberta quando sai de casa).
(Do outro lado da rua, está pendurada uma faixa que Tobias mandou
preparar, onde está escrito: “Casa Comigo?”. Coruja está encostado ao lado do
carro do pai segurando um buquê de rosas).
TOBIAS: Eu não gosto de outra mulher a não ser você. Demorei muito para
enxergar o que só foi possível ao seu lado, não existe outra pessoa que
complete a gente além de você. E então, o que você me diz?
CLARISSA: Eu aceito, é claro que eu aceito... (Responde emocionada para em
seguida beijá-lo).
CORUJA: Você aceitou? (Diz ao se aproximar e entregar as flores).
TOBIAS: Ela aceitou, sim. Agora nós três seremos uma família!
Cena 07 – Rede Montenegro [Interna/Tarde]
(Cadu analisa alguns documentos e finge não entender do
que se tratam).
ALBERTO: O pré-lançamento
do novo shopping ocorrerá no próximo fim de semana, precisamos deixar tudo
resolvido.
CADU: Eu olho essa
papelada e tudo isso não me diz nada, sinceramente eu não acho que conseguirei
te ajudar.
ALBERTO: Calma meu irmão,
eu entendo o quanto deve ser difícil estar passando por esse momento, mas uma
hora você vai lembrar de tudo e eu vou estar aqui, ao seu lado, como irmãos que
somos.
CADU: Você é um irmão
incrível, não sei o que seria de mim sem você.
ALBERTO: Eu tive uma ideia
que vai ajudar os nossos empreendimentos, pelo menos nesse período em que
estiver convalescendo. Porque você não assina uma procuração e eu te represento
nos negócios? Você poderá cancelar assim que recuperar a memória. Isso se você
quiser, é claro... Foi só uma ideia!
CADU: Eu achei uma
excelente ideia. Além disso, eu confio demais em você, somos irmãos, você é da
minha família. Tenho certeza de que jamais faria algo contra mim.
ALBERTO: Pode apostar que
sim, eu jamais faria algo contra você, irmão!
CADU: Então está
decidido, prepare a procuração e eu assinarei.
INSTANTES DEPOIS...
(Na presença de Cerqueira, advogado da empresa e de Alberto, Cadu
assina uma procuração).
CADU: (Assina seu nome) Pronto, está feito! Agora você tem plenos poderes
para agir como quiser aqui dentro.
ALBERTO: Pode acreditar, eu farei o melhor pela nossa família.
Cena 08 – Casa da Família Grimaldi [Interna/Manhã]
Atenção leitor(a): A partir de agora faremos uma viagem no tempo e regressaremos algumas décadas e vidas passadas, as próximas cenas serão ambientadas na década de 50.
Correntes, 1953
(Sem ânimo para sair, Beatriz continua reclusa em sua
casa. De seu quarto, ela continua preparando o enxoval do filho que espera
Cadu).
BEATRIZ: (Com várias roupas de bebê sobre a cama, Beatriz dobra cautelosamente)
Já está quase tudo pronto para você vir ao mundo, meu filho... (Beatriz levanta
e vai até o armário guardar as roupinhas que dobrou). Prontinho, agora vou descansar um pouco!
(Antes de deitar, Beatriz tem a impressão de ver algo estranho pela
janela).
BEATRIZ: Ué, a Carolina conversando com um homem... (Diz olhando pela janela).
(Escondida no jardim, Carolina continua sendo chantageada por Alberto).
CAROLINA: Seu desgraçado, como você se atreve a vir me procurar na minha casa
depois de tudo que você fez?
ALBERTO: Eu quero o meu
dinheiro, o cerco está se fechando e a polícia vai me pegar e se eu for pego
você vai junto comigo, entendeu?
CAROLINA: Não me ameace!
ALBERTO: E você sabe muito
bem que eu não estou brincando. Arrume o meu dinheiro ou a próxima de quem eu
vou me livrar será você, já te dei tempo demais, já estou há meses foragido.
Consiga meu dinheiro ou eu acabo com você!
Cena 09 – Cobertura Montenegro [Interna/Noite]
(Rangel e Doralice servem o jantar para Cadu, Carolina e
Alberto).
CAROLINA: Está bom... Já chega estrupício, nós tomamos vinhos em taça e não em
tigelas, não precisa encher até derramar! (Fala com Doralice).
DORALICE: Como quiser, senhora!
CADU: Você não deveria falar assim com os empregados, Carolina...
ALBERTO: Eu também acho, Rangel e Doralice já trabalham nessa casa há muitos
anos, já havia comentado há respeito com a Carolina.
CAROLINA: Eu falo assim para que eles aprendam, o mercado de trabalho lá fora não
é fácil, eu apenas os preparo para exercerem seus papeis devidamente. Acredite,
um dia eles irão me agradecer por isso.
ALBERTO: Eu duvido muito...
CAROLINA: Vai me criticar agora, cunhado?
RANGEL: O jantar será servido. Diz ao descobrir as bandejas...
CAROLINA: Ah, que maravilha... Canard à l’orange!
CADU: Seu favorito!
CAROLINA: Como disse? Você lembrou? (Estranha).
CADU: Não, apenas ouvi os empregados comentarem que estavam preparando o seu
prato favorito.
ALBERTO: (Toma um pouco de vinho, desconfiado).
Cena 10 – Igreja Nossa Senhora da Conceição
[Interna/Manhã]
Música da cena: Encantada – Rafael Cortez e Sabrina
Parlatore
LUCIANA: Posso entrar? (Diz parada na porta da sacristia).
PADRE
FERNANDO: Luciana! Entre minha filha, se acomode... A que
devo a honra dessa visita?
LUCIANA: Hoje eu não vim
pedir, padre. Hoje eu quero agradecer a Deus que finalmente as coisas estão
começando a caminhar rumo ao final feliz dessa história.
PADRE FERNANDO: Está
falando da Beatriz?
LUCIANA: Sim, padre! Eu
estou tão feliz, não estou cabendo em mim. A minha filha finalmente me deu uma
chance, vou poder me aproximar dela aos poucos, já é um começo e eu vou fazer
por merecer essa chance.
PADRE FERNANDO: Ah, que
boa notícia. Todo mundo que erra, merece uma chance de se arrepender. Faça por
onde reconquistar o coração de sua filha.
LUCIANA: Eu farei, padre.
Pode apostar que eu farei!
Cena 11 – Praça de Correntes [Interna/Manhã]
Música da cena: Eu Preciso Te Esquecer – Marina Elali
(Luiza empurra o carrinho de Alice enquanto passeia pela
pracinha para que a menina tome um banho de sol).
LUIZA: Você gosta de passear com a titia, meu amor? A Titia leva a bebê mais
linda para passear, sim. Eu quero que você goste muito de mim, assim como eu já
gosto de você...
OTTO: Luiza! (Diz ao se aproximar).
LUIZA: Ah, de novo não! Você está me seguindo? Isso já está se tornando muito
desconfortável, já disse que a sua presença não me agrada.
OTTO: E não te agrada
por qual motivo? Pelo fato de que eu me pareça muito com o meu irmão com quem
você quase se casou ou por simplesmente não gostar de mim?
LUIZA: Ah... (Fica
pensativa antes de tornar a responder). Eu já disse que não quero que me
procure, não quero ser sua amiga, sua única relação com a minha família é que
você defende o caso da minha sobrinha, nada além disso.
OTTO: Eu gosto desse
seu jeito sério, fechado, misterioso... Isso te deixa ainda mais interessante,
sabia?
LUIZA: O que eu sei é
que você é muito insolente, pode ir embora.
OTTO: Porque não me dá
uma chance? Eu posso te mostrar que sou diferente, basta você deixar. Posso te
acompanhar no passeio com essa menina linda?
LUIZA: Me acompanhar?
(Questiona).
OTTO: Sim, prometo não
falar nada... Ah não ser que você queira, é claro. Vou te acompanhando
apenas...
LUIZA: Está bem, já que
insiste, mas sem falar bobagens... Vamos! (Luiza continua acompanhando o
carrinho, enquanto é acompanhada por Otto).
Cena 12 – Salão de Eventos Carla Dourado [Interna/Tarde]
Música da cena: Hoy Me Voy – Juanes Ft. Colbie Caillat
(Chega o dia do evento de pré-lançamento do novo Shopping
Montenegro e uma coletiva de imprensa é organizada para que o projeto seja
apresentado).
ZORAIDE: A imprensa já está posicionada e a coletiva já pode começar, quando
quiserem! (Avisa a Carolina, Alberto e Cadu que estão sentados numa mesa).
ALBERTO: Acho que podemos começar.
CAROLINA: O quanto antes melhor, tudo bem pra você meu amor?
CADU: Por mim, tudo bem!
(Zoraide vai até o microfone e anuncia que a coletiva de imprensa está
aberta).
ZORAIDE: Senhoras e
senhores, informo que a coletiva de imprensa será iniciada. Peço que por
gentileza, respeitem o tempo estipulado e façam perguntas um de cada vez para
os membros da empresa.
JORNALISTA 1: (Levanta a
mão) Eu tenho uma pergunta! Gostaria de saber quais são as expectativas de
vocês ao investir em um shopping com tanto porte e estrutura num bairro que não
é tão nobre na capital pernambucana?
ALBERTO: (Responde ao
microfone) Nossas expectativas são sempre as melhores, acreditamos que podemos
levar o melhor no quesito varejo e entretenimento para as pessoas, independente
de sua classe social.
JORNALISTA 2: É verdade
que as obras serão aceleradas e de terão tempo recorde de entrega?
ALBERTO: Sim, quando a
Rede Montenegro inicia um projeto, ela exerce o melhor desenvolvimento no
quesito infraestrutura e mão de obra, pretendemos entregar o projeto finalizado
em tempo recorde, até o próximo semestre. Próxima pergunta!
(Ouve-se a voz de uma mulher entre os jornalistas).
MULHER: Eu tenho uma
pergunta! (Apenas sua mão levantada é vista).
ALBERTO: Poderia levantar
a sua mão? Não conseguimos te ver.
BEATRIZ: (Fica de pé) A
minha pergunta é para Carol Montenegro...
CAROLINA: (Fica surpresa).
ALBERTO: Está bem, pode
perguntar! (Disfarça para que a imprensa não perceba o climão).
BEATRIZ: Há alguns meses o
seu marido sumiu e reapareceu sem memória, aparentemente sem deixar vestígios
de como tudo aconteceu. Acontece que tenho uma fonte segura que afirma que a
senhora está envolvida no desaparecimento direto do seu marido. Carolina
Montenegro, você tentou matar o seu marido para se apoderar de sua fortuna?
(Questiona com um gravador apontado em direção a mesa da coletiva).
A câmera foca na cara de Carolina
nervosa com a pergunta, a cena congela e o capítulo encerra com o a tela azul
da cor do céu.
Trilha Sonora Oficial, clique aqui.
Obrigado pelo seu comentário!