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Amor Astral - Capítulo 42 (Última Semana)



Capítulo 42 (Última Semana)

- No capítulo anterior:

BEATRIZ: O Cadu não matou ninguém, eu acredito nele e vocês também precisam acreditar.

DELEGADO ALMEIDA: A senhora afirma isso com tanta convicção, por um acaso a senhora seria então a assassina? (Confronta).
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TOBIAS: Eu não entendi o porquê de estarmos aqui...

CLARISSA: Eu também, o nosso depoimento durante a noite não foi suficiente?

BEATRIZ: O que estamos fazendo aqui? O que pretende delegado? Vocês deveriam estar procurando o verdadeiro assassino, lembre-se que o Alberto conseguiu escapar na noite anterior, ele era cúmplice da Carolina!

DELEGADO ALMEIDA: Eu serei objetivo. e sem rodeios! Carolina Montenegro foi brutalmente assassinada na noite passada, três disparos bem precisos, quem atirou tinha realmente a intenção de matar. Temos um suspeito preso, que estava com a arma do crime em mãos, que insiste em dizer que não cometeu o assassinato. Fizemos um teste de balística que deve ficar pronto nas próximas horas. A questão é, se não foi ele, quem foi? Dentro dessa sala, temos desafetos da vítima, pessoas que involuntariamente gostaria de vê-la morta e verbalizaram isso em algum momento, com testemunhas oculares desses momentos. Essa é a chance, se o verdadeiro assassino está nessa sala, peço que ele se apresente agora! 
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(Beatriz vai até a cômoda e pega a pasta, em seguida caminha até a cama e senta, para em seguida abrir a pasta).

BEATRIZ: (Abre a pasta e começa a ler alguns papéis) Mas o que é isso? Não pode ser real... Não pode ser!
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BEATRIZ: Quando você recuperou a memória, você não me contou um detalhe do seu passado. Você fez um transplante, não foi? Por isso a cicatriz...

CADU: Sim, eu tinha uma falha no coração, fiz diversos tratamentos que não funcionaram, precisei do transplante ou teria morrido. Enfim, mas o que isso tem a ver?

BEATRIZ: Você sabe de quem era o coração que recebeu?

CADU: Não, é sigiloso! Até gostaria, tentaria reconfortar e recompensar a família de alguma forma, se não fosse isso eu não estaria aqui.

BEATRIZ: Eu sei quem foi o doador!

CADU: Quem foi? Me fala!

BEATRIZ: Foi o Orlando, meu falecido marido e pai da minha filha. O coração do Orlando bate dentro do seu peito! (conclui).

- Fique agora com o capítulo de hoje!

Cena 01 – Delegacia [Interna/Noite]
(Cadu olha para Beatriz completamente surpreso com o que acabara de ouvir).

CADU: Como assim? Que raio de história é essa?

BEATRIZ: É a verdade! Eu sempre me perguntei o motivo de tantas coincidências, tantas situações, agora eu entendi tudo. Foi Deus que fez com que o Orlando continuasse perto de mim e ele me trouxe você, entendeu?

CADU: Você está me dizendo que o Orlando foi o doador que salvou a minha vida no transplante de coração? Então é por isso que ele sempre esteve comigo...

BEATRIZ: Esteve com você? Agora sou eu que não estou entendendo o que você quer dizer.

CADU: Já faz algum tempo que o Orlando aparece para mim, as vezes eu acho que ele está me perseguindo, querendo que eu me afaste de você, como se tivesse ciúmes da nossa aproximação.

BEATRIZ: E porque você nunca me contou isso?

CADU: Eu pensei que você fosse achar que eu estivesse ficando louco, mas agora tudo faz sentido. Uma parte dele está viva dentro de mim!

BEATRIZ: Sim e a partir de agora vamos valorizar ainda mais isso. O Orlando de onde quer que ele esteja entenderá que o que foi nascendo entre nós durante esse tempo é puro, é sincero e honesto. Se você estiver aqui Orlando, eu peço que nos ajude a descobrir quem está por trás de tudo isso, que possamos viver em paz de uma vez por todas e que você possa descansar.

CADU: (Segura as mãos de Beatriz) E eu dou a minha palavra, que cuidarei de você de a Alice como se fosse a minha própria filha, que jamais ocuparei o lugar dele, nem permitirei que ele seja esquecido. Eu prometo!

Cena 02 – Salão de Beleza Beauty Hair [Interna/Noite]
Música da cena: Cremosa – Banda Uó
(Enquanto é filmada pela imprensa, Doralice passa por uma mudança de visual em um dos mais conceituados salões de beleza da cidade).

JORNALISTA: Por aqui a espera é grande, como será que vai ficar a doméstica influenciadora do Brasil? Já existe um grande fã-clube do lado de fora do salão aguardando a grande transformação.

MANICURE: (concede uma entrevista) Eu ouvi dizer que ela pediu uma mistura de Joelma do Pará com Beyoncé!

JORNALISTA: Aí vem ela, aí vem ela... Filma, filma! (Diz a jornalista ao avistar Doralice descer a escada do salão).

(Doralice desce a escada em câmera lenta enquanto é ovacionada pela equipe de profissionais do salão de beleza. Quando Doralice termina de descer, revela-se por fim o seu novo visual, com apliques no cabelo e loira, a nova influencer surge num vestido dourado de paetê).

Cena 03 – Cabaré de Dona Cissa [Interna/Noite]
(Serena e Cissa conversam sobre os últimos acontecimentos na cidade).

DONA CISSA: Morta? (Questiona).

SERENA: Sim, mataram ela à tiros. Não se fala em outra coisa em toda a cidade! Prenderam o marido dela como principal suspeito do crime.

DONA CISSA: Mas não foi ele, disso eu tenho certeza.

SERENA: Tem certeza? Como você tem certeza?

DONA CISSA: É um palpite, apenas isso que eu quis dizer.

SERENA: Cissa, Cissa...

DONA CISSA: Que foi? Não me diga que você está pensando que fui eu?

SERENA: Eu estou me lembrando agora, você saiu naquela noite não foi? Onde você esteve?

DONA CISSA: Eu não dou o direito de que ninguém desconfie de mim! Eu não matei ninguém e minha palavra já deveria bastar, você é como se fosse uma filha para mim, essa hipótese jamais deveria passar pela sua cabeça. Eu não matei a Carolina e ponto final!

Cena 04 – Delegacia [Interna/Manhã]
(Em um dos corredores da delegacia, Beatriz e Otto aguardam).

INSPETORA CARINA: Aqui está, senhores! (Diz ao se aproximar com Cadu).

BEATRIZ: Meu amor, finalmente você vai poder sair daqui... (Diz ao abraçar Cadu).

OTTO: O exame de balística ficou pronto, a arma utilizada no crime foi a que realmente estava com você na cena do crime, porém não há indícios de que foi você o autor dos disparos que vitimaram a Carolina. Em outras palavras, você está livre!

CADU: Eu só vou sossegar quando o verdadeiro assassino for capturado e pagar pelo o que fez. Além disso, o Alberto continua foragido e pode tentar fazer algo contra nós, isso ainda não acabou.

INSPETORA CARINA: Nós já pensamos nisso, já redobramos a segurança na região onde residem, policiais irão alternar a ronda 24 horas por dia até que ele seja preso novamente, Alberto Montenegro oferece muita periculosidade as pessoas a sua volta. Não iremos descansar até que ele volte ao presídio!

CADU: Sinto que não teremos paz enquanto isso. Não viveremos dias tranquilos enquanto o meu irmão não for capturado.



Cena 05 – Casa de Luiza [Interna/Tarde]
(Cadu, Beatriz e Otto chegam em casa escoltados por uma viatura policial).

CADU: (Desce do carro e ainda na rua, observa as redondezas).

BEATRIZ: O que foi, você viu alguma coisa?

CADU: Não, é que agora eu vivo tendo a sensação de que estou sendo observado.

OTTO: Não fique pensando nisso, Carlos. Desse jeito você não vai ter um minuto de tranquilidade, lembre-se que a casa está sendo monitorada, seu irmão não fará nada e nem atentará contra a vida de ninguém, se ele pensar em tentar, será capturado.

BEATRIZ: Vamos entrar e tentar descansar um pouco, principalmente a nossa mente depois de tantos acontecimentos, vamos?

CADU: Vamos, eu estou precisando mesmo! (Abraça Beatriz e eles entram na casa de Luiza em seguida).

(Após entrarem, policiais observam a casa dentro de uma viatura policial).

ALBERTO: A sua hora está chegando, irmãozinho... Pode anotar! (Diz Alberto escondido atrás de um poste enquanto observa a casa de Luiza).

Cena 06 – Casa da Família Grimaldi [Interna/Noite]

Atenção leitor(a): A partir de agora faremos uma viagem no tempo e regressaremos algumas décadas e vidas passadas, as próximas cenas serão ambientadas na década de 50.

Correntes, 1953
(Beatriz invade o quarto de Beatriz).

CAROLINA: Que invasão é essa? Ficou doida? (Pergunta deitada em sua cama como se nada tivesse acontecido).

BEATRIZ: Eu quero que você saia da minha casa agora mesmo, pegue os seus pertences e desapareça da minha frente... Rua!

CAROLINA: Você não pode fazer isso, eu tenho meus direitos...

BEATRIZ: Que direitos? Essa casa é da minha mãe, você não tem direito algum. Eu quero que você saia da minha casa agora mesmo!

CAROLINA: E se eu não quiser sair, o que você vai fazer? (Pergunta ao levantar da cama com a intenção de intimidar a prima).

BEATRIZ: Você não me assusta mais, acha mesmo que eu iria cometer o mesmo erro? Dê uma olhada na janela.

CAROLINA: (Vai até a janela, puxa a cortina e percebe a presença de dois policiais do lado de fora da casa).

BEATRIZ: Eu quero você fora da minha casa imediatamente. Junte seus paninhos de bunda e desapareça da minha frente!

CAROLINA: Você venceu essa batalha, mas não venceu a guerra... Terá volta!

BEATRIZ: Pode apostar que eu estarei ansiosa te aguardando. Agora é questão de honra provar o quando ordinária você é e te ver apodrecer na cadeia.

Música da cena: You Are My Destiny – Paul Anka
(Carolina deixa a casa carregando apenas uma mala e bastante ressentimento em seu olhar, que segurava as lágrimas para não demonstrar fraqueza enquanto é observada por Beatriz).

CAROLINA: Você vai se arrepender por essa humilhação, Beatriz! Vai pagar caro por cada lágrima que me fez derramar. Eu juro... Eu juro.

Cena 07 – Chácara Boa Vista [Interna/Noite]
(Um táxi percorre uma longa estrada de terra até parar diante a entrada de uma chácara na parte mais afastada da cidade).

CAROLINA: Até que enfim você abriu... (Fala com a pessoa que abre a porta). Achei que fosse me deixar na rua! (Diz ao entrar). Eu vou passar uns tempos aqui e nem adianta negar, já é tarde para isso. Você está nessa história comigo até o pescoço... Sabe de tudo, se eu afundar, você afunda também... Resumindo, eu fico e não se fala mais nisso! (conclui ao sentar-se no sofá).

Cena 08 – Ruas de Correntes [Externa/Tarde]
Atualmente, 2020.
Música da cena: Hoy Me Voy – Juanes Ft. Colbie Caillat
(Iara caminhava pelas ruas como se nada tivesse acontecido nos últimos dias. Se exibia para todo homem que cruzava o seu caminho).

INSPETORA CARINA: Iara?

IARA: (Olha para trás) Eu te conheço?

INSPETORA CARINA: Não por enquanto e algo me diz que não vai gostar de me conhecer...

IARA: Olha minha filha, eu não gosto dessas coisas. A três até vai, mas só nós duas assim, no cru... Não rola, agora se me permite, eu tenho que ir. (Começa a caminhar).

INSPETORA CARINA: Não, na verdade você não vai a lugar algum, você vai comigo dar uma voltinha...

IARA: (Vira-se e encara novamente Carina) Insistente você, eu tenho o que fazer querida.

INSPETORA CARINA: Você ainda não entendeu, querida. Eu sou da polícia e você vem comigo e agora! (Diz ao mostrar o distintivo).

Cena 09 – Plano Astral [Externa/Manhã]
(Orlando procura por Adelaide após dar uma longa caminhada em um lindo e florido jardim).

ORLANDO: Até que enfim eu te encontrei, as vezes parece que você evapora...

ADELAIDE: Eu estava te esperando, sabia que você vinha e procurar.

ORLANDO: (Senta ao lado dessa da mentora) Cada dia eu entendo menos essa história. Porque eu estou preso nos dois mundos? Porque eu estou vivendo tudo isso? Eu não entendo...

ADELAIDE: As coisas estão mais claras do que a mais pura e cristalina das águas, você só não quer ver. A história começa a caminhar rumo ao seu fim.

ORLANDO: Do que você está falando, Adelaide?

ADELAIDE: Na vida passada, o seu irmão deu a vida dele para te salvar enquanto na vida atual aconteceu a mesma coisa, só que de maneira inversa. Na vida passada você não pode ter filhos biológicos, pois a Beatriz teve uma complicação no parto da primeira filha, enquanto na vida atual você teve a ideia da paternidade como uma verdadeira obsessão. Na vida passada seu irmão morreu sem consagrar o grande amor de sua vida, nessa ele voltou para viver o que não pode na vida passada.

ORLANDO: Até aí eu já consegui entender, mas agora está ficando tudo tão confuso, a história está invertida. Na vida passada eu fui acusado de cometer um crime que não cometi e agora ele está vivendo a mesma coisa... Porque, Adelaide? Porque?

ADELAIDE: Vocês terão que descobrir isso juntos! (Responde).

Cena 10 – Hotel Royal [Externa/Tarde]
(Beatriz e Cadu caminham pelas imediações do hotel abandonado onde Carolina foi assassinada).

BEATRIZ: Eu não acho que fizemos bem em sair de casa e vir até esse lugar, principalmente pelo fato do seu irmão estar rondando você, ele quer te matar e eu tenho medo.

CADU: Ficar em casa enclausurado também não iria ajudar ninguém, precisamos investigar. Tem que ter alguma coisa que passou despercebido, procure e tente achar algo que possa nos ajudar... Era noite, estava escuro. Certamente algo passou batido! (Diz olhando ao redor).

BEATRIZ: Está bem, eu vou procurar... 

(Beatriz e Cadu seguem investigando na tentativa de encontrar algum detalhe que não tenha sido notado pela polícia).

CADU: Que droga! Não tem nada... Nada que possa revelar quem matou a Carolina.

BEATRIZ: Talvez você tenha razão!

CADU: Sobre o que? Não ter nada que nos ajude aqui?

BEATRIZ: Muito pelo contrário, eu passo a concordar que algo tenha passado despercebido no momento da apuração dos fatos. Olhe! (Aponta para o alto, revelando uma câmera de segurança no alto de um sobrado).

CADU: Maravilha! Vamos dar a volta e falar com o responsável pela propriedade, vamos! (Cadu e Beatriz se apressam para chegar na entrada principal do sobrado).

(Ao darem a volta, Cadu e Beatriz descobrem que o sobrado que possuía a câmera de segurança tratava-se da mercearia de Laurinha).

CADU: Boa tarde!

LAURINHA: Boa tarde! A que devo a honra dessa visita na minha humilde loja?

BEATRIZ: Nós precisamos de um grande favor de sua parte, só você pode nos ajudar.


Cena 11 – Delegacia [Interna/Noite]
(Iara depõe na presença da Inspetora Carina e do Delegado Almeida).

IARA: Sinceramente eu não sei o que vocês pretendem com isso, o que vocês querem comigo? Digam de uma vez!

INSPETORA CARINA: Não sabe? Com o tamanho da ficha criminal que você tem, esse tipo de lugar já deveria ser considerada uma verdadeira extensão de onde você mora.

DELEGADO ALMEIDA: Dona Iara Silva, de onde a senhora conhece Carolina Montenegro?

IARA: (Assusta-se, mas disfarça) Eu não conheço essa mulher, a não ser da internet, ela era tão famosa. Vi nos telejornais que ela foi assassinada.

DELEGADO ALMEIDA: Quer dizer que você não conhecia a vítima pessoalmente ou jamais teve qualquer tipo de contato com ela?

IARA: Exatamente!

INSPETORA CARINA: (Ri ironizando).

DELEGADO ALMEIDA: Então como me explica essas imagens? Essa daqui é a senhora, não é? (Diz ao colocar umas fotografias do vídeo onde Iara aparece na sorveteria de Correntes com Carolina).

IARA: (Olha para as imagens surpresa).

INSPETORA CARINA: Vejo que perdeu a fala, é você, não é?

IARA: Eu vou falar a verdade, eu conhecia a Carolina. Ela matou a minha mãe e eu queria arrumar provas de que ela tenha cometido esse crime, eu só queria fazer justiça. Carolina Montenegro matou a minha mãe, Candelária Silva.

DELEGADO ALMEIDA: E que motivos Carolina Montenegro teria para matar a sua mãe?

IARA: Muitos! Carolina Montenegro tinha um passado que gostaria de manter guardado a todo custo.

INSPETORA CARINA: Tipo? (Questiona curiosa).

IARA: Carolina foi prostituta, trabalhava na noite lá em Correntes, no cabaré da cidade. Se envolveu com o fazendeiro dono do haras, lhe aplicou um golpe e fugiu com boa parte do seu dinheiro, em seguida fugiu e teve um filho dele que abandonou posteriormente. Minha mãe a abrigou e cuidou do filho dela durante anos, ela estava cobrando dinheiro por isso e ameaçava expor a verdade publicamente. Carolina armou uma emboscada e ela matou a minha mãe a sangue frio!

DELEGADO ALMEIDA: E devo supor que você descobriu tudo isso sozinha, investigando por conta própria, não foi?

IARA: Eu já entendi o que vocês querem, chama-se de averiguação, não é? Não existe mandado de prisão, eu já disse tudo que sabia. Agora eu tenho que ir, já está tarde e eu quero pegar o próximo ônibus para Correntes, passar bem! (Iara levanta-se e vai embora em seguida).

INSPETORA CARINA: Essa daí tá mentindo, eu tenho certeza de que ela está metida nessa história suja.

DELEGADO ALMEIDA: E quanto mais mexemos nessa história, mais podre ela fica. Quem diria, prostituta? Estou surpreso.

Cena 12 – Casa de Laurinha [Interna/Noite]
(No interior da Mercearia, Laurinha, Beatriz e Cadu conversam).

LAURINHA: Eu instalei essas câmeras por precaução, principalmente pelo fato de lá nos fundos ser o local onde os fornecedores que deixam as mercadorias que eu encomendo.

CADU: E elas funcionam?

LAURINHA: Claro, eu sou pobre, mas faço questão de comprar coisas que funcionem direito, afinal eu nunca sei de quando vou precisar, não é?

BEATRIZ: Escute Laurinha, você me viu crescer e me conhece desde menina, sabe que não pediria o que vou pedir se não fosse necessário. Será que nós podemos ver as imagens de duas noites atrás? É muito importante.

LAURINHA: Claro minha filha, não precisa nem pedir duas vezes.

CADU: Ótimo, então eu ajudarei com o computador, com licença! (Diz ao sentar-se próximo do computador e começar a buscar as imagens do dia do crime).

BEATRIZ: Será que demora?

CADU: Eu acredito que um pouco... Tem que acelerar e observar tudo atentamente para não deixar nada passar despercebido.

(Alguns instantes depois, Laurinha serve um café para Beatriz e Cadu).

CADU: Achei! (Grita).

BEATRIZ: O que? Responde, o que você viu?

CADU: Espera, deixa eu voltar o vídeo... (Cadu volta o vídeo e solta na velocidade normal).

BEATRIZ: Santo Deus! (Surpreende-se ao ver uma pessoa fantasiada de morte deixar o hotel). Quem será essa pessoa?

CADU: Vamos mostrar essas imagens ao delegado e ele terá que descobrir quem é. Agora já sabemos que outra pessoa esteve presente na cena do crime e pode ter matado a Carolina.

Cena 13 – Ruas de Correntes [Externa/Noite]
(Cadu e Beatriz se despedem e novamente agradecem pela ajuda de Laurinha ao deixarem a mercearia, que já estava fechada por conta do horário naquele momento).

BEATRIZ: Eu mal posso esperar para ver a cara do delegado ao saber o que descobrimos!

CADU: Descobrir a real identidade do assassino virou uma verdadeira questão de honra agora.

(Atrás de uma árvore na praça, Alberto os observa).

ALBERTO: (Aponta uma arma e mira na direção do irmão) Agora sim chegou a sua hora Carlitos e eu não vou errar dessa vez!

A câmera foca em Cadu na mira da arma de Alberto, a cena congela e o capítulo encerra com o a tela azul da cor do céu.


Trilha Sonora Oficial, clique aqui.

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