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Estréia de QUEM É O ASSASSINO?

Uma web série criada e escrita por Iuri.
Fique agora com o CAPÍTULO 01 DE:

Personagens deste capítulo :
Paulo - Antônio Calloni
Glória -  Adriana Esteves
Leonardo - Chay Suede
Paulínia - Glória Pires 
José - Murilo Benício 
Adriano - Dan Stulbach
Yoná - Malu Mader 
Sílvia - Christiane Torloni 
Bruno - Edson Celulari 
Diogo - Emílio Dantas
Fábio - Maurício Destri
Cristina - Erika Januza

A CAM mostra a cidade de São Paulo ao som de um instrumental calmaria.

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Cena 1 Casa dos Rodrigues/ Cozinha/ Dia|Manhã 


Paulo, Glória e Leonardo estão em uma sala, apenas com uma mesa grande, ambos sentados ao redor desta. Após um gole de café, Glória põe a xícara na mesa com força sobre a mesa e Paulo firma os olhos nos olhos de sua esposa.

Paulo - Tenha mais calma, meu amor. Se fazer isso mais uma vez, só que mais forte, quebrará o vidro da mesa.

Glória ( nervosa e com voz trêmula ) - Acordei um pouco nervosa. Percebi que você chegou tarde ontem. Paulo, onde que você estava ontem que demorou a chegar em casa?

Paulo engole seco.

Paulo ( tremendo a voz ) - Meu amor (se levanta) eu estava preso no trânsito. Você mesma sempre diz que essa cidade está acabando com o nosso precioso tempo. Agora eu tenho que ir para a minha empresa.

Glória se levanta rapidamente e bate a mão na mesa.

Glória ( nervosa ) - Você está me traindo. Eu sinto que sim. FALE A VERDADE, PAULO.

Paulo ( voz trêmula ) - Eu não estou não. Você sabe muito bem que eu sou a pessoa mais honesta que existe. Agora eu tenho que ir. 

Paulo sai apressadamente. 

Glória ( nervosa ) - Paulo volta aqui. Paulo!

Paulo sai da casa sem olhar para trás. Glória abraça Leonardo e começa a chorar.

Glória ( chorando ) - Meu filho, o seu pai está me traindo.

Leonardo ( triste ) - Mãe, se acalme. Acho que o pai não está te traindo. Ontem deve ter sido o trânsito mesmo. Tenha mais calma.

Glória - Eu sinto que ele está me traindo. Mas eu vou tentar acreditar que ele está sendo honesto. 

Leonardo ( sem reação ) - Faça isso. Se ele estiver te traindo, nós vamos descobrir. Agora eu tenho que ir na biblioteca vê sobre o meu trabalho de história. 

Glória ( enxugando as lágrimas ) - Vá com Deus, meu filho.

Leonardo sai apressadamente. Glória liga para alguém. 

Glória ( ofegante ) - Alô. Aqui é Glória Rodrigues... sim... Me encontre daqui a meia hora na Construtora Human Edifis... Não quero saber.

A mulher desliga o celular e o joga sobre uma poltrona.

Glória  ( OFF ) - Eu vou desmascar você, Paulo. Vou acabar com essas noites deslumbrantes suas.


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Cena 2 Cabaré Sex / Sala principal / Dia|Manhã 


Paulo entra no Cabaré Sex rapidamente e se depara com Paulínia vestindo uma camisa. No cabaré estão algumas moças, um espelho gigante na parede de frente e alguns sofás. Close alternativos em ambos. Paulo caminha em direção de Paulínia. 

Paulínia ( sem reação ) - Você aqui essa hora? Pensei que a nossa transa de ontem foi o suficiente para essa semana inteira.
Paulo ( ofegante ) - Não foi não. 

Paulo puxa Paulínia pelas costas e começa a beijá-la. 

Paulínia ( respirando fortemente ) - Vamos para o meu quarto. 

Paulo segura Paulínia pelos braços e a leva até o quarto dela. No quarto há poucos móveis.  Entrando no quarto, Paulo começa a tirar as roupas de Paulínia. 

Paulo ( delirando ) - Eu adoro quando você usa esse sutiã vermelho. 

Close em Paulo cheirando o sutiã de Paulínia. 

Paulínia ( respirando fortemente ) - Venha, venha ser macho comigo / Paulínia se vira para Paulo e o mesmo segura ela pelos braços/ Eu amo quando você faz isso.
Paulo ( delirando de prazer ) - E eu adoro transar com você. 


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Closes diversos da cidade de São Paulo. 


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Cena 3 Construtora Human Edifis/ Entrada / Dia|Manhã 


Glória entra apressadamente na Construtora. Na recepção há um balcão com uma moça, morena e baixa. Há também duas poltronas e um quadro com a logo da construtora. 

Recepcionista ( séria ) - Bom dia, dona Glória. 

Glória passa direto e não responde a recepcionista. 

Recepcionista  ( OFF ) - O que será que aconteceu para que a dona Glória ficasse tão aflita assim? 

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Glória entra na sala de Paulo e não ô vê. Na sala há apenas uma mesa e algumas poltronas. 

Glória  ( OFF ) - Miserável! Aquele desgraçado me paga! Eu vou acabar com ele! 

Glória sai da sala.

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Glória entra em sua sala e liga para alguém. Na sala há apenas uma mesa e duas poltronas. Sobre a mesa tem centenas de papéis. 

Glória ( Ligação ON ) - Alô, é da casa de armas? ... Sim, é ela mesma Glória Rodrigues... De tarde vocês me entregam ela? ... Perfeito . ( Ligação OFF ) 

O telefone toca.

Glória  ( Ligação ON ) - O que você quer? 
Recepcionista - Dona Glória, seu Cícero disse que quer conversar com a senhora. 
Glória - Pode deixar ele subir. ( Ligação OFF)

Cícero entra na sala de Glória. Homem forte e alto. Discreto e de roupas escuras. 

Glória ( nervosa) - Conseguiu as provas?
Cícero ( Positivo ) - Sim. Foi um pouco difícil mas vasculhei a vida de seu marido toda. 

Cícero mostra os papéis, fotos e um vídeo que mostra Paulo com Paulínia. 

Cícero - E ainda tem mais uma notícia: o Paulo tem um filho com essa prostituta aí. 
Glória ( nervosa) - Desgraçado! Quantos anos tem esse bastardo?
Cícero - Tem 18 anos. 
Glória - Seu pagamento já está na sua conta. Pode ir agora.

Cícero sai da sala e Yoná vê o homem saindo. Logo, a mulher vai perguntar para Glória quem era.

Yoná ( curiosa) - Quem era aquele homem que estava aqui?
Glória  ( sarcástica) - Era um velho amigo. Ele me contou que foi roubado. Essa cidade está cada vez mais violenta.
Yoná  ( desconfiando ) - Realmente, essa cidade está cada vez pior.

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Cena 4 Grupo Terra Boa/ sala principal/ Dia|Manhã 


José e Adriano compram um terreno do empresário Beto. Na sala, há o empresário Beto e José e Adriano. Contém-se na sala uma mesa e algumas poltronas e um quadro gigante com a foto de um cavalo branco, de costas a cadeira do empresário. 

José ( sério ) - Fico feliz por comprar um terreno tão grande como este e estar localizado em um ótimo local.

Close em Adriano assinando o documento da compra. 

Adriano ( sério ) - Eu andei pesquisando e vi que realmente, este bairro vai ser valorizado nos próximos cinco anos. Com o asfalto e a iluminação pública chegando, terrenos valerão mais de um milhão de reais. 
Beto ( sério ) - Fico feliz por fazer uma venda tão bem sucedida como esta. 

Close em Beto assinando o papel. Beto entrega o papel na mão de Adriano.

Beto ( sorrindo ) - Homens, o terreno é de vocês. 

Adriano e José olham um para o outro.

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Terreno/ Dia|manhã 

Adriano e José saem do carro e se deparam com várias casas de madeira construídas no terreno. Em um espaço com muita poeira e muitas pessoas caminhando com latas d'água sobre a cabeça e outras com carrinhos de mão. 

Adriano ( chocado ) - Meu Deus, mas que pegadinha é essa? 
José ( revoltado ) - Mas isso é uma palhaçada! Eu vou mandar esse povinho agora para o raio que o parta!
Adriano ( paciente ) - Seja mais paciente com esses moradores. Eles estão aqui por, provavelmente, não terem dinheiro para comprar alguma casa.
José  ( nervoso ) - Eu não quero saber! Da mesma maneira que o Sol nasce para mim, ele nasce para esses folgados!
Adriano ( pegando no ombro de José) - Não se esqueça que o Sol pode nascer pra todos, mas as oportunidades, não. 
José  ( nervoso) - Eu não quero saber! 

José caminha até a parte central, onde se concentra mais pessoas.

José ( nervoso ) - Todos vocês vão sair desses terreno ainda hoje! 
Fábio ( estranhando ) - Mas por qual motivo nós temos que sair desse local?
José - Pois este terreno é meu, e eu vou fazer um enorme condomínio neste lugar. Então, saíam daqui ainda hoje. Se não...
Fábio ( nervoso ) - Se não o quê?
José - Se não eu pago a polícia para vim aqui e tacar fogo em tudo aqui e fazer um churrasco comunitário!
Adriano ( sério ) - Não liguem para o que o meu amigo fala. Nós da Construtora Human Edifis pedimos para que vocês saem daqui, só isso.
Fábio - Não podemos sair daqui. Não temos onde morar.
Adriano - Irei falar com a prefeitura sobre vocês. 
José - Não Adriano, você não é maluco de perder tempo com esse povinho. Agora vamos.
Adriano - Mas...

José puxa Adriano pelo braço e o leva até a saída da comunidade.

Adriano - Mas pra que tanta agressividade?
José - Eu vou chamar a polícia. Podem esperar.

Close em José. 

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Cena 5 Casa de Sílvia e Bruno/ Sala/ Dia|Manhã 


Sílvia e Bruno tomam café da manhã. Na sala há uma grande mesa e várias cortinas nas paredes. Há sobre a mesa várias frutas, sucos, pão, queijos e bolos diferentes.

Sílvia ( Alegre) - Meu amor, dormiu bem?
Bruno ( Apressado ) - Dormi sim, amor. Estou muito atrasado para a Construtora. Tenho que chegar lá antes das nove. 
Sílvia - Me dê um beijinho.

Sílvia e Bruno se beijam. 

Bruno - Agora, fui.

Bruno sai apressadamente da casa. Após Bruno fechar a porta e se ouvir o barulho do carro saindo, Sílvia começa a tirar a camisola e começa a procura pelo motorista dela.

Sílvia ( ofegante ) - Diogo, cadê o meu gatão? Ou melhor: meu leão selvagem?

Chegando em frente às escadas, Sílvia se depara com Diogo no andar de cima apenas de cueca.

Sílvia - Desce meu leão. Desce. 
Diogo ( rosnando ) - Minha gatinha. Hoje eu vou te deixar feliz. Muito feliz!

Diogo começa a descer as escadas bem devadar. Close em Diogo rosnando. Chegando no andar de baixo, Diogo e Sílvia começam a se beijar. Diogo segura Sílvia e a leva para um quarto. No quarto, há muitos móveis, junto com a cama gigante.


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Cena 6 Construtora Human Edifis/ Entrada/ Dia|Manhã 


Paulo entra na construtora apressadamente com Bruno. Ambos se deparam com Glória no balcão de entrada.

Glória ( séria) - Chegando essa hora? Heim? 
Bruno ( preocupado) - Glória, eu...
Glória - Não falei com você, Bruno. Eu estou falando com esse crápula! Vamos Paulo, me responda: onde você estava?

Close em Paulo preocupado.

Glória  ( nervosa) - A sua voz sumiu? Vamos, me responda! 
Paulo ( tremendo) - Eu não estou me sentindo muito bem.
Glória - Eu sei muito bem onde você estava!
Bruno - Ele estava comigo, meu pneu furou e o Paulo me ajudou a trocar, por isso que nós dois demoramos e chegamos juntos.

Close em Glória duvidando.

Paulo - Sim, foi isso. Por isso chegamos tão tarde.
Glória - Vamos a minha sala. Tenho algo a te mostrar. 
Paulo - O que seria?
Glória - Cale a boca.

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Sala de Glória/ Dia|Manhã 

Glória e Paulo entram na sala.

Paulo ( respirando fortemente) - O que você quer me mostrar?
Glória - Isso.

Glória mostrar as fotos, papéis e o vídeo que provam que Paulo traí Glória com Paulínia. 

Glória  ( nervosa) - Eu te dei um filho! Eu filho ainda por cima homem! E você me traí com essa prostituta por anos! 
Paulo ( chorando ) - Mas eu te amo...
Glória ( nervosa) - Se me amasse, nunca faria isso! Eu nunca te traí com ninguém! Sempre fui fiel e você sempre um deselegante. Mas agora acabou. 

Glória pega uma arma na gaveta e aponta para Paulo.

Glória  ( nervosa/chorando ) - Acabou para nós dois. Acabou.

Close na arma. Close em Glória atirando em Paulo.


Abertura - https://youtu.be/EyZPxHWyLCo


Cena 7 Construtora Human Edifis/ Sala de Glória/ Dia|Manhã 


Close em Paulo com a mão sobre o ombro esquerdo sangrando. Close em Glória. 

Glória  ( nervosa) - Agora vai o tiro de misericórdia!
Paulo ( Gritando ) - Me dê essa arma, Glória. Isso é uma besteira, me dê. 
Glória - Não. Nunca.


José, Yoná, Adriano e Bruno entram na sala de Glória. Close nos mesmos chocados com a situação.


José ( preocupado) - Solte essa arma, Glória. Pelo amor de Deus, não faça uma besteira dessas.
Glória - Saem todos daqui. Vamos, saem!

Adriano se atira contra Glória e consegue tirar a arma da mão dela.

Yoná  ( séria) - Saem vocês dois daqui. Adriano, leve essa arma para um local seguro e não deixe que nenhum dos funcionários saibam que foi a Glória que atirou contra o Paulo.
Adriano ( preocupado ) - Mas para onde eu levo essa arma? 
Bruno - Venha, eu sei onde eu posso guarda. 

Yoná abraça Glória entre lágrimas. 

Glória ( chorando ) - O desgraçado do Paulo me traiu por anos. Ele tem até um filho com aquela prostituta! Eu quero morrer! Eu querro morrer!
Yoná - Minha amiga, se acalme. Se acalme. 
José  ( sério) - Glória, venha conosco beber uma água. Respire fundo. Não pense em nada de errado. Eu sei que agora os seus nervos estão à flor da pele mas lembre-se que você é melhor que um crime. 

Close em Glória, José e Yoná saindo da sala.


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Sala de Paulo/ Dia|Manhã 


Adriano ( preocupado) - Paulo do céu, mas o que a Glória descobriu?
Paulo ( chorando de dor ) - Ela descobriu que eu tenho um caso com a Paulínia. 
Bruno ( chocado ) - Você? Logo você? Uma pessoa tão honesta.
Adriano ( surpreso ) - A Sílvia não te contou? 
Bruno - Não. Ela nunca comentou nada assim comigo.
Paulo - Me levem a um hospital. A bala está no meu ombro. Mas me leve agora, está doendo muito.
Adriano - Eu levo. Vamos então. 
José - Saem pelas portas do fundo e não deixam ninguém da empresa vê.

Close em Paulo e Adriano indo para o estacionamento dos fundos.

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Closes diversos da cidade de São Paulo debaixo de uma chuva forte.


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Cena 8 Invasão/ Dia| Manhã 


Close em um polícia atirando para o céu. 

Todos os moradores se assustam. Os policiais se aproximam da invasão. 

Policial ( sério) - Todos vocês, saem daqui. 
Morador ( preocupado ) - Mas não podemos, seu policial. Está chovendo e não tem nenhum local para podermos dormir essa noite.
Policial - Vou te perguntar uma coisa: vocês compraram o terreno?
Morador - Não. 
Policial - Então: rua! Saem daqui, se não...
Fábio  ( sério) - Se não o quê?
Policial - Se não nós tiramos vocês a força! 

Closes alternativos em Fábio e nos moradores.


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Cena 9 Construtora Human Edifis/ Sala principal/ Dia|Manhã 


Na sala estão Glória, José, Yoná e Bruno sentados.


José  ( sério) - Se algum empregado perguntar, podem falar que o Paulo estava limpando uma arma e ela disparou e acertou ele. Alguns empregados já me falaram mas respondi isso.
Glória  ( chorando) - Estou muito triste com o Paulo. Eu sou uma mulher exemplar, dei um filho homem para ele...
Bruno ( sério) - Estou triste com a Sílvia...
Glória ( curiosa ) - O que ela fez?
Bruno - Não me contou que ela já sabia que o Paulo te traía. 
Glória  ( surpresa) - Mas que história é essa?


Closes alternativos em Glória. 


Glória - Vocês já sabiam? 
Bruno - Fiquei sabendo agora, mas eles já sabiam.


Close em Yoná e José. 

Glória - Yoná e José, vocês...
Yoná  ( abaixando a cabeça) - Sim. Só não te contei por medo da sua reação e que o Paulo me pediu.
José  ( sério) - Eu também sabia. Eu sempre quiz te dizer mas o Paulo sempre me impediu. Todos nós cinco sócios sabíamos, mas o Paulo nunca deixou nós te dizermos a verdade.
Glória  ( nervosa) - Seus desgraçados! Vocês sempre souberam! Sabe o que eu deveria fazer? Matar um por um! Em dias diferentes! Seus desgraçados!

Glória sai da sala nervosa. Close em Yoná. 

Yoná  ( nervosa ) - Tá vendo o que a sua burrice nos causou?
Bruno - Mas eu...
José - Tá bom, tá bom. Agora eu vamos continuar os nossos trabalhos. Chegua de briga por hoje.


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Cena 10 Invasão/ Dia|Manhã 


Closes alternativos nos policias destruindo as casas dos moradores. Close nos moradores e policias brigando. 

Um policial atira contra um morador.

Close no tiro acertando o morador lentamente e o homem cai lentamente no chão. 

Fábio  ( surpreso ) - PAAAAI.

Os policias recuam e saem. Fábio segura o morador em seus braços as lágrimas. 

Fábio  ( chorando ) - Pai, o senhor... eu não quero te perder.
Homem - Meu filho, eu te amo e nunca vou te esquecer... lembre-se: não se paga o mau com o mau...

O homem para de falar e Fábio sente que ele não está mais respirando. 

Fábio - PAAAAAAAAAI. Eu vou me vingar! Eu vou atrás desse policial e dessa Construtora! Eu vou matar sócio por sócio!


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Cena 11 Frente a Construtora Human Edifis/ Dia | Manhã 


Adriana sai da empresa muito rápido de carro. Cristina e seu pai, Lineu, atravessam a rua e por um descuidado atropela Lineu. Adriano para o carro e desce.

Adriano ( preocupado) - Vocês estão bem?
Cristina ( chorando ) - Pai? O senhor está bem? Pai?

Lineu está deitado no chão. 

Lineu - Minha filha, eu sinto muita dor... por favor, chame um médico. 
Cristina - Você é Adriano Viturine? 
Adriano - Sou...
Paulo - Adriano pelo amor de Deus, vamos para o hospital...

Adriano sai de perto e entra no carro e sai rápido. 

Cristina ( chorando ) - Pai!! Vou chamar uma ambulância agora. Depois eu vou na polícia e acabo com essa contrutora!


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Closes alternativos em diversas regiões de São Paulo de manhã até anoitecer.


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Cena 12 Hospital/ Sala de espera/ Noite


Cristina está sentada na sala de espera esperando o resultado. Um médico entra na sala. 

Médico  ( sério) - A senhora é...
Cristina  ( preocupada ) - Eu sou a filha dele. E aí doutor, o que aconteceu?
Médico - Infelizmente o seu pai perdeu muito sangue e teve uma parada cardíaca e morreu.

Cristina começa a chorar e desesperar.

Cristina  ( põe a mão na cabeça e começa a chorar) - Nãoooo meu pai não... não, isso não é verdade! Eu estou sonhando...
Doutor - Infelizmente isso é voda real.

O médico sai.

Cristina - Eu vou matar todos os donos daquela empresa! Juro por mim! Eu vou acabar com todos!


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Cena 13 Casa dos Rodrigues/ Sala de jantar/ Noite


Glória e Leonardo estão sentados ao redor da mesa jantando. Close em Leonardo.

Leonardo ( sério ) - Mãe, amanhã eu buscarei o pai e por favor não faça barraco.

Close em Glória séria. 

Glória - Ele poderá ficar aqui mas por pouco tempo. Barraco? Eu? Não vou dizer um só palavra a aquele crápula, mas logo de manhã irei nesse bordel. 
Leonardo ( preocupado ) - Mãe, pelo amor de Deus, não faça nenhuma besteira, por favor.
Glória - Não se preocupe meu filho, não irei matar mas irei avisar aquela rameira quem é a dona aqui.

Close em Glória. 

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Closes alternativos sobre São Paulo até amanhecer.

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Cena 14 Hospital Particular/ Quarto onde Paulo está/ Dia| Manhã


Leonardo e Paulo então na sala e há apenas uma cama e uma mesa. Paulo pega uma caixa, sobre a mesa, com uma foto grande de todos os sócios e algumas lembranças. 

Paulo ( alegre ) - Meu filho, olha como nós éramos no passado.

Leonardo olha para as fotos.

Leonardo ( surpreso ) - Nossa pai, como vocês eram diferentes. 
Paulo - Sim, éramos muito diferentes. 
Leonardo - Pai, quem por qual motivo você está marcado na foto?
Paulo - Não sei filho.
Leonardo - Quem te deu essa caixinha?
Paulo - Não sei, deve ter sido alguém da empresa.
Leonardo - Bom, vamos?
Paulo - Vamos.


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Lado de fora do Hospital/ Dia|Manhã 


Leonardo entra em seu carro e espera do outro lado da rua, Paulo. Paulo começa a atrevessar a rua. Close em um carro preto que vai em direção a Paulo. O carro preto acerela. Paulo tentase desviar do automóvel mas é sem sucesso. O carro preto atropela o homem. Paulo é atirado para o alto e cai. O carro preto foge. Leonardo desce do carro e vai a Paulo estirado no chão. 

Leonardo ( aflito ) - Pai, o senhor está vivo? Pai?... ( Olha para o lado ) Pelo amor de Deus, alguém me socorre! Alguém! 


Close alternativos em Leonardo e Paulo. A imagem congela em Leonardo. A imagem se trinca e quebra.

APÓS O ENCERRAMENTO, VÊ A SEGUINTE FOTO:


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