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Uma Estrela Caiu do Céu - Capítulo 16 (REPRISE - Últimos Capítulos)


CAPÍTULO 16


uma produção Web Mundi


novela criada e escrita por 

FELIPE ROCHA 


CENA 01 / ESCOLA ESTADUAL MÁRCIO PAULINO / SALA 28 / INTERIOR / NOITE
Na sala, Evelyn conversa com os Felício.
FELÍCIO — Licença, professora! Soube que hoje fez uma tarefa com os seus alunos no jardim. Não passou por uma coincidência, nós também estávamos estudando essa matéria. Você é muito talentosa.
EVELYN — Eu estava avaliando o comportamento, o pensamento, tudo.. E, você quem é?
FELÍCIO — Ah, desculpe se fui mal educado... Mas eu sou professor de Ciências daqui. Me chamo Felício. 
EVELYN — Eu me chamo Evelyn, prazer.
FELÍCIO — Igualmente!
Os dois dão um aperto de mão e um abraço.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02 / APARTAMENTO DE EVELYN / SALA / INTERIOR / NOITE
Evelyn, chega em seu apartamento e fala ao celular com Serena.
LIGAÇÃO:
EVELYN — Serena, você não sabe quem eu conheci hoje...
SERENA — O quê amiga? Diz logo! Tô curiosa! 
EVELYN — Conheci um homem, lindo!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 03 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / INTERIOR / QUARTO DE LUCAS / NOITE
REGINA — Eu tenho uma novidade para vocês... Eu já coloquei a mansão a venda.
Lucas, indignado, questiona:
LUCAS — A mansão? Nunca! Que ideia é essa?
REGINA — E comprei uma fazenda para vocês. É, isso mesmo, nós não vamos morar mais aqui. Vamos para a fazenda, sem que ninguém nos perturbe, muito menos a Camila... E aí, gostaram da ideia?
LUCAS — Mas você nunca gostou de morar na fazenda. Agora comprou uma?
SERENA — Eu adorei, vou gostar muito de morar na roça!
REGINA — Tá vendo filho? A Serena gostou!
LUCAS — Mas vender a mansão só para isso? Me comunicou somente na última hora. Quem toma as decisões dessa casa aqui também sou eu! E fui eu que adquiri essa casa.
REGINA — Ah, filho. Desculpe, eu queria fazer uma coisa diferente... Achei que vocês iriam gostar.. Bom, de qualquer forma, eu já vou dormir... Boa noite para vocês!
Regina fecha a porta do quarto.
Lucas, estranha a decisão de Regina.
LUCAS — Não fiquei muito confiante nessa não! Aposto que deve ser uma armação.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 04 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA / INTERIOR / NOITE
Sentada no sofá, Valentina mexe em seu celular. Regina volta do quarto de Lucas.
REGINA — Ah, pronto! A decisão já foi comunicada ao casal.
VALENTINA — Mãe, você nãoa cha que está na hora de parar com essas maldades não? Vamos deixar o casal em paz, eles se amam! Não tem jeito.
REGINA — Quem é você agora para me julgar desse jeito? No início, estava toda animada com o plano da Camila... Agora, quer voltar atrás da situação... Quem entende?
VALENTINA — Eu mudei mãe, e não quero ser transformada em uma vilã. Não posso passar a minha vida toda presa! Recomendo que faça o mesmo! Se você não fizer isso, serei obrigada a tomar uma providência! E boa noite!
Valentina grita com Regina e vai para o seu quarto. Regina, indignada.
REGINA — Ah, meu deus do céu... Será que estou fazendo a coisa certa?
CORTA RÁPIDO PARA:


CENA 05 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA / INT / DIA
Wanda, disfarçada com óculos e roupas coloridas, bate na porta. Regina atende e se surpreende.
REGINA — Quem é a senhora?
Wanda disfarça a voz:
WANDA — Eu sou uma viúva desesperada... Meu marido acabou de falecer e me deixou sem casa, tenho uma penca de filhos para criar... E, eu vi o seu anúncio, e me interessei pela venda da casa.
REGINA — Ah, claro, entre por favor.
WANDA — Obrigada.
Wanda entra na mansão. Todos tomam café na mesa.
REGINA — Bem, essa é a Wanda, a mulher que quer comprar a casa.
Wanda mexe com todos. Ela, se surpreende quando vê Serena. Wanda e Serena, a se encarar. 
Lembrança: Wanda rouba os bebês na maternidade.
As duas se encaram, como já se conhecessem de algum lugar.
REGINA — Então, senhora Wanda, qual a sua profissão?
WANDA — Até então, eu administrava a fábrica de meu marido. Quando ele morreu, deixou a casa para amante e a fábrica ficou comigo.
REGINA — Mas que confusão, hein? Como ele foi capaz de fazer isso?
WANDA — É indiscutível essa questão... Seu cartaz no exterior dessa mansão, me despertou um interesse, já que estou sem casa.
REGINA — Entendo... Não achei que fosse tão rápido assim. Qual é o seu nome mesmo?
WANDA 
— Wanda Aparecida Demente. 
REGINA — Ah, entendi.
Regina, Lucas e Serena com expressão facial de riso pelo sobrenome "DEMENTE" que se encontra no nome da vilã, disfarçada.
REGINA — Deve ser difícil para uma mulher como você, cuidar de muitos filhos, principalmente sem casa.
WANDA —  A sorte que minha irmã me abrigou. 
REGINA — É, agora venha comigo, que vou te mostrar a casa.
Regina mostra a mansão para Wanda.
Regina termina de apresentar a mansão para Wanda... Na sala, ela, sorri, feliz.
WANDA — Esse lugar é um paraíso... Adorei a casa, parece ter um clima bom!
REGINA — Olha, sem querer ser inconveniente... Essa casa, não foi o que parece! Já tivemos várias brigas aqui... A ex-namorada do Lucas, a Camila causou um transtorno nas nossas vidas!
A vilã, assustada, finge.
WANDA — Camila? Meu deus? Eu não acredito... Como pode, até então ela era minha amiga... Eu perdi o contato com ela, o endereço, será que você pode me dar? 
REGINA — Claro!
WANDA — Eu resolvo isso para vocês.
LUCAS — Não precisa não, só escute o meu conselho: afaste-se dela... Ela é muito perigosa.
REGINA — Depois eu te passo o endereço, querida... E aí, o que mais você avaliou na casa?
WANDA — Olha, eu gostei muito mesmo do ambiente... Vou pensar um pouco e te falo... Agora, será que eu poderia conversar um pouco com essa menina aí?
Wanda aponta para Serena.
SERENA — Eu?
WANDA — Claro querida.
REGINA —  Vão conversar lá no quarto. Serena, querida, por favor, conduza a moça até lá!
Serena conduz Wanda até o quarto.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 06 / CASA DE CAMILA / INTERIOR / DIA
Porta aberta da Casa de Camila... Valentina, nervosa, chega e entra, resmungando:
VALENTINA — Cadê essa infeliz, hein? Camila, cadê você!
Valentina sobe as escadas e chama pela vilã, que aparece.
CAMILA — Como ousa invadir meu apartamento assim?
VALENTINA — Eu vim me vingar de você, vadia!
Valentina tasca um tapa na cara de Camila.
Camila e Valentina discutem na escada.
CAMILA — Você sempre gostou de mim, apoiou meus planos... Agora vem com essa reação esquisita?
VALENTINA — As pessoas mudam com o passar do tempo, queridinha.
CAMILA — Mas essa mudança é inacreditável. Sempre quis atrapalhar o namoro do Lucas e Serena, agora está arrependida? Conta outra mulher
VALENTINA — Eu estava dormindo, agora eu acordei! Meu irmão merece ser feliz ao lado da Serena. Por mais que a gente tente atrapalhar o casal, não dá! Eles sempre vão ficar juntos. 
CAMILA — Agora, vem desistir, é? Pois saiba que eu vou continuar! E vou continuar até eu conseguir o que eu quero, queridinha.
VALENTINA — Vadia! Cobra, cachorra! Você não vai fazer isso não. 
CAMILA — E quem vai me impedir, hein?
VALENTINA — Sua vagabunda! 
Valentina parte para cima da vilã. Camila reage e tira uma arma do bolso.
Ela dá uma gargalhada maligna.
CAMILA — Idiota! Achou que iria acabar comigo, né?
VALENTINA — Camila, você teria coragem de fazer isso comigo? Seu monstro! Você significa uma desgraça na nossa família, onde o Lucas estava com a cabeça de se relacionar com você?
CAMILA — O Lucas não resistiu aos meus encantos, querida! Depois que essa praga da Serena entrou na família, eu quero o meu homem de volta para mim!
VALENTINA — Se depender de mim, você nunca vai voltar para os braços dele! Nunca! Agora, eu estou do lado da Serena.
CAMILA — Ah, é? Você teria coragem de fazer isso mesmo? Pois eu lhe faço uma pergunta, digna. Escolha uma das opções: a sua vida ou a vida do casal!
Camila a segurar o gatilho da arma para Valentina, na escada.
Valentina desesperada e começa a chorar.
VALENTINA — Meu deus, como eu fui burra! Burra de ter sido sua amiga! Você é cruel, egoísta, sem coração! Psicopata. Tem mais defeitos que qualidades... Aliás, eu retiro o que falei... De qualidades não tem nenhuma!
CAMILA —  (ri) E você acha que eu estou me importando com isso, é, queridinha?
VALENTINA — Pois se quiser me matar, me mate. De qualquer forma, você vai para a cadeia, naquele inferno lá... Tu merece ir para esse lugar ruim!
CAMILA — Não diga isso!
VALENTINA — Pois digo e repito, em breve todos saberão a cobra que você é!
Camila, nervosa, dá uma cravada com a arma na cabeça de Valentina... Valentina rola pela escada abaixo. 
CAMILA — Pronto! Serviço concluído!
Sai um pouco de sangue na cabeça de Valentina.
CORTA RÁPIDO PARA:



CENA 07 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / QUARTO DE LUCAS / INT / DIA
Atenção Edição: Continuação da cena anterior.
SERENA — Você queria falar alguma coisa, comigo? 
WANDA — Sim, querida. Eu gostei muito de você... És bela, jovem! Serve para nossa balada, desfilar. Seu sonho?
SERENA — Não, não.. Isso eu não quero agora para mim não. Mas você disse que tinha uma fábrica. Não estou entendendo.
WANDA — É, que eu trabalho para uma balada, e estamos procurando garotas para desfilarem. Bem, de qualquer forma, eu te dou meu cartão.. E, se mudar de ideia, me procure! Ah, e não conte para ninguém, ouviu?
SERENA — Ok. 
Wanda entrega o cartão para Serena.
WANDA — Me encontre hoje nessa casa aí, às 19h00. Estarei te esperando!
SERENA — Obrigada. Vamos.
Wanda e Serena saem do quarto.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 08 / FRENTE DA MANSÃO FERRARI MARÇONI / EXTERIOR / DIA
Todos acenam para Wanda, que vai embora no carro de Silvério..
WANDA —  Tchau!
Wanda entra no carro.
No interior do carro, a vilã dá uma gargalhada e comenta com Silvério.
WANDA — Nosso plano está funcionando... Agora só falta distribuir o cartão para a outra irmã... 
SILVÉRIO —  Que bom!
WANDA — Silvério, faça o favor de dirigir o carro, para este endereço...
Wanda entrega o papel para Silvério.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 09 / ESTRADA DE SÃO PAULO / INTERIOR / DIA
Cristina e Ralf na estrada. Ralf dirigindo, enquanto Cristina segura Aninha no colo. Atrás, vem Magnólia e Duende no carro, de vidros fechados, sem serem identificados.
CRISTINA — Ah, logo, logo, vamos nos livrar dessa bastardinha! Não vejo a hora de jogar essa menina de um penhasco! A herança ficará para nós!
RALF —  Sim, sim. Mas não comemore antes da hora, temos muita estrada até chegar na metrópole paulista.
Cristina olha no retrovisor do carro e percebe que está sendo seguida.
CRISTINA — Eu estou com uma sensação estranha, esse carro tem seguido nós desde quando saímos! Será que é a polícia?
RALF — Fica tranquila, que esse carro não irá nos seguir mais.
No carro em que Duende e Mág estão, o empregado avisa.
DUENDE — Droga! Descobriram que a gente está seguindo eles!
MAGNÓLIA — Meu deus, e agora?
DUENDE —  Agora, só Deus para nos ajudar.
Na estrada, há uma curva a 50 m. Ralf logo vira o carro, e verifica-se o problema da mobilidade urbana naquela curva. Ralf se infiltra no meio dos carros, e Duende se perde do carro do vilão. Os veículos tem traços semelhantes uns aos outros.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 01 / MANSÃO FERRARI MARÇONI / SALA / INTERIOR / NOITE
Na sala, Lucas, desesperado. Ele tenta ligar para Serena no telefone... Regina, também, liga para Camila.
REGINA  — Ah, meu deus do céu. A Valentina não atende o celular, ela disse que iria na casa da Camila.
Lucas, indignado, repreende Regina. 
LUCAS — Camila? Vocês ainda continuam tendo amizade com esta mulher, depois de tudo que ele causou na nossa família?
REGINA — Não, filho. Ela só foi entregar uma roupa para ela... Eu juro que nós não estamos fazendo nada de errado.
Lucas, nervoso, joga o celular no sofá.
LUCAS — Droga! Agora sumiram Serena e Valentina...
REGINA — Mas como assim? A Serena, também? Não é possível meu deus.
LUCAS — Ela disse que iria fazer compras, e não atende o celular... Tem horas que ela saiu.... Mãe, vai atrás da Valentina, enquanto eu fico aqui. 
REGINA — Ok, meu filho, vou sim!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02 / APARTAMENTO DE EVELYN / SALA / INTERIOR / NOITE
Evelyn assiste algumas novelas em sua Televisão, e come quase um prato de brigadeiro todo. Nesse momento, a cortina de sua janela cai no apartamento e o vento grita. Evelyn, assustada.
EVELYN — Meu deus, parece que passou um furacão por aqui?... Ah, nossa senhora, será que é mesmo?
Evelyn olha na janela e vê as nuvens escuras.
EVELYN — Ichi... Parece que a chuva vem forte! Meu deus, ai a Serena não está aqui. Que vai me proteger?
O vento "grita" novamente na janela, e o tempo se fecha ainda mais... Evelyn sente um forte aperto no coração.
EVELYN — Não, não! Isso aí tá estranho... Ai, ai.. Que dor no coração.. Porque eu estou sentindo isso meu deus, o que tá acontecendo?
Evelyn, preocupada. Neste momento, a TV desliga sozinha e a energia vai embora. A professora de Língua Portuguesa, solitária, grita na janela!
EVELYN — Socorro!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 03 / FRENTE DA CASA DE CAMILA  / INTERIOR / NOITE
Finalmente, a chuva começa... Regina para o carro em frente a casa de Camila e desce dele. Ela corre e vai até a porta e bate nela.
REGINA — Camila!!
Todavia, ninguém aparece.
REGINA — Ah meu deus do céu! Camila não está aqui, em casa... Será que ela fez alguma coisa com a Valentina?
Regina continua a gritar pelo nome de Camila. Entretanto, ninguém aparece novamente... 
REGINA — Ah, ela deve ter deixado a chave no tapete...
Regina olha debaixo do tapete e encontra a chave.
REGINA — Ah, graças a deus!
Regina abre a porta com a chave. Em seguida, ela entra.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 04 / CASA DE CAMILA / SALA / INTERIOR / NOITE
Regina grita por Camila e Valentina e procura pelos cantos da casa!
REGINA — Camila, Valentina. Onde estão vocês?
Ela anda um passo para frente e quando olha para o chão, grita, ao ver Valentina no chão, escorrendo sangue pela cabeça!
REGINA — Socorro!!
Regina, aflita, tenta acordar Valentina.
REGINA — Ai meu deus, o que fizeram com você? Valentina, fala comigo, por favor. Fala com a mamãe filha, por favor.
REGINA CHORANDO AFLITA.

TEMPOS DEPOIS....

CENA 05 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / RECEPÇÃO / INTERIOR / DIA
Os médicos correm com Valentina, inconsciente na cama, com vários aparelhos ao seu redor... A moça é levada para UTI (UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA). Regina, ao acompanhar todo o processo vai atrás, chorando. Quando chegam ao local, os médicos impedem.
MÉDICO 1 — Senhora, peço que fique aguardando o resultado lá fora, aqui a sua entrada é proibida!
REGINA — Não, mas é minha filha, por favor, deixa eu entrar. Ela não pode morrer doutor, eu não fico sem ela.
MÉDICO 1 — Senhora, por favor, faça o favor de aguardar na recepção.
O médico fecha a porta da UTI.
Regina vai até Lucas e chora. Lucas a consola.
LUCAS — Vai ficar tudo bem, mãe! A Valentina há de se recuperar.
REGINA — Ah, mas ela perdeu muito sangue! Não tenho esperanças meu filho, acabou!
LUCAS — Acabou não, mãe. Fica tranquila.
Enquanto isso, o doutor Juscelino se aproxima deles.
DOUTOR JUSCELINO — Regina e Lucas, não é mesmo?
REGINA 
— Sim doutor.
LUCAS — Sim.
DOUTOR JUSCELINO — Olha, vocês podem ficar tranquilos e irem para a casa. A paciente estará em observação.... Eu e os outros médicos cuidaremos bem dela. Infelizmente, ela precisou ser levada para UTI. Perdeu muito sangue, e pelo meu relatório, afetou grande parte da cabeça pela pancada...
REGINA — (aflita) Então, doutor. Significa que a minha filha há de morrer?
DOUTOR JUSCELINO — Não, não... Recomendo que aguardem... Receio que vão para a casa e fiquem tranquilos. 
LUCAS — É, mãe. Vamos para a casa, você precisa descansar.
Regina, irredutível.
REGINA — Não, enquanto a Valentina não recuperar, eu fico aqui, aguardando!
LUCAS — Dona Regina, você precisa se cuidar... Eu prometo que amanhã cedo te trago aqui, ok?
REGINA — Tá bom filho.
Lucas aperta a mão do médico.
LUCAS — Muito Obrigado Doutor!
Regina e Lucas vão embora.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 06 / GALPÃO 406 / INTERIOR / DIA
Wanda e Silvério param o carro no galpão da máfia... Os vilões descem do carro e tiram Serena e Camila de lá, amarradas. 
SERENA — Ai ai, tá machucando!
CAMILA — (grita) Me larga, inútil!
SERENA — Por que estamos aqui? O que fizemos com vocês?
Em seguida, a chefe aparece. Pela primeira vez, câmera mostra o rosto dela.
CHEFE — Ora, ora. As irmãs aqui. Bom trabalho, Wanda e Silvério! Parabéns! 
WANDA — Obrigado, chefinha!
SERENA — Como assim, irmãs?
A chefe dá uma gargalhada malignas.
CHEFE — Ah, vocês não sabem ainda né? 
Serena, chora.
SERENA — O que você quer com nós? Diga, fazemos tudo!
CAMILA — Não sabemos de quê mulher?
CHEFE — Vocês tem uma alta dívida comigo... E estão aqui para pagá-la. A mãe de vocês, foi morta no dia em que ganhou essas duas meninas.... Portanto, Camila e Serena, filhas de Alzira... Vocês são irmãs!
Serena e Camila, indignadas com a notícia.
SERENA E CAMILA — Irmãs?
CAMILA — Mas isso é inadmissível... Eu não sou irmã dessa daí não .. A gente nem se parecem.
SERENA — (aflita, chora) Pelo amor de deus senhora, não nos mate, a gente não fez nada.
CHEFIA — Bom, agora que vocês sabem da verdade, iniciarei meu plano de vingança. Silvério, leve elas para a outra sala do galpão. Depois o Apolo busca-as.
SILVÉRIO — Sim senhora... (ele pega em Serena e Camila) Vamos!
Silvério empurra Serena e Camila, que estão com amarradas.

CENA 07 / GALPÃO 406 / CELA 02 / INTERIOR / NOITE
Silvério, conduz Camila e Serena até a cela e fecha a porta.
SERENA — Moço por favor, tenha piedade! Não faça mal a nós. Se a gente tem uma dívida, meu namorado paga! Temos dinheiro.
CAMILA — É, isso aí, eu concordo com ela. Deixe nós voltarmos para casa.
Silvério, temendo a chefia, conversa com elas:
SILVÉRIO — Fiquem tranquilas! Eu não farei nada com vocês.
CAMILA — Mas você não trabalha para a máfia?
SERENA — Jesus, quem é bom e quem é ruim nesse grupo de bandidos? Não estou entendendo nada. 
Silvério, logo mostra seu distintivo de polícia federal para Camila e Serena.
Camila e Serena, ficam surpresas e comemoram. 
SILVÉRIO — Policial Federal, meninas, Camila Araújo e Serena Ubirajara Dias.
SERENA — Mas peraí... Como sabe nossos nomes?
SILVÉRIO — Conheço vocês.
CAMILA — Mas como?
SILVÉRIO — Sou amigo do pai de vocês... Podem ficar tranquilas, que logo logo, a polícia vai agir.
CAMILA — Mas o que explica sua hipótese? É infiltrado, é?
SILVÉRIO — Sim, sim... Tem muito tempo que a polícia quer pegar a máfia, sou infiltrado... O sequestro de vocês vai ajudar a polícia... Vamos acabar com isso de forma rápida!
SERENA — Ah, graças a deus. E quando a gente poder ir embora?
CAMILA — Sua burra! 
SILVÉRIO — Serena, isso vai demorar só alguns dias....
SERENA — Alguns dias, mas eu preciso viver minha vida, meu deus... Moço, qual é o seu nome mesmo?
SILVÉRIO — Silvério.
SERENA — Silvério, por favor, fale com a polícia nos resgatar o mais rápido possível...
SILVÉRIO — Sim, sim... Já estamos montando um esquema para capturar a máfia.. Amanhã , eu vou trazer o pai de vocês aqui. 
Serena e Camila comemoram, afastadamente uma da outra.
SERENA — Mas eu não estou entendendo essa ideia de nós sermos irmãs.. E nossas mães, elas são falsas?
SILVÉRIO — No seu caso, desde quando a Wanda fez a troca de bebês na maternidade, entregou para cada casal criar... 
SERENA — Gente! E minha mãe, está viva?
CAMILA — Fale mais dela Silvério!
Silvério pega seu lenço e enxuga as lágrimas que caem naquele exato momento. Com coragem, dá a triste notícia para as irmãs.
SILVÉRIO — Olha, eu sinto muito mas.... É tarde demais, a mãe de vocês.... Faleceu há anos... A Wanda, matou ela.
Serena e Camila, assustadas com a notícia.
SERENA — Matou nossa mãe? Não é possível!
CAMILA — Nós temos que vingar a morte dela...
SILVÉRIO — Sim, precisamos encontrar uma maneira... Olha, de qualquer forma, logo o Apolo chega para buscar vocês para trabalharem! Boa noite.
Silvério vai embora.
Serena questiona.
SERENA — Trabalhar? Mas como assim? Silvério, volta aqui.
Serena, desanimada, deita no cantinho.
CAMILA — Quem diria que eu fosse irmã de uma indiazinha suja?
SERENA — Quem diria que eu fosse irmã tua, né? De uma ordinária dessas, quero distância!
Serena e Camila se distanciam uma da outra.
CORTA RÁPIDO PARA:

NOITE...


CENA 08 / DELEGACIA DE POLÍCIA / SALA DELEGADO / INTERIOR / DIA
Lucas e Regina comunicam ao delegado.
LUCAS — É a minha Serena delegado, ela desapareceu ontem!
Lucas mostra a foto de Serena para o delegado.
DELEGADO — Meu deus. Já estamos com muitos casos de desaparecimento nessa cidade que estou ficando assustado! Deve ser aquela máfia!
LUCAS — Do que você está falando delegado? Máfia? Tem alguma relação com isso?
Neste momento, Silvério chega a delegacia.
SILVÉRIO — Bom dia!
TODOS — Bom dia!
DELEGADO —  Silvério, graças a deus você chegou.
Lucas observa Silvério.
LUCAS — O senhor trabalha aqui mesmo? Não o estou vendo com o uniforme da delegacia?
DELEGADO — Então, o plano é esse meu querido Lucas.. Silvério, dê uma olhada na foto dessa menina.
O delegado entrega a foto de Serena para Silvério e logo ele se lembra:
SILVÉRIO — Serena!
Lucas logo deduz o ladrão, enganado.
LUCAS —  O que você fez com ela?
SILVÉRIO — Nada... Ela está no galpão da máfia... Sou da polícia, aqui. (mostra o distintivo) Estou infiltrado para a gente capturar a máfia!
REGINA —  Não estou entendendo nada dessa conversa.
SILVÉRIO — Ontem as irmãs Camila e Serena foram sequestradas... Eu sei onde elas estão...
Lucas se anima.
LUCAS —  Então, significa que podemos ir lá não é delegado?
DELEGADO — Por enquanto não...
LUCAS —  Mas porquê, meu rapaz, você usou o termo irmãs?
SILVÉRIO — Serena e Camila são irmãs.
Regina e Lucas, indignados.
REGINA — Como é que é??
LUCAS —  Irmãs? Inacreditável, não é possível, meu rapaz.
SILVÉRIO —  Sim, é uma longa história... Depois conto a vocês..
DELEGADO — O nosso plano é... Quando a máfia começar a agir contra as gêmeas a gente vai e prende todo mundo!
Lucas, comemora.
LUCAS — Adorei delegado! Eu tô junto nisso aí.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 09 / SÃO PAULO / HOTEL DON JUAN / INTERIOR / DIA
De um jeito muito diferente, a novela agora se passa em São Paulo, no hotel Don Juan.. Na recepção, Cristina e Ralf pegam a chave do quarto em que vão ficar, carregando malas, e principalmente, a bebê Aninha. Após receberem a chave, Ralf agradece:
RALF —  Obrigado! 
RALF — Vamos, Cristina.
CRISTINA — Vamos.
Cristina e Ralf sobem as escadas do hotel. 
Em seguida, atrás vem Duende e Mág de óculos escuros.
MAGNÓLIA — Eu quero duas suítes por favor.
O serviçal do hotel dá a chave do quarto para os dois.
DUENDE — Obrigado!
Magnólia e Duende sobem as escadas, atrás de Ralf e Cristina.
MAGNÓLIA — Viu eles?
DUENDE — Sim, Mág! A nossa sorte foi tanta de ter conseguido seguir eles novamente na estrada... Nós tínhamos nos perdido deles, mas conseguimos... De fato, será um sucesso o nosso plano. Em breve, vingaremos a morte de seu Pablo.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 10 / FLAT DA MÁFIA / INTERIOR / DIA
Apolo conduz Camila e Serena ao flat da máfia...
APOLO — Vai, inferno!
Camila e Serena ficam assustadas ao verem uma grande quantidade de mulheres no flat, algumas, acorrentadas.
SERENA —  Quê que isso? Mulheres acorrentadas?
CAMILA — Cala a boca, Serena! Se não ele mata a gente!
APOLO — Vocês ficarão aqui, até a hora do trabalho. Entendido? Comportem-se.
Apolo empurra Camila e Serena, que caem no chão. Ele vai embora, tranca a porta da casa. Em seguida, ouve-se um ruído pela conversa entre as mulheres... Camila e Serena, sem entender nada. Mariana se aproxima delas.
MARIANA — São novas aqui?
SERENA E CAMILA — Sim!
MARIANA — Eu sou a Mariana e vocês?
SERENA — Serena.
CAMILA — Camila.
MARIANA — Olha, percebi que vocês ficaram assustadas...
SERENA — O que tá acontecendo aqui?
MARIANA — Eu era namorada do Apolo, passei pela mesma situação que vocês.. Somos mulheres que trabalhamos em uma balada, agradando os homens... Vocês estão entendendo né?
CAMILA — Onde que eu fui parar? Nesse inferno de lugar!
SERENA — Santa Maria!
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 11 / HOTEL DE SÃO PAULO / QUARTO 323 / INTERIOR / DIA
Ralf e Cristina chegam ao quarto do hotel... Mág e Duende veem eles entrarem. Os vilões entram e batem a porta. Em seguida, Cristina joga Aninha na cama.
CRISTINA — Fica aí quietinha, estrupício!
RALF — Ah, nosso plano há de dar certo!
CRISTINA — Hoje mesmo, vamos jogar essa infeliz no mar, a noite.
Ralf e Cristina dão gargalhadas malignas.
Enquanto isso, no lado de fora, Mág e Duende escutam a conversa.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 12 / HOTEL DE SÃO PAULO / QUARTO 330 / INTERIOR / DIA
Mág e Duende chegam no quarto.
DUENDE — Temos que convocar a polícia daqui! Hoje, quando eles estiverem no mar.
MAGNÓLIA — Certo! Isso mesmo. Nunca pensei que meus filhos pudessem chegar a essa altura do campeonato.
DUENDE —  Infelizmente, você tem que aceitar, Dona Magnólia... Tem pessoas que são assim, só querem dinheiro, não fazem nada por amor.
CORTA RÁPIDO PARA:


CENA 13 / BALADA / INTERIOR / NOITE
As meninas chegam na balada... Apolo empurra Camila e Serena até a sala de prostituições.
SERENA — Ai, seja cavalheiro! Tá machucando!
CAMILA — Inferno!
SERENA — Onde você está nos levando?
APOLO 
— (agressivo) Cala a boca, infelizes... Esse é o trabalho de vocês.
Neste momento, o cliente Getúlio chega.
GETÚLIO — Apolo, Apolo... Arrumando novas mercadorias não é?
APOLO —  Sim, e aí qual você escolhe hoje?
Getúlio aponta para a Serena.
GETÚLIO — Eu quero essa daí.
SERENA — Eu não vou com você não.
APOLO — (agressivo) Ah, vai sim! Vai! Se não, morre.
Apolo empurra Serena para Getúlio.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 14 / ALTO MAR / INTERIOR / NOITE
A esta altura do campeonato, vê se ninguém naquela região, nenhuma pessoa, principalmente no mar. Mar tenebroso, com ondas altíssimas que podem chegar até 1 metro. Cristina e Ralf, discretamente, sem que ninguém veja, chegam com Aninha.
CRISTINA — É aqui! Chegamos! O destino da Aninha.
Aninha chora muito.
RALF — Será que vamos fazer isso mesmo?
CRISTINA — Pode apostar que sim! Essa infeliz tem que morrer logo.
RALF — Essas ondas vão facilitar nossa vida... Na primeira navegada, ela já morre!
CRISTINA — Claro! Vamos acabar com isso logo!
Cristina se prepara para colocar Aninha no barco que está no mar.
Neste momento, chegam Duende e Mág com a polícia da cidade.
DELEGADO KATINO — Parados aí... Cristina Medeiros e Ralf Medeiros! Você estão presos por tentativa assassinato!
Neste momento, Duende e Mág aparecem.
RALF — Mãe? Duende?
DUENDE — Fim da linha para vocês, filhos de Pablo. Agora vão pagar os pecados na cadeia (dá uma gargalhada).
CRISTINA — Então quer dizer que você sobreviveu né?
DUENDE — Para me vingar de vocês! Eu não poderia ficar de braços cruzados!
CRISTINA — Seu infeliz, idiota... Vá para o raio que o parta.
DUENDE — Algemem-os, policiais!
Neste momento, os policiais algemam Ralf e Cristina, que entram no carro da polícia... Cristina a encarar Duende, diz para ele. Ele ri da situação.
CRISTINA — Idiota, tá gostando de ver a infelicidade dos outros, é? Quando eu sair da cadeia, eu juro que te mato! 
DUENDE — Vai sonhando... Você nunca vai sair de lá.
O carro da polícia vai embora e Duende e Mág resgatam Aninha, que chora.
DUENDE — Ô bebê, agora tá tudo bem viu? O pesadelo acabou.. Agora já pode me chamar de papai.
Mág, insegura.
MAGNÓLIA — Ah, meu deus... Será que fizemos a coisa certa?
DUENDE — E você ainda tem dúvidas disso, Dona Magnólia? Seus filhos, de qualquer forma, mereciam pagar os pecados na cadeia.... Eu sei que é difícil para você, mas está sobrecarregado sobre eles... O destino foi apontado e eles o seguiram.
Magnólia começa a chorar.
MAGNÓLIA — Mas, agora, como hei de viver? Uma mulher solitária, sem filhos, sem nada.
DUENDE — Você tem a Aninha e eu. Vamos ficar juntos, para cuidar dessa bebê fofinha... Né Aninha? (ordena) Ô Dona Magnólia, me dê um abraço.
Magnólia abraça Duende e ele a consola. Duende que segura a pequena no colo, brinca com ela, junto com a matriarca... Em seguida, eles vão embora da praia.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 15 / HOSPITAL DR. ALBERT EINSTEIN / QUARTO 680 B / INTERIOR / NOITE
Regina chega no quarto do hospital, desesperada e vê sua filha, Valentina na cama, inconsciente. Médico e enfermeiro cuidam dela. Valentina com olho roxo. 
REGINA — Ah meu Deus! Que bom minha filha, eu estava tão desesperada, graças ao bom pai você está no quarto particular... 
Valentina, sem entender aquilo, questiona:
VALENTINA — Quem é você? Onde eu estou?
Regina se assusta.

 CONTINUA...
CENA 10 / CASA DE WANDA / INTERIOR / DIA - NOITE
Wanda, ainda disfarçada, coloca um bolo na mesa. A campainha toca e ela abre e vê Serena.
WANDA —  Ah, você veio que bom! Agora só falta a outra.
SERENA — (surpresa) Que outra?
A campainha toca e Wanda abre a porta e vê Camila.
WANDA — Ah chegou! Que bom que vocês vieram.
As duas ao se verem, questionam:
SERENA E CAMILA —  Você?
WANDA — Olha, vamos parar de enrolação, e sentem aí na mesa.
Camila e Serena sentam na mesa.
WANDA —  Serena, o seguinte, eu fui na casa dessa moça, e entreguei o convite para ela.... Ela não se lembra de mim... Bom, como vocês já sabem , eu estou na casa de minha irmã, e convidei vocês para vir aqui, para nós decidirmos a proposta... Ah, peraí... Eu vou pegar um pouquinho de vinho para vocês.
Wanda pega a garrafa de vinho e dois copos. Ela tira de seu vestido, um pó e coloca no vinho das convidadas, sem que elas percebam... Wanda entrega os copos para Camila e Serena.
WANDA —  Continuando... Eu quero, primeiro, mostrar um catálogo da nossa empresa para vocês.
Camila e Serena bebem o vinho. Wanda, coloca um catálogo em cima da mesa e mostra para elas. OBS.: O catálogo é falso! 
WANDA —  Essas aqui são nossas modelos, vou passar para vocês verem.
A reação ao pó logo cai em Camila e Serena.
CAMILA — O quê?
SERENA — O quê?
Camila e Serena, não escutam o que Wanda diz, e logo adormecem...
WANDA —  Gente, vocês dormiram?
A vilã comemora o sucesso do plano.


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