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Sem Rastro - Episódio 03

 

Sem Rastro - Episódio 3: A agente


Cena1/ hospital/ int/Fim da tarde


Todos perceberam a troca de olhares entre Lúcia e Otávio, mas o delegado quebra o gelo.
Delegado: Escute senhor Montenegro, essa é a agente Lúcia, ela é a melhor que eu tenho, a mesma vai comandar a investigação.

Otávio: Ela?

Lúcia: Por quê? Existe algum incomodo?

Otávio: Não! Não! Perfeito.

Delegado: Que ótimo senhor Otávio, Lúcia é uma agente ímpar.

Otávio: Tenho certeza que sim.

Lúcia: O senhor se importa se eu fizer algumas perguntas?

Delegado: Agente Lúcia, espere pelo menos o luto passar, o enterro vai ser amanhã pela manhã, certo?

Otávio: Sim.

Lúcia: Perdão, então vou falar com os empregados da casa. Quem dormiu na casa?

Luz:  Bom, o patrão, Otávio, Bety, Maria, Jó, Bento e eu.

Lúcia : Ótimo,  todos são suspeitos.

Lúcia pega o rádio da polícia, e anucia aos policiais.


Lúcia( falando no rádio): Atenção todos, quero que entrem na casa e revistem tudo, quero que levem todos os empregados para a delegacia, todos são suspeitos nos vamos pegar esse assassino, e que os jogos comecem.





Otávio observa a maneira da mulher agir e indaga.
Otávio: Você não acha que isso é muito precipitado?

Lúcia: Olha moço,  deixe eu fazer o meu trabalho e vai viver o seu luto, em dois dias nos falamos. Luz você será a primeira a ser interrogada.

Luz: Sim senhora.
Otávio fica impressionado com o jeito de Lúcia e logo após todos deixam o hospital.



Cena 2 / mansão dos Montenegro/int/  fim de tarde


A polícia entra pelos portões da casa, eles cercam o local  e entram na casa e vêm que todos os empregados estão na sala de estar.
Policial: Atenção! Todos com a mão para cima, todos aqui estão presos, suspeitos da morte do senhor, Rodolfo Montenegro.

Maria: Meu Deus ! Como assim?

Bety: Só obedece Maria.

Jó ( sussurra para si mesmo) : Mas que droga! se a polícia descobrir os negócios daquele homem eu tô frito.

Bento: Ó não o pacote, tomara que não descubram a verdade.

Todos tinham culpa no cartório, e foram levados para a delegacia.



Cena 3 / saída do hospital/ ext/noite


Otávio deixa o hospital, pois vai para casa para se preparar para o funeral.
Um carro preto para em sua frente. A porta se abre e que está dentro dele é Tubarão, um dos mafiosos que trabalhavam com Rodolfo.
Tubarão: Entra no carro.

Otávio: O que você quer?

Tubarão: Só entra no carro, é muito importante, é sobre o seu pai, tenho certeza que você vai se interessar.

Então Otávio entra no carro e eles deixam o local.


Cena 4/ Delegacia de Polícia / int/  noite


Lúcia está sentada em uma mesa, interrogando Luz, apenas uma lâmpada ilumina o local, a sala é vazia e estranha, Luz está nervosa pois nunca foi interrogada.
Lúcia : O que exatamente você viu aquela noite?

Luz: Bom senhora, o patrão chegou mal humorado como sempre, e tratou todo mundo muito mal, como de costume, ele se trancou no escritório, eu liguei para o Otávio e depois fui dormir. Quando me levantei escutei a Maria gritando, assustada e corri para ver o que era, quando enxerguei morto, foi horrível.

Lúcia olha para dentro dos olhos da senhora para intimida- lá.

Lúcia: E ele sempre tratou todos empregados muito mal Luz?

Luz: Sim, para mim ele nunca fez muito mal não! Por que sempre cuidei do filho dele, mas dos outros empregados...
Um polícial se aproxima.

Policial: Senhora, todos já estão na sela.

Lúcia: Ok, e a proposito, já trouxeram as câmeras de segurança?

Policial: Não senhora, pois todas foram retiradas.

Luz: Isso mesmo senhora, o Jó mandou retirar todas dois dias antes do atentado.
Lúcia olha para o polícia vendo um certo potencial na criminalidade de Jó.


Cena 5/ um galpão abandonado/ int /noite



Otávio e Tubarão chegaram no galpão, o mesmo que foi encontrado pelos policiais anteriormente.
Otávio: O que você quer? Não me diga que foram vocês que fizeram  aquilo com o meu pai?

Tubarão: Não! Tá maluco? Seu pai era único no negócio.

Otávio: Olha eu sempre soube o que meu pai trabalhava com coisas ilegais, mas eu nunca quis me intrometer, pois sempre detestei esse negócio.

Tubarão: Sim eu sei, mas agora o nosso negócio corre perigo, você tem que substituir seu pai.

Otávio: Eu não vou entrar nessa vida, e já te adianto que ninguém vai me convencer.

Então Otávio e levanta para ir embora.
Um homem vestido de preto entra na sala discretamente.

Homem de preto: Nem eu Otávio?
Era Pessanha, todos ficam assutados pois pensavam que ele estava preso.

Otávio: Pessanha?

Pessanha: Sim, por favor me escute, aquela Lúcia agente da polícia é perigosa para os nossos negócios, ela pode descobrir, e colocar todo o nosso império no lixo.

Otávio: Será?

Pessanha:  Rapaz, ela vai investigar tudo, e se ela descobrir nós vamos parar na cadeia e sem nenhum centavo.

Otávio: Mas o que eu faço?

Pessanha: Fácil, dá uns beijinhos nela, faz ela se apaixonar por você, assim você mantém ela longe.

Otávio senta em uma cadeira aparentemente interessado na conversa.



Cena 6/ mansão dos Montenegro/ int/manhã


Os policiais estão investigando a casa, até que um encontra uma embalagem de veneno de rato, eles levam para a delegacia.
Policial: Vamos levar, aposto que já já encerramos esse caso.

Mal sabiam que lidavam com um crime sem rastro.


Cena 7 / delegacia de polícia / int/ manhã


Lúcia chega na delegacia, bem disposta, parece que teve uma ótima noite de sono.
Lúcia: Bom, hoje a tarde eu vou interrogar mais alguns.

Otávio chega na delegacia.
Otávio: Já encontrou o assassino?

Lúcia ( dá um sorriso irônico): Você acha que é fácil estar aqui? Me escute seu filhinho de papaizinho, eu sei que seu pai morreu mas não precisa vir aqui atraplhar meu trabalho.

Otávio: Nossa! Você quando está zangada é ainda mais linda.

Lúcia: Hum , agora vai me cantar, dá licença, me poupe que eu tenho coisas importantes para fazer em vez de ficar escutando um garotinho mimado.
Então ele sai deixando sozinho na recepção da delegacia.



Cena 8/ sela da prisão/ int/ manhã


Todos os empregados da casa estão na mesma sela amontoados, pensativos e preocupados.
Bento: Pessoal por favor, não fale nada do meu irmão, eles podem ir atrás dele.

Maria: Tá louco Bento? Vou falar do Elizeu sim. Na verdade acho que ele é o assassino.

Bento fica vermelho como sangue de raiva.
Bento: Não, meu irmão nunca mataria ninguém.
Bety: Ele é o que mais odeia o patrão. Tenho certeza que é ele.
E todos começam a falar de suas suspeitas.


Cena 9/ delegacia/ inter/ noite

Delegado: Lúcia, quero que você vá ao enterro do Mantenegro, e observe bem que vai estar presente.
Lúcia: Sim senhor.
A moça não parece muito satisfeita  com a notícia.


Cena 10/ Cemitério/ ext/ manhã


Poucas pessoas faram ao enterro do homem, Tubarão chega ao local e leva Otávio para um canto, mas Lúcia percebe e segue os mesmos.
Os dois começam a conversar.
Tubarão: E aí, vai ajudar a gente?
Otávio: Tá bom eu ajudo, fica traquilo.

Tubarão: O Pessanha e eu contamos com você.

Tubarão saí,  e Lúcia aparece.
Lúcia: Quem era aquele homem estranho.
Otávio se assusta e gagueja.

Otávio: Ele é um amigo, mas eu quero te falar uma coisa.

Lúcia: O quê é?

Otávio  a abraço e beija na boca.

Continua...

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