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Destinos Ligados (Reprise) - Capítulo 26

 


CAPÍTULO 26 (Últimos Capítulos):


Cena 01 – Le Vielmont (Restaurante) [Interna/Tarde]

 

PÉROLA: Espera, você quer dizer que a Ingrid tentou te matar e está fingindo ser você? Ela roubou o seu lugar, sua vida, é isso?

MARIA EDUARDA: Sim, é muito duro admitir isso, mas é a verdade. A Ingrid tentou me matar e tudo o que ela fez e tem feito é em nome de ambição dela, ela não queria que eu fizesse parte dos membros da herança.

PÉROLA: Mas a Ingrid é uma pessoa muito perigosa, ela não pode ficar solta!

MARCELA: Eu disse a mesma coisa.

PÉROLA: E pensar que eu cogitei a possibilidade dela estar envolvida no acidente do papai, porque ela estava em casa no dia do acidente.

MARCELA: Eu cheguei a pensar na mesma possibilidade, só não sei porque a Ingrid teria motivos para se livrar do seu pai...

MARIA EDUARDA: Eu começo a pensar que essa viagem da nossa mãe também pode ser uma armação dela e que ela tenha feito tudo isso para assumir o poder da agência.

PÉROLA: Mas isso é muito sério, será que ela matou a mamãe?

MARCELA: Santo Deus, a maldade dela seria capaz de acabar com a vida da própria mãe? Isso é um pecado mortal...

MARIA EDUARDA: Bom, eu tenho um plano para desmascarar a Ingrid e acabar de uma vez por todas com essa farsa, eu vou explicar tudo!

 

(Maria Eduarda conta com detalhes quais são os seus planos para desmascarar Ingrid enquanto Pérola e Marcela ouvem atentamente tudo o que ela tem para dizer).

 

Cena 02 – Casa Emília Bertolini - Sanatório [Interna/Tarde]

(O psiquiatra responsável pelo sanatório continuava ligando para Ingrid, pois ela não estava realizando os pagamentos provenientes da internação de Malu).

 

PSIQUIATRA: (Com o telefone nas mãos, ouve a secretária eletrônica encaminhar a ligação para a caixa de mensagens) Se ela continuar me enrolando com os pagamentos, sou capaz de ir atrás dela e fazer um escândalo. Depois disso, soltaria a mãe dela louca pelas ruas!

ENFERMEIRO: O senhor seria capaz mesmo de fazer isso?

PSIQUIATRA: Eu seria sim, aqui não é uma unidade filantrópica, precisamos de dinheiro para manter o sanatório.

ENFERMEIRO: E falando nesse caso, eu estava observando. A paciente apresenta tanta lucidez, fico pensando se realmente ela deveria estar aqui.

PSIQUIATRA: Está duvidando do meu diagnóstico?

ENFERMEIRO: Eu não disse isso, quis dizer que talvez naquele dia ela estivesse no calor de suas emoções e que isso não necessariamente seja o suficiente para interditá-la e manter ela aqui.

PSIQUIATRA: E porque você acha isso?

ENFERMEIRA: Tenho notado que a paciente...

 

(O enfermeiro começa a relatar sobre o quadro de lucidez que Malu tem apresentado).

 

Cena 03 – Casarão Sant'Anna [Interna/Noite]

(Após o jantar, Igor aproveita para sondar ainda mais sobre as origens de Maria Eduarda).

 

IGOR: E então Maria Eduarda, conseguiu contato com quem precisava?

MARIA EDUARDA: Sim, minha irmã e minha prima vão me ajudar. Eu vou desmascarar a Ingrid e fazer com que ela pague por tudo.

CAÍQUE: Eu quero te ajudar no que for preciso!

MARIA EDUARDA: Obrigada, eu só tenho a agradecer tudo o que vocês têm feito por mim!

IGOR: E você não falou com a sua mãe? Ela não ficou feliz em vê-la?

MARIA EDUARDA: Não, ela supostamente viajou e não deu notícias há mais ninguém. Estamos receosas que a Ingrid tenha algo com o sumiço dela...

IGOR: Sabe, eu tenho a impressão de que conheço o nome dela de algum lugar. Você tem alguma foto dela?

MARIA EDUARDA: Será? Eu não tenho nenhuma foto dela aqui, mas isso é fácil de conseguir. Caíque, me empresta o seu celular?

CAÍQUE: Claro, aqui está! (Repassa seu telefone celular para Maria Eduarda).

MARIA EDUARDA: (Mexe no telefone celular por alguns instantes enquanto procura sua rede social de fotos) Aqui, essa daqui é a minha mãe... (Maria Eduarda vira o celular e pode-se ver uma foto dela, Malu e Ingrid juntas).

IGOR: (Se emociona, pois constata que a mulher no retrato é a mesma do seu passado).

  

Cena 04 – Casarão Sant'Anna [Interna/Noite]

 

MARIA EDUARDA: E então, o senhor conhece a minha mãe?

IGOR: (Permanece em silêncio).

CAÍQUE: Pai, está tudo bem? O senhor ficou tão quieto...

IGOR: Está sim, está tudo bem. Só estava distraído, com os pensamentos distantes.

MARIA EDUARDA: O senhor ainda não respondeu, conhece ou não a minha mãe?

IGOR: Não, eu não conheço. Foi só impressão! Eu vou subir, estou com um pouco de dor de cabeça, com licença! (Igor deixa a sala e sobre para o seu quarto).

MARIA EDUARDA: Você também achou seu pai muito estranho ou foi só impressão minha?

CAÍQUE: Eu achei também, muito estranho para falar a verdade.

 

(No corredor de cima)

 

IGOR: (Fala consigo mesmo) É a Malu, não tenho mais dúvidas... Essa moça e a irmã gêmea, pela idade só podem ser minhas filhas, minhas filhas!

 

Cena 05 – Mansão Germai (Sala de Jantar) [Interna/Noite]

(Betânia serve o jantar para Pérola, Antônio e Marcela quando Ingrid chega de surpresa).

 

MARIA EDUARDA (INGRID): Boa noite, cheguei a tempo do jantar!

PÉROLA: Boa noite, chegou sim e não sabe o quanto estamos felizes em vê-la... Eduarda!

MARIA EDUARDA (INGRID): Bom, eu vim acertar alguns detalhes para a cerimônia e a festa, como vocês sabem, resolvi fazer aqui, pois é amplo e tem bastante espaço para receber todo mundo.

PÉROLA: Decidiu? E decidiu com quem? Só estamos sabendo disso agora, faltando poucos dias para a cerimônia!

ANTÔNIO: Pérola! (Repreende a irmã).

MARIA EDUARDA (INGRID): Nossa, não sabia que isso iria te incomodar, Pérola! Posso ver outro lugar, apesar de estar em cima da hora... Capaz de não encontrar outro espaço! (Ingrid finge se entristecer).

MARCELA: Ela não falou por mal, não é Pérola? Tenho certeza que será um casamento lindo, estaremos todos aqui no sábado para vivermos esse momento mágico com você.

PÉROLA: É, exatamente. Não quis parecer rude! Me perdoe, querida. Pode organizar seu casamento, tenho certeza que será deslumbrante!

MARIA EDUARDA (INGRID): Bom, será mesmo... Meu vestido está belíssimo, feito por um estilista muito famoso.

ANTÔNIO: Ué, achei que como designer de moda você mesma fosse fazer o seu próprio vestido!

PÉROLA: Pois é, eu também achei.

MARIA EDUARDA (INGRID): Bom... (Ingrid começa a ficar encurralada). É que eu estou tão atarefada resolvendo essas coisas, que não ia ter tempo para me dedicar inteiramente ao vestido.

MARCELA: É verdade, minha prima está tão feliz com esse casamento... Só Deus sabe!

 

(Ingrid continua falando sobre o casamento sem perceber que começara a cair na sua própria cilada).

 

Cena 06 – Delegacia [Interna/Noite]

(Peter, Miguel e outros membros da delegacia aguardam numa sala a apresentação do novo delegado responsável pelo distrito).

 

MIGUEL: Nossa, que demora...Já estamos esperando há bastante tempo e nada desse delegado!

PETER: E quem disse que é um delegado? É uma delegada, parece que ela foi transferida de Santos para cá, pelo menos foi o que eu ouvir dizer.

MIGUEL: É? Vai ter muito marmanjo de nariz em pé com uma mulher no comando, são uns machistas... Mas será bom que isso aconteça mesmo!

PETER: É verdade, olha lá, aí vem ela...

 

(A nova delegada entra na sala onde estão todos os funcionários da delegacia e os cumprimenta).

 

BETINA: Boa noite a todos! Eu me chamo Betina Acioli e a partir de hoje serei a delegada responsável por essa delegacia. Tenho alguns anos de bagagem, pois já atuei na área e consegui resolver diversos casos, porém com o afastamento do atual delegado, resolveram me transferir para cá e eu aceitei o desafio. Espero poder contar com a colaboração de todos vocês para que possamos fazer um trabalho efetivo juntos!

MIGUEL: (Estende a mão em sinal de cumprimento) Eu sou Luís Miguel Fonseca, investigador criminal e esse daqui é o meu parceiro e também investigador, Peter Garcia. Quanto a mim, pode me chamar de Miguel, que é como todos aqui me conhecem. Gostaríamos de lhe desejar as boas-vindas!

BETINA: É um prazer, investigador. Tenho certeza de que faremos um bom trabalho em equipe! (Betina aperta a mão de Miguel).

 



Cena 07 – Hospital (Atibaia) [Interna/Manhã]

Música da cena: Estranho - Biollo

(Paula aguarda a próxima paciente em seu consultório quando se vê distraída olhando algumas fotos em seu celular).

 

PAULA: (Olha as fotos de um passeio que fez com Caíque numa trilha rumo a uma cachoeira e sorri) Esse dia foi tão feliz, lembro como se fosse hoje... Passamos o fim de semana juntos, você ficou tão feliz, era a trilha que você queria fazer há meses... Queria tanto passar esse tempo com você, ah Caíque como eu gosto da sua companhia... Mas, acho que estou condenada a viver na sua sombra e te ver ser feliz em outros braços...

PACIENTE: Bom dia! (A paciente abre a porta).

PAULA: Bom dia dona Selma, pode entrar... Vamos ver como está esse bebê? Entra para cá e vamos dar uma olhada!

 

Cena 08 – São Pedro (Interior de São Paulo) [Externa/Manhã]

(René e um corretor saem do interior de um sítio e caminham pela propriedade)

 

CORRETOR: Bom negócio, senhor René. Tenho certeza que o senhor e sua esposa serão muito felizes nessa propriedade, aqui é ótimo. Esse ar campestre, sem vizinhos incomodando, para quem tem filhos então... Deve ser incrível ver as crianças correndo pela propriedade...

RENÉ: Eu tenho certeza que sim, ainda não temos filhos, mas teremos em breve. Eu e a Malu, minha esposa, estamos pensando em ter uns dois ou três. Somos muito felizes juntos!

CORRETOR: Eu tenho certeza que sim. Bom, no contrato está anexado um cartão e nele contém meus telefones, pode me ligar se precisar ou me indicar para algum amigo, nessa região ainda temos algumas propriedades. Aqui está a chave! (Entrega as chaves do sítio para René).

RENÉ: (Pega as chaves) Não vejo a hora de vir até aqui com a minha esposa.

  

Cena 09 – Paradise Models [Externa/Manhã]

(Maria Eduarda e Caíque observam a agência do lado de fora, pois querem acompanhar todos os passos de Ingrid).

 

CAÍQUE: Ainda acho que estamos nos arriscando aqui, sua irmã pode nos ver a qualquer momento.

MARIA EDUARDA: Ela não vai ver ninguém e se vir, ótimo... Assim eu acabo com essa farsa de uma vez!

CAÍQUE: E porque você não falou com o seu noivo? Ele deve ser um dos principais interessados em saber dessa história sórdida.

MARIA EDUARDA: Eu sei, mas naquele dia na delegacia quando eu o vi junto da Ingrid, eu senti uma coisa... Agora tudo está confuso, é como um desejo de vingança, preciso fazer a minha irmã pagar por isso e talvez se contarmos para ele e por ele ser da polícia, ele queira dar outro rumo a essa história, entendeu?

 

(O psiquiatra chega até a agência e observa Maria Eduarda e Caíque. Após constatar que ela é quem procura, resolve se aproximar).

 

PSIQUIATRA: O que estava pensando? Que ia fugir de minha vida toda? Eu não sou palhaço, entendeu? Eu quero o meu dinheiro! (Segura violentamente o braço de Maria Eduarda).

CAÍQUE: O que é isso? Solta ela, solta ela agora! (Grita).

MARIA EDUARDA: Mas do que o senhor está falando? Eu não sei de dinheiro nenhum, nem te conheço.

PSIQUIATRA: Ah, não sabe quem eu sou? Está fingindo agora? Tudo bem, vou entrar no seu jogo e refrescar a sua memória. Eu quero o dinheiro referente a clínica psiquiátrica que você jogou a sua mãe e sequer foi visitá-la... Lembrou?

MARIA EDUARDA: Clínica psiquiátrica? (Fica horrorizada com o que acabara de ouvir). O senhor disse que a minha mãe está internada numa clínica?

PSIQUIATRA: Olha, eu não tenho tempo para os seus joguinhos. Não estou com paciência. Quero o meu dinheiro!

MARIA EDUARDA: Eu preciso ver a minha mãe! Me leve até ela, por favor. Quero vê-la, eu preciso vê-la agora.

CAÍQUE: Você vai com ele? Mas você não conhece esse homem, não sabe se está falando a verdade.

MARIA EDUARDA: É a minha mãe, não quero arriscar...

CAÍQUE: Então eu vou com você.

PSIQUIATRA: Então vamos, eu não estou para brincadeiras, ouviu? Sem gracinhas!

CAÍQUE: Vai no seu carro que te seguimos, eu mesmo faço questão de acertar o pagamento desde que tenhamos certeza que é realmente a mãe dela de quem está falando.

PSIQUIATRA: Vocês só podem estar brincando, vamos logo. Não tenho o dia todo!

MARIA EDUARDA: Vamos!

 

(O psiquiatra entra em seu carro enquanto Caíque e Maria Eduarda o seguem pelo caminho).

 

Cena 10 – Hospital Paulo Toledo [Interna/Manhã]

(O neurologista e a enfermeira examinam Alfredo na UTI).

 

NEUROLOGISTA: É impressionante, apesar de tudo o que lhe aconteceu os reflexos dele não parecem ter sido afetados, não entendo porque ele permanece em coma.

ENFERMEIRA: Vontade de Deus, Doutor. Isso, ninguém muda... Só ele! (Aponta para cima).

NEUROLOGISTA: Vamos torcer para que ele acorde logo e volte para o seio familiar, porque tenho certeza de que ele pode se recuperar totalmente.

ENFERMEIRA: Que assim seja, doutor. Assim seja!

NEUROLOGISTA: Vamos no leito 12, precisamos fazer alguns testes na paciente que chegou ontem.

ENFERMEIRA: A do acidente de carro?

NEUROLOGISTA: Sim, ela mesma. Vamos até lá!

 

(O neurologista e a enfermeira deixam a UTI).

 

ALFREDO: (Mexe novamente os dedos, porém não é notado).

 

Cena 11 – Casa Emília Bertolini - Sanatório [Interna/Manhã]

(Maria Eduarda e Caíque se espantam com o lugar onde Malu está).

 

MARIA EDUARDA: Esse lugar me dá arrepios, ouviu esses gritos?

CAÍQUE: Ouvi sim...

PSIQUIATRA: Vamos, você não queria ver a sua mãe? É por aqui, vamos ver se também vai fingir que não a conhece e que não sabe de nada.

 

(O psiquiatra segue por um extenso corredor e é seguido por Maria Eduarda e Caíque, os três chegam a uma ala onde possuem diversos leitos, alguns pacientes gritam, outros estão em camisas de força e dormem. O psiquiatra abre a porta de um dos quartos).

 

PSIQUIATRA: É por aqui, entre!

MARIA EDUARDA: (Se aproxima da porta do quarto que está aberta) Mãe?

MALU: (Ao ouvir a voz de Maria Eduarda, Malu que estava deitada, levanta bruscamente) O que faz aqui, Ingrid? Vá embora, vá embora!

PSIQUIATRA: Vou deixar vocês matando a saudade, daqui a pouco venho falar com vocês! (O psiquiatra deixa o quarto).

MARIA EDUARDA: Mãe, sou eu... A Eduarda!

MALU: Mentira! (Grita). Mentirosa! Como você pode ser tão fria assim? Você matou a sua irmã, assumiu a identidade dela, me jogou aqui e agora finge que não sabe do que estou falando?

MARIA EDUARDA: Então a senhora sabe... Mãe, eu sou a Eduarda, a Ingrid não conseguiu me matar, ela nem sabe que estou aqui.

MALU: O que disse? (Malu fica séria por um momento).

CAÍQUE: Acho melhor deixar vocês duas sozinhas, com licença... (Caíque deixa o quarto e fecha a porta em seguida).

MARIA EDUARDA: A senhora precisa acreditar em mim...

MALU: É você? Eduarda... É você mesmo? Filha... (Malu e Eduarda se abraçam).

MARIA EDUARDA: E então foi assim que tudo aconteceu. O Caíque e a Paula me resgataram e eu estive na casa da família dele durante todo esse tempo. Precisamos tirar a senhora daqui e frear a Ingrid, ela não pode ficar impune depois de tudo isso que aconteceu...

MALU: Eu preciso sair daqui, eu preciso sair daqui. Eu não aguento mais ficar presa aqui minha filha, vou acabar enlouquecendo de verdade!

MARIA EDUARDA: Eu vou tirar você daqui mãe, não se preocupe... Vou dar um jeito, confie em mim!

 

(Caíque entra após bater na porta).

 

CAÍQUE: Eu acabo de sair da sala do psiquiatra, já acertei o pagamento. Ele disse que se quiser, podemos levá-la!

MARIA EDUARDA: Obrigada, obrigada... Nem sei como te agradecer Caíque! A senhora ainda não pode ir para casa, precisa ficar escondida... Vou te explicar o porquê!

MALU: Então explica!

 

(Maria Eduarda e Malu continuam conversando. Em seguida, os três deixam o local).

 

Cena 12 – Mansão Germai [Interna/Manhã]

 

DIAS DEPOIS...

Música da cena: Hoje Lembrei Do Teu Amor

(Chega o dia do casamento entre Miguel e Maria Eduarda, os decoradores movimentam toda a mansão com os últimos detalhes da organização, conforme Betânia os orienta onde deixar cada coisa).

 

BETÂNIA: Exatamente, essas flores vocês deixarão em cima das mesas nos arranjos... Cuidado com isso aí, rapaz, é frágil e pode quebrar. Vai custar um ano de salário seu e meu.

 

(Ingrid observa a movimentação através do mezanino).

 

PÉROLA: É, enfim chegou o grande dia. Ansiosa?

MARIA EDUARDA (INGRID): Muito, você não sabe o quanto. Está saindo tudo como eu sonhei!

PÉROLA: Eu posso imaginar, minha querida irmã. Aproveite bastante seu grande dia!

MARIA EDUARDA (INGRID): É o que vou fazer, vou começar a me arrumar. Você também, não esqueça de usar o vestido que eu escolhi.

PÉROLA: Claro que não, pode ficar tranquila... Eu vou usar sim!

MARIA EDUARDA (INGRID): Então até já! (Ingrid vai para o seu quarto para ter o dia de noiva).

PÉROLA: Vai aproveitando, você não perde por esperar... A sua casa vai cair! (Fala consigo em pensamento).

 

(A imagem foca em Pérola observando Ingrid mentir descaradamente, a cena congela e o capítulo encerra com o som de uma câmera fotografando).



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