Capítulo 14
Cena 01 – Boliche
Villa Bowlling [Interna/Tarde]
(Cristina havia ficado atordoada com
o que acabara de escutar de Letícia).
LETÍCIA: (Estranha o comportamento de Cristina) O que houve, Cristina? Algum
problema?
CRISTINA: (Volta a si) Não, não... Eu apenas me distraí!
MURILO NETO: Me fala mais sobre a minha tia! Eu tenho tanta saudade dela, gostaria
de vê-la.
LETÍCIA: Ah, eu sou suspeita para falar. Ela é uma mulher incrível!
CRISTINA: Eu vou ao banheiro gente, não demoro. Com licença!
LETÍCIA: Você quer que eu te acompanhe? (Questiona).
CRISTINA: Não, não precisa. Continue fazendo companhia ao Murilo Neto, eu não
demoro. (Sai e deixa os dois a sós).
(Após caminhar um
pouco, Cristina entrou no banheiro e fechou a porta em seguida. Deu alguns
passos logo após e se encarou ao ficar frente a frente ao seu reflexo no
espelho).
CRISTINA: (Olha para o espelho e recorda do que Letícia disse, que Marina é a
filha de Marion).
Flashback:
LETÍCIA: Assumpção? Da família dona da empresa que produz molhos de tomates?
MURILO NETO: Sim, essa mesma! Você nos conhece?
LETÍCIA: Vai parecer engraçado, mas somos praticamente parentes. A minha mãe...
Quer dizer, ela é mulher do meu pai, eu a considero como mãe. Ela é filha de
Marion Assumpção.
Fim do flashback
CRISTINA: (Abaixa a cabeça, aproximando-a da pia e lava o rosto).
Cena 02 – Mansão
Assumpção [Interna/Noite]
Música da cena: Não
Sai Da Minha Cabeça – Flávio Ferrari e Gabriel Nandes
(Imagens externas apresentam os
grandes edifícios de São Paulo iluminados com as suas luzes. O fluxo de
trânsito segue mais tranquilo e em seguida surge a fachada da Mansão Assumpção.
Marion e Murilo encontraram Stella na sala de estar).
MARION: E o Murilo Neto, teve notícias? (Questionou enquanto se acomodou em uma
das poltronas da sala).
STELLA: Não, eu liguei algumas vezes, mas ele não atendeu. Imagino que ele
tenha ficado sem bateria.
MURILO: Está vendo, mamãe? Tudo voltando para o seu devido lugar. O Murilo Neto
vai voltar com a cabeça no lugar, a senhora vai ver.
MARION: E com quem ele saiu? Alguma namoradinha de antigamente?
STELLA: Não, ele saiu com a Amanda...
MARION: Com ela? (Pergunta olhando para Murilo Neto).
Cena 03 – Casa de
Marina e Antônio [Interna/Noite]
(Marina levantou-se do sofá com os
olhos marejados. Ela estava visivelmente emocionada e mal podia acreditar no
que estava vendo, o seu único sobrinho estava bem debaixo do mesmo teto que
ela).
MURILO NETO: Tia! (Vai até Marina e a abraça fortemente).
MARINA: Meu Deus, eu não posso acreditar. É você mesmo? (Pergunta enquanto
permanece abraçada com o sobrinho).
MURILO NETO: Sou eu sim, Tia Marina!
MARINA: (Afasta-se do sobrinho e o observa) Deixa-me ver você. Você está tão
lindo, já é um homem. A última vez que eu te vi, você era tão pequeno.
MARINA: Eu juro que não posso acreditar. Onde vocês se encontraram?
LETÍCIA: Foi no boliche, já disse. Quem nos apresentou foi a Cristina.
MURILO NETO: Tia, porque a senhora se afastou de nós? Foi a minha avó, não foi? O
que ela fez de tão grave para te afastar da gente?
MARINA: (Engole seco e fica encabulada, sem saber o que responder).
Cena 04 – Boliche
Villa Bowlling [Interna/Noite]
(Quando Cristina retornou para o
salão principal do boliche, Ulisses e Amanda já não estavam jogando).
ULISSES: Cris, onde você estava? Ficamos te esperando um tempão.
CRISTINA: Eu fui ao banheiro, queria passar uma água no rosto. Estava um pouco
atordoada.
ULISSES: Atordoada? Com o que? Aconteceu alguma coisa? (Estranha o comportamento
de Cristina).
CRISTINA: Não, não é nada. Não se preocupe comigo! (Disfarça).
AMANDA: Escuta, Cristina... Você não viu o Murilo Neto? Eu o deixei bem aqui
com você e agora eu não o encontro. (Diz olhando ao redor).
CRISTINA: Não, antes de ir ao banheiro eu o deixei bem aqui com a Letícia. Não
faço a menor ideia de onde ele possa estar.
AMANDA: Estranho! Será que ele foi embora sem mim? Acho melhor voltar para
casa, não quero me complicar.
CRISTINA: Vamos embora também? Eu quero dormir, estou um pouco cansada.
ULISSES: Claro, eu te deixo em casa!
AMANDA: Ulisses, será que você se incomoda em me deixar em casa depois? É que
eu tenho medo de pegar um táxi essa hora. Você se importa, amiga?
CRISTINA: Não, de forma alguma. Faça isso, por favor Ulisses...
ULISSES: Então está resolvido, eu vou pagar a conta e em seguida iremos embora.
(Conclui).
Cena 05 – Sobrado
de Sofia [Interna/Noite]
Música da cena: Seu
Lugar – Lucas Mennezes
(Com a transição de cenas, surgem as
ruas do bairro do Bixiga e em seguida a fachada do sobrado onde Sofia morava.
Na sala, Tiago e Sofia conversavam a sós).
SOFIA: Me conta como foi, gosto de detalhes. Foi divertido? (Perguntou
empolgada).
TIAGO: Ah, foi divertido se não fosse por uma pessoa. Essa amiga que a
Cristina tanto fala, não sei... Eu não gostei dela. Ela me soou fingida, falsa.
SOFIA: Mas o que ela te fez para te deixar assim?
TIAGO: Nada! Talvez eu tenha herdado esse seu lado esotérico. Onde está a
Cristina?
SOFIA: Ela foi para o quarto assim que chegou, disse que estava muito cansada.
(Em seu quarto,
Cristina estava deitada na cama inquieta e não conseguia dormir).
CRISTINA: Eu preciso dar um jeito de tirar essa história a limpo. Mas como eu
faço isso sem complicar ainda mais essa história? (Pensa em voz alta).
Cena 06 – Casa de
Marina e Antônio [Interna/Manhã]
Música da cena:
Because You Loved Me – Claudia Rezende
(A noite logo se vai e o dia amanhece
ensolarado. Após o café da manhã, Antônio e Letícia se preparavam para sair de
casa).
ANTÔNIO: Rápido, Letícia! (Grita após sair da cozinha na companhia de Marina).
LETÍCIA: Já estou aqui, não perco essa caroninha por nada, pai. Um beijo mamãe,
se cuida e até a noite. (Diz ao se despedir de Marina com um beijo no rosto).
MARINA: Deus te abençoe, minha filha. Aliás, abençoe os dois e que vocês tenham
um ótimo dia de trabalho.
ANTÔNIO: Até a noite, amor! (Beija Marina na boca e em seguida sai, acompanhado
de Letícia).
MARINA: (Sorri e acena da porta, em seguida ela fecha e retorna para a sala de
estar, deparando-se com Daniel).
DANIEL: Não precisa se preocupar comigo, eu já bati o meu rango e vou voltar a
dormir. Me acorda mais tarde, que eu vou te ajudar com as entregas, coroa.
Beijo, amo você! (Vai para o quarto).
MARINA: (Sorri) Esses jovens!
(Marina vai até a
mesa de jantar e começa a organizar os pratos e xícaras, para levar até a
cozinha para lavar, quando de repente a campainha toca).
MARINA: Ué, será que a Letícia ou o Antônio esqueceram alguma coisa? (Vai até a
porta e abre, deparando-se agora com Cristina). – Cristina, você por aqui essa
hora? Pensei que trabalhasse nesse horário.
CRISTINA: Eu gostaria muito de falar com você. Será que eu posso dar uma
palavrinha contigo? (Questiona parada na entrada da casa).
Cena 07 – Casa de
Marina e Antônio [Interna/Manhã]
(Alguns instantes depois, Marina e
Cristina surgiram conversando no sofá da sala, enquanto tomavam um café).
MARINA: (Serve uma xícara de café para Cristina) Eu ainda não consegui entender
esse seu súbito interesse na minha vida.
CRISTINA: (Segura a xícara) Eu sei, me desculpe. É que eu estava ontem no boliche
e não tinha não ouvir a sua história, então eu fiquei curiosa. Confesso que
nunca imaginei que a senhora pertencesse a uma família tão rica.
MARINA: (Serve um pouco de café para si e senta-se no sofá) Primeiro, pode
parar de me chamar de senhora. Eu não sou tão velha assim, poderia ser a sua
mãe.
CRISTINA: Eu adoraria que isso fosse verdade! (Sorri).
MARINA: Eu também! Assim como eu também adoraria passar uma borracha no meu
passado e esquecer de tudo. Já fazem muitos anos que eu rompi com a minha
família, tudo aconteceu quando eu conheci o Antônio. Ele sempre foi muito
bonito, então não foi difícil que acabássemos nos envolvendo. A minha mãe
sempre foi uma mulher muito fria e sempre gostou de ter a vida dos outros na
palma da própria mão, de comandar mesmo...
CRISTINA: (Coloca a xícara em cima da mesinha de centro) E depois, o que
aconteceu?
MARINA: Quando ela soube que eu e o Antônio estávamos juntos, ela ficou furiosa
e tentou nos separar de todas as formas. Marion Assumpção jamais permitiria que
a sua filha se envolvesse com um simples operário e por isso ela o demitiu,
perseguiu e fez com que ele não conseguisse mais emprego em nenhuma das
industrias de São Paulo, ela usou toda a sua influência para destruir o meu
amor. Um homem humilde, viúvo e com dois filhos. Ele entendia de mecânica, foi
assim que ele conseguiu um jeito de sobreviver em meio ao caos e um homem
valente desse jeito, não poderia ser abandonado e precisava de uma mulher forte
ao seu lado, foi então que eu tomei a decisão mais difícil da minha vida e
rompi com a minha família.
CRISTINA: E se casaram logo depois? (Questiona, curiosa com a história).
MARINA: Sim, mas apenas no civil. Não tínhamos dinheiro para um casamento no
religioso. A Marion ficou transtornada, principalmente quando descobriu que com
pouquíssimo tempo eu já estava grávida. (Se emociona ao lembrar). – Eu estava
radiante, como eu queria aquele bebê. Eram tempos difíceis, mas não faltava
amor aqui em casa. Os meninos me acolheram e eu já os amavam como se fossem
meus. Minha barriga crescia e eu aprendi a tricotar, acredita? Fazia
casaquinhos para a minha filha, que não chegou a usar nenhum deles.
CRISTINA: O que aconteceu com a sua filha, foi alguma complicação?
MARINA: Eu não sei, acredito que ninguém sabe na verdade. Eu tive uma gravidez
muito tranquila, sabe? Mas no dia do parto, o médico que estava cuidando de
mim, disse que surgiu uma complicação, que não podia esperar e precisava fazer
uma cesariana de emergência, o importante naquele momento era salvar a vida da
minha filha. Apesar da anestesia muito forte, eu lembro de pequenos flashes,
inclusive do choro dela, mas o médico disse que ela já nasceu praticamente sem
vida e que o choro não era dela.
CRISTINA: Mas a senhora viu a menina? Chegou a ficar com ela?
MARINA: Não, eu não estava em condições. O Antônio cuidou de tudo, ela foi
velada de caixão fechado e logo foi enterrada. Eu daria tudo para que isso não
tivesse acontecido, teria dado a minha vida pela dela. Era o choro dela, eu
ouvi, era a minha filha chorando, o meu coração diz que era, eu sei que era.
CRISTINA: (Fica surpresa com o relato de Marina e fala consigo em pensamento) Agora tudo se encaixa, a Amanda é a filha da Marina...
Cena 08 – Favorita
Alimentos [Interna/Manhã]
Música da cena: Não
Sai Da Minha Cabeça – Flavio Ferrari, Gabriel Nandes
(Imagens áreas percorrem toda a
cidade de São Paulo, trazendo à tona um dia ensolarado. O parque Ibirapuera e
seu lago são mostrados, em seguida a Avenida São Paulo é exibida com um fluxo
intenso de pessoas e veículos. Logo após surge a fachada da empresa concorrente
da família Assumpção. Disfarçada e com documentos falsos, Amanda conseguiu
adentrar na empresa se passando por uma estagiária novata).
SUPERVISOR: Nós gostamos muito do seu currículo, temos muita certeza de que você
irá colaborar muito com o nosso crescimento, Fernanda.
AMANDA/FERNANDA: Eu sempre quis fazer parte do time dessa empresa, é um verdadeiro sonho
isso tudo que está acontecendo.
SUPERVISOR: Agora eu vou te levar ao setor onde você ficará nos próximos meses e
fará o seu estágio conosco.
(Amanda e o
supervisor caminhavam por um extenso corredor e em seguida, eles entraram em
uma sala).
SUPERVISOR: Bem, você pode se acomodar naquela mesa, eu estarei logo aqui a sua
frente e te darei todo o suporte necessário, não se preocupe.
AMANDA/FERNANDA: Claro, está de muito bom tamanho.
SECRETÁRIA: (Bate na porta, que está aberta) Precisamos de você lá na produção, a
maquina deu pane de novo...
SUPERVISOR: De novo? Está bem, eu vou com você. Fernanda, você não se importa em
ficar sozinha por uns 15 minutos? Quando essa máquina quebra, só Deus na causa.
Não vou te levar, porque lá é muito barulhento e você não vai aprender muita
coisa.
AMANDA/FERNANDA: Não, não se preocupe. Eu vou ficar aqui, bem quietinha te esperando.
SUPERVISOR: Ótimo! Então vamos lá... (Diz ao sair acompanhado da secretária).
Música da cena:
Bandida – Cleo
(Amanda se levanta
e vai até a porta observar a movimentação no corredor. Ao constatar que está de
fato sozinha, ela vai até o computador do supervisor).
AMANDA: (Desbloqueia o computador) Amanda, você é muito sortuda. Mais fácil que
tirar pirulito de uma criança! Agora vamos as informações que a velha está
querendo. (Amanda tira o celular da bolsa e começa a fotografar a tela do
computador).
Cena 09 – PUC-SP,
Universidade [Interna/Manhã]
Música da cena:
Quando A Chuva Passar – Renan Pitanga
(Os alunos estavam em polvorosos na
sala de aula, quando Rodrigo entrou carregando alguns livros consigo).
RODRIGO: Guardem os materiais desnecessários e deixem apenas canetas em cima das
carteiras. Teremos uma prova surpresa hoje! (Diz ao deixar os livros em cima da
mesa).
ALUNA: Mas, professor...
RODRIGO: Sem mais delongas! A prova está facílima, para quem têm se dedicado as
disciplinas, eu garanto. Vou começar a distribuir as provas, tenho certeza de
que todos se sairão muito bem. Podemos? (Questiona empolgado).
Cena 10 –
Indústrias Assumpção [Interna/Tarde]
(Com a transição de cenas, surge a
fachada da empresa da família Assumpção. Marion analisava as fotografias
tiradas por Amanda em seu celular, enquanto era observada por Murilo,
Jacqueline e Amanda).
AMANDA: E então tia, o que achou?
MURILO: É, mamãe... Já faz tempo que a senhora está em silêncio!
MARION: (Devolve o celular de Amanda) Esplêndido! Amanda, isso é maravilhoso.
Agora que já sabemos o que a empresa concorrente está fazendo para crescer tão rapidamente,
podemos melhorar essa proposta de exportação e abocanharmos o mercado
estrangeiro como verdadeiros tubarões. No mundo dos negócios, isso é como se
fosse um mar e só se salvam os tubarões mais espertos, nós no caso.
JACQUELINE: Eu posso refazer a proposta, senhora.
MARION: (Sorri ironicamente) Você? Com toda certeza não. Quem vai refazer a
proposta é a Amanda, aliás, depois do que você fez hoje Amanda, eu estou
pensando em melhorar o seu cargo, quem sabe executiva. Você demonstrou ter
sangue dos Assumpção nas veias.
MURILO: Eu acho uma boa ideia!
AMANDA: (Sorri olhando para Jacqueline, debochando dela).
MARION: Jacqueline, vá buscar um café para todos nós, por gentileza.
JACQUELINE: Sim senhora! (Sai da sala, furiosa).
(O celular de
Amanda toca).
AMANDA: (Percebe que é Cristina ligando e desliga).
(Alguns segundos
depois, o celular volta a tocar).
MARION: Não vai atender, Amanda? (Estranha).
AMANDA: (Desliga novamente) Não, não deve ser nada importante. Deve ser
telemarketing!
Cena 11 – Apartamento
de Ulisses [Interna/Noite]
Música da cena:
Oceana – OUTROEU, Melim
(O dia anoitece e as luzes da cidade
logo se acendem. As pessoas correm de volta para casa na estação de metrô,
carros percorrem as grandes avenidas da cidade. Em seguida, surge a fachada do
edifício onde Ulisses morava com o avô).
JOAQUIM: (Sai do quarto e se depara com Ulisses arrumando a mesa para um jantar)
Vamos ter um jantarzinho especial hoje?
ULISSES: Eu estou preparando um jantarzinho para oficializar as coisas com a
Cris. Apesar de estarmos juntos, eu faço questão da gente oficializar. Acho
fundamental!
JOAQUIM: Essa moça roubou mesmo o seu coração, não foi?
ULISSES: Pelo visto não só o meu, o senhor praticamente a adotou como uma
terceira neta. A Janice vai acabar com ciúmes desse jeito!
JOAQUIM: A sua irmã é uma moça simples, de Deus. Ela jamais sentiria ciúme, pelo
contrário. Tenho certeza de que ela iria adorar conhecer esse encanto de moça
que é a Cristina e tem mais, eu faço muito gosto nessa relação. (Conclui).
Cena 12 – Mansão
Assumpção [Externa/Noite]
(A família Assumpção jantava, quando
Amália adentrou na sala de jantar e fez um sinal para que Amanda a
acompanhasse).
AMANDA: (Deixa a sala de jantar e segue Amália) O que foi, Amália? Aconteceu
alguma coisa?
AMÁLIA: Tem visita lá fora, ela pediu para não fazer alarde, por isso fiz sinal
para você sair da mesa.
AMANDA: Visita? Ué, eu não estou esperando ninguém!
(Alguns instantes
depois, Amanda surge no jardim da mansão).
AMANDA: O que você está fazendo aqui? (Questiona ao avistar Cristina).
CRISTINA: (Vira-se) Eu passei o dia tentando falar com você, mas você não me
atendia e nem eu tive coragem de te procurar na empresa, daí não tive saída a
não ser vir até aqui.
AMANDA: Eu passei o dia ocupada, estava fazendo um trabalho especial para a
minha avó. E o que aconteceu de tão grave que você não podia esperar?
CRISTINA: Eu vim te buscar, nós precisamos ir até um lugar muito especial.
AMANDA: Lugar especial? Cristina, o que está acontecendo? (Estranha).
CRISTINA: Sim, a casa dos seus pais. Amanda, eu descobri quem são os seus pais e
vou te levar até eles.
AMANDA: (Horroriza-se).
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