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Como Curar seu Coração - Capítulo 35 (Último Capítulo)



WEB NOVELA CRIADA E ESCRITA POR: 

RICKY NASCIMENTO


CAPÍTULO 35 (Último Capítulo)


(Edição Capítulos: restante do capítulo 50 alternativo)


CENA 1/CASA DE JÚLIA/NOITE/INT.


(Julia e Biel chegam aos beijos, ele traz ela nos braços. Eles entram e Gabriel empurra a porta com o pé e fecha. Ele a joga no sofá. Ela solta um gritinho. Gabriel vai se deitando no sofá e beijando o corpo de Júlia.)


JÚLIA (ESQUIVANDO-SE, SE PÕE DE PÉ) - Espera. Calma.


GABRIEL (NERVOSO) - O que foi agora, Júlia? Nós já fizemos isso antes.. 


JÚLIA (SORRI, MORDENDO OS LÁBIOS) - Preliminares não é sexo, Biel! Já faz quase 8 meses que não transamos.  E não é disso que estou falando…


GABRIEL (REVIRA OS OLHOS, VISIVELMENTE INCOMODADO) - E o que é então? 


JÚLIA (SORRI) - O vestido. Ele foi o olho da cara Biel, e você vai amassar.


GABRIEL (DEITA E PÕE AS MÃOS NO ROSTO) - Ah o vestido! (Levanta e puxa ela, e começa a beijá-la) Deixa que eu tiro. 


JÚLIA (AFASTA-SE) - Mas não quero tirar. É que… (Gabriel fica curioso) É que… (Júlia vira-se de costas e faz uma cara de desesperada) É que… tenho fetiche de transar com vestido de noiva. Pronto falei. 


(Gabriel fica boquiaberto, extasiado.)


JÚLIA (CORRE E ABANA-O COM A BORDA DO VESTIDO) - Amor… pronto, pifei a cabecinha dele… Amor…


GABRIEL (OLHA PARA ELA SÉRIO E DEPOIS SOLTA UMA GAITADA ALTA/JULIA AFASTA-SE DANDO LHE UM TAPINHA NAS COSTAS) - Amor, desde quando você tem esse lado, Ninfetinha! Hahah! Que safada, mas eu amo. Vem aqui! 


(Puxa-a, mas ela fica parada.)


JÚLIA (PARADA) - Amor, vai amassar o vestido. Me sinto amassando 1900 reais e jogando no lixo. 


GABRIEL (CHATEADO) - Ahhhh! E o que você quer! Amor… é nossa noite de núpcias, colabore, se decida!


(Júlia pensa um pouco e tem uma ideia.


JÚLIA (FELIZ) - Já sei como resolver. 


A imagem desvanece


(*ADC*)


Minutos depois…


(A imagem reaparece e mostra Júlia - ela está de costas trajando um vestido de noiva, mostra visivelmente o rasgo do vestido antigo - ela cavalga na rola de Biel. Ela geme e ele faz caras e bocas. Ele acelera.)


JÚLIA (BEIJANDO-O) - Calma Biel o bebê! Quer machucá-lo com esse pauzão... De divagar, entenda que você não está comendo uma vaca ou um animal não, sabe que não gosto de agitação. 


GABRIEL (FAZ DEVAGARINHO) - Assim, tá melhor?


JÚLIA (DA UMA GEMIDA E REVIRA OS OLHOS, ELA BEIJA-O) - Ahhhhh! Tá sim… vai mete direitinho. Ohhhhhh!


A imagem desvanece.


3 MESES DEPOIS…


CENA 2/CASA DE JÚLIA/MANHÃ/COZINHA/INT.


(Júlia conversa com Bruna sentadas, enquanto Bárbara está preparando o almoço. Júlia está com o barrigão pelas 'goelas'.)


JÚLIA (FALANDO COM BÁRBARA) - Amiga quer ajuda aí, estamos morta de fome! Cadê esse almoço?! 


(Ela ri. Barbara mexendo na panela.)


BÁRBARA (SORRI) - Calma desesperada, parece que nunca viu comida, morta fome! kkkkkkk!


(Ela ver que o molho ferve e larga a colher ao lado e limpa as mãos com um pano de prato e joga por cima do ombro. E vai até a sala.)


BRUNA (DEBOCHA) - Tipico de dona de casa, colocar o pano no ombro. Hahaha!


BÁRBARA (PEGA O PANO E BATE NELA DE LEVE) - Você para! Viu… (ela fica séria) É… gente tenho que falar algo para vocês…


JÚLIA (PREOCUPADA) - Ai não… o que foi agora amiga! 


(Bruna franze a testa, ela sente cheiro de queimado.) 


BRUNA (PERCEBE) - Amiga sei que o assunto é sério mas nosso almoço está queimando. Corre!


(Bárbara corre e vai até o fogão e tira a panela do fogo e apaga a 'boca' do fogão.)


BÁRBARA (CHATEADA) - Ah não gente queimou o molho. Só vamos ter a macarronada. Pena. 


(Ela volta a sala e fica séria. Desce uma lágrima, Júlia e Bruna ficam preocupadas.)


BRUNA (VAI ATÉ ELA/E PEGA EM SUAS MÃOS) - Miga, não sofra sozinha. O que está te oprimindo? Diga para a gente. Estamos aqui.


JÚLIA (SENTINDO UMAS DORES DE LADO/ELA FAZ UMA CARETA E SE ACOMODA NO SOFÁ) - Ai… é amiga, sabe que pode contar com a gente. 


BÁRBARA (OLHA PARA ABAIXO/ASSUSTADA) - É que…


BRUNA (ASSUSTADA/SACODE ELA) - Desembucha logo, está me assustando!


BÁRBARA (DESABANDO DE CHORAR) - Estou grávida!


BRUNA (SUSPIRA ALIVIADA E PÕE A MÃO NO PEITO) - Ai menina, que susto… você faz um drama para uma notícia tão ótima! Pra quê esse chororô?


BARBARA (CHORANDO) - Você sabe que sou sensível e eu estou muito assustada. Vou ter um filho e eu estou desesperada. 


BRUNA (REVIRA OS OLHOS) - Calma… você só tem que…


(Júlia solta um gritinho. Elas passam a olhar para Júlia.)


JÚLIA (TENDO CONTRAÇÕES) - Ai… Deixa para resolver isso depois acho que Davi está vindo. Aiiiiiiii!


(Bárbara e Bruna se desesperam) 


JÚLIA (PEDE A BÁRBARA) - Liga para o Biel… aihhhhhh!


(Bárbara liga para Biel) 


(*ADC*) 


CENA 3/CENTRO DE PORTO PRAIANO/MANHÃ/EXT.


(Biel está no trabalho, ele vende doces no ponto de ônibus. Gabriel vê uma criança.)


GABRIEL (ENTREGA UM DOCE PARA A MENINA) - Para você, princesa! 


(A mãe da menina sorri.)


MULHER (SE DIRIGINDO A FILHA) - Como se diz Manuela?


MANUELA (SORRI) - Obrigada moço.


GABRIEL (SORRI) - De nada coração. 


(Gabriel oferece seus produtos aos demais do local, uns compram, e outros praticamente ignoram. A mãe da menina que recebeu o doce chama ele. Ele vai até ela.)


MULHER (SORRIDENTE) - A Manu gostou muito de seu doce. Me dê 5 desse. 


GABRIEL (SORRI) - A senhora é que manda. Sabor?


MULHER (FELIZ) - Pode ser um de cada. Obrigado.


(Gabriel entrega os doces, ela lhe entrega 100 reais. O celular dele toca.)


GABRIEL (PROCURANDO NA POCHETE/COLOCA O CELULAR NO OUVIDO ATENDENDO) - Alô… só um instante senhora. Que? (Falando no celular com Bárbara, ele fica boquiaberto e com semblante assustado) Não, sério… mas… ei mas, não é alarme falso. Vai nascer! Ai meu Deus! Meu filho vai nascer! (Ele grita. As pessoas olham para ele, umas ficam sorridentes e outras nem aí, ele sai correndo e volta para falar com a mulher que comprou os docinhos)


GABRIEL (MEXENDO NA POCHETE) - Desculpa moça, é muita emoção… meu filho vai nascer hoje. Quanto você me deu? Até esqueci.


MULHER (SORRI, VENDO ELE DESESPERADO) - Não se preocupe, Vá ver seu filho e diga a sua mulher que é um presente da Iolanda e da Manuela, né Manu.


(A menina confirma com a cabeça se empanturrando de doce.)


GABRIEL (AGRADECE A SENHORA E BEIJA SUA MÃO ELA FICA BEM FELIZ) - Obrigado mesmo. Deus te abençoe. Vou lá. 


(Ele sai correndo aos pulos muito feliz a mulher balança a cabeça e ri. O ônibus dela chega e ela entra com a filha.)


CENA 4/MATERNIDADE/RECEPÇÃO/INT.


(Júlia, Bárbara e Bruna chegam à maternidade. Laura chega em seguida junto com Bartolomeu, Romeu e Julieta. Júlia sente muita dor, mas consegue andar. As meninas falam que ela vai parir e uma enfermeira a ajuda com uma cadeira de rodas. E elas se dirigem à sala de parto. Todos se acomodam no sofá imenso da recepção. Julieta reza ao lado grudada num terço.)


ROMEU (AFLITO) - Bom dia, meninas. Cadê o Biel?


BÁRBARA (NERVOSA) - Já avisei a ele, já está a caminho. Vai dar tudo certo e nosso Davi Miguel irá nascer com saúde e cheio de energia.


BARTOLOMEU (AFLITO) - Vai sim minha filha. Ai se a Isaura estivesse aqui ela ficaria muito feliz. 

(Ele fica triste.)


BRUNA (CHEGA A BARTOLOMEU E PASSA O BRAÇO PELO SEU PESCOÇO E ACONCHEGA-O) - Não fique assim, se alegra homem. Sua netinha está nascendo, é dia de sorrir. 


(Bartolomeu balança a cabeça positivamente, e sorri.)


(*ADC*) 


(Júlia está na sala de parto e estão reunidos: um médico e duas enfermeiras, que o auxiliam. Júlia grita de dor e põe força. E depois respira rapidamente.)


JÚLIA (AOS BERROS) - Ahhhhhhhhhhh! Uffuuuu! Doutor, cadê o Biel, ele chegou? Ahhhhhhhh!


DOUTOR (SERENO) - Calma, não se preocupe com seu marido. Agora põe força, vai!


(Júlia coloca pressão contra a barriga e grita de dor)


(*ADC*)


(Biel chega às pressas. Ele ouve um choro de bebê alto e nítido, todos ficam de pé.)


JULIETA (FELIZ) - Nasceu nosso Davi, nasceu!


(Gabriel corre para a sala um segurança vai atrás. Bruna barra-o.)


BRUNA (CALMA) - Não se preocupe, ele não está invadindo o hospital não... quer dizer está. Mas é por uma boa causa… o filho dele nasceu. Você entende, você é pai. Né.


(O rapaz consente com a cabeça e volta a sua posição na entrada da maternidade.) 


(*ADC*)


(Gabriel entra na sala. E corre até Júlia. As enfermeiras pegam os utensílios que estavam no local para auxiliar no parto de Júlia e saem do quarto. O médico também. Biel fica extasiado vendo a criança e Júlia também. Gabriel pega na mãozinha minúscula do bebê. Júlia sorri suada e emocionada.)


GABRIEL (ENCARANDO A MÃOZINHA DELE) - Tão pequena, né.


JÚLIA (CHORANDO) - Sim. Nosso Davi Miguel nasceu. Biel! Chore agora! Vamos! 


GABRIEL (SE DERRAMA EM LÁGRIMAS) - Não precisa nem pedir. 


(Os dois se abraçam e o bebê dá sinal que vai chorar e eles se separam. A enfermeira entra.)


ENFERMEIRA (SORRI) - Não querendo ser estraga prazeres e nem nada, mas tenho que banhar essa criança. Será melhor para ela. 


JÚLIA (DESCONFIADA) - Mas toma cuidado com minha criança, assisti uma novela que uma mulher rouba uma criança da maternidade e depois a obriga a roubar para ela. Você não vai fazer isso, né?


GABRIEL (ARREGALA OS OLHOS, ENVERGONHADO) - Júlia! 


ENFERMEIRA (SORRI, DESCONCERTADA) - Não se preocupe vou cuidar bem dele, né meu amor. (Diz pegando o bebê no colo.) Vamos com a titia tomar um banhozinho. (Ela leva o bebê)


JÚLIA (NEURÓTICA) - Ouviu Biel, ela o chamou de amorzinho e disse que é a tia dele. Ela vai levar nosso filho! Vai lá atrás, fica na cola dela.


GABRIEL (REVIRA OS OLHOS, SUSSURRA) - Amor… olha o que cê tá falando! Deixa de doidice. Fez eu passar uma vergonha danada quando disse que a mulher queria levar nosso filho… que foi pôs tanta força que desceu junto seu último neurônios? (Ele debocha)


JÚLIA (CHATEADA, TENTA BATER NELE QUE SE AFASTA) - Olha seu… seu… deixa! Quando sair daqui você não me escapa. Pode deixar. Você está na minha lista negra, cheio de gracinhas né! Hummm!


(Gabriel gargalha e Júlia não aguenta e ri. Eles trocam um selinho. A imagem desvanece.)


ALGUNS ANOS DEPOIS…


CENA 5/PORTO PRAIANO/FACULDADE UNI PORT PRAY/NOITE/INT.


(Todos estão na formatura dos cursados que recebem diploma naquele ano. Júlia está com Davi Miguel nos braços. Que está quieto observando as cores de Natal que se espalham por todo Teatro. Estela está ao lado com Cíntia (sua filha) nos braços, ela está quietinha.)


DIRETORA SÔNIA (EMOCIONADA) - Estamos reunidos, nesta noite de Natal do ano de 2025. Um ano de reviravoltas na vida de todos. Há 4 anos atrás nós sofremos o massacre mais triste da história do Ceará e da cidade de Port Pray, quero que todos dêem uma salva de palmas para essas grandes pessoas que tiveram suas vidas tragadas. E também não posso deixar passar e falar dessa grande Diretora, Vera Shoch que morreu na chacina. Aplauso para essa grande mulher. (Todos aplaudem. E os cursados um a um sobem no palco.) 


(No fim do evento. Laura ouve alguém chamando. Ela vira-se. E aparece Emanuel e Cauã que ajuda-o com a cadeira de rodas.)


LAURA (ARREGALA OS OLHOS) - Emanuel! O que faz aqui?


EMANUEL (EMOCIONADO) - Vim aqui para te pedir perdão, por tudo que eu e meus amigos fizemos com seu filho e com você, me arrependo amargamente de tudo o que aconteceu. (Chora) Sabe sinto muita falta do meu irmão. E sei que a senhora também sente muita falta do Yuri. Desculpe por tudo. 


(Laura ajoelha-se a abraça o rapaz. E os dois choram muito. Todos choram.)


LAURA (CHORANDO) - Claro que eu te perdoo! Quem sou eu para julgá-lo, tem sorte que sou uma serva de Deus e aprendi a não ser rancorosa. Sim te perdoo. Sei que está arrependido de verdade, vejo nos seus olhos, jovem. Você e seu amigo, estão convidados para participar de nossa confraternização.  Lá na beira da praia, vai ser super legal… vamos comemorar o natal e entrar em  2026 com muita felicidade.


EMANUEL (OLHA PARA AS PERNAS TRISTE) - Não é melhor não, essa cadeira de rodas, não se dá bem com a areia da praia…


LAURA (SORRI) - Sem desculpas! Você vai sim, isso não vai te impedir de confraternizar com a gente. 


CAUÃ (CONFIRMA COM A CABEÇA) - Ele vai sim, dona Laura.


EMANUEL (RIR) - Cauã, você sabe que não posso...


CAUÃ (SORRI) - Pode sim. Você pode sim! Não é porque você foi atingido que bom soldado não é. Eu estou aqui para te ajudar meu amigo. Você vai sim.


(Eles se abraçam. Emanuel fica feliz.)


EMANUEL (EMOCIONADO) - Não sendo chato de ficar repetindo. Obrigado meu amigo por tudo. Por ter me salvado e…


CAUÃ (FAZ "XIII" COM A BOCA) - Esquece isso. Vamos tomar um chopp. Para comemorar a vida. Com licença dona Laura. 


(Eles se despedem de Laura e saem. E Laura observa o jeito dos dois, rindo. E lembra de Yuri. Olha para o céu e sorri.)


DIAS DEPOIS…


CENA 6/PORTO PRAIANO/CASA DE FILÓ/NOITE DE NATAL/INT.


(Filó está feliz colocando a mesa de natal, ela rebola.)


FILÓ (COM UM CHAPEUZINHO DE NATAL/FELIZ) - Pessoal venham jantar, a ceia já vai ser servida. 


(Duarte e Enrico vem do quarto estavam jogando. Eles ficam maravilhados com a decoração da mesa.)


DUARTE (SORRI) - Nossa Filozinha! Caprichou na ceia em!


ENRICO (FELIZ) - Não vejo a hora de comer e abrir os presentes.


(Filó ri. Inês entra com vários presentes, ela está toda colorida.)


DUARTE (GARGALHA) - Pelo amor de Deus dona Inês, é natal e não carnaval.


FILÓ (RI) - Deixa sua mãe, Duarte. Está linda dona Inês, perfeita. 


ENRICO (SORRI) - É mesmo vovó, está muito colorida e linda como sempre.


INÊS (CUMPRIMENTA FILÓ E ABRAÇA ENRICO) - Deveria ser como meu neto, Duarte. E dizer que eu estou bonita. Mas vem logo me insultando.


DUARTE (DEBOCHA) - A senhora está mais que bonita, está exótica. (Gargalha) 


(Inês vai até o filho e puxa seus cabelos brincando. Ele puxa-a e derruba- a no sofá, eles riem muito. Eles se preparam para jantar e todos se abraçam felizes, há uma grande felicidade estampada no rosto de todos ao abrirem os presentes.)


CENA 7/SÃO PAULO/CASA DE SAMUEL E RAYSSA/INT.


(Rayssa e Samuel jantam e comemoram o natal. Eles se entreolham apaixonados.)


SAMUEL (SORRI) - O que não vivemos para ficarmos juntos. Um ano de casados. Com nosso filhinho Felipe. Estou muito feliz de estar com você. Você caiu do céu em boa hora.


RAYSSA (FELIZ) - Sim. Vencemos os nossos medos, para ficarmos juntos. Quando te salvei daquela cova foi o momento que me apaixonei. Já achava você gatinho, quando o Nicolau pedia para me te observar. 


SAMUEL (DÁ RISADAS) - Oxi, não sabia disso, quer dizer que já vinha stalkeando o terreno, era? 


RAYSSA (GARGALHA) - De certa maneira sim. Era porque queria saber se você era confiável, pensava que você era cúmplice da…


SAMUEL (IMPEDE ELA DE FALAR PONDO A MÃO EM SUA BOCA) - Não estraga nossa Ceia de natal para falar dessa mulher não. Ela está bem internada há anos naquela clínica e deixa esse monstro lá. (Benze-se)


RAYSSA (LEVANTA VAI ATÉ ELE E SUSSURRA NO OUVIDO DELE) - Eu te amo, vamos continuar o jantar na cama (morde sua orelha.) 


(Samuel fica de pé ela corre para a suíte do casal. Ela se joga na cama, eles se beijam e ela começa a fazer Strip-tease. Ela tira tudo enquanto ele se masturba. Os dois transam loucamente.)


NA NOITE DE ANO NOVO…


CENA 8/PRAIA DE PORTO PRAIANO/NOITE DE NATAL/EXT.


(Todos estão reunidos. Júlia, Gabriel e seu filho Davi Miguel; Laura, Bartolomeu, Julieta, Romeu, Bruna e Jonathan; Bruna está grávida e eles irão se casar. Konstantino e Bárbara; que já tem um bebê de 2 anos. Flávia; Estela que está com Cíntia nos braços e Eduardo beija-a. Emanuel e Cauã, Paulo sua mulher e seus filhos estão presentes e todos estão felizes. Júlia entrega Davi para Gabriel e fica em pé.)


JÚLIA (CHAMA A ATENÇÃO DE TODOS) - Vamos começar, né. Faltam 2 minutinhos para a virada. Primeiramente: Olá pessoal… boa noite! (ela acena para todos. Todos falam ao mesmo tempo "boa noite") estou super feliz de está com tantas pessoas que trouxeram felicidade para minha vida. Uns passaram tão pouquinho mas fizeram a diferença. E me perguntam: Mas Júlia, Como Curar um coração partido? Como você curou o seu? Pessoal digo que sim: Há Como Curar um Coração partido! O meu não estava partido. E sim destruído, pela morte dos meus pais, pela morte de minha Mãe de criação a Dona Isaura, que onde ela estiver eu a agradeço por tudo. Pelo meu praticamente irmão, Yuri Antunes, meu dengo. Uma pena ele ter feito o que fez, uma grande pessoa, que vou levar no coração… pelo resto da vida (Chora) Espera gente… sabem que eu sou chorona  (todos riem emocionados, Júlia respira fundo.) Mas onde quer que nosso Yuri estiver, que ele esteja feliz. Mas no meio de tantas tragédias apareceu você (estende a mão aberta para Gabriel que sorri e dá uma piscadinha) meu amigo, meu marido, meu namorado, meu companheiro e pai de meu filho. (Todos aplaudem.) Também tem todos vocês meus amigos, que sempre teve do meu lado. Então vamos brindar a Deus, primeiramente… à vida, à esse dia, ao próximo ano de 2026, que vai ser mais um ano de bênção. Feliz Ano Novo! (Todos brindam e dão risadas começa uma queima de fogos e aparece no céu "Feliz 2026". Todos comemoram. A Câmara sobe e mostra o céu estrelado, e vários fogos de artifícios sendo soltado.)

                                                       

 Fim



As Palavras do Autor:


Obrigado a todos que leram essa maravilhosa história. Fiz um Final alternativo para presentear vocês e me surpreendi com tamanho significado dessa novela para mim. Superação. A novela todinha nos mostra superação. Como Curar seu Coração sempre será minha primogênita e a mais querida. Foi difícil escrever essa história, entre altos e baixos, fiz uma história envolvente e maravilhosa. Cheia de ação, suspense, drama mas muito drama e uma pitada de amor. JuLiel sempre será meu xodózinho. Queria dar um final diferente para JoUri, mas desde a sinopse estava programado a morte de Yuri, só não sabia como, mas ocorreu e que capítulo. Hoje me despeço de vocês por um tempinho, mas logo mais estaremos de volta com a história de Diana e Médci em Lágrimas no Olhar, vem aí. No mais, obrigado por tudo pessoal, pela audiência e pelo carinho. Amo vocês. 

Obrigado a todos pelo sucesso dessa Represe.

-Ricky Nascimento




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