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A Razão de Amar - Capitulo 46 (Reprise)

  

 

 

Capítulo 46

A RAZÃO DE AMAR

 

Novela de João Marinho

 

Escrita por:

João Marinho

 

Personagens deste capítulo

Otavio Duarte                                                                                  Atendente               

Afonso Correria

Celso Correia                                          Lola

Jorge Correia.                                         Afonso Valadares

Madalena Correia.                                    Miro                        

Marta Correia                                           Carmen

Olímpio Vasconcelos.                              Pablo

Radialista.                                                

Letícia Fernandes

Cecília Valadares

José Jacinto – Carcará

Débora Valadares

CENA 01/ FAZENDA VALADARES/ QUARTO DE CECÍLIA/ INT./ NOITE

Continuação imediata da última cena do capítulo anterior. Carcará está incrédulo com o oque você. Ele caminha por todo o quarto a procura de um papel parecido com aquele, mas não acha mais nada e torna a repetir; agora com convicção.

CARCARÁ (Surpreso) – Eduardo matou a Olga!

Neste instante, Cecília retorna ao quarto, despois de observar se havia alguém no corredor. Ela está aliviada e abre um sorriso. Porém, percebe que o amado está com uma expressão um pouco diferente de quando chegara ali.

CECÍLIA – O que foi aconteceu?

Carcará, emocionado, não hesita em falar.

CARCARÁ (Emocionado) – Está aqui a prova de que eu não matei a Olga. Recebi um bilhete com essa mesma letra no dia do crime... Era até esse papel mesmo. Pena que eu acabei perdendo o bilhete que eu recebi. Foi o Eduardo que matou a Olga! Foi o seu irmão, Cecília, que armou tudo isso Cecília.

Cecília por todo quarto pensativa. Nega veementemente, com a cabeça, o que Carcará acabara de dizer.

CARCARÁ – Meu irmão não seria capaz de tamanha brutalidade. Matara a própria esposa para se vingar de você. Não... Não... Ele não faria isso. É uma história muito estapafúrdia e cruel para eu acreditar. O meu irmão é tudo, menos um assassino. Ele amava a Olga. Teriam um filho. Eu não consigo imaginar o meu irmão jogando a própria esposa de cima de um prédio.

Neste instante, eles escutam um barulho vindo corredor. Cecília acena para que Carcará pega a corda e desça. A filha de Afonso ajuda o amado a descer. Otávio entra no quarto. Cecília finge estar olhando as estrelas no céu. Otávio quebra o silêncio.

OTÁVIO – Achei que você estivesse conversando com alguém!

CECÍLIA – Não, estava conversando sozinha. Estou vendo as estrelas no céu.

No instante que Otávio se aproxima da janela, Cecília a fecha para que Otávio não veja o “Mascarado” indo embora.

CECÍLIA – Vamos descer, que a noite ainda nos aguarda muita coisa boa ainda. O nosso casamento está cada vez mais próximo.

OTÁVIO – Estou bastante feliz e surpreso com sua dedicação com relação ao nosso casamento.

Eles se beijam a e saem abraçados.

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CENA 02/ MANSÃO DA FAMÍLIA DUARTE/ ESCRITÓRIO/ INT./ NOITE

Olímpio e Inês estão jogando dominó. Eles estão sorridentes e felizes, mas concentrados no jogo. Inês quebra o silêncio que se instalara no ambiente.

INÊS – Eu nunca pensei que, depois de tanto sofrer em um casamento infeliz, fosse ser feliz novamente. Agora, do lado de uma pessoa que eu amo, que me deu carinho, que cuidou dos meus filhos como se fosse o dele. Muito obrigado, Olímpio, por ter feito tudo isso por mim.

OLÍMPIO – Infelizmente, o Álvaro não seguiu o mesmo caminho. Renegou o próprio filho. De certa forma, eu me sinto um pouco decepcionado com relação a isso. Uma coisa boa é que pelo menos ele foi estudar. A decepção não é tanta. Eu, pelo menos, sou muito persistente nas coisas que eu faço e nas coisas que eu acredito. Não é à toa que eu fui delegado e que até hoje eu não acredito no suicídio de Venâncio Correia.

Neste instante, eles param um pouco de jogar e continuam conversando sobre o casamento e os filhos. A empregada entra carregando consigo uma bandeja de café. Ele serve os patrões, que agradecem com um sorriso.

INÊS – Isso é o que eu admiro mais em você. A persistência e a insistência.

OLÍMPIO – Só assim eu consegui realizar as coisas. Eu tenho um amigo delegado que em 1928 ele foi responsável por uma das maiores operações policiais que já houve no Brasil. Uma mala foi encontrada com um corpo de uma mulher no porto de Santos, em São Paulo. Mais precisamente, dentro de um navio que estava prestes a embarcar. Ninguém sabia quem era a moça e quem era a moça e quem tinha colocado aquela mala lá. Em menos de 24 horas ele descobriu a identidade da jovem e o assassino. Não existe crime perfeito.

Inês fica impressionada com a história que Olímpio acabara de contar. Eles continuam conversando.

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CENA 03/ PALMEIRÃO DO BREJO/ CIRCO/ INT./ NOITE

Caracará entra no circo. Miro, Carmem, Pablo e outros funcionários estão desmontando o circo. Miro percebe que amigo está muito feliz e aliviado. Se aproxima dele e não hesita em questioná-lo.

MIRO (P/Carcará) – Nunca tinha visto você tão feliz assim. Nós partiremos agora para a próxima cidade.

CARCARÁ (P/Carmem e Miro) – Eu não vou com vocês. Tenho que vocês coisas nessa cidade. Muito obrigado por terem me acolhido, terem me dado abrigo. Agora eu vou seguir meu rumo e meu coração.

Caracará abraça Carmem e Miro, que ficam emocionados.

MIRO (P/Carcará) – Que você seja muito feliz. Gostamos muito de você e que você siga o seu destino e seja feliz.

CARMEM (P/Carcará) – Você é um menino de ouro! Que seja feliz.

CARCARÁ – Eu só queria pedir uma coisa. Queria pedir para ficar com a fantasia do “Mascarado”. Eu vou precisa bastante dela.

MIRO (P/Carcará) – Pode ficar com a fantasia. Ela é o nosso presente para você. E vou te dá esse dinheiro para você se manter também.

CARCARÁ (P/Miro) – Muito obrigado!

Carcará, que já estava vestido com a fantasia, abre um sorriso. Ele se senta em uma pedra, feliz. Carmem se senta ao lado dele e o abraça novamente.

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CENA 04/ PALEMIRÃO DO BREJO/ RUAS DA CIDADE/ EXT./ MADRUGADA

Tocar a música “Escorregando”, de Ernesto Nazareth. A madrugada está chuvosa. Nas ruas há poucas pessoas passeando. Algumas pessoas saem do hotel. Alguns homens saem do bordel. Poucos carros passam pelas ruas alagadas pela chuva. Alguns homens bebem nos bares. A igreja está fechada.

A música para por aqui.

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CENA 05/ FAZENDA VALADARES/ QUARTO DE EDUARDO/ INT./ MADRUGADA

Eduardo está sentado na cama lendo o livro “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto. Cecília entra, intrigada ainda com o que Carcará dissera há algumas horas atrás. Por isso segundo, ela hesita em questionar o irmão sobre a morte de Olga. Eduardo percebe que a irmã está pensativa e quebra o silêncio.

EDUARDO – Ainda acordada, minha irmã?

CECÍLIA – Perdi o sono.

Cecília senta ao lado do irmão e continua pensativa. Relembra o que Carcará disse mais cedo. Inserir o Flashback da cena 01 do capítulo 46:

Carcará, emocionado, não hesita em falar.

CARCARÁ (Emocionado) – Está aqui a prova de que eu não matei a Olga. Recebi um bilhete com essa mesma letra no dia do crime... Era até esse papel mesmo. Pena que eu acabei perdendo o bilhete que eu recebi. Foi o Eduardo que matou a Olga! Foi o seu irmão, Cecília, que armou tudo isso Cecília.

Cecília por todo quarto pensativa. Nega veementemente, com a cabeça, o que Carcará acabara de dizer.

CARCARÁ – Meu irmão não seria capaz de tamanha brutalidade. Matara a própria esposa para se vingar de você. Não... Não... Ele não faria isso. É uma história muito estapafúrdia e cruel para eu acreditar. O meu irmão é tudo, menos um assassino. Ele amava a Olga. Teriam um filho. Eu não consigo imaginar o meu irmão jogando a própria esposa de cima de um prédio.

Neste instante, eles escutam um barulho vindo corredor. Cecília acena para que Carcará pega a corda e desça. A filha de Afonso ajuda o amado a descer. Otávio entra no quarto. Cecília finge estar olhando as estrelas no céu. Otávio quebra o silêncio.

OTÁVIO – Achei que você estivesse conversando com alguém!

CECÍLIA – Não, estava conversando sozinha. Estou vendo as estrelas no céu.

Fim do insert.

Cecília toma coragem e questiona o irmão sobre a morte da Olga.

CECÍLIA – O que você estava fazendo na noite da morte da Olga?

EDUARDO – Eu estava viajando, não se lembra? Por quê?

CECÍLIA – Foi uma coisa que me veio à cabeça. Você não tinha motivos para matá-la, tinha?

Eduardo, intrigado, se levanta e olha assustado para a irmã.

EDUARDO (Assustado) – Por que você está falando isso? Você sabe muito bem que eu amava Olga. Eu não tinha coragem de fazer aquilo com ela. E você, que me conhece bem, não deveria supor esse tipo de coisa. Nem aqui na cidade eu estava na noite do crime. Foi aquele caipira, que agora já deve está queimando no inferno.

CECÍLIA – Desculpa! Eu não devia ter falado isso.

Cecília abraça o irmão e sai do quarto. Eduardo fica intrigado com a indagação da irmã. Ela volta a se sentar na cama e continua a ler “Triste Fim de Policarpo Quaresma”.

Corta para:

CENA 06/ HOTEL CASSINO/ QUARTO 3/ INT./ MADRUGADA

Carcará, vestindo a fantasia de “Mascarado”, entra no quarto do hotel. Na recepção, ele dera o nome falso de “Moisés”. Ele retira a fantasia e se deita um pouco na cama.

CARCARÁ – Obrigado, Miro, pela ajuda. Esse dinheiro vai ajudar a eu me manter um pouco na cidade.

Ele ainda está com o bilhete que encontrara na mansão da família Valadares. Ele volta a ler o bilhete.

CARCARÁ – “Estou te esperando no hotel, Olga. Do seu amado, Eduardo”. Ah, Eduardo, você

Inserir o Flashback da cena 24 do capítulo 30:

Eduardo revista Carcará, até que encontra um volume suspeito no bolso traseira da calça de Carcará. Encontra uma gargantilha.

EDUARDO (Mostrando a joia para o pai) – É esse o presente, pai?

Afonso não consegue acreditar no que está vendo. 

EDUARDO – Seu querido empregado é um ladrão!

Fim do insert.

CARCARÁ – Ah, Eduardo, você tentou me incriminar duas vezes, mas eu não vou sossegar, enquanto não te ver no chão. Você matou a sua próxima para me incriminar. O quão perverso tem que ser a mente humana para ser capaz disso.

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CENA 07/ FAZENDA CORREIA/ ESCRITÓRIO/ INT./ MADRUGADA

Jorge entra no escritório. Celso está lendo o livro “Esaú e Jacó”, de Machado de Assis, enquanto fuma um charuto. A leitura é interrompida pelo filho, que está com insônia.

CELSO – Achei que já estivesse dormindo, meu filho.

JORGE – Lola já adormeceu, mas eu não consegui pregar os olhos. A minha ansiedade está muito forte. A eleição está se aproximando e eu não estou conseguindo lidar com tudo isso. É como se todo o universo estivesse sobre as minhas costas. É momento de muita tensão e responsabilidade.

CELSO – Eu me lembro do dia que o meu saudoso pai assumiu a prefeitura dessa cidade. Foram três dias de festas, muitas bebidas. Foi um dos momentos mais felizes da minha adolescência.

JORGE – Eu serei a primeira pessoa da família, desde o meu avô, assumir a prefeitura desta cidade. É uma emoção muito grande. (Com os olhos cheios de lágrimas). Claro que ainda falta acontecer as eleições e sair o resultado, mas eu creio na minha vitória. (Mudando de assunto). Vou dormir!

Jorge sai do escritório, enquanto continua a ler “Esaú e Jacó”.

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CENA 08/ PALMEIRÃO DO BREJO/ RUAS DA CIDADE/ ENT./ MANHÃ

Tocar a música “Escorregando”. Mostrar os pássaros voando pela cidade. Homem passando pelas ruas vendendo verdura. Homem passando pelas ruas vendendo brinquedos. Pessoas sentadas na praça. Homem passando de bicicleta entregando carta e correspondências nas casas das pessoas.

A música para por aqui.

Corta para:

CENA 09/ HOTEL CASSINO/ QUARTO 3/ EXT.INT. / MANHÃ

Carcará saindo do quarto, no instante em que vê Otávio beijando uma moça no corredor. Eles entram se agarrando no quarto. Carcará volta para o quarto surpreso com o que vê.

CARCARÁ (Assustado) – Cecília precisa saber que Otávio está traindo ela.

Ela pega uma folha e um lápis para redigir uma carta.

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CENA 10/ HOTEL CASSINO/ QUARTO 6/ INT./ MANHÃ

Lola e Otávio estão aos beijos. Eles se jogam na cama, apaixonados. Toca a música “Besame Mucho”.

OTÁVIO – Estava com saudades de você, meu amor. Saudades destas nossas manhãs quentes e românticas. Falta pouco para terminar toda essa farsa.

LOLA – Você promete que não deixará eu e o nosso filho desamparado?

OTÁVIO – Prometo!

Eles continuam a se beijar e rolam na cama.

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CENA 11/ FAZENDA VALADARES/ QUARTO DE CECÍLIA / INT./ MANHÃ

Cecília caminha pelo quarto e vê no chão, perto da janela, um envelope. Ele olha intrigada, mas não hesita em abrir para saber o que contém nele. Vê que tem uma carta.

CECÍLIA – “Cuidado! O seu noivo está te traindo”

Focar na expressão de Cecília.

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CENA 12/ FAZENDA VALADARES/ QUARTO DE CECÍLIA/ INT./ MANHÃ

Continuação imediata da última cena do capítulo anterior. Cecília, ao ler o bilhete, fica mais intrigada ainda. Ele caminha atordoada pelo quarto.

CECÍLIA (Surpresa) – Otávio me traindo?

Após alguns segundos intrigada, Cecília rasga aquela carta e joga pela janela.

CECÍLIA – Eu não quero encher a minha cabeça com esse tipo de coisa.

Em seguida, ela sai do quarto.

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CENA 13/ FAZENDA VALADARES/ SLA DE JANTAR/ INT./ MANHÃ

Coronel Afonso, Branca e Eduardo estão sentados à mesa. Em seguida, Cecília desce as escadas sorridente. Ela cumprimenta o pai, a mãe e o irmão. O patriarca da família percebe que Eduardo está com os olhares fixos e intrigantes na irmã.

AFONSO (P/Eduardo) – O que foi, meu filho?

EDUARDO (P/Afonso) – A sua filha veio me questionar durante a madrugada se eu matei Olga Eu não sei onde a minha irmã estava com a cabeça para me fazer um questionamento desse.

CECÍLIA (Interrompe) – Não foi bem isso que eu perguntei.

EDUARDO (P/Cecília / Enraivado) – Mas foi isso que você quis me perguntar.

AFONSO (P/Cecília e Eduardo) – Eu não estou entendo isso tudo. (P/Cecília). Por que isso agora Cecília? Você sabe de alguma coisa que eu nós não sabemos?

CECÍLIA (P/Afonso) – Não, só algo que me veio na cabeça, mas esquece! (Mudando de assunto). Vamos tomar o café da manhã.

O silêncio reverbera pela sala de jantar. Eles comem o café da manhã.

Corta para:

CENA 14/ PALMEIRÃO DO BREJO/ EXT./ MANHÃ

Carcará se deita em uma pedra, pensativo.

CARCARÁ – Espero que Cecília tenha visto a carta!

Ele descansa um pouco. Em seguida, se levanta e sai.

Corta para:

CENA 15/ PALMEIRÃO DO BREJO/ RUAS DA CIDADE/ EXT./ TARDE

Tocar a música “Disfarçando”, da novela Lado a Lado. Pessoas sentadas na praça. Pessoas tomando sorvete. Pessoas indo à igreja. Pessoas caminhando pelas ruas. Crianças brincando de jogar bola no meio da rua.

A música para aqui.

Corta para:

CENA 16/ HOSPITAL JOAQUIM VALADARES/ ESCRITÓRIO/ INT./ TARDE

Otávio e Eduardo estão preenchendo alguns documentos. O filho de Afonso quebra o silêncio.

EDUARDO – Cecília veio me questionar ontem se eu teria tido a coragem de matar Olga.

OTÁVIO (Intrigado) – Por que ela veio perguntar isso a você? Não foi aquele caipira que matou. E você nem estava aqui no dia do crime.

EDUARDO – Isso me deixou bastante triste. A minha irmã achando que eu sou um assassino.

OTÁVIO – Às vezes ela fala umas coisas sem sentido. Agora, porque ela indagou isso eu não sei.

EDUARDO (Mudando de assunto) – Eu vou chamar Débora para jantar hoje. Vou fazer uma surpresa para ela.

Corta para:

CENA 17/ PALMEIRÃO DO BREJO/ RUAS DA CIDADE/ EXT./ TARDE

Tocar a música “Floraux”. Pessoas passeando na rua. Homens entrando no bordel. Pessoas saindo e entrando no hotel. Mulher sentada na praça e fazendo crochês. Carolas indo à igreja. Homem passando nas ruas vendendo quadros. Carros passando pelas ruas da cidade.

Música para por aqui.

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CENA 18/ HOTEL CASSINO/ RESTAURANTE/ INT./ NOITE

Eduardo e Débora entram no restaurante. Eles se sentam em uma mesa. O garçom vem ao encontro deles com uma garrafa de vinho e os serve. Em seguida, volta para o Balcão. Eduardo retira uma caixinha do bolso do terno e abre. Retira de dentro da caixa, um anel.

EDUARDO – Aceita se casar comigo?

Débora abre um sorriso intrigante.

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CENA 19/ FAZENDA VALADARES/ QUARTO DE CECÍLIA/ INT./ NOITE

Cecília está escorada na janela olhando as estrelas, em silêncio. Neste instante, Otávio entra. A filha de Afonso escuta o barulho da porta e logo percebe que se trata de seu noivo. Ele tenta se aproxima dela, mas é repreendido.

OTÁVIO – O que foi que aconteceu?

CECÍLIA – Me responde uma coisa. Quem é a quenga com quem você anda se encontrando?

Focar na expressão de Surpresa de Otávio.

Congelamento preto e branco emoldurado como um retrato.

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