Capítulo 42 (Últimas Semanas)
Cena 01 - Fazenda Santa Clara [Interna/Noite]
[Conforme Carlota narrava seu plano, podíamos ver Zeferino executando cada passo fielmente, conforme sua voz orientava.]
CARLOTA: [Narra] - Primeiro vosmecê vai entrar naquela fazenda sorrateiramente. Depois da arapuca que a Graça armou para o negro metido a fidalgo, duvido muito que alguém importante esteja lá. Assim que entrar, vai procurar um local menos óbvio para esconder a arma, pois os oficiais irão justamente no quarto, cômoda e algum lugar do tipo. Precisamos parecer que ela foi esperta e quis esconder bem a arma.
[Nesse momento, Zeferino entra no escritório de Ana Catarina e observa atento aos detalhes. Ao notar a prateleira repleta de livros, ele instantaneamente tem uma ideia.]
ZEFERINO: [Sorri com malícia] - Achei! [Aproxima-se da prateleira e retira dela um montante de livros. Em seguida, coloca a arma enrolada em um lenço no espaço e novamente coloca os livros posicionados, de modo que chamem pouca atenção]. - Quero ver a condessa se livrar dessa, agora! [Fala a si mesmo e em seguida sai da casa ao pular a janela].
Cena 02 - Posto Policial [Interna/Noite]
Música da cena: Quem Tome Conta de Mim - Paula Toller
[Com a transição de cenas, imagens do campo dão lugar às ruas da cidade. Em seguida surge a fachada do posto policial. Do interior do local, saem Graça e Maria do Céu.]
MARIA DO CÉU: - Pronto, acá estamos. Pode falar, seja breve!
GRAÇA: - Me surpreende muito essa sua agressividade. Hoje morde a mão de quem te alimentou, sangue do seu sangue.
MARIA DO CÉU: - Ora titia, faça-me o favor. Vosmecê nunca esteve interessada no meu bem estar, sempre foi o dinheiro que te uniu a mim e não os laços de sangue. Essa é a verdade, não é? Dinheiro, dinheiro! [Dispara].
GRAÇA: [Sorri] - Vejo que vosmecê está muito mudada e quer ser tratada sem meias palavras, pois bem. Vosmecê sabe o que está acontecendo acá, não sabe minha sobrinha?
MARIA DO CÉU: - Sim, Miguel foi preso sob a falsa acusação de ser um escravo fugido, mas ele é alforriado e logo o livraremos desse mal entendido. Assim, poderemos enfim ficar juntos, longe das suas garras.
GRAÇA: [Começa a gargalhar].
MARIA DO CÉU: - Do que vosmecê está rindo? [Estranha].
GRAÇA: - Por mais que vosmecê tente aparentar ser essa moça forte e decidida, não passa da mesma maluca que vivia no meu sótão. Vosmecê é louca!
MARIA DO CÉU: - Eu não sou louca! [grita].
GRAÇA: - Pode esbravejar a vontade, Maria do Céu. Eu venci, eu sou muito mais esperta que vosmecê. Sabe quem é a dona do Miguel? [Aproxima-se da sobrinha de forma ameaçadora]. - Eu! Eu sou a nova dona dele e somente vosmecê poderá ajudá-lo do destino ao qual ele vai padecer.
MARIA DO CÉU: [Horroriza-se] - Vosmecê? [Repete incrédula]. - Vosmecê é um monstro, Tia Graça. Eu tenho nojo de vosmecê, nojo! [Grita].
GRAÇA: - Vosmecê não vai levantar a voz para mim, fedelha! [Grita ao erguer a mão para esbofetear Maria do Céu].
MILA: - Nem pense em tocar nela, Senhora Ribeiro Alves! [Grita ao se aproximar acompanhada de Tomásia]. - Nem pense! [Conclui ao encará-la].
Cena 03 - Acampamento Cigano [Interna/Noite]
[Após sair do interior da tenda onde preparavam o corpo de Vicente para o velório, Açucena percorreu parte do território do acampamento como se estivesse procurando por alguém.]
PEDRO: - Meu amor, eu vim assim que soube! [Corre ao se aproximar]. - Vosmecê está bem?
AÇUCENA: - Sim, eu estou bem. Só que o meu povo passou por perdas irreparáveis hoje. Nosso rei morreu!
PEDRO: - Não entendo muito dos seus costumes, mas quero aprender e sinto muito. Como posso ajudá-los? O que está fazendo agora?
AÇUCENA: - Preciso encontrar Vladimir, já vamos iniciar a cerimônia de passagem do pai dele e não o encontramos. Vosmecê o viu? [Questiona].
PEDRO: - Não, eu não o vi. Nem quando estava a caminho do acampamento. Naturalmente ele está ajudando alguma família.
AÇUCENA: - Pode ser… [Avista Juvenal carregando alguns caixotes]. - Vou perguntar ao forasteiro. Venha comigo! [Disse puxando Pedro]. - Gadjó, vosmecê viu Vladimir? Eu não o encontro e precisamos dele!
Tradução: Gadjó = Homem não cigano.
JUVENAL: - Ele saiu, disse que ia até a cidade já faz algum tempo. [Responde].
PEDRO: [Observa Juvenal com certa desconfiança] - O seu rosto me é familiar. Nós nos conhecemos de algum lugar?
JUVENAL: - Provavelmente não, sou novo acá. Pelo menos é o que acho, pois minhas memórias do passado são como uma folha borrada. Talvez tenhamos sido apresentados em algum momento. Como se chama? [Questiona].
PEDRO: - Pedro. Pedro Ribeiro Alves Lobato! [Respondeu ao estender a mão em forma de cumprimento].
JUVENAL: [Surpreende-se ao ouvir o nome e deixa o caixote cair].
AÇUCENA: - Vosmecê está bem? [Estranha o comportamento dele].
JUVENAL: - Eu preciso ir… Eu tenho que ir! [Diz ao se afastar rapidamente].
AÇUCENA: - Ué, o que será que deu nele?
PEDRO: - Que figura mais enigmática. Eu, hein?! [Pensa em voz alta].
[Ao se afastar e em meio ao turbilhão de pensamentos que começava a se assentar, Juvenal por fim começou a se lembrar.]
JUVENAL: - Esse rapaz, esse sobrenome e a outra moça… Eu os conheço, eles são da minha família! Mas de quem eles são filhos? [Questiona-se ainda confuso].
Cena 04 - Casarão D’ávilla [Interna/Noite]
[Rosaura e Idalina jantavam na cozinha, quando foram surpreendidas.]
VLADIMIR: - Cadê? Onde ele está? [Grita].
ROSAURA: - Por Deus, o que está acontecendo? [Assusta-se].
IDALINA: - Cuidado, Rosaura. Ele está com um punhal nas mãos! [Gritou assustada].
VLADIMIR: - Cadê aquele maldito, aquele assassino? Onde está o Zeferino?
IDALINA: - Na senzala, onde mais!
VLADIMIR: [Deixa a cozinha rapidamente após ouvir Idalina].
ROSAURA: - Por que fez isso, menina? Não percebeu que vai haver uma tragédia?
[Ao deixar a casa, Vladimir caminhou pela área externa da casa e se aproximou da senzala.]
VLADIMIR: [Chuta a porta da senzala e invade o local].
CARLOTA: [Assusta-se] - Mas o que significa isso? Quem é vosmecê e o que pensa que está fazendo ao invadir acá?
ZEFERINO: - É o filho do cigano!
VLADIMIR: - Do cigano que vosmecê matou. Agora sou eu que vou te matar, seu maldito! [Grita ao erguer o punhal].
JOANA: - Não, Vladimir. Não suje suas mãos, não estragar a sua vida por causa desse assassino. Ouça o que eu digo! [Implora ao lado de Rosaura e Idalina].
VLADIMIR: - Gají, o que faz acá? Como soube que estaria nesse lugar?
Tradução: Gají = Mulher não cigana
JOANA: - Eu te vi enquanto estava na mercearia, mas vosmecê estava diferente, com o olhar sombrio. Não pensei duas vezes e resolvi te seguir até acá. Foi Deus me guiando para evitar que vosmecê fizesse essa desgraça.
ROSAURA: - Escute a moça, Vladimir. Minha menina já falou de vassuncê, sei que é um bom rapaz.
VLADIMIR: [Abaixa a mão com o punhal] - Eu não sou um assassino, não sou…
ZEFERINO: - Vassuncê é um fracote, um verme!
CARLOTA: - Suma da minha propriedade, saiba que isso não vai ficar assim.
ROSAURA: - Sua uma ova, feche o bico sua ave agourenta. [Rebate Carlota].
JOANA: - Venha, Vladimir. Vamos sair daqui! [Diz ao sair arrastando-o para fora da senzala].
Cena 05 - Gazeta do Vilarejo
Música da cena: Esquadros - Gal Costa
[Ricardo conversava com um jornalista em um local reservado, enquanto Laura aguardava em sua mesa.]
LAURA: [Estranha a expressão de Ricardo após encerrar a conversa e se aproximar] - O que foi, Ricardo? Vosmecê está com uma cara estranha!
RICARDO: - Sim, aconteceu. O acampamento cigano foi atacado e pelo o boato que ronda pela cidade, parece que foi um grupo contrabandista.
LAURA: - Minha nossa, isso parece perigoso. Muitos feridos?
RICARDO: - Sim e entre as vítimas está Antônio Guerra. [Completa].
LAURA: [Surpreende-se].
Cena 06 - Posto Policial [Interna/Noite]
[Graça encarava Mila e Maria do céu em frente ao posto policial, ainda incrédula com a desfaçatez da parte de Mila.]
MILA: - Não ouviu? Melhor baixar a mão, ou eu vou começar a gritar.
GRAÇA: [Abaixa a mão] - Ora, que petulância. E você, quem é?
MILA: - Creio que não deve se lembrar de mim, mas vou lhe relembrar. Eu me chamo Emília D’ávilla Vaz de Coimbra.
MARIA DO CÉU: - Mila é uma Lady, filha de Ana Catarina, a condessa.
GRAÇA: - Ah, agora faz todo sentido! Filha daquela…
MILA: - Alto lá, que respeito é bom e como boas damas, prezamos por isso. Veja lá o que vai falar de minha mãe, pois não irei tolerar ofensas.
MARIA DO CÉU: - Já disse tudo o que queria, agora vá embora.
GRAÇA: - Está bem, mas pense no que eu disse. O poder da decisão está em suas mãos! [Conclui ao sair].
TOMÁSIA: - Do que essa bruxa está falando?
MARIA DO CÉU: - Nada, Tomásia. Nada! [Conclui].
Cena 07 - Hotel Dom Pedro II [Interna/Noite]
Música da cena: Apesar de Você - Chico Buarque
[Com a transição de cenas, surge a fachada do hotel. Em seu interior, o funcionário adentrou em um dos quartos carregando consigo uma mala e acendeu a luz. Em seguida, o Barão Filipe também entrou e observou o quarto em todos os cantos.]
FUNCIONÁRIO: [Ergue a mão] - Aqui estão as chaves do quarto, senhor. Estimo que tenha uma boa noite e ótima estadia em nosso hotel.
BARÃO FILIPE: - Eu também espero! [Responde com certo desdém. Em seguida coloca a mão em um dos bolsos do próprio casaco e retira algumas moedas]. - Aqui está, uma gorjeta por trazer minha bagagem. Boa noite! [Respondeu ao entregar as moedas e em seguida fechar a porta].
[Após dar alguns passos pelo quarto, Filipe se aproximou da janela e observou a vista.]
BARÃO FILIPE: - Estamos mais perto do que nunca, Ana Catarina. Em breve vosmecê vai me devolver tudo o que me roubou. [Conclui].
Cena 08 - Acampamento Cigano [Externa/Noite]
[Após chegar ao acampamento, Ricardo logo tratou de se informar sobre o estado de Antônio com o médico que havia atendido ele.]
RICARDO: - Entendo, doutor. Então apesar do diagnóstico não ser tão positivo, existe a possibilidade dele acordar, correto?
MÉDICO: - Naturalmente, o que nos resta por enquanto é esperar.
LAURA: - Eu tenho certeza que Antônio logo irá se recuperar, ele é um homem forte.
[Enquanto conversavam, Ricardo e Laura não percebiam que estavam sendo observados.]
JUVENAL: - Essa moça! [Falou ao observar Laura]. - Eu a conheço de algum lugar. Quem é ela? Será que ela faz parte do meu passado? [Questiona a si mesmo].
Cena 09 - Igreja São José dos Vilarejos [Interna/Noite]
[Ajoelhado diante ao altar, Padre Júlio acendeu algumas velas e colocou-se a rezar. Com os olhos fechados, não percebeu quando Ângelo se aproximou rapidamente.]
SEMINARISTA ÂNGELO: - Padre Júlio… Padre, vosmecê não sabe o que aconteceu! [Grita ao se aproximar].
PADRE JÚLIO: [Termina de se benzer] - Por Deus, ângelo. Vosmecê certamente deve estar querendo me matar. O que pode ter acontecido de tão grave para que vosmecê interrompesse minhas orações?
SEMINARISTA ÂNGELO: - O acampamento dos ciganos foi atacados e há feridos precisando de ajuda.
PADRE JÚLIO: - Meu Deus, precisamos fazer alguma coisa. Vamos até lá, essas ovelhas precisam mais de nós lá, do que aqui. Vou até a sacristia ver o que tenho de remédios e mantimentos, não me demoro. [Disse ao sair apressado].
Cena 10 - Acampamento Cigano [Externa/Noite]
Música da cena: Acreditar no Seu Amor - Liah Soares
[Com a transição de cenas, surgem imagens da cidade. Em seguida, o acampamento cigano é apresentado e logo após, no interior da tenda, Ana Catarina surge acompanhada da filha.]
MILA: - Não fique assim, mamãe. O Antônio é forte, tenho certeza de que ele se recuperará logo.
ANA CATARINA: [Olha para os dois e abraça a filha] - Ele não pode morrer, não sem saberem da verdade! [Fala consigo mesma através do pensamento e em seguida abraça a filha].
MILA: - Agora precisamos da senhora, estamos com problemas. Graves, para ser mais exata.
ANA CATARINA: [Afasta-se com o semblante de preocupação] - Problemas? O que aconteceu?
MILA: - O Miguel, ele foi preso. Segundo os oficiais da polícia, ficamos sabendo que alguém reclamou sua propriedade. Estão alegando que o Miguel é um escravo fugitivo!
ANA CATARINA: - Não, isso não é verdade. Eu preciso intervir, Miguel não pode continuar preso, eu não vou deixar! [Conclui].
Cena 11 - Posto Policial [Interna/Manhã]
Música da cena: Flor de Lis - Melim
[A noite se vai e o dia amanhece, campos da cidade são apresentados, revelando as belezas naturais da cidade. Em seguida surgem as ruas da cidade começando a ganhar movimentação. No interior do posto policial, o oficial de justiça organizava alguns documentos quando Carlota adentrou.]
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Bom dia, como posso ajudá-la?
CARLOTA: [Sorri] - Naturalmente, oficial. O senhor pode me ajudar!
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Pois não, sente-se por favor.
CARLOTA: - Imagino que o senhor já deve ter ficado sabendo dos últimos acontecimentos no acampamento cigano.
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Sim e eles não possuem uma boa fama acá.
CARLOTA: - São todos uns vagabundos, ladrões. Nenhum deles presta!
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Vejo que a senhora não gosta deles.
CARLOTA: - Não, confesso que não, mas esse não é o motivo principal que me trouxe até acá. Acontece que o acampamento sofreu um ataque e entre os feridos, está o meu filho.
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Vosmecê veio abrir queixa pelo ataque dos supostos contrabandistas?
CARLOTA: - Não, oficial. O meu filho não foi vítima de um dos contrabandistas!
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Perdão, eu acho que não entendi.
CARLOTA: - Pois irei explicar. Alguém queria ver o meu filho morto!
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Quem, senhora?
CARLOTA: - Alguém com muito despeito e que o odeia. Ana Catarina D’ávilla, a condessa! [Completa].
Cena 12 - Fazenda Santa Clara [Interna/Manhã]
[Após sair do banho, Mila ajudou Ana Catarina a se pentear e as duas continuaram conversando ao entrar no quarto.]
ANA CATARINA: [Abre a gaveta e retira um envelope] - Pronto, acá está a prova que irá libertar Miguel dessa falsa acusação.
MILA: - Ótimo, mamãe. Rosaura enviou uma escrava para trabalhar acá, parece que tinha combinado algo.
ANA CATARINA: - Céus, tinha me esquecido completamente da Idalina. Ela vai trabalhar na fazenda a partir de agora, vamos ver se ela cria bons modos e aprende a ser menos sórdida.
[Uma empregada bate na porta e entra no quarto em seguida.]
EMPREGADA: - Desculpe incomodar, senhora condessa. Lá na sala têm dois oficiais da justiça e querem falar com vossa senhoria.
ANA CATARINA: - Que estranho! Certamente deve ser algo relacionado com a prisão do Miguel.
MILA: - É melhor irmos até lá, então.
[Alguns instantes depois, Ana Catarina e Mila surgem na sala de estar da fazenda.]
ANA CATARINA: - A empregada disse que vosmecês gostariam de falar comigo. Como posso ajudá-los?
OFICIAL DE JUSTIÇA: [Ergue um papel e mostra a Ana Catarina] - Temos um mandado de busca e apreensão. Recebemos uma denúncia que a senhora teria atentado contra a vida de seu marido, o senhor Antônio Guerra.
ANA CATARINA: - Mas isso é um absurdo, ultrajante!
MILA: - A minha mãe não é nenhuma criminosa, oficial.
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Se a sua mãe é inocente, certamente ela não irá se importar se revistarmos a casa.
ANA CATARINA: - A vontade, eu não tenho nada a ver com isso. Vou provar!
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Guardas, revistem toda a casa, pente fino em tudo. [Ordena].
[Instantes depois, após iniciarem as buscas, Ana Catarina, Mila, Idalina, Amália e o outro oficial de justiça aguardavam na sala principal da fazenda, quando um dos policiais retornou.]
OFICIAL DE JUSTIÇA: - E então, encontrou algo?
GUARDA: - Encontrei isso, escondido atrás de alguns livros na biblioteca.
OFICIAL DE JUSTIÇA: [Retira o lenço que cobria a arma e encara Ana Catarina].
ANA CATARINA: - Mas o que significa isso? Na minha casa não há armas, eu nunca vi isso acá.
OFICIAL DE JUSTIÇA: - Sinto muito, condessa. Não terei outra alternativa, vosmecê está presa por tentativa de assassinato de Antônio Guerra, para as devidas investigações. [Completa].
[A imagem congela focando em Ana Catarina surpresa com a notícia, surge um efeito de uma pintura envelhecida e o capítulo se encerra].
TRILHA SONORA OFICIAL
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