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Amor Astral - Capítulo 16 (Reprise)

 


Capítulo 16 (Semana Especial) – Carolina descobre o paradeiro de Cadu.

- No capítulo anterior:

BEATRIZ: (Destrava o alarme do carro e entra. No interior do veículo, ela reflete sobre o que Clarissa acabara de falar).

Flashback:

CLARISSA: Não é isso amiga, é claro que eu acredito em você. Inclusive você está parecendo o meu avô falando sobre esses assuntos, mas uma coisa é inegável... Seus olhos brilham de um jeito especial quando você fala no Beto, só você não percebe isso, ou está evitando pensar nessa possibilidade!

Fim do flashback.

BEATRIZ: Será? Será que eu estou realmente apaixonada pelo Beto? (Se pergunta). Ora, que bobagem... Ela que ficou doida, isso sim! (Beatriz liga o carro e vai embora).

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ALBERTO: (Percebe que o revólver não está no cofre. Em seguida retira algumas cédulas em dinheiro e entrega para Rangel) Aqui está, é suficiente?

RANGEL: Sim senhor, muito obrigado. Vou agora mesmo fazer o pagamento!

ALBERTO: Escuta Rangel, você viu se alguém esteve aqui hoje?

RANGEL: Na biblioteca? Hoje não senhor, só ontem. Eu vi a Dona Carolina saindo daqui ontem à noite.

ALBERTO: E agora, o que será que essa cachorra está aprontando? Vou descobrir! (Pensa).

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CAROLINA: (Sai de casa e fecha a porta).

ALBERTO: (Abre a porta biblioteca em seguida) Vamos ver o que você está aprontando Carolzinha... (Alberto pega as chaves do carro e em seguida também sai de casa).

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CANDELÁRIA: (Cai na gargalhada ao ver Carolina lhe apontar uma arma) O que você pensou? Que iria me assustar com esse revólver? Você não passa de uma vagabunda que eu ajudei a sair do esgoto. Você não tem coragem de nada, nem de criar um filho, imagina de matar! Eu quero minha grana sua cretina. (Esbraveja).

CAROLINA: (Continua com a arma apontada para Candelária em silêncio).

CANDELÁRIA: Eu quero meu dinheiro, sua safada! Está vendo? É como eu disse, você é uma fraca, não tem coragem de nada, não deve nem saber como funciona uma arma. Você é uma cadela, uma desnaturada, uma vadia, golpista... Eu vou sair daqui e vou colocar a minha boca no trombone, amanhã você estará de volta a sarjeta e eu vou acabar com você!

CAROLINA: (Atira em Candelária, que cai no chão em seguida. Logo após, Carolina de aproxima dela) Dizem que tiro dói, é verdade? Uma pena você não poder me responder, não é? Ainda não existe uma forma de chantagear do inferno, que é pra onde você foi, velha porca!

ALBERTO: (Fica impressionado com o assassinato que acabara de presenciar).

Fique agora com o capítulo de hoje!

Cena 01 – Construção Abandonada [Externa/Noite]
(Carolina retira da bolsa alguns pacotes contendo uma quantidade de drogas específica para usuários e joga ao lado do corpo de Candelária, em seguida adiciona dinheiro amassado para reforçar a tese de que ela era uma usuária).


ALBERTO: (Retira o celular do bolso e fotografa Carolina junto ao corpo de candelária).

CAROLINA: Comosão as coisas, Candi! Você falou tanto que eu iria parar nos jornais que quem irá aparecer em plantão de programa sensacionalista é você, parte da estatística. Morre mais uma usuária de drogas, provavelmente assassinada pelo dono da boca, essas coisas acontecem sempre! Lembranças ao diabo... Tchau querida! (Carolina deixa o corpo de Candelária e vai embora).

ALBERTO: É, eu te peguei Carol Montenegro!

Cena 02 – Plano Astral [Externa/Manhã]
(Orlando está cada vez mais convencido em se livrar de Beto, o que preocupa ainda mais Adelaide).

ORLANDO: O nome que eu escolhi para a minha filha e ele ganha todo o mérito? Eu sei o que ele quer, ele quer ficar com tudo para ele, mas eu não vou deixar, eu não vou.

ADELAIDE: Orlando, eu estou muito preocupada com você. O caminho que você está traçando é muito perigoso e o fim da linha não é muito agradável, ainda há tempo de voltar atrás e seguir para a eternidade, deixe a Beatriz seguir a vida dela ao lado das pessoas que ama, vocês dois precisam seguir os rumos que o criador decidiu.

ORLANDO: Nunca, eu não vou sossegar enquanto não tirá-lo da vida dela. Esse homem não vai ficar com tudo o que é meu, eu não irei aceitar isso jamais.

ADELAIDE: Você não deve odiá-lo, você e ele possuem uma ligação fortíssima e tudo isso está se acertando agora, não tente impedir o destino.

ORLANDO: Eu não tenho ligação alguma com aquele canalha!

ADELAIDE: Você tem e se continuar assim, não terei outra alternativa a não ser lhe contar.

ORLANDO: Eu já sei, pensa que sou idiota? É o coração, ele recebeu o meu coração no transplante após a minha morte, preferia ter sido baleado no coração, só pra não salvar a vida desse miserável.

ADELAIDE: Você realmente não sabe o que diz, Orlando! (Conclui).

Cena 03 – Cobertura Montenegro [Interna/Noite]
(Carolina entra em seu quarto, tranca a porta e comemora).

CAROLINA: Foi mais fácil do que eu imaginei. Eu venci! Eu nasci pra ser vencedora... Carolina Torres Montenegro sempre vence! (Diz se olhando refletida no espelho. Em seguida, esconde a arma no fundo de uma de suas gavetas e vai para o banheiro tomar banho).

(No quarto de Alberto)

ALBERTO: (Olha as fotos que tirou em seu celular) Vou guardar isso daqui, tenho certeza de que me será muito útil no futuro. Carolzinha vai comer na minha mão a partir de agora!

Cena 04 – Haras Ferraz [Interna/Noite]
(Clarissa anda sorrateiramente em meio as sombras para não ser vista por ninguém na fazenda de Tobias).

CLARISSA: (Fala consigo mesma enquanto carrega uma sacola com o jantar de Coruja) Preciso entregar essa comida pra ele e ninguém pode me ver, o Tobias me mataria.

(De se quarto, Tobias que estava inquieto com sua insônia costumeira, levanta-se da cama e vai tomar um pouco de ar na janela, quando tem a impressão de ver alguém caminhando nas proximidades do estábulo).

TOBIAS: Estou ficando louco ou é impressão minha que estou vendo a professora ali? (Questiona-se). Eu vou tentar dormir novamente, estou começando a ter alucinações! (Tobia resolve voltar para a cama, não desconfiando de nada).

(Dentro do estábulo, Clarissa vai até o alojamento onde Coruja fica escondido com um dos cavalos e lhe entrega o seu jantar).

CLARISSA: Pensou que eu tinha esquecido do meu amigo? Não senhor, trouxe o seu jantar, eu mesma fiz. (Diz ao entregar a sacola).

CORUJA: Oba, estava morrendo de fome... (Diz ao abrir a sacola com alguns alimentos e água que Clarissa acabara de lhe entregar).

CLARISSA: Ótimo, então coma tudo o que eu trouxe, não quero ver sobrando uma migalha sequer... Estava pensando, acho que vou começar a te dar aulas, gosta da ideia?

CORUJA: Eu acho incrível, professora!

CLARISSA: Fantástico, então pode continuar comendo... (Conclui feliz em ver o menino se alimentando).



Cena 05 – Cabaré de Dona Cissa [Interna/Noite]
Música da cena: Amor de Que – Pabllo Vittar
(Cissa percorre todo o salão até chegar ao corredor que dá acesso aos quartos, entrando no de Serena).

DONA CISSA: Menina, você tem visita.

SERENA: Visita? Quem é?

DONA CISSA: Olha, eu não sei que chá de coxas você deu nele, mas ele está aqui de novo e só quer ser atendido por você. É o peão do Tobias Barreto, disse que se chama Israel...

SERENA: (Sorri) Pode dizer pra ele entrar!

DONA CISSA: Agora mesmo, senhorita! (Dona Cissa faz reverências a Serena e sai do quarto).

ISRAEL: (Entra logo em seguida) Oi minha gostosa, eu vim te ver de novo, quero que você faça aquilo de novo.

Música da cena: Cremosa – Banda Uó

SERENA: Só se for agora, deita na cama. O show vai começar! (Serena apaga a luz do quarto).

(Enquanto caminha pelo corredor, Cissa ouve gritos histéricos).

DONA CISSA: Minha nossa senhora, tende misericórdia! (Dá uma risadinha e volta para o salão principal).

Cena 06 – Casa de Luiza [Interna/Manhã]
Música da cena: A Gente Samba – Gabriel Nandes
(O dia amanhece e as imagens da cidade são apresentadas até chegar a fachada da casa de Luiza. Beatriz, Beto e Luiza tomam café da manhã).

LUIZA: Mas você anda comendo muito pouco, Beatriz.

BEATRIZ: Tinha, eu estou comendo muito ultimamente, se continuar me alimentando como a senhora diz, eu e a Alice vamos estourar.

BETO: Bobagem, vocês são lindas de todo jeito. A Alice nem nasceu ainda, mas eu tenho certeza de que ela será.

BEATRIZ: (Se encanta com o elogio).

LUIZA: Tá arrumada, vai sair? (Questiona ao ver a aparência de Beatriz).

BEATRIZ: Sim, vou dar uma volta pela cidade pra espairecer um pouco e ver se me inspira para escrever um pouco mais, estou estagnada no projeto. Quer ir comigo, Beto?

BETO: Claro, vou só trocar de roupa e já venho... (Beto levanta da mesa e vai até o quarto).

LUIZA: Você gosta dele, não é?

BEATRIZ: O que disse?

LUIZA: Você não consegue disfarçar, seus olhos brilham quando está na presença dele.

BEATRIZ: Escuta tia...

LUIZA: (Interrompe a sobrinha antes que ela conclua) Bia, escute... Eu sei exatamente o que está acontecendo, te conheço desde bebê. Você está tentando sabotar algo que está acontecendo por puro medo, mas você não está fazendo nada de errado, o Orlando morreu e você tem o direito de refazer a sua vida, pense nisso! (Luiza levanta e retira alguns itens da mesa, indo para a cozinha logo em seguida).

Cena 07 – Haras Ferraz [Externa/Manhã]
(Israel arrasta Severino pelo haras sem contar o que tem para lhe dizer).

SEVERINO: O que foi cabra? Você está me arrastando feito cabra há minutos. Me diz o que aconteceu...

ISRAEL: Você tem que ver isso, tem que ver!

(Israel leva Severino até o alojamento onde ficam os cavalos).

ISRAEL: Aqui está! (Israel mostra o alojamento bagunçado e com alguns restos de comida).

SEVERINO: Que sujeira é essa aqui? Quem andou comendo nesse local?

ISRAEL: Não olhe pra mim, eu não faço a menor ideia de quem fez isso. Será que é ladrão? Pode estar rondando a fazenda durante a noite. Devemos contar ao patrão agora mesmo!

SEVERINO: Não! Eu quero descobrir primeiro o que está acontecendo e se tiver um ladrão rondando o haras, eu vou colocar as mãos no sujeito e o levo pessoalmente pro xadrez.

Cena 08 – Hospital De Correntes [Externa/Manhã]
(Guilherme estaciona seu carro em frente ao hospital).

GUILHERME: Vamos começar os trabalhos de investigação! (Fala consigo mesmo, em seguida desce do carro e entra no hospital).

Cena 09 – Sorveteria [Interna/Manhã]

BETO: Sorvete antes do almoço, que feio senhorita!

BEATRIZ: Não julgue os desejos uma mulher grávida meu caro...

BETO: Te julgar? É impossível com tantas qualidades.

BEATRIZ: Você acha isso mesmo?

BETO: Se eu fosse falar tudo o que eu acho sobre você seria tempo suficiente de você tomar todo o estoque de sorvete desse lugar.

BEATRIZ: Você gosta de mim, Beto?

BETO: Como eu posso dizer que não? Até as formigas dessa cidade saberiam que eu não estou dizendo a verdade. Respondendo a sua pergunta, sim, eu gosto de você. E você gosta de mim?

Cena 10 – Divina [Interna/Manhã]
(A secretária transfere para Vera uma ligação)

VERA: Pronto! (Diz ao atender).

CAROLINA: Bom dia, que bom que me atendeu. Eu me chamo Bárbara e sou uma amiga da Beatriz Grimaldi, nós estudamos jornalismo juntas e faz muito tempo que não a vejo, estava fora do país e agora que estou de volta gostaria de reencontrá-la. Eu poderia falar com ela? (Diz do outro lado da linha).

VERA: Ah, amiga da faculdade! Bom senhorita, eu sinto muito, a Beatriz está trabalhando em um projeto especial fora da cidade, mas se quiser eu posso te passar o número do celular dela, tenho certeza de que ela também gostará de falar com você.

CAROLINA: Claro, seria ótimo. Ah propósito, em que cidade ela está mesmo?

VERA: Na cidade de Correntes, fica pertinho de carro... Foi lá que ela cresceu!

CAROLINA: (Fala consigo em pensamento) Te achei!

A câmera foca em Carolina falando ao telefone, a cena congela e o capítulo encerra com o a tela azul da cor do céu.



Trilha Sonora Oficial, clique aqui.

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