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Caminhos - capítulo 28 (Última semana)

 


CAMINHOS

novela de MIGUEL VICTOR

direção geral RICARDO WADDINGTON

CAPÍTULO 28 - ÚLTIMA SEMANA

CENA 01. CASA YEDDA. SALA. DIA

Yedda entra em casa, visivelmente exultante. Ela encontra Milton na sala de estar, lendo um

livro, e se aproxima dele com um sorriso radiante.

Yedda: Milton, eu fiz! Denunciei o Dr. O'Bryan para o conselho de ética. Ele não vai escapar

impune!

Milton deixa o livro de lado e se levanta, surpreso e curioso com a notícia de Yedda.

Milton: Você conseguiu? Yedda, isso é incrível! Como você fez?

Yedda se aproxima ainda mais de Milton, segurando suas mãos com entusiasmo.

Yedda: Consegui gravar uma confissão dele. Agora temos provas concretas do roubo do

LUNNA. Dr. O'Bryan não poderá escapar dessa.

Milton olha nos olhos de Yedda, emocionado e cheio de admiração por sua determinação.

Milton: Você é incrível, Yedda. Sempre soube que iria encontrar uma maneira de

desmascarar aquele pilantra. Agora ele terá que pagar pelo que fez.

Yedda abraça Milton, sentindo um misto de alívio e satisfação.

Yedda: Obrigada, Milton, por sempre me apoiar e acreditar em mim. Juntos, vamos fazer

justiça e mostrar a verdade para o mundo.

Milton retribui o abraço, confortando Yedda com seu afeto.

Milton: Estou ao seu lado, Yedda. Sempre estive e sempre estarei. Vamos enfrentar isso

juntos e fazer com que o Dr. O'Bryan pague por suas ações.

Milton beija Yedda apaixonadamente.

CORTE:

CENA 02. CASA CLARA. SALA. DIA

Clara e Norma estão sentadas no sofá, envoltas em um clima de tristeza e melancolia.

Norma segura uma foto de Cassandra, enquanto lágrimas escorrem pelo seu rosto. Clara a

abraça, buscando confortá-la.

Clara: Mãe, sei que é difícil aceitar a perda da Cassandra... Ela era uma parte tão

importante de nossas vidas.

Norma soluça, tentando controlar suas emoções, mas o pesar em seu coração é evidente.

Norma: Minha filha... Minha pequena Cassandra. Eu não consigo acreditar que ela se foi.

Clara segura as mãos de Norma com ternura, oferecendo seu apoio incondicional.

Clara: Eu sei, mãe. É uma dor insuportável. Mas estamos aqui uma para a outra. Vamos

enfrentar isso juntas, como sempre fizemos.

Norma olha nos olhos de Clara, encontrando consolo e compreensão em seu olhar.

Norma: Mesmo que não tenha sido a tanto tempo assim, alias, a morte dela não tem nem

24 horas... Eu sinto tanto a falta dela, Clara. Ela era minha menina, minha razão de viver.

Como vou superar isso?

Clara aperta as mãos de Norma, transmitindo força e amor.

Clara: Nós vamos superar juntas, mãe. Cassandra sempre esteve ao nosso lado, e agora

ela nos deixou um legado. Vamos honrar sua memória e continuar vivendo, porque é isso

que ela gostaria que fizéssemos.


Norma se acalma lentamente, sentindo o apoio incondicional de Clara.

Norma: Você está certa, minha querida. Cassandra sempre foi uma guerreira, e nós

também seremos. Ela estará sempre conosco, em nossos corações.

As duas se abraçam com força, buscando conforto mútuo e compartilhando a dor da perda.

CORTE:

CENA 03. CASA GLÓRIA. SALA. NOITE

Glória e Rebeca estão sentadas à mesa, desfrutando de uma xícara de café. Glória parece

radiante, com um brilho de felicidade em seus olhos.

Glória: Filha, você não faz ideia do quanto me sinto livre agora. Conhecer o Alex foi a

melhor coisa que aconteceu na minha vida ultimamente.

Rebeca sorri de volta para sua mãe, notando a mudança em seu estado de espírito.

Rebeca: Mãe, estou tão contente em ver você assim. É maravilhoso saber que você está se

permitindo ser feliz novamente.

Glória toma um gole de café, saboreando o momento de liberdade que está

experimentando.

Glória: Você tem razão, minha querida. Por tanto tempo, senti-me aprisionada em um

relacionamento que já não me trazia alegria. Agora, com o Alex, sinto-me viva novamente.

Rebeca apoia carinhosamente a mão de Glória.

Rebeca: Mãe, você merece toda a felicidade do mundo. Estou aqui para apoiá-la em cada

passo dessa nova jornada.

Glória agradece com um sorriso sincero, sentindo-se abençoada por ter uma filha tão

compreensiva e amorosa.

Glória: Você sempre esteve ao meu lado, filha, e sou grata por isso. Agora, sinto que estou

pronta para recomeçar, para deixar o passado para trás e me entregar a essa nova história

que está se escrevendo.

Rebeca acena com a cabeça, demonstrando apoio incondicional à mãe.

Rebeca: Tenho certeza de que você vai encontrar a felicidade que tanto merece, mãe. E eu

estarei aqui para celebrar cada momento ao seu lado.

Glória e Rebeca se abraçam.

CORTE:

CENA 04. CASA CLARA. SALA. DIA

UMA SEMANA DEPOIS...

Clara está sentada no sofá, visivelmente tensa e preocupada. O ambiente está silencioso,

até que a campainha toca. Clara se levanta rapidamente e vai até a porta. Ao abrir,

revela-se o Advogado de Clara, vestido formalmente.

Advogado: Clara, tenho uma notícia importante para você. Recebemos uma notificação do

tribunal.

Clara engole em seco, antecipando a notícia que está por vir.

Clara: O que é? O que diz a notificação?

Advogado: Bom, primeiramente eu queria dar os meus pêsames pela morte da sua irmã...

Clara: Obrigado, mas anda, o que diz essa notificação?

O Advogado tira um envelope do bolso e o entrega a Clara. Ela pega o envelope trêmula e

o abre. Seus olhos se fixam no conteúdo da carta.

Clara: O juiz marcou a nova audiência com Yedda...


O Advogado confirma com um aceno de cabeça, observando a reação de Clara.

Advogado: Sim, Clara. O juiz decidiu marcar uma nova data para a audiência. Ele deseja

ouvir ambos os lados antes de tomar uma decisão final. Aliás, ele deve dar a decisão final

nessa audiência.

Clara solta um suspiro pesado, sentindo o peso da situação sobre seus ombros.

Clara: E quando será a audiência?

O Advogado consulta o papel em suas mãos antes de responder.

Advogado: A audiência está marcada para daqui a duas semanas. Temos tempo suficiente

para nos prepararmos adequadamente.

Clara olha para o Advogado com uma expressão determinada.

Clara: Então, vamos fazer o nosso melhor para garantir que a verdade prevaleça. Yedda

não pode escapar da justiça.

O Advogado assente, compartilhando a determinação de Clara.

Advogado: Estamos juntos nessa, Clara. Faremos o possível para apresentar um caso

sólido e alcançar a justiça que você busca.

Clara olha para o envelope em suas mãos, consciente de que uma batalha ainda está por

vir.



CORTE:

CENA 05. CASA YEDDA. SALA. DIA

Yedda está sentada no sofá, inquieta e ansiosa. Milton entra na sala, notando a expressão

preocupada em seu rosto.

Milton: Yedda, o que aconteceu? Parece nervosa.

Yedda olha para Milton, segurando nas mãos um envelope com a notificação da nova

audiência.

Yedda: Milton, recebi a notificação do tribunal. O juiz marcou a nova audiência com Clara.

Milton se aproxima, sentando-se ao lado de Yedda, tentando confortá-la.

Milton: Eu entendo que isso seja assustador, Yedda. Mas precisamos enfrentar isso juntos.

Não podemos deixar o medo nos paralisar.

Yedda olha nos olhos de Milton, buscando conforto em suas palavras.

Yedda: É difícil não sentir medo, Milton. Tenho receio do que pode acontecer, do que Clara

pode fazer.

Milton segura as mãos de Yedda, transmitindo confiança.

Milton: Eu sei que é difícil, mas confie em mim. Vamos nos preparar da melhor forma

possível. Eu estarei ao seu lado durante todo o processo. Não importa o que aconteça,

estaremos juntos.

Yedda respira fundo, sentindo um pouco de alívio na presença reconfortante de Milton.

Yedda: Obrigada, Milton. Eu preciso de você ao meu lado. Sei que será uma batalha difícil,

mas com você ao meu lado, tenho esperança de que poderemos enfrentar qualquer

desafio.

Milton sorri, apertando suavemente as mãos de Yedda.

Milton: Vamos lutar juntos, Yedda. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para

garantir a justiça prevaleça. Não importa o resultado, saiba que estou aqui por você.

Yedda olha nos olhos de Milton, sentindo-se fortalecida pela sua presença.

Yedda: Vamos superar isso juntos, Milton. E não importa o que aconteça, estou grata por ter

você ao meu lado.

Se abraçam.


CORTE:

CENA 06. CAFETERIA. DIA

Cris e Gabi sentam-se em uma mesa, em um ambiente aconchegante. Há um clima de

seriedade no ar enquanto eles começam a conversar.

Cris: Gabi, precisamos ter uma conversa franca. Percebi que você ainda tem sentimentos

por Juliano, e acho importante que falemos sobre isso.

Gabi abaixa o olhar, demonstrando certo desconforto.

Gabi: Cris, eu... É verdade, ainda sinto algo por Juliano. Mas isso não significa que eu

queira deixar nossa relação de lado. Eu valorizo muito o que temos.

Cris olha nos olhos de Gabi, tentando transmitir compreensão.

Cris: Gabi, eu entendo seus sentimentos, mas preciso ser sincero. Nós dois somos amigos

e sempre seremos. Mas eu não consigo me imaginar mais em um relacionamento amoroso

com você.

Gabi engole em seco, assimilando as palavras de Cris.

Gabi: Eu entendo, Cris. É difícil, mas também não quero perder a nossa amizade. Ela é

muito importante para mim.

Cris estende a mão, segurando a de Gabi com carinho.

Cris: Gabi, eu valorizo muito nossa amizade. E estou aqui para apoiá-la em qualquer

momento. Mas precisamos lidar com a realidade e seguir em frente. Eu estou ao seu lado

como amigo, sempre.

Gabi olha nos olhos de Cris, sentindo-se reconfortada por sua presença constante.

Gabi: Obrigada, Cris. Sua amizade significa muito para mim. Vou tentar superar esses

sentimentos e focar em nossa relação de amizade.

Cris sorri, aliviado por terem tido essa conversa sincera.

Cris: É isso que espero, Gabi. Estamos juntos e tenho certeza de que nossa amizade só se

fortalecerá com o tempo.

Gabi sorri.

CORTE:

CENA 07. CASA YEDDA. SALA. NOITE

Yedda está sentada no sofá quando a campainha toca.

Yedda: Já vai.

Yedda se levanta e vai em direção a porta. Ela abre a porta e se surpreende ao se deparar

com Glória.

Glória: (tranquila) Podemos conversar, Yedda?

Yedda surpresa com a visita de Glória.

CORTE:

FIM DO CAPÍTULO 28



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