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BUDAPESTE - CAPÍTULO 30 (ÚLTIMA SEMANA)




 BUDAPESTE - CAPÍTULO 30

BUDAPESTE - HUNGRIA

ESCRITA E CRIADA POR: WANDERSON ALBUQUERQUE

CENA 01 - AVENIDAS DE BUDAPESTE - DIA

SONOPLASTIA ON - FROZEN - MADONNA

O entardecer vai chegando em Budapeste. O Céu está nublado e com uma atmosfera gélida. A CAM mostra diversos pontos da cidade e também da iluminação artificial sendo ligada. 

CENA 02 - MANSÃO ANGYAL - JARDIM - DIA.

SONOPLASTIA OFF. Emese está sentada de frente para uma rosa vermelha. Ela observa e sua mãe chega logo atrás.

MELÁNIA - O que está fazendo?

EMESE - Gosto de ficar observando as rosas quando nascem. Eu fazia bastante quando me sentia sozinha.

MELÁNIA - Quando eu tinha sua idade, eu costuma ir até a ponte das correntes e observar o sol se pôr. Geralmente, eu fazia isso com o seu pai. O Kornél amava olhar o brilho do rio Danúbio.

EMESE - Vocês sempre foram próximos?

MELÁNIA - Seu pai sempre gostou de mim, mas nunca teve coragem de assumir, então, eu tive que tomar iniciativa. Sim, porque a reputação dele estava em jogo, afinal, todo mundo estava achando que ele era gay.

EMESE - Mas por qual razão?

MELÁNIA - Ele nunca foi visto com uma mulher, mas isso não significava que ele era gay, mas sim um gentleman que não fazia questão de espalhar as suas conquistas por aí.

EMESE - Ele deve ter sido um homem incrível.

MELÁNIA - E foi, minha filha. Eu amava seu pai. O Kornél era o homem mais lindo de Budapeste, todas as mulheres se derretiam por ele, mas obviamente, saí vitoriosa e tivemos uma filha maravilhosa.

EMESE - Queria que tudo tivesse sido diferente.

MELÁNIA - Eu também. É justamente por isso que eu resolvi voltar! Cansei de ver minha família destruída por causa do Domokos.

Emese levanta-se e dá um abraço em Melánia. Ela solta a sua mãe.

EMESE - Pela memória do meu pai, precisamos acabar de uma vez por todas com o Domokos.

CORTA PARA:


CENA 03 - DELEGACIA DE BUDAPESTE - EXT. - DIA.

Nala está vestindo a sua jaqueta. Ela fica nos degraus da entrada da delegacia. Carros passam. Um veículo baixa a janela. Um homem com um revólver dispara contra Nala que é atingida no braço. 

NALA (GRITA) - Sigam aquele carro!

Nala pressiona sua mão no local do disparo na expectativa de estancar o sangue. Bence e alguns policiais chegam perto.

BENCE (DESESPERADO) - Meu Deus, Nala!

NALA - Eu estou bem! Sigam aquele carro o mais rápido possível. Não deixem aqueles desgraçados escaparem.

Os policiais ficam estáticos com a situação.

BENCE - Vocês ouviram a delegada! Vão!

Os policiais assentem e entram dentro da viatura. Eles saem cortando pneu.

NALA - Eu sabia que isso iria acontecer. Por alguma sorte, eu estava sem o colete, se tivesse pegado um pouco mais para esquerda, com certeza teria acertado uma arteria.

BENCE - Calma, vai ficar tudo bem! Vou chamar a ambulância.

CLOSE EM NALA QUE TENTA SEGURAR A DOR.

CORTA PARA:

CENA 04 - RESTAURANTE - INT. - NOITE. 

Barbara está tomando um vinho. A taça é esvaziada e Domokos enche a sua taça.

BARBARA - Achei agressivo da sua parte tentar matar a delegada.

DOMOKOS - Precisamos dela fora da jogada. Não há espaço mais para falhas, Barbara. 

BARBARA - É algo que eu imaginei. Estava pensando aqui... Não seria melhor mostrarmos apoio ao Konrad? Talvez, ele resolva jogar tudo para o alto.

DOMOKOS - Eu até pensei nisso, minha querida, mas é algo que já está fora de nosso alcance. O Konrad já deve ter contado tudo a polícia e estamos sendo alvos. A Fatima, a sua mãe biológica, fez questão de me denunciar.

BARBARA - Eu deveria ter matado, assim que ela chegou lá em casa com aquele papo sentimental.

DOMOKOS - Mas não é pra tanto. A Fatima é uma pobre coitada.

BARBARA - Não quero encontrá-la novamente. 

DOMOKOS - E por qual razão iria? Não está feliz com a sua mãe Gizzela?

BARBARA - Não é sobre isso. É questão que ela me desperta coisas sobre mim, eu não quero lembrar que eu não sou uma sangue puro.

DOMOKOS - Mas isso você nunca foi e nunca será, Barbara. É questão de lógica simples. O que importa é que você é minha protegida.

Barbara bebe um gole do vinho e fica pensativa.

CORTA PARA:

CENA 05 - MANSÃO KOVÁCS - QUARTO - INT. - NOITE.

Kimerul olha para um porta-retrato que contém uma foto sua com Anita quando eram jovens. Ele é acordado do transe ao ouvir András batendo na porta.

ANDRÁS - Não vai jantar?

KIMERUL - Não estou com muita fome, acabei comendo uma salada de frutas. Mais tarde, eu como algo.

ANDRÁS - Está pensativo sobre algo?

KIMERUL - Como seria diferente se sua mãe estivesse viva. Toda desgraça que caiu em nossa família por causa do Domokos.

ANDRÁS - Vocês eram próximos?

KIMERUL - Sua mãe era melhor amiga da Melánia. Quando sua mãe morreu, eu achei que a Melánia e o Kórnel tinham sido os verdadeiros assassinos, então cortei as relações com eles.

ANDRÁS - Quando na verdade foi o crápula do Domokos.

KIMERUL - Exatamente.

ANDRÁS - Nós temos ótimas provas contra ele. Podemos colocá-lo atrás das grades!

KIMERUL - Espero que isso realmente aconteça, András. A morte da sua mãe precisa ser vingada.

ANDRÁS - Eu prometo que será!

CORTA PARA:

CENA 06 - DELEGACIA - CELA - INT. - NOITE

Konrad está em sua cama, olhando fixamente para o teto. Pongrác faz flexões.

KONRAD - Você acha que eles vão tentar fazer algo contra a gente?

PONGRÁC - Mas é claro! Eles são entidades que parecem estar em todos os lugares, então não duvido que nossas vidas estão correndo perigo.

KONRAD - Espero que eu consiga ir o mais rápido possível para o presídio. Não posso ficar mais aqui.

PONGRÁC - Acho melhor orar para que eles não mandem te matar, cara. Já está todo mundo sabendo que você abriu a boca.

KONRAD - O que eu fiz foi pouco. Eu deveria ter ido pessoalmente matar o Domokos.

PONGRÁC - Eu admiro o seu senso de humor. 

Konrad levante-se e vai em direção as grades.

KONRAD - Não posso morrer sem ver a Barbara ir antes de mim.

CLOSE NO ROSTO DE KONRAD.

CORTA PARA:

CENA 07 - APARTAMENTO DE OTÁVIO - SALA - INT. - NOITE.

Otávio está lendo um livro. Frank chega e dá um beijo em sua testa.

FRANK - Precisamos conversar.

OTÁVIO (APREENSIVO) - Aconteceu alguma coisa?

Frank acomoda-se no sofá ao lado de Otávio

FRANK - Você quer ir embora da Hungria?

OTÁVIO - Eu não sei, Frank... Aquela conversa que tivemos, talvez tenha sido porque eu estava triste. Mas confesso que não sei como vou continuar com a minha vida por aqui.

FRANK - Otávio, surgiu uma proposta de emprego na Finlândia e eu estou pensando em aceitar.

OTÁVIO - O quê? Não, mas e a empresa? Você é o presidente.

FRANK - Escuta, eu vou ter a chance de trabalhar em algo que realmente gosto, ao invés de trabalhar para minha família. Aliás, a Victória vai voltar a morar em Budapeste e acho que o Cedric pode ser uma ótima opção para me substituir.

OTÁVIO - O hippie? Você está maluco, Frank.

FRANK - Você topa viver essa loucura comigo? Na Finlândia o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado e podemos ir pra lá e casarmos.

OTÁVIO - Você tem certeza disso?

FRANK - Absoluta.

OTÁVIO - Então... Vamos para a Finlândia.

Frank sorri e beija Otávio apaixonadamente. Ele fica por cima de Otávio. A respiração de ambos estão em ritmos iguais. 

OTÁVIO - Eu te amo.

FRANK - Eu te amo.

Eles voltam a se beijar ardentemente.  

CORTA PARA:

CENA 08 - AVENIDA DE BUDAPESTE - NOITE. 

Domokos desce do seu carro. O motorista fecha a porta. Um assovio é ouvido do outro lado. Domokos vira-se e se depara com Melánia no banco de trás de um carro. Ela retira os óculos escuros.

FUSÃO PARA:

CENA 09 - HOTEL - SAGUÃO - INT. - NOITE.

Melánia e Domokos estão sentados em uma pequena mesa. O garçom enche suas taças de vinho.

DOMOKOS - Achei muito corajoso da sua parte vir até aqui.

MELÁNIA - Eu nunca tive medo de você, Domokos. Acho que talvez nunca tenha entendido isso.

DOMOKOS - Se nunca teve medo de mim, por qual razão forjou a sua própria morte?

MELÁNIA - Porque eu precisava proteger a minha filha. Eu sei que se eu estivesse viva, uma hora ou outra, você faria algo contra a Emese, assim como fez com o Konrad.

DOMOKOS - Eu nunca fiz nada contra o Konrad, Melánia. Acho que está confundindo um pouco as coisas. 

MELÁNIA - Será mesmo? Quem me garante que você não foi atrás dele? Porque sinto muito, Domokos, mas eu não sou idiota e não acredito em coincidências.

DOMOKOS - O garoto fez o que é certo. Ele apenas seguiu o melhor caminho.

MELÁNIA - Melhor caminho? Você acha mesmo que esse negócio de raça superior é realmente algo para se acreditar? Isso é tudo uma baboseira de gente babaca.

DOMOKOS (RI) - Você continua do mesmo jeito, Melánia. Não mudou nada! A minha raça, uma de ariano puro é superior a qualquer outra. Criolos estão por aí fazendo filhos em pessoas da minha cor. Eu jamais deveria aceitar isso. Isso infecta toda a sociedade.

MELÁNIA - Como pode ser tão desprezível, não é? Você consegue ser tudo que tem mais de nojento.

DOMOKOS - Uma pena não ter conseguido trazer a Emese para o meu lado, teria me poupado bastante dor de cabeça.

MELÁNIA - A Emese foi criada com valores, ela sabe que isso que você faz é coisa de gente sem coração. 

DOMOKOS - E quem disse que eu não tenho valores, Melánia? Tudo que eu tenho são valores. Não ache que eu saio por aí atirando no primeiro preto, ou gay que encontro, pelo contrário, eu já passei dessa fase. As minhas crianças que amam fazer isso. O Konrad há algumas semanas fez um verdadeiro strike matando tantos gays de uma vez só.

MELÁNIA - Tudo que você representa é desprezível. Eu estou sendo muito sincera com você, Domokos. Eu vou te matar e te mandar para o inferno.

DOMOKOS - Sabe, tem uma coisa que eu nunca fui muito a favor, abusar de outras mulheres, nunca foi preciso. Imagine só se a sua filhinha querida fosse estuprada por mim? Como você se sentiria?

MELÁNIA (SE EXALTA) - Limpe a sua boca para falar da minha filha, seu canalha!

Melánia joga seu corpo para frente e dá uma bofetada em Domokos, todos ao redor olham e começa o burburinho.

MELÁNIA (FÚRIA) - Eu juro pelas águas do rio Danúnio que eu vou cortar a sua cabeça, a da Gizzela e da sua filha, a Barbara.

Melánia pega a sua bolsa e sai.

CORTA PARA:

CENA 10 - DELEGACIA - ESCRITÓRIO - INT. - DIA.

Bence e Severus estão no escritório conversando. Nala surge com o braço enfaixado. Os dois se espantam.

SEVERUS - O que você está fazendo aqui? Deveria estar de repouso!

NALA - Repouso por causa de um arranhãozinho desse? Está tudo bem. 

BENCE - Você realmente não existe, Nala.

NALA - Mexam-se. Precisamos pegar o laptop do Konrad. Quero dar voz de prisão ao Domokos hoje mesmo.

SEVERUS - Falando no Konrad, ele será transferido hoje mesmo para a prisão. Aguardará o processo dele lá.

NALA - Ótimo! Eu quero segurança máxima nessa transferência. 

BENCE - Posso pedir para o outro distrito.

NALA - Certo. Há uma coisa que vocês precisam saber. Se não prendermos o Domokos, a investigação será encabeçada pela Interpol.

SEVERUS - Baseado em que você está falando nisso?

NALA - Não é óbvio Severus? Isso é um caso de proporção internacional. O Domokos vende armas para a Coréia do Norte, isso já é um escândalo por si só. Quero a prisão desse vagabundo no meu currículo.

BENCE - Então... Vamos?

CORTA PARA:

CENA 11 - ANGYAL ALIMENTOS - ESCRITÓRIO - INT. - DIA.

Emese assina alguns papéis e Lorenzo adentra a sala.

LORENZO - Desculpa ter vindo sem avisar, mas precisava te contar algo

EMESE - Aconteceu alguma coisa? Nunca te vi ficar tenso.

LORENZO - A Melánia se encontrou ontem a noite com o Domokos no saguão do hotel que ele está hospedado

EMESE - Sozinha?

LORENZO - Sim. Quem me contou foi o motorista. Ele disse que infelizmente ela pediu para que não entrasse, porque era um assunto confidencial.

EMESE - Ela ficou completamente louca. Aonde já se viu afrontar um inimigo dessa forma? 

LORENZO - Sinto que tem algo errado nessa história, Emese.

EMESE - Também não sei por qual razão ela iria até ele dessa forma. 

LORENZO - Irei pedir para que os seguranças da mansão não a deixem sair sozinha, por mais que ela insista.

CORTA PARA:

CENA 12 - HARAS KOVÁCS - EXT. - DIA.

SONOPLASTIA ON: AZAHRIAH - GÁT

A CAM mostra da visão aérea cavalos correndo por toda a extensão do Haras. Alguns hipistas estão em cena. O campo verde está sendo movimentado através do vento. András surge em seu cavalo. Ele desce e segue caminhando com o cavalo.

FUSÃO COM:

CENA 13 - HARAS KOVÁCS - BAIA - INT. - DIA.

SONOPLASTIA OFF. András ajeita o feno para o cavalo que se acomoda ali mesmo e fica na espera. 

ANDRÁS - Calma, Trovão. Não precisa ficar tão inquieto.

Kimerul surge 

KIMERUL - Voltou a cavalgar?

ANDRÁS - É, eu estava com saudades. Na verdade, não sei como deixei essa parte de mim morrer tão rapidamente.

KIMERUL - Você deveria participar do campeonato de hipismo na Romênia. 

ANDRÁS - O campeonato é em algumas semanas, eu não tenho físico e tampouco treinei o suficiente.

KIMERUL - Mas eu confio em você, András. A Felícia ia gostar bastante de ter ver fazendo isso.

ANDRÁS - Você tem razão, mas não é uma prioridade minha, mas prometo que irei pensar em sua proposta.

KIMERUL - Não é uma proposta, András. Estou pensando no seu bem. Não quero que você fique apenas tomando conta de mim e nem dos negócios da família. 

ANDRÁS - Você acha que eu deveria mesmo voltar a participar dos campeonatos?

KIMERUL - Se você se sentir preparado, eu não vejo motivo para não fazer. 

ANDRÁS - Mas não sei se eu conseguiria ganhar.

KIMERUL - Não importa se você vai vencer, András. Eu só quero que você faça algo que realmente ama. Eu sei que você amava participar desses campeonatos.

ANDRÁS - Eu irei pensar. 

Kimerul dá um tapinha no ombro de András e sai, deixando o filho ali pensativo.

CORTA PARA: 

CENA 14 - MANSÃO ANGYAL - COPA. - INT. - DIA.

Ilona, Melánia e Sebestyénne conversam em volta da mesa, enquanto comem um bolo.

ILONA - Estou pensando em contar toda verdade para o Konrad.

SEBESTYÉNNE - Do que está falando?

MELÁNIA - Acho que ela está querendo dizer que vai contar que ele não é filho biológico dela.

SEBESTYÉNNE (SURPRESA) - Mas por que isso agora?

ILONA - Acho que a vida do Konrad foi uma completa mentira. Ele sempre achou que era sangue puro, mas imagina se ele descobre que não é bem assim.

SEBESTYÉNNE - Eu tenho certeza que ele morreria.

MELÁNIA - Sou a favor de você contar tudo a ele. Seria a maior desgraça pra ele sem sombras de dúvidas.

ILONA - Não quero contar pensando em algum tipo de punição, mas para que ele enxergue que apesar de tudo, sempre estive aqui e fui a mãe dele.

SEBESTYÉNNE - Minha amiga, o Konrad não se importa com isso. 

ILONA - Talvez... Mas quando eu estava de frente para ele lá na delegacia, o olhar... Era como se ele tivesse voltado ao tempo, era o olhar de uma criança assustada, o mesmo que ele fez quando o pai dele morreu. 

MELÁNIA - Isso não justifica as ações dele, Ilona. 

ILONA - Apenas quero que ele saiba toda verdade. 

CORTA PARA:

CENA 15 - METRÔ DE BUDAPESTE - INT. - DIA.

Há uma movimentação. Um barulho ensurdecedor. Nala, Severus e Bence caminham rapidamente e chegam em uma parede que há diversos armários e param em frente de um. 

NALA - É esse aqui.

BENCE - Aqui será o início da derrocada do Domokos.

SEVERUS - Vamos abrir.

Severus coloca a senha. Ao abrir, eles se deparam com uma bomba que está em contagem regressiva de 10 segundos.

NALA (GRITA) - CORRAM!

SEVERUS (GRITA) - CORRAM! É UMA BOMBA!

As pessoas ao redor parecem estranhar, algumas não dão muita importância e continuam no local. Um estrondo é ouvido. Destroços são jogados com intensidade. Boa parte da estrutura ali é derrubada. Há um silêncio até ouvir-se o primeiro grito que dispara um efeito em que diversas pessoas seguem o ritmo e também gritam.

CLOSE EM NALA NO CHÃO TENTANDO SE LEVANTAR.

CORTA PARA:

CENA 16 - ANGYAL ALIMENTOS - EXT. - DIA.

Emese está vestida com um vestido branco que vai até a altura do joelhos. Ela vai se preparando para entrar no carro quando é surpreendida por uma pessoa que a puxa pelo braço

EMESE - Mas o que é isso...

BARBARA - Até que enfim nos encontramos... Priminha.

A CENA CONGELA EM EMESE SURPRESA AO VER BARBARA

A História não tem conexão real com a realidade. O preconceito e o ódio jamais deverão ser aceitos em qualquer sociedade! Apologia ao Nazismo no Brasil é crime previsto no art. 20, da Lei nº 7.716/89 do Código Penalque define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

DENUNCIE!

Fim do Capítulo 30



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