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Passional - Episódio 15



 





PASSIONAL ♨️ EPISÓDIO 15


Web série criada e escrita por: Luan Maciel 

Produção Executiva: Ranable Webs


CENA 1: EXTERIOR. RUA. MANHÃ

Madalena e Petrônio vem caminhando pela rua de mãos dadas, e eles não se importam com os olhares de quem passa por eles. Nesse momento Alfredo vem caminhando na direção deles, e imediatamente Madalena e Petrônio ficam  com o semblante muito sério e apreensivo.

ALFREDO (aplaudindo ironicamente): - Como vocês têm coragem de me desafiar dessa forma? (P) Você é minha mulher, Madalena. Nada que diga vai mudar isso. Ouviu?

MADALENA (séria): - Porque você não consegue nos deixar em paz, Alfredo? Já não basta você ter feito da minha vida um verdadeiro inferno todos esses dias? Porque você não deixa eu ter a minha tão sonhada felicidade?

PETRÔNIO: - É melhor você ir embora, Alfredo. Não me obrigue a chamar a polícia.

ALFREDO (gritando): - Você acha que pode me ameaçar seu maldito? Vocês não sabem do que eu sou capaz de fazer. (T) Você vai voltar para mim, Madalena. Você ainda vai ver que eu sou o único homem capaz de te amar como você merece. 

Sem pensar duas vezes, Madalena cospe na cara de Alfredo que fica muito irritado. Ele levanta a mão para bater em Madalena, mas Petrônio o impede.

PETRÔNIO (firme): - Você não vai encostar essa sua mão imunda nela seu desgraçado. Nunca mais você vai encostar nela. Enquanto eu estiver vivo eu vou te impedir de machucar ela de novo. 

MADALENA: - Vá embora de uma vez por todas, Alfredo. Acabou! O que nós tínhamos acabou há muito tempo. Você me fez me sentir uma mulher humilhada que não sabia como defender os meus filhos. Mas isso nunca mais vai acontecer. Pode ter certeza!

ALFREDO (ardiloso): - Vocês vão se arrepender do que estão fazendo. Pode demorar o tempo que for, mas eu terei a minha vingança. (P) Eu vou acabar com vocês custe o que custar.

Alfredo dá as costas e sai andando sem olhar para trás. Logo depois Madalena e Petrônio se abraçam se sentindo apreensivos com a ameaça de Alfredo.

♨️


CENA 2: INTERIOR. CASA DE PETRÔNIO E ISABELA. SALA. MANHÃ

Close em Tiago que está andando de um lado para o outro totalmente angustiado. A câmera mostra que em sua frente estão sentadas Isabela e Marina que não estão entendendo o que está acontecendo. 

ISABELA (preocupada): - O que foi meu amor? (P) Seja lá o que você tiver para contar saiba que eu estou do seu lado. Você pode confiar em nós. O que te deixou assim?

Tiago respira fundo, e esboça um sorriso. Ele se senta na frente de Isabela e Marina.

TIAGO (sério): - Como vocês devem saber por muitos anos a minha mãe foi amante do Alfredo. Ela nunca se orgulhou disso, a verdade é que eu e minha irmã Ana Beatriz somos frutos desse relacionamento. (P) Eu sinto muito, Marina. Eu deveria ter dito antes que nós éramos irmãos.

MARINA (em choque): - Como é que é? (P) O meu pai foi capaz de fazer uma coisa tão covarde dessas? Não Assumir um filho é imperdoável, imagina dois. Dessa vez ele foi longe demais. Isso é algo que eu nunca serei capaz de perdoar.

ISABELA: - Amiga… Eu nem posso imaginar o que você deve estar sentindo agora. (T) Mas eu quero que vocês dois saibam que eu estou aqui para o que precisar. 

Marina se levanta, e fica na frente de Tiago. Sem dizer nada ela o abraça. 

MARINA (emocionada): - Eu jamais iria te criticar por esconder esse segredo, Tiago. Nós somos a parte inocente dessa história. Nós não temos culpa dos erros cometidos por nossos pais. Agora finalmente eu entendo porque nós somos tão unidos.

ISABELA: - A Marina está coberta de razão, Tiago. O que nós devemos fazer agora é ficar juntos. Eu sinto que não foi coincidência a gente ser tão amigos. Isso era o destino.

TIAGO: - Vocês têm razão. Eu nunca precisei de nada do Alfredo, e não vai ser agora que eu irei precisar. Mesmo sendo o meu pai eu não consigo sentir nada por ele. Eu quero apenas que ele pague tudo que ele fez. 

Marina faz um sinal com a cabeça de forma afirmativa. Eles se olham em um silêncio profundo. A câmera mostra que Marina ainda está muito surpresa com essa revelação.

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CENA 3: INTERIOR. CASA DE ALFREDO. SALA. MANHÃ

Janaína está parada olhando para algumas fotos que tem sobre a estante. O close agora está em Gael que fica em silêncio. Ela se aproxima de Gael, e o encara. 

JANAÍNA (séria): - Gael… Desde a primeira vez que eu te vi eu senti uma conexão com você. Eu sinto que a recíproca é verdadeira, mas eu preciso que você me conte a verdade. Porque você odeia tanto o meu pai? Eu quero entender essa história. 

GAEL (respirando fundo): -  O seu pai não é o homem admirável que você tanto pensa, Janaína. Ele é um homem frio, ardiloso e um verdadeiro assassino. Eu sinto muito ter que te falar isso, mas ele não é flor que se cheire. 

JANAÍNA (abalada): - Eu já imaginava que o meu pai não era o homem que eu imaginava, mas daí ser um assassino eu não consigo acreditar nisso. Ele é meu pai.

INSTRUMENTAL: https://youtu.be/O9Oj1civiY4 

GAEL se levanta, e segura suavemente as mãos de Janaína. Eles se olham.

GAEL: - Eu verdadeiramente sinto muito, Janaina. O que o seu pai fez com a Isabela é uma coisa que eu jamais vou perdoar. Mas o pior de tudo é que ele ficou obcecado com ela. (T) Eu sei que ele vai atrás dela. Ele mesmo me falou isso. 

JANAÍNA (sem acreditar): - O meu pai se tornou esse homem desprezível depois que a minha mãe morreu. Ela morreu em um acidente de carro, e ele culpou esses grupos idealistas. Eu tentei convencer ele que isso não tinha nada haver, mas ele não né deu ouvidos. Às vezes eu penso que se eu fosse mais forte eu poderia ter evitado toda essa violência.

GAEL (sério): - Você não tem culpa, Janaina. O seu pai escolheu o próprio destino. Eu também cometi muitos erros, e eu sei que terei que pagar pelo o que fiz. Tudo o que eu quero no momento é que o Flores pague por toda a tragédia que ele é responsável. 

FIM DO INSTRUMENTAL

Janaína fica visivelmente abatida. Gael segura em suas mãos e a olha com muito carinho. Logo depois ele a abraça, o que faz Janaína se sentir protegida.

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CENA 4: INTERIOR. APARTAMENTO DE MÔNICA. COZINHA. MANHÃ

Mônica vem andando pelo corredor com um sorriso em seu rosto, mas tudo isso muda quando ao entrar na cozinha ela vê Omar tomando uma xícara de café e a olhando.

MÔNICA (irritada): - O que você está fazendo aqui? Quem foi que te deixou entrar?

OMAR (sério): - Isso não vem ao caso agora, Mônica. Eu vim aqui te fazer uma proposta que você não vai poder recusar. (P) Eu quero que você fique longe da Madalena e da família dela se não eu irei te entregar para a polícia pelo assassinato do Albano.

MÔNICA (gritando): - Você acha mesmo que pode vir em meu apartamento, e me ameaçar? Eu só vou deixar aquela bastarda em paz quando eu destruir a vida dela. E além do mais você pode fazer o que bem entender. Pois nesse país medíocre ninguém da alta sociedade fica muito tempo preso.

Omar coloca xícara em cima da mesa, e ligo depois ele fica na frente de Mônica. 

OMAR (nervoso): - Eu estou te dando a única chance que você tem de sair livre de toda essa história. Será que pelo menos uma vez você não consegue deixar o seu orgulho de lado?

MÔNICA: - Eu não preciso nada que venha de você. Eu sei que você tem pouco tempo de vida, e quando finalmente você falecer tudo o que é será meu, e eu terei o poder de acabar com aquela família em um estalar de dedos. 

OMAR: - Se é guerra que você quer, Mônica. Então é guerra que você vai ter. Mas eu quero que você saiba de uma coisa. Eu não vou descansar enquanto eu não ver você atrás das grades pela morte do Albano. Você está avisada!

MÔNICA (fria): - Faça o que você quiser. Mas agora vá embora do meu apartamento.

Omar olha friamente para sua filha, e depois ele sai do apartamento. A vilã respira fundo enquanto se senta na mesa e toma um copo de suco como se nada estivesse acontecendo.

♨️


CENA 5: EXTERIOR. RIO DE JANEIRO. CLIP. DIA

A caneta vai mostrando em um clip rápido várias cenas de passagem de tempo. Podemos ver Madalena e Petrônio em um passeio romântico, vários soldados do Doi-Codi prendendo muitos jovens que vem fazendo protestos, Gael recebendo uma medalha no clube dos marinheiros e Janaína o aplaudindo. A imagem vai mudando e vemos Isabela e Tiago namorando na praça e ela está com uma barriga enorme graças a sua gravidez. Surge um letreiro na tela:

6 MESES DEPOIS

A última imagem é na fachada do escritório da corregedoria da polícia onde podemos ver a circulação de muitas pessoas, e entre eles está Célia que tem um semblante muito sério em seu rosto.

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CENA 6: INTERIOR. ESCRITÓRIO DA CORREGEDORIA. SALA DE ESTEVÃO. DIA

Close em Estevão que está sentado em sua cadeira. Aos poucos a porta da sala vai se abrindo, e podemos ver Célia entrando na sala. Ela fica na frente de Estevão, e o olha.

CÉLIA (apreensiva): - Então Estevão… Porque me chamou aqui? É algo sobre o Alfredo?

DELEGADO ESTEVÃO (sorrindo): - Sim, Célia. Finalmente depois de todos esses meses nós conseguimos reunir as provas que foi o Alfredo o responsável pela morte de seu pai. É uma questão de horas para ele ser preso. 

CÉLIA: - Eu não posso acreditar nisso. Finalmente a minha família vai se livrar desse monstro. (P) Eu não sei como te agradecer, Estevão. Finalmente a Madalena vai poder ter paz. 

DELEGADO ESTEVÃO: - Você não precisa me agradecer, Célia. Eu fiz apenas que a justiça fosse cumprida. Agora o próximo passo é fazer o Alfredo pagar por esse crime.

As lágrimas escorrem pelo rosto de Célia. Ligo depois o Delegado Estevão se aproxima dela, e seca suas lágrimas delicadamente. Eles se olham, e em seguida se beijam. 

MÚSICA DA CENA: https://m.youtube.com/watch?v=ncSBBss5xUA (Without You — Mariah Carey)

Célia se afasta do Delegado Estevão que vai se aproximando dela cada vez mais.

CÉLIA: - Eu sinto muito Estevão. Eu não sei o que deu em mim. Me perdoe. 

DELEGADO ESTEVÃO (sorrindo): - Não tem nada o que perdoar, Célia. Esse beijo me fez recordar que eu nunca te esqueci. Eu sempre te amei, e isso nunca vai mudar.

CÉLIA: - Você não pode imaginar como é bom ouvir isso. Eu também nunca te esqueci.

Célia e o Delegado Estevão se entregam à paixão, e se beijam mais uma vez. A trilha está tocando enquanto eles  esquecem o mundo lá fora e se amam intensamente.

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CENA 7: EXTERIOR. BAIRRO DE MARECHAL HERMES. RUA. DIA

Isabela vem andando tranquilamente pela rua sem se preocupar com absolutamente nada. Ela passa a mão em sua barriga demonstrando que está começando a nutrir um sentimento pela criança que está em sua barriga. Nesse momento um carro preto para ao seu lado. Em questão de segundos o Delegado Flores desce do carro e para na frente de Isabela deixando ela paralisada de medo.

DELEGADO FLORES (sarcástico): - Olha só quem eu finalmente encontrei. (P) Eu já soube da novidade. Então quer dizer que você está esperando um filho meu? Isso sim é para comemorar.

ISABELA (nervosa): - Fica longe de mim. Esse filho é meu, e de mais ninguém! (T) Você não passa de um abusador que me pegou em um momento de fraqueza. É melhor você me deixar em paz se não eu irei gritar. 

DELEGADO FLORES: - Você pode gritar a vontade, menina. Mas de uma coisa você pode ter certeza. Você ainda vai ser minha. Você nasceu para ser minha mulher, e ninguém vai poder impedir isso.

Sem pensar duas vezes, Isabela dá uma fala com força na cara do Delegado Flores. Ele a pega com força e começa beijar Isabela contra vontade dela. Nesse momento Gael e Janaína chegam e conseguem tirar o Delegado de cima de Isabela, e o vilão fica muito frustrado.

DELEGADO FLORES: - O que vocês pensam que estão fazendo? (P) Eu não posso acreditar que a minha filha está envolvida nisso. Eu vou acabar com você, Gael. Seu infeliz.

GAEL: - Eu disse que você nunca mais iria encostar a sua mão nela, Flores. Acabou. 

JANAÍNA (desapontada): - Eu não acredito que o meu próprio pai é um monstro. É melhor você ir embora, pai. Eu já chamei a polícia. É questão de tempo deles chegarem.

O Delegado Flores olha para Janaína com muita frieza. Ele entra em seu carro e vai embora sem nem olhar para trás. Logo depois Isabela olha para Gael e Janaína e sem dizer nada ela lança um olhar de gratidão. 

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CENA 8: INTERIOR. CASA DE PETRÔNIO E ISABELA. SALA. DIA

Madalena e Petrônio entram em casa, e eles ficam em choque, parados ao verem que Alfredo está sentado apontando uma arma para eles. Aos poucos Alfredo vai se levantando na direção de Madalena e Petrônio que estão visivelmente apavorados. 

ALFREDO (ardiloso): - Olha só para vocês. É visível o medo em seu olhar. Eu deveria matar vocês dois aqui e agora, mas eu tenho algo muito mais interessante reservado para vocês. Eu esperei muito tempo por isso, e ninguém vai tirar esse gostinho de mim.

MADALENA (aflita): - Quando é que você vai entender que acabou, Alfredo? Não tem mais nenhuma chance da gente voltar. O que você fez a mim, aos meus filhos e ainda matou o meu pai. Você para mim não passa de um assassino.

PETRÔNIO: - Você não tem mais saída, Alfredo. É melhor você desistir enquanto tem tempo. (P) Uma hora ou outra a polícia vai fazer você pagar pelo o que fez.   

ALFREDO: - Cala a boca, desgraçado! Isso é tudo culpa sua. Mas isso acaba agora.

Alfredo aponta a arma na direção de Petrônio. Vendo a situação Madalena tenta interferir, mas Alfredo a empurra para longe dali. Ele coloca a arma na cabeça de Petrônio que não demonstra medo. 

PETRÔNIO (sério): - O que foi, Alfredo? Ficou com medo? (P) Essa não é a primeira vez que você tenta me matar. Vamos logo com isso. Faça de uma vez, ou vai dizer que perdeu a coragem?

ALFREDO: - Você acha que eu não tenho coragem? Eu vou acabar com você de uma vez por todas. E logo depois a Madalena vai ser minha. Eu sempre consigo o que eu quero.

MADALENA (gritando): - Alfredo, não! Eu faço tudo o que você quiser, mas não faz isso. O Petrônio não tem culpa se a gente se apaixonou. Eu te suplico. Não faz isso.

ALFREDO (sorrindo): - Tarde demais para isso, Madalena. Agora as coisas vão ser como eu quero. Esse desgraçado vai sorendrrnfr uma vez que ninguém mexe comigo. 

A câmera mostra o desespero no olhar de Madalena. Sem pensar duas vezes, Alfredo consegue levar Petrônio para fora da casa sempre com a arma apontada para ele. Logo depois Alfredo consegue com que Petrônio entre em um carro que sai dali em disparada. O close volta para Madalena que cai de joelhos na rua em total choque.


A imagem congela no olhar de terror de Madalena. Aos poucos a imagem vai se transformando em um tom preto e branco, e logo depois três linhas vermelhas cruzam a tela. 








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