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Passional - Episódio 18 - Últimos episódios







PASSIONAL ♨️ EPISÓDIO 18


Web série criada e escrita por: Luan Maciel 

Produção Executiva: 


CENA 1: EXTERIOR. PENHASCO. NOITE

Alguns policiais começam a procurar por Alfredo nas águas, mas sem sucesso. Petrônio fica incrédulo sem acreditar que Alfredo possa ter sobrevivido a uma queda dessas. O Delegado Estevão se aproxima e o encara.

DELEGADO ESTEVÃO (sério): - Nós não temos mais nada o que fazer aqui, Petrônio. Você e a Madalena estão livres desse encosto. É melhor voltarmos para nossas casas. Eu sei que a sua filha está desesperada para saber notícias de você.

PETRÔNIO: - Vocês precisam continuar procurando. Eu sei que ele ainda está vivo.

DELEGADO ESTEVÃO: - Eu imagino o inferno que você deve ter passado mas mãos dele Petrônio, mas infelizmente as coisas não saíram como previsto. Não tem como l Alfredo ter sobrevivido a uma queda dessas. Essa é a verdade. 

Petrônio fica em silêncio. Os policiais começam a ir embora. O Delegado Estevão vai se afastando enquanto Petrônio olha de cima para as águas lá embaixo procurando por algum vestígio de Alfredo, mas não encontra.

PETRÔNIO (desconfiado): - Essa história está muito mal contada. Tem algo muito errado. Se o Alfredo morreu mesmo, então onde está o corpo dele? 

Depois de alguns segundos, Petrônio entra no carro do Delegado Estevão que vai indo embora do local. Ligo depois a câmera focaliza nas águas abaixo do penhasco, e podemos ver Alfredo saindo das águas e com o ombro todo ensanguentado. Mesmo com muita dificuldade ele consegue sair de dentro das águas e olhar para o alto do penhasco com muita raiva.

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CENA 2: INTERIOR. CASA DE PETRÔNIO E ISABELA. SALA. NOITE

Isabela anda de um lado para o outro demonstrando estar muito nervosa. A câmera mostra que Madalena está ao seu lado, e a todo momento Isabela olha para o telefone esperando alguém ligar. Nesse momento Tiago entra na casa e sem dizer nada ele abraça Isabela.

MADALENA (séria): - O que você tem, Tiago? Aconteceu alguma coisa? (P) Não adianta você tentar esconder, pois eu sinto que está acontecendo alguma coisa. .

ISABELA: - Ela está certa, Tiago. Seja o que for você sabe que pode confiar em nós.

TIAGO (respirando fundo): - Eu não queria ter que trazer mais problemas, mas a minha mãe e o Nonato foram presos pelos soldados do Doi-Codi. Ninguém sabe para onde eles foram levados. Eu estou desesperado. 

MADALENA: - Calma, Tiago. Eu sei que não vai adiantar de nada você ficar desse jeito. Nós precisamos encontrar alguma forma de saber notícias da sua mãe. 

A câmera mostra o desespero no olhar de Tiago. Nesse momento o telefone toca e sem pensar duas vezes Isabela atende. Ela sorri aliviada e desliga o telefone.

MADALENA: - Então Isabela… Quem era no telefone? Onde está o seu pai? 

ISABELA (respirando fundo): - Graças a Deus o meu pai já está salvo. Era a Célia no telefone. Ela disse que deu tudo certo, e que o Delegado Estevão consegui salvar ele. (P) Eu sinto muito ter que dizer isso Madalena, mas ela me disse que o Alfredo levou um tiro e ele sumiu. O Delegado Estevão acha que ele está morto. 

TIAGO: - Eu não queria ter que dizer isso, mas foi melhor assim. Se o Alfredo continuasse vivo nenhum de nós teríamos paz. Ele pode ser o meu pai, mas ele nunca vai aceitar em deixar a gente viver a nossa vida. 

MADALENA: - Você está certo, Tiago. O Alfredo procurou por isso. Acho que finalmente eu terei um pouco de paz. Tudo o que eu quero nesse momento é ser feliz. 

Madalena esboça um sorriso. Isabela e Tiago se olham e depois se abraçam. 

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CENA 3: INTERIOR. CASA DE ALFREDO E GAEL. SALA. NOITE

Gael está parado na frente da porta aberta e a câmera gira em torno dele mostrando que Janaína está em sua frente. Gael estende a sua mão para. Janaína, e logo depois ele fecha a porta. As lágrimas escorrem pelo rosto de Janaína e Gael enxuga suavemente. 

JANAÍNA (triste): - Eu sinto muito, Gael. Eu não queria aproveitar da sua boa vontade, mas eu não tenho para onde ir. Eu não posso ficar no mesmo teto que aquele homem.

GAEL: - Não fica assim, Janaína. Aquele monstro não merece as suas lágrimas. (P) Você pode ficar aqui o tempo que for preciso. Você só me faz bem. É graças a você que eu percebi que eu podia mudar.

JANAÍNA: - Eu não fiz nada demais. Eu apenas fiz você ser alguém melhor. (T) E foi você que mudou a minha vida. Eu só tenho que te agradecer por me fazer enxergar quem de verdade o meu pai é.

Gael acaricia o rosto de Janaína. Eles se aproximam e se beijam com paixão. 

TRILHA SONORA: https://m.youtube.com/watch?v=a-p3bnk928A (Velha Infância — Tribalistas)

JANAÍNA (sorrindo): - Você me encanta cada vez mais, Gael. Eu não sei o que seria de mim sem você. Muito obrigada por você fazer parte da vida. Eu te amo. 

GAEL: - Eu que preciso agradecer, Janaína. Se não fosse por você eu jamais teria encontrado algo de bom em mim. Muito obrigado por ter acreditado em mim. 

JANAÍNA: - Desde o primeiro momento que eu te olhei eu sabia que você era uma boa pessoa. Você só precisava se afastar da influência do seu pai. 

Gael e Janaína se beijam apaixonadamente. A trilha continua forte e embala a cena romântica do casal. A luz da lua entra pela janela deixando tudo mais mágico. 

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CENA 4: EXTERIOR. FUNDO DO PENHASCO/ESTRADA. NOITE

A câmera mostra Alfredo se arrastando para fora das águas no fundo do penhasco. Com muita dificuldade ele consegue sair das águas, e podemos ver que seu ombro está sangrando. Close em seu olhar de puro ódio. 

ALFREDO (descontrolado): - Malditos… Isso não vai ficar assim. Eu vou me vingar. 

Alfredo sai andando com dificuldade até que depois de longos minutos ele acaba chegando em uma estrada onde um homem em uma carroça para bem em sua frente.

HOMEM (figurante): - Meu Deus do céu, moço. Você quase me mata de susto. (P) Que diacho você está fazendo sozinho uma hora dessas nesse lugar? Você é bandido? 

ALFREDO (forçando sorriso): - Eu estou perdido. Eu preciso de ajuda para chegar na cidade. (T) Tem uma coisa que eu preciso fazer que eu já deveria ter feito há muito tempo. 

HOMEM (figurante): - Então pode subir, moço. Eu te levo até a cidade. Faço questão. 

Alfredo sobe na carroça, e fica em silêncio com um semblante decidido. Logo depois a carroça começa a seguir adiante na estrada. Logo depois a carroça some na escuridão. 

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CENA 5: INTERIOR. PENSÃO DE CLEONICE. SALA. NOITE

Close em Cleonice que anda de um lado para o outro muito aflita. Nesse momento Marina e Paco entram na pensão, e sem pensar duas vezes Cleonice corre e dá um forte abraço em seu filho que retribui o gesto de carinho. 

CLEONICE (emocionada): - Meu filho… Graças a Deus você está livre. Eu estava morrendo de preocupação. (P) Eu não iria aguentar se algo te acontecesse. 

PACO: - Não vai acontecer nada, mãe. Eu não vou a lugar nenhum. Não tem lugar no mundo que eu queira estar ao lado das duas mulheres que eu mais amo nesse mundo. 

MARINA (séria): - O que foi que aconteceu, Cleonice? Estou te sentindo muito abalada. Se for pelo Paco você não precisa mais se preocupar. Ele não vai mais voltar para aquele lugar horroroso. Eu dou a minha palavra. 

CLEONICE (triste): - Antes fosse só isso, minha filha. Mas faz horas que eu não sei nada do Nonato. Ele disse que iria encontrar a Olivia, mas isso já faz muito tempo. (P) O pior sentido é que uma vizinha viu um carro preto cercando a pensão. Eu estou com um mau pressentimento. 

Marina e Paco se encaram. Cleonice vai ficando cada vez mais nervosa e abalada. 

PACO: - Calma, mãe. Não precisa se preocupar. Eu sei que o meu tio está bem. 

MARINA: - O Paco tem toda a razão, Cleonice. Não tem motivo para se preocupar. 

CLEONICE (angustiada): - Eu sei que vocês querem me acalmar, mas eu sei que algo muito ruim está para acontecer. Eu não sei explicar o que é, mas eu sei que vai acontecer. 

Marina e Paco ficam se olhando em total silêncio. Cleonice se apega a uma medalha de Santo Antônio e começa a rezar para que tudo esteja bem com Nonato. 

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TRANSIÇÃO DE TEMPO: AMANHECE


CENA 6: EXTERIOR. SEDE DO DOI-CODI. PÁTIO. MANHÃ

Alguns oficiais do Doi-Codi trazem Nonato que está amarrado. Eles colocam Nonato parado no meio do pátio, e a câmera mostra que Olívia vê toda a cena com o desespero em seu olhar. Alguns soldados apontam a arma para  Nonato que olha para Olívia. 

OFICIAL (figurante): - Essa é a sua última chance. Entregue de uma vez o esconderijo de seus comparsas. É a única chance que você tem de se salvar.

NONATO: - Eu prefiro morrer do que me render a esse governo ditatorial. Façam o melhor que puderem. Eu nunca vou dizer onde eles estão. Isso nunca vai acontecer.

OLÍVIA (gritando): - Por favor não façam isso. Eu estou suplicando que vocês o soltem.

OFICIAL (figurante): - Ele teve a sua chance. Agora chegou a vez dele morrer. 

Os oficiais do Doi-Codi apontam a arma. Olívia fica totalmente desesperada. 

NONATO: -  mostra Olívia caindo de joelhos totalmente sem chão.

OLÍVIA: - Como vocês puderam fazer uma coisa dessas? Ele era um homem tão bom.

OFICIAL (figurante): - Você está liberada para ir embora. Não conte a ninguém o que viu aqui. Vai ser melhor para você. (P) Nós podemos muito te encontrar. Não esqueça disso.

Um outro leva Olívia para bem longe dali. Outros oficias levam o corpo de Nonato embora. O clima de tensão toma conta da cena deixando tudo mais sombrio. 

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CENA 7: INTERIOR. APARTAMENTO DE MÔNICA. SALA. MANHÃ

A vilã está parada em frente ao espelho da sala experimentando alguns quando ela vê Omar entrar em seu apartamento. Ela olha para seu pai com raiva, e o encara. 

MÔNICA (nervosa): - Virou moda agora entrar em meu apartamento sem ter autorização? Eu não admito que você continue fazendo essas. Você é tão sem classe.

OMAR: - Eu não preciso de permissão sua para entrar onde eu bem quero, Mônica. Eu só vim te dar um aviso. (P) Eu já te entreguei para a polícia pelo assassinato do Albano. Você está acabada, Mônica. 

MÔNICA: - Em seu lugar eu não teria tanta certeza. Você tem muito pouco tempo de vida, e querendo ou não eu sou a sua herdeiro legítima. Tudo que você tem será meu. 

Omar pega um envelope em cima da mesa e entrega para Mônica. Assim que a vilã lê o conteúdo do envelope o seu sorriso cínico se desfaz e ela olha com ódio para seu pai.

MÔNICA (gritando): - Que tipo de brincadeira é essa? Isso não tem a menor graça. 

OMAR: - E quem disse que eu estou brincando, Mônica? Eu te avisei que eu iria fazer isso. Tudo que eu quero é que a justiça seja feita, e que você pague por tudo que fez..

MÔNICA: - Você não pode tirar tudo o que a minha mãe me deu para dar para aquela bastarda oportunista. Eu sabia que você iria preferir ela do que a mim. Isso sempre acontece não é mesmo, Dr. Omar? 

OMAR (sério): - Não se faça de vítima, Mônica. Você tentou matar a sua irmã, e matou o Albano. Isso é uma coisa que eu jamais vou perdoar. O seu lugar é na cadeia.

Omar e Mônica se encaram. A vilã dá um tapa nele e depois vai embora deixando o empresário em total silêncio e ciente de que sua filha não vai aceitar isso tão fácil assim.

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CENA 8: INTERIOR. CASA DE PETRÔNIO E ISABELA. SALA. MANHÃ

Isabela está sentada no sofá da sala vendo algumas fotos de quando era bem pequena. A câmera mostra algumas lágrimas escorrendo por seu rosto. Nesse momento a porta vai se abrindo lentamente e Isabela levanta seu olhar no momento em que Petrônio entra na casa. Sem pensar duas vezes ela corre ao seu encontro e eles se abraçam emocionados. 

MÚSICA DA CENA: https://youtu.be/sfixHYBWaiU (Pais e Filhos — Legião Urbana)

ISABELA (chorando): - Pai… Pai… Graças a Deus você está bem. Eu fiquei com tanto medo. (P) Eu pensei que aquele maldito do Alfredo fosse te fazer algum mal. 

PETRÔNIO: - Graças a Deus tudo acabou bem, Isa. Mas eu sinto que alguma coisa nessa história toda não se encaixa. O Alfredo caiu do penhasco, mas a polícia não conseguiu encontrar o corpo dele. Tem alguma coisa errada. 

ISABELA: - Mas você acha que sobreviveu, pai? Isso seria uma coisa  impossível. 

PETRÔNIO: - Eu não sei. Mas por favor não comente nada com a Madalena por enquanto. Eu não quero que ela se preocupe. Ela já sofreu demais. 

Isabela balança a cabeça afirmadamente. Nesse instante Madalena entra na sala e seus olhos brilham ao ver Petrônio. Ela se aproxima dele e o beija.

MADALENA (aliviada): - Finalmente esse pesadelo acabou. Nós podemos viver em paz.

PETRÔNIO: - Nesse tempo em que o Alfredo me manteve em cárcere privado ele me fez uma revelação que me deixou muito nervoso, mas eu não posso esconder isso de vocês que são as duas pessoas que eu mais amo nesse mundo. 

ISABELA (apreensiva): - O que foi que aquele monstro disse pai? Qual foi a mentira que ele inventou dessa vez? (T) Será que ele nunca vai nos deixar em paz?

MADALENA: - Calma, Isabela. Deixa o seu pai falar. Deve ser algo importante. 

PETRÔNIO: - Infelizmente tudo que ele falou é verdade, minha filha. (P) Ele e sua mãe tiveram um caso. Ela ia contar tudo para mim e para a Madalena, mas ele a matou antes disso. Eu sinto muito ter que falar disso dessa forma, mas não tinha outro jeito.

A câmera mostra o semblante de descrença nos olhares de Madalena e Isabela. Petrônio se aproxima, mas o clima vai ficando cada vez mais pesado. 


A câmera congela no olhar distante de Madalena. Aos poucos a imagem vai ficando em um tom preto e branco, e logo depois três linhas vermelhas cruzam a tela. 



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