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SAGRADA FAMÍLIA - CAPÍTULO 28

SAGRADA FAMÍLIA

“Capítulo 28”

 

Novela criada e escrita por

Wesley Franco

 

Esta é uma obra de ficção e sem compromisso com a realidade.


CENA 1. VISTA CHINESA. EXT. NOITE.

CONTINUAÇÃO IMEDIATA DA CENA FINAL DO CAPÍTULO ANTERIOR.

GUTO – Posso te pedir uma coisa?

HELENA – Depende, o que?

GUTO – Aproveita esse cenário lindo e romântico, e me dá um beijo. (sorrir)

HELENA – (rir) Beijo não se pede, se conquista.

GUTO – (rir) Tem razão, é que você me deixa com aquele friozinho que eu comentei no restaurante.

Helena rir mais uma vez e encara Guto, ele se aproxima de Helena a agarra pela cintura e a beija. Helena retribui o beijo em Guto e os dois se beijam por um longo período, até que Helena dá uma afastada.

GUTO – (sorrir) O que foi? Não gostou?

HELENA – (sorrir) Gostei.

GUTO – E por que parou?

HELENA – Acho que devemos ir com calma, hoje foi a primeira vez que saímos juntos, já demos nosso primeiro beijo, são emoções demais para um único dia. Não acha?

GUTO – Tudo bem, vamos com calma, porque eu quero muito que isso dê certo.

HELENA – (sorrir) Eu também! Me leva para casa?

GUTO – Claro que eu te levo.

CORTA PARA

CENA 2. CASTRO COSMÉTICOS. INT. SALA DE CARUSO. NOITE.

As luzes da sala estão apagadas, apenas a luz do abajur da mesa ilumina a sala, Sol está de sutiã e sem calcinha deitada em um pequeno sofá que há na sala, por cima dela está Caruso completamente pelado, beijando-a enquanto os dois transam, os gemidos de ambos ecoam pela sala até que Caruso dá um gemido bastante alto, sai de cima de Sol e se senta pelado no chão ao lado do sofá.

CARUSO – (cansado) Isso foi maravilhoso!

Sol se levanta em silêncio e começa a se vestir. Caruso percebe o silêncio de Sol, se levanta e vai até ela.

CARUSO – O que aconteceu, você não gostou?

SOL – Muito pelo contrário, eu gostei muito, e isso está me fazendo sentir ainda mais culpada. Eu trair o meu namorado, você é meu chefe e é casado, isso que a gente fez foi muito errado.

CARUSO – Isso que fizemos foi amor, você gostou e eu também, não tem motivos para se sentir culpada.

SOL – (abaixa a cabeça) A minha mãe morreria de vergonha de mim por eu ter feito isso!

CARUSO – Ela não precisa saber, ninguém precisa saber. (levanta a cabeça de Sol) Escuta Sol, isso que a gente viveu vai ficar somente entre a gente, ninguém precisa saber, está entendendo? Fica tranquila.

SOL – Eu não quero mais repetir isso.

CARUSO – Tudo bem, se você não quiser repetir, eu não vou insistir, mas saiba que se você tiver vontade de repetir, eu vou estar aqui sempre respeitando as suas decisões.

CORTA PARA

CENA 3. APARTAMENTO DE EDUARDO. INT. SALA. NOITE.

Beatriz e Guilherme estão na porta surpresos um com a presença do outro.

GUILHERME – Eu não sabia que você estava aqui, estou incomodando vocês?

BEATRIZ – Não imagina, eu tava deitada com o Eduardo e vim atender a campainha, nem sabia que vocês eram amigos de se visitar.

GUILHERME – Desde que trabalhamos naquele desfile nos tornamos amigos e hoje eu vim pedir um favor ao Eduardo.

Eduardo ouve Beatriz conversando com alguém e vai até a porta.

EDUARDO – (surpreso) Guilherme? Você aqui?

GUILHERME – Oi Edu, eu vim te pedir um favor.

EDUARDO – Entra rapaz, vocês dois aí na porta, pode entrar.

Guilherme entra e Beatriz fecha a porta do apartamento.

EDUARDO – Do que você tá precisando?

GUILHERME – De um lugar para passar a noite.

EDUARDO – Aconteceu alguma coisa?

GUILHERME – Eu tive uma discussão com a minha mãe e tive que sair de casa, e agora estou sem ter para onde ir.

EDUARDO – É claro que você pode ficar, o tempo que precisar inclusive. Você está de acordo meu amor?

BEATRIZ – Eu não moro aqui amor, a casa é sua, mas se eu morasse também estaria em total acordo, a gente sempre deve ajudar nossos amigos.

GUILHERME – Muito obrigado, eu realmente não sei o que faria sem a ajuda de vocês nesta noite.

EDUARDO – O quarto de hóspedes está sem roupa de cama, eu vou buscar no meu quarto e te levo até lá.

CORTA PARA

CENA 4. MANSÃO DA FAMÍLIA CASTRO. INT. SALA. NOITE.

Guto chega em casa e encontra Renata saindo da cozinha com uma jarra de água na mão.

RENATA – Guto! Isso são horas? Onde você estava?

GUTO – Estava jantando mamãe e depois fui até a vista chinesa mostrar aquela vista maravilhosa para a Helena.

RENATA – Helena? Quem é essa?

GUTO – Helena! A menina que trabalha aqui.

RENATA – (surpresa) Você saiu para jantar com a empregada? O que está acontecendo aqui que eu não estou entendendo bem.

GUTO – É isso que você está imaginando mamãe, eu estou saindo com a Helena e hoje finalmente ela cedeu, a gente se beijou e eu posso te afirmar que eu nunca estive tão apaixonado como estou agora. (sorrir)

RENATA – Apaixonado pela empregada, era só o que me faltava. Eu achei que você estava criando um mínimo de juízo, mas pelo visto são dez passos à frente e vinte para trás.

GUTO – Você deveria me apoiar, é a primeira vez em anos que eu realmente estou gostando de alguém.

RENATA – Eu até te daria apoio se você não tivesse falando de uma empregadinha que não tem onde cair morta. Amanhã eu vou conversar com seu pai, e ele vai te fazer acabar com essa sandice.

GUTO – Nem você e nem o pai vão me impedir de continuar vivendo essa história com a Helena.

Guto sobe as escadas e deixa Renata irritada.

CORTA PARA

CENA 5. RIO DE JANEIRO. EXT. NOITE/DIA

Tomada de vários pontos da cidade do Rio de Janeiro amanhecendo.

CORTA PARA

CENA 6. CASTRO COSMÉTICOS. INT. SALA DE MURILO. DIA.

Murilo está mexendo em seu computador sozinho dentro da sala, até que sua secretária Maria Paula entra na sala.

MARIA PAULA – Aquele grupo de São Paulo já se encontra na sala de reuniões à sua espera.

MURILO – Perfeito, já estou indo.

Murilo se levanta de sua cadeira, coloca o paletó e deixa o celular em cima de sua mesa, ele sai da sala acompanhando de Maria Paula. Instantes após Murilo sair da sala, Guto entra na sala acompanhado do hacker.

GUTO – Rápido, ele logo vai notar que esqueceu o celular e vai voltar para buscar. Faz logo o que você precisa fazer.

O hacker pega o celular de Murilo e rapidamente o invade.

HACKER – Pronto, já tenho acesso ao celular dele. (coloca o celular na mesa)

GUTO – Vamos embora logo daqui antes que alguém nos veja.

Guto e o Hacker saem da sala.

CORTA PARA

CENA 7. CASTRO COSMÉTICOS. INT. SALA DA PRESIDÊNCIA. DIA.

Nathalia está sentada na cadeira da presidência sozinha, até que Beatriz entra na sala e coloca papéis sobre a mesa de Nathalia.

BEATRIZ – A reunião semanal da diretoria está confirmada?

NATHALIA – Sim, e pode acrescentar mais uma pauta, eu já decidir quem será o novo diretor-geral.

BEATRIZ – E eu posso saber antes de todos?

NATHALIA – Vai ser o Murilo.

BEATRIZ – (sorrir) O Murilo vai ser um excelente diretor-geral, ele é muito bom em tudo que ele faz.

NATHALIA – Sim, o Murilo é extremamente competente, acredito que ele vai desempenhar bem esse papel.

CORTA PARA

CENA 8. CASA DE MURILO. INT. SALA. DIA.

Helena arruma sua bolsa colocando nela algumas coisas que estão espalhadas na mesinha de centro da sala. Tarcísio sai do quarto e a encontra.

TARCÍSIO – Já conseguir o dinheiro para ajudar na mudança, a gente só precisa achar uma casinha para nós.

HELENA – Será que você consegue procurar pai? Eu tô sem tempo para ficar saindo pela rua atrás, além de trabalhar na mansão, eu também conseguir um novo emprego, agora como modelo.

TARCÍSIO – Modelo?

HELENA – Sim, eu vou estrelar o próximo lançamento da Castro Cosméticos.

TARCÍSIO – A empresa da dona da casa que você trabalha?

HELENA – Sim, não é genial? Ela inclusive foi uma das que me incentivaram a aceitar o convite para ser modelo. A dona Nathalia é muito gente boa.

TARCÍSIO – Fico feliz filha.

HELENA – Antes que eu me esqueça novamente de perguntar, não chegou nenhuma carta da Mariana? Ela tinha me dito que encontrou uma carta que a mamãe escreveu para mim e tinha enviado aqui pro Rio, mas essa carta nunca chegou.

TARCÍSIO – Aqui não chegou nada, a carta deve ter se perdido pelo caminho ou ainda vai chegar.

HELENA – Deve ter sido isso mesmo, vamos esperar pra ver.

CORTA PARA

CENA 9. CASA DE MURILO. EXT. ENTRADA DA CASA.

Helena e Tarcísio saem juntos da casa, e caminham em direção ao ponto de ônibus. Do outro lado da rua Tobias registra tudo tirando fotos. Uma senhora está varrendo a porta da sua casa, Tobias se aproxima dela.

TOBIAS – Bom dia, tudo bem? Poderia me dar uma informação?

SENHORA – Bom dia. No que posso ajudar?

TOBIAS – Esse homem e essa mulher que saíram dessa casa, são pai e filha?

SENHORA – São sim senhor, eles se mudaram para cá recentemente, eles vieram da Bahia depois que a mãe da menina morreu e vieram refazer a vida aqui.

TOBIAS – Interessante. Obrigado.

SENHORA – Por que? Eles fizeram alguma coisa?

TOBIAS – Não, não, era só pra saber.

CORTA PARA

CENA 10. BAR. INT. DIA.

Tobias toma uma cerveja encostado no balcão do bar até que Alexandre chega e fica ao seu lado.

ALEXANDRE – Descobriu alguma coisa?

TOBIAS – Ele veio com a filha da Bahia, parece que a esposa dele morreu e eles resolveram reconstruir a vida aqui na cidade.

ALEXANDRE – Eu sabia que ele não viria sozinho, ele quebrou nosso acordo trazendo essa menina de volta. Você tem as fotos deles dois?

Tobias retira um pequeno envelope do bolso interno do casaco de couro que está vestido e entrega para Alexandre que pega o envelope e abre. Ao ver as fotos Alexandre fica surpreso.

ALEXANDRE – Não pode ser!

CONGELAMENTO FINAL EM ALEXANDRE.




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