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UMA PROVA DE FOGO
ORIGINAL RANABLE WEBS
NOVELA DE
EZEL LEMOS E ANDER XYMMER
CAPÍTULO 02
Cena 01 - INT. Manhã, Mansão Bergamal, escritório - Rio de janeiro
Estão todos chateados sentados na sala, as três famílias:
Sulamita com os filhos Acácio, Riana, Germano, Juliete e a nora Daniela.
Hortência e os filhos Henry, Louise e a nora Alessandra.
Álvaro está sentado em uma mesa com algumas pastas.
Deodora levanta da cadeira chateada.
Deodora: (irritada) Não é possível que o papai tenha feito isso, comigo! Ele gostava tanto de mim.
Sulamita: (chateada)Não seria mais fácil ele dividir tudo!
Hortência: (chateada) Eu concordo com você, Sulamita! Isso é uma palhaçada o que Teodora tá fazendo! Peste morto e ainda apronta!
Henry: Calma, mãe! O papai deveria saber o que tá fazendo.
Germano: Sim. Eu mesmo já trabalho no ramo da gastronomia. Tenho um restaurante.
Acácio: Eu acho que ele queria ter certeza que os filhos estariam trabalhando e não somente usufruindo da fortuna dele.
Riana: (revoltada) Você tá apoiando o que ele fez, Acácio?
Juliete: Eu penso como o Acácio, e quer saber, ele fez o certo.
Louise: Pois eu não vou fazer parte desse jogo não!
Riana: Eu também não.
Álvaro levanta da cadeira.
Álvaro: (sério) Vocês não tem que concordar ou não com isso! Gostando ou não é o que está estabelecido perante testamento e deve ser cumprido. Caso algum irmão não queira o milhão para investir, o mesmo ficará separado durante o ano que se passará a disputa e o mesmo não pegar a quantia voltará para os bens acumulados de Teodoro.
Germano: Vem cá, e quando vamos receber esse milhão aí?
Álvaro: Em alguns dias o dinheiro estará na conta de quem assinar o acordo. E tem algumas outras cláusulas aqui que precisam ser seguidas. Primeiro, o que se declarar vencedor perante a disputa passado os 12 meses consecutivos, precisa está obrigatoriamente casado ou casada.
Acácio, Riana, Louise e Juliete surpreso.
Louise: (revoltada) Era o que faltava.
Álvaro: Segundo, precisa comprovar com documentos, como se deu o faturamento e consequentemente o lucro. Terceiro, todos os filhos deverão morar na mansão Bergamal, ou pelo menos está sempre presente na residência, sendo que todos são donos do local e ali poderão juntos decidir tudo sobre a casa e sua administração, bem como visitantes e moradores. Quarta exigência, cada integrante, vocês, terão que permanecer em reuniões trimestrais para prestar conta do investimento.
Henry: O negócio é sério mesmo.
Álvaro: Atenção, que tenho mais uma informação. Vocês terão três meses para pensar no que vão investir e voltar para uma reunião aqui nesse mesmo escritório. O prazo de um ano só começa após esses três meses.
Álvaro pega algumas folhas de papel e deixa na mesa.
Álvaro: Aqui estão os contratos para quem quiser ler e também quem assinar é só mandar o motorista, o Tomáz, ele vai deixar.
Cena 02 - EXT. Manhã, Casa de Sulamita - Natal
Gonzaga e Biel se abraçam e observam a casa pegando fogo,do lado de fora.
Logo os caminhões do corpo de bombeiros chegam.
Gonzaga: Como foi isso Biel?
Biel: Eu não sei. Foi tudo muito rápido.
Gonzaga: Porque você não me acordou logo?
Biel: Eu não vi o fogo antes. Só sentia o cheiro de finança, mas achei que era na vizinhança.
Gonzaga olha para os lados e vê homens observando de longe e entende que foi represália por suas dívidas.
Gonzaga: Entendi tudo.
Biel: O que você falou?.
Gonzaga: Nada não.
Gonzaga olha assustado.
Cena 03 - INT. Manhã, Mansão Bergamal, quarto - Rio de janeiro
Arlete surta jogando um vaso na parede.
Arlete: Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Que ódio!
Deodora observa a mãe com medo.
Deodora: (assustada) Calma, mãe!
Arlete: Como você me pede calma? Você não sabe o trabalho que deu para ficar com o seu pai! Foi muito difícil seduzir ele!
Deodora fica cada vez mais assustada com as palavras da mãe.
Arlete: Ainda mais porque nunca gostei dele, ele era peludo, nunca gostei de homem peludo e tive que aguentar. Ele nunca quis se depilar.
Deodora olha surpresa.
Deodora: Que horror, mãe!
Cena 04 - INT. Manhã, Mansão Bergamal, quarto - Rio de janeiro
Os irmãos Acácio, Riana, Louise, Germano, Henry e Louise caminham andando em direção a sala.
Louise: Nós não podemos nos deixar levar por esse dinheiro, não. Temos que estar unidos, lembrar que acabamos de nos conhecer e precisamos conviver mais.
Germano: Do que você tá falando? Nós seremos rivais, não vem com esse papinho não.
Henry: O Germano tem razão. Esse papinho de que todos seremos amigos de infância não vai dar certo.
Riana: Talvez não sejamos grandes amigos, mas eu quero conhecer meus novos irmãos melhor.
Acácio: Eu também.
Juliete: Eu também.
Henry e Germano saem conversando.
Louise, Acácio, Riana e Juliete ficam no local.
Louise: Esses dois parecem que se deram muito bem.
Riana: Eles não só se deram muito bem, como também têm muitas semelhanças.
Acácio: Louise, você sabe dirigir, bem que podia nos mostrar melhor a cidade.
Louise: Sei sim, Acácio. Bem, eu vi uns carros lindos na garagem da mansão.
Riana: Então vamos sim.
Juliete: Amei a ideia.
Cena 05 - INT. Manhã, Casa de Clara e Cleia, quarto. Santa Teresa- Rio de Janeiro
Clara e Cleia dormem juntas na cama.
Cleia começa a se mexer e acorda.
Cleia levanta vestida de camisola, ela vai andando em direção a porta, saindo para o interior da casa. Ela desce a escada e vai para a cozinha, chega lá e abre a geladeira, tira uma garrafa de água e coloca um pouco em um copo.
Cleia toma água no copo, quando escorre bastante sangue de seu nariz, ela percebe e coloca a mão que suja com o sangue, ela olha o sangue na mão e fica pensativa.
Cleia desmaia no chão e o copo cai em câmera lenta quebrando.
Logo é possível ver Cleia desacordada com muito sangue saindo de seu nariz.
Cena 06 - INT. Manhã, Mansão Bergamal, jardim - Rio de janeiro
Sulamita passeia no jardim da casa com o celular no ouvido.
Sulamita: Alô, Júlia, tem como você ver o que tá acontecendo aí com o Gonzaga, ele não atende o celular, nem responde no whatsapp.
Sulamita caminha observando as flores do local com celular no ouvido.
Ao fundo é possível ver Acácio, Juliete e Riana entrando em um veículo.
Sulamita: Ah, vai passar para ele?
CORTA PARA:
Gonzalo está falando ao celular em uma casa, próximo está Biel olhando.
Gonzaga: (surpreso) Como é, mãe? Então a gente ficou rico? …Ah, que negócio de aposta é esse? …Ah é? Depois você me fala… Como é, você vai vir aqui buscar as suas coisas? …Eu preciso te dar uma notícia chata.
CORTA PARA:
Sulamita continua andando entre as flores com o celular no ouvido.
Sulamita: (surpresa) Como é Gonzaga? Como assim nossa casa queimou? Não tô acreditando nisso!
Sulamita fica irritada.
Cena 07 - INT. Manhã, Casa de Clara e Cleia. Santa Teresa- Rio de Janeiro
Clara vai descendo a escada de camisola e vai até a cozinha onde vê Cleia desmaiada no chão, com muito sangue saindo do seu nariz.
Clara: (desesperada, grita) Nãoooooooooo!!!
Clara se agacha no chão e começa a mexer nos braços da irmã.
Clara: (aflita, chorando) Cleia, acorda! Acorda, minha irmã!
Clara senta no chão e pega a irmã desacordada em seus braços.
Clara: (chorando muito, desesperada) Ela morreu! Você me deixou, Cleia!
Cena 08 - INT. Tarde, Mansão Bergamal, quarto - Rio de janeiro
Arlete está sentada de joelhos na cama de frente para Deodora, que também está de joelhos no móvel.
Arlete: Isso tudo parece um pesadelo que não vai acabar.
Deodora: Você deveria ter feito o papai colocar tudo no nosso nome, para não acontecer isso.
Arlete: Como eu ia imaginar que ele tinha outra família?
Deodora: Preciso encontrar uma saída. Eu era irmã única, de repente um monte de irmãos para pegar o que é meu.
Arlete está com muita com raiva.
Arlete: Teodoro mereceu morrer daquela forma trágica!
Deodora: Eu tô desesperada, mãe. Eu não sei trabalhar em nada. Como vou investir esse dinheiro? Como vou ganhar isso?
Arlete: Calma, meu amor! A gente não sabe investir, mas podemos procurar alguém que saiba. E outra, podemos atrapalhar seus irmãos para que eles não ganhem essa disputa.
Deodora: (feliz) Mamãe, você é uma gênia!
Deodora fica feliz.
Arlete: (com raiva) Eles não vão ganhar essa herança, meu amor! Esse dinheiro vai ser todo nosso, eu te garanto!
Arlete olha séria.
Cena 09 - INT. Tarde, Hospital Dituan, sala - Rio de Janeiro
Clara observa a irmã Cleia dormindo na cama.
Clara: Minha irmã, você não pode morrer! Você é tudo que tenho.
O médico entra na sala.
Médico: Venha aqui comigo, Clara.
Ambos saem do quarto e fecham a porta, eles estão no corredor do hospital.
Clara: (nervosa) Ela vai morrer, doutor?
Médico: Clara, tenha calma! Sua irmã precisa fazer o tratamento urgente. Você tem que procurar alguma solução para custear.
Clara: (aflita) Eu não tenho como doutor, nós somos estudantes de enfermagem, sobrevivemos com o dinheiro dos estágios que fazemos e uma pequena pensão que nossa vó manda. Ela vai morrer, eu não tenho como pagar esse tratamento.
Médico: Não se dê por vencida, procure alguém para ajudá-la. Talvez um empréstimo, uma vaquinha pela internet.
Cena 10 - INT. Tarde, Mansão Bergamal, quarto - Rio de janeiro
Arlete está sentada de joelhos na cama de frente para Deodora, que também está de joelhos no móvel.
Arlete: Isso tudo parece um pesadelo que não vai acabar.
Deodora: Você deveria ter feito o papai colocar tudo no nosso nome, para não acontecer isso.
Arlete: Como eu ia imaginar que ele tinha outra família?
Deodora: Preciso encontrar uma saída. Eu era irmã única, de repente um monte de irmãos para pegar o que é meu.
Arlete está com muita raiva.
Arlete: Teodoro mereceu morrer daquela forma trágica!
Deodora: Eu tô desesperada, mãe. Eu não sei trabalhar em nada. Como vou investir esse dinheiro? Como vou ganhar isso?
Arlete: Calma, meu amor! A gente não sabe investir, mas podemos procurar alguém que saiba. E outra, podemos atrapalhar seus irmãos para que eles não ganhem essa disputa.
Deodora: (feliz) Mamãe, você é uma gênia!
Deodora olha muito feliz.
Arlete: (com raiva) Eles não vão ganhar essa herança, meu amor! Esse dinheiro vai ser todo nosso, eu te garanto!
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