FORTALEZAS AMOROSAS - CAPÍTULO 01 (REPRISE)
EDIÇÃO: CAPÍTULO 01 ORIGINAL + INÍCIO DO CAPÍTULO 02 ORIGINAL
Cena 01: /Mato Grosso – Fazenda Bona Alleanza – Exterior – Dia
**Atenção: O Capítulo usa expressões faladas no Mato Grosso, estado onde se passa a história**
Açucena e seu pai trabalham incansavelmente na lavoura. Ele, um senhor de meia idade ou mais, cansado. Ela, uma jovem forte de aproximadamente 20 anos.
- Açucena: Ô pai, acho melhor para pra tomar uma água. O senhor tá aqui desde às 5h da manhã, e eu tô aqui faz poucos minutos.
- Eurico: Não faz mal não, filha, só estou um pouquinho cansado.
- Açucena: Mas pai, isso faz mal, quer morrer do coração?
- Eurico: Filha, eu estou bem, nada demais.
- Açucena: Então, tá bom.
Eles continuam trabalhando. Um frio toma conta da cidade, o céu está escuro.
De repente, um carro lotado de trabalhadores da fazenda vizinha chegam. Seu Eurico não vê e nem ouve, devido ao seu problema de audição.
- Açucena: Ah, não, lá vem esses coisa-ruim, esse bando de cara cheio de sem-graceira.
- Açucena: Então, tá bom.
Eles continuam trabalhando. Um frio toma conta da cidade, o céu está escuro.
De repente, um carro lotado de trabalhadores da fazenda vizinha chegam. Seu Eurico não vê e nem ouve, devido ao seu problema de audição.
- Açucena: Ah, não, lá vem esses coisa-ruim, esse bando de cara cheio de sem-graceira.
Ela vai até o pai e toca nele.
- Eurico: O que foi, filha? (ela aponta) Só podia ser... Desde a semana passada estão vindo pra cá todos os dias, aquele idiota do patrão deles pensa que vai ter as terras de volta.
Os trabalhadores descem, andam e caminham até Açucena.
- Trabalhador 1: Salve, lindeza!
- Açucena: O que é, hein? Vá zanzar por aí.
- Trabalhador 1: Calma, belezura. Só vim perguntar como tu tá.
- Açucena: Você perguntando como eu tô? Você tá muito ressabiado... Eu lhe conheço, seu ladino.
- Trabalhador 1: Que estar de lua, hein (mal humor).
- Açucena: Vá zanzar, vai.
- Trabalhador 1: Tá, tá, tá. Eu hein... Que rapariga chata...
- Açucena: É o quê? Fale de novo... Eu não tô devendo nada a seu ninguém, não. Viu... Seu homem safado.
Os trabalhadores descem, andam e caminham até Açucena.
- Trabalhador 1: Salve, lindeza!
- Açucena: O que é, hein? Vá zanzar por aí.
- Trabalhador 1: Calma, belezura. Só vim perguntar como tu tá.
- Açucena: Você perguntando como eu tô? Você tá muito ressabiado... Eu lhe conheço, seu ladino.
- Trabalhador 1: Que estar de lua, hein (mal humor).
- Açucena: Vá zanzar, vai.
- Trabalhador 1: Tá, tá, tá. Eu hein... Que rapariga chata...
- Açucena: É o quê? Fale de novo... Eu não tô devendo nada a seu ninguém, não. Viu... Seu homem safado.
- Eurico: Filha, deixa eles, não dê ouvidos.
- Açucena: Mas é que...
- Trabalhador 1: Escuta teu pai, cadelinha do mato.
Açucena vai em direção e dá um tapa na cara dele. O trabalhador se defende e pega Açucena pelo braço.
- Açucena: Me solte, seu idiota.
- Trabalhador: Você vai aprender a me respeitar, lindeza, vê só.
- Açucena: Me solta, mas vá, ora.
Açucena vai em direção e dá um tapa na cara dele. O trabalhador se defende e pega Açucena pelo braço.
- Açucena: Me solte, seu idiota.
- Trabalhador: Você vai aprender a me respeitar, lindeza, vê só.
- Açucena: Me solta, mas vá, ora.
Eurico tenta soltar a filha, mas o trabalhador tem mais força.
O trabalhador põe a mão na boca dela.
O trabalhador põe a mão na boca dela.
- Trabalhador: Vê só o que eu tô te dizendo, tu vai ver, lindeza.
Ele assobia perto do ouvido dela e se afasta, indo embora.
Açucena o encara com raiva.
- Eurico: Não dê ouvidos, filha, deixa eles pra lá. (T) Estou indo em casa, vou comer e tomar um banho, vem comigo.
- Açucena: Não, não, vou ficar pra terminar isso aqui.
- Eurico: Filha, você ouviu o que ele disse.
- Açucena: Eu tenho um facão e uma enxada, posso matar ele com uma dessas se eu quiser.
- Eurico: Mas você viu, é teimosa.
Ele dá um beijo na testa dela e vai em direção à casa, se afastando.
Uma Hora Depois
Cena 02: /Casa da Família – Fazenda Bona Alleanza – Interior - Dia
Ilza, mãe de Açucena está na cozinha preparando o almoço. Júlio, amigo e amor de Açucena, chega.
- Júlio: Ô de casa...
- Ilza: Já vai... Ô, Júlio, como vai.
- Júlio: Vou bem... A senhora sabe onde a a Açucena tá?
- Ilza: Deve tá lá na lavoura com o Eurico.
- Júlio: Tá bom, bom dia.
Ele sai.
Júlio anda pela estrada a caminho da lavoura, quando vê Açucena nos braços do trabalhador, enquanto ele a apalpa. Eurico está desmaiado.
- Júlio: Mas que atrevido... Larga ela, seu idiota.
Ele corre e grita.
- Júlio: Larga ela, seu perverso.
O trabalhador começa a apalpar as partes íntimas de Açucena.
- Júlio: Larga elaaa.
Ilza, mãe de Açucena está na cozinha preparando o almoço. Júlio, amigo e amor de Açucena, chega.
- Júlio: Ô de casa...
- Ilza: Já vai... Ô, Júlio, como vai.
- Júlio: Vou bem... A senhora sabe onde a a Açucena tá?
- Ilza: Deve tá lá na lavoura com o Eurico.
- Júlio: Tá bom, bom dia.
Ele sai.
Júlio anda pela estrada a caminho da lavoura, quando vê Açucena nos braços do trabalhador, enquanto ele a apalpa. Eurico está desmaiado.
- Júlio: Mas que atrevido... Larga ela, seu idiota.
Ele corre e grita.
- Júlio: Larga ela, seu perverso.
O trabalhador começa a apalpar as partes íntimas de Açucena.
- Júlio: Larga elaaa.
- Açucena: Me solta.
- Trabalhador: Eu disse, te avisei que faria.
Ele parte pra cima e dá um soco. O trabalhador fica cambaleando e vai pra cima de Julio. Eles se atracam.
Os outros trabalhadores começa a carregar Açucena. Ela morde a mão de um deles.
- Açucena: Socorro, socorro.
O trabalhador com dor na mão pela mordida de Açucena, dá um tapa forte na cara dela e ela desmaia.
Eles chegam em baixo de uma árvore e colocam Açucena.
Ele parte pra cima e dá um soco. O trabalhador fica cambaleando e vai pra cima de Julio. Eles se atracam.
Os outros trabalhadores começa a carregar Açucena. Ela morde a mão de um deles.
- Açucena: Socorro, socorro.
O trabalhador com dor na mão pela mordida de Açucena, dá um tapa forte na cara dela e ela desmaia.
Eles chegam em baixo de uma árvore e colocam Açucena.
- Trabalhador 1: Vamo brincar de amorzinho, haha... Me deixem a só com ela.
Ele começa a desabotoar a camisa. Em seguida, começa a abrir a calça e se deita perto de Açucena e beija seu pescoço.
Ele pega ela pelo braço e beija ela com prazer.
Ele começa a desabotoar a camisa. Em seguida, começa a abrir a calça e se deita perto de Açucena e beija seu pescoço.
Ele pega ela pelo braço e beija ela com prazer.
Júlio desperta aos poucos após ter levado um soco e estar desmaiado. Ele olha o local e se vira, vendo Açucena imobilizada.
Ele se levanta e vai em cima dos outros trabalhadores, pegando uma enxada nas mãos. Uma briga se inicia.
Cena 03: //Casa da Família Mattos - Centro de Cuiabá//
André, ainda está deitado. Eis que sua mãe, Helena bate na porta.
- Helena: Filho, hora de levantar, já passa das 09h00...
- André: Eu já estou acordado, mãe. Só estou com preguiça de levantar.
- Helena: Que horas você chegou ontem? Fui dormir de tão cansada que estava e nem te vi chegar.
- André: Cheguei de 00h30, me “enrolei” em alguns papéis..
- Helena: Meu Deus... Você tem que ver as horas que você chega de suas saídas, olha só. Não se deve brincar no mundo em que se vive sabia?
- André: Mãe, se você não percebeu ainda, eu sou advogado. E advogado não fica vagabundando por aí, fica trancado numa sala com 1001 papéis pra ver e reler.
- Helena: Tá bom, calma. Que estar de lua, eu hein. (mal humor)
- André: Não é estar de lua, mãe, é porquê eu já me cansei de seus comentários ridículos, você pensa que fico zanzando por aí. Meu expediente acaba e eu continuo trabalhando em algum lugar porquê no outro dia tem mais coisa.
André se levanta e entra no banheiro de seu quarto, ele fecha a porta na cara de Helena.
- Helena: Vou cair fora daqui, esse estar de lua contamina... Por isso que não se arruma uma esposa pra ele, ignorante!
André, ainda está deitado. Eis que sua mãe, Helena bate na porta.
- Helena: Filho, hora de levantar, já passa das 09h00...
- André: Eu já estou acordado, mãe. Só estou com preguiça de levantar.
- Helena: Que horas você chegou ontem? Fui dormir de tão cansada que estava e nem te vi chegar.
- André: Cheguei de 00h30, me “enrolei” em alguns papéis..
- Helena: Meu Deus... Você tem que ver as horas que você chega de suas saídas, olha só. Não se deve brincar no mundo em que se vive sabia?
- André: Mãe, se você não percebeu ainda, eu sou advogado. E advogado não fica vagabundando por aí, fica trancado numa sala com 1001 papéis pra ver e reler.
- Helena: Tá bom, calma. Que estar de lua, eu hein. (mal humor)
- André: Não é estar de lua, mãe, é porquê eu já me cansei de seus comentários ridículos, você pensa que fico zanzando por aí. Meu expediente acaba e eu continuo trabalhando em algum lugar porquê no outro dia tem mais coisa.
André se levanta e entra no banheiro de seu quarto, ele fecha a porta na cara de Helena.
- Helena: Vou cair fora daqui, esse estar de lua contamina... Por isso que não se arruma uma esposa pra ele, ignorante!
Ela vira o rosto e sai do quarto, indo embora e fechando a porta.
Cena 04: /Fazenda Bona Alleanza – Campo – Exterior – Dia
Açucena começa a despertar, confusa e olhando para todos os lados.
- Açucena: An... O que está acontecendo...
Ela se levanta e vê Júlio e o trabalhador que tentava abusar dela brigando, enquanto alguns dos outros trabalhadores estão indo embora correndo. A enxada está cravada num pedaço de madeira e Açucena entende tudo.
- Açucena: Júlio, toma cuidado! Ele é perigoso!
Cena 04: /Fazenda Bona Alleanza – Campo – Exterior – Dia
Açucena começa a despertar, confusa e olhando para todos os lados.
- Açucena: An... O que está acontecendo...
Ela se levanta e vê Júlio e o trabalhador que tentava abusar dela brigando, enquanto alguns dos outros trabalhadores estão indo embora correndo. A enxada está cravada num pedaço de madeira e Açucena entende tudo.
- Açucena: Júlio, toma cuidado! Ele é perigoso!
- Júlio: Açucena... Corre e pede ajuda, seu pai tá desmaiado e sangrando, bateram nele!
O trabalhador aproveita a distração de Júlio e enfia uma faca na barriga dele.
- Júlio: Ahhh, seu filho da mãe, que ódio.
Açucena vê o sangue escorrendo da barriga de Júlio e corre, assustada, olha para os lados, vê e pega um pedaço de madeira da placa da fazenda e bate na cabeça do trabalhador.
- Açucena: Júlio...
O trabalhador aproveita a distração de Júlio e enfia uma faca na barriga dele.
- Júlio: Ahhh, seu filho da mãe, que ódio.
Açucena vê o sangue escorrendo da barriga de Júlio e corre, assustada, olha para os lados, vê e pega um pedaço de madeira da placa da fazenda e bate na cabeça do trabalhador.
- Açucena: Júlio...
O trabalhador cai desmaiado, ela corre e pega Júlio.
- Açucena: Júlio, tá tudo bem? Meu Deus, você está sangrando, mas apesar disso tá tudo bem? Eu vou socorrer você.
- Júlio: Não, não tá, pede ajuda.
- Açucena: Júlio, tá tudo bem? Meu Deus, você está sangrando, mas apesar disso tá tudo bem? Eu vou socorrer você.
- Júlio: Não, não tá, pede ajuda.
- Açucena: Já volta, toma cuidado.
Açucena sai correndo até sua casa.
Cena 4: /Casa da Família – Fazenda Bona Alleanza – Interior – Dia
Sua mãe assiste TV enquanto cozinha. Açucena chega correndo, entrando desesperada em casa.
- Açucena: Ô, mãe, pede ajuda. O Júlio tá ferido...
- Ilza: Ai meu Deus, que susto... Calma, minha filha, o que aconteceu?
- Açucena: Calma nada, mãe, não dá. Teve uma briga, depois lhe conto... Mas corre, pede ajuda mãe.
Ilza sai correndo pra pedir ajuda. Açucena corre de volta pro campo, chorando agora, colocando a culpa em si mesma.
Quando ela chega, vê Júlio desacordado, quase sem vida.
- Açucena: Misericórdia. Júlio, Júlio, Júlio, não morre.
Ela chora, apavorada o segurando e olha pros lados. Ela se lembra de seu pai, caído e sangrando por algumas partes do corpo.
- Açucena: Meu pai, meu pai.
Ela sai e vai andando até o lugar onde estava Eurico, chegando lá ela vê ele.
- Açucena: Pai... Ai, Jesus, o que eles fizeram esses monstros malditos!
Ela encontra seu pai com o rosto cheio de sangue. Açucena segura o pai desmaiado, se abraça com ele e chora.
O socorro chega até Júlio junto com Ilza e alguns moradores.
Açucena sai correndo até sua casa.
Cena 4: /Casa da Família – Fazenda Bona Alleanza – Interior – Dia
Sua mãe assiste TV enquanto cozinha. Açucena chega correndo, entrando desesperada em casa.
- Açucena: Ô, mãe, pede ajuda. O Júlio tá ferido...
- Ilza: Ai meu Deus, que susto... Calma, minha filha, o que aconteceu?
- Açucena: Calma nada, mãe, não dá. Teve uma briga, depois lhe conto... Mas corre, pede ajuda mãe.
Ilza sai correndo pra pedir ajuda. Açucena corre de volta pro campo, chorando agora, colocando a culpa em si mesma.
Quando ela chega, vê Júlio desacordado, quase sem vida.
- Açucena: Misericórdia. Júlio, Júlio, Júlio, não morre.
Ela chora, apavorada o segurando e olha pros lados. Ela se lembra de seu pai, caído e sangrando por algumas partes do corpo.
- Açucena: Meu pai, meu pai.
Ela sai e vai andando até o lugar onde estava Eurico, chegando lá ela vê ele.
- Açucena: Pai... Ai, Jesus, o que eles fizeram esses monstros malditos!
Ela encontra seu pai com o rosto cheio de sangue. Açucena segura o pai desmaiado, se abraça com ele e chora.
O socorro chega até Júlio junto com Ilza e alguns moradores.
- Ilza: Onde será que tá ela, eu vi ela em casa e ela sumiu.
- Açucena: O socorro chegou, graças.
Ela começa a gritar.
- Açucena: AQUI, ALGUÉM AJUDA POR FAVOR.
Os moradores correm e ajudam ela, segurando Eurico e o carregando.
- Homem: Quem fez isso? Como isso aconteceu?
- Açucena: Os miserávi da fazenda vizinha... Tentaram se engraçar pro meu lado, eu não quis, depois voltaram e um deles tentou abusar de mim porquê eu espantei ele com uma bofetada.
Eles saem dali e Ilza vê o marido machucado no braço do homem.
- Ilza: EURICO, EURICO, MEU AMOR.
- Açucena: Mãe, cadê a Viviane e o Henrico? Eles não estão em casa?
- Ilza: Foram procurar emprego, saíram desde cedo também, não vi eles ainda.
- Açucena: Precisamo deles no hospital.
Elas entram num carro com Eurico e Júlio e vão pro hospital mais próximo.
Cena 05: //Casa de Jogo do Bicho//
Henrico e Viviane saem com amigos de dentro da casa de jogo, eles estão com uma bolsa que tem uma quantia viva de dinheiro dentro, eles sorriem com cara de vitoriosos.
- Viviane: Que sorte hein, meu irmão. Quem diria, você o rei do jogo, conseguiu vencer aqueles idiotas todos.
- Henrico: Eu sei que sou, só preciso de mais incentivo, sou craque nisso.
- Viviane: Vamo fazer o quê agora com esse dinheiro? Temos que gastar, comprar roupas, celulares pra nós, fazer farra.
- Henrico: Isso mesmo, a nossa diversão do dia. Vamos às compras, maninha, pode deixar.
- Açucena: O socorro chegou, graças.
Ela começa a gritar.
- Açucena: AQUI, ALGUÉM AJUDA POR FAVOR.
Os moradores correm e ajudam ela, segurando Eurico e o carregando.
- Homem: Quem fez isso? Como isso aconteceu?
- Açucena: Os miserávi da fazenda vizinha... Tentaram se engraçar pro meu lado, eu não quis, depois voltaram e um deles tentou abusar de mim porquê eu espantei ele com uma bofetada.
Eles saem dali e Ilza vê o marido machucado no braço do homem.
- Ilza: EURICO, EURICO, MEU AMOR.
- Açucena: Mãe, cadê a Viviane e o Henrico? Eles não estão em casa?
- Ilza: Foram procurar emprego, saíram desde cedo também, não vi eles ainda.
- Açucena: Precisamo deles no hospital.
Elas entram num carro com Eurico e Júlio e vão pro hospital mais próximo.
Cena 05: //Casa de Jogo do Bicho//
Henrico e Viviane saem com amigos de dentro da casa de jogo, eles estão com uma bolsa que tem uma quantia viva de dinheiro dentro, eles sorriem com cara de vitoriosos.
- Viviane: Que sorte hein, meu irmão. Quem diria, você o rei do jogo, conseguiu vencer aqueles idiotas todos.
- Henrico: Eu sei que sou, só preciso de mais incentivo, sou craque nisso.
- Viviane: Vamo fazer o quê agora com esse dinheiro? Temos que gastar, comprar roupas, celulares pra nós, fazer farra.
- Henrico: Isso mesmo, a nossa diversão do dia. Vamos às compras, maninha, pode deixar.
Eles sorriem.
- Henrico: Agora vou chamar um táxi, vamos daqui direto pro Shopping mais próximo.
O carro onde estão Açucena e Ilza vai passando pelo local. Açucena está enxugando algumas lágrimas e olhando pela janela a cidade.
O carro onde estão Açucena e Ilza vai passando pelo local. Açucena está enxugando algumas lágrimas e olhando pela janela a cidade.
Até que ela os vê
- Açucena: Pera, mãe aqueles dois não são o Henrico e a Viviane?...
- Ilza: Ih, são eles mesmos, mas o que estão fazendo aqui na casa de jogo de bicho.
- Açucena: Para esse caro, seu Antônio, eu quero descer.
O carro para, a porta se abre e Açucena desce e anda sorrateiramente até os dois que estão de costas.
- Viviane: Vamo botar um pouco dessa grana no banco, uma conta minha e sua. Aí, a gente pensa em que gastar... Cadê esse táxi.
- Açucena: Ah, é? Deviam gastar com a nossa família, seus imundos.
- Açucena: Pera, mãe aqueles dois não são o Henrico e a Viviane?...
- Ilza: Ih, são eles mesmos, mas o que estão fazendo aqui na casa de jogo de bicho.
- Açucena: Para esse caro, seu Antônio, eu quero descer.
O carro para, a porta se abre e Açucena desce e anda sorrateiramente até os dois que estão de costas.
- Viviane: Vamo botar um pouco dessa grana no banco, uma conta minha e sua. Aí, a gente pensa em que gastar... Cadê esse táxi.
- Açucena: Ah, é? Deviam gastar com a nossa família, seus imundos.
Eles se viram vêem Açucena para e os encarando.
- Viviane: Ave, pelo visto até aqui o demônio tá do nosso lado.
- Henrico: Ele tá na nossa cola, vamos pro inferno.
Eles riem e debocham. Açucena se aproxima.
- Viviane: Sim e o que tem, irmãzinha, o dinheiro é nosso. Nós dois ganhamos, eu e ele, é só nosso.
- Açucena: “Nosso”? É mesmo? E vocês lembram que temos um NOSSO pai.
- Henrico: Sim, e aliás o que o velho tá fazendo ali dentro com a mamãe, tpa morrendo?
- Açucena: Nosso pai tá ferido ali enquanto éramos quase mortos e eu quase estuprada no campo por causa dos trabalhadores da fazenda vizinha.
- Viviane: Sério? Nossa que horror, que história impressionante.
- Açucena, com raiva: Aqueles nojentos. E enquanto trabalhamos, vocês dois, seus vagabundos... Estão jogando no jogo do bicho e cheios de dinheiro.
- Henrico: Claro, aquela casa é um tédio, esse dinheiro é a diiversão.
- Açucena: Não é diversão, sinto muito.
Ele dá um bote e pega a bolsa com dinheiro de uma vez da mão deles.
- Viviane: Devolve isso, Açucena, agora. Devolve!
- Açucena: AGORA, EU VOU PEGAR ESSE DINHEIRO E VOU INVESTIR NA NOSSA FAMÍLIA.
- Viviane: Escuta aqui, feche sua boca, você é muito sono. E outra, estávamos tentando ajudar a família, se manca garota.
- Açucena: Ajudar? Vocês iriam era se aventurar e gastar sem pensar em nós da família. E mais, nossa família pega em dinheiro limpo, não dinheiro sujo... E outra eu sei quem são vocês...
- Ilza grita: VAMOS LOGO FILHA.
- Viviane: Ah tá, querida irmã, mós não sabiamos que iria acontecer algo hoje... E outra, se você quase foi estuprada é porquê teve algum motivo e deve ser porquê você é oferecida.
- Açucena: A ÚNICA OFERECIDA AQUI É VOCÊ, QUE SE JOGA PRA QUALQUER UM. ELES QUE QUISERAM SE ENGRAÇAR E EU NÃO QUIS.
- Viviane: Ah tá, santinha rapariga. A Imaculada que é indefesa e inocente.
Henrico ri baixo da situação, Açucena se enche de raiva.
- Açucena: ESCUTA AQUI, SUA IDIOTA, A ÚNICA SAFADA AQUI É VOCÊ, SUA RAPARIGA VENDIDA!
- Viviane: Escuta aqui, feche sua boca, você é muito sono. E outra, estávamos tentando ajudar a família, se manca garota.
- Açucena: Ajudar? Vocês iriam era se aventurar e gastar sem pensar em nós da família. E mais, nossa família pega em dinheiro limpo, não dinheiro sujo... E outra eu sei quem são vocês...
- Ilza grita: VAMOS LOGO FILHA.
- Viviane: Ah tá, querida irmã, mós não sabiamos que iria acontecer algo hoje... E outra, se você quase foi estuprada é porquê teve algum motivo e deve ser porquê você é oferecida.
- Açucena: A ÚNICA OFERECIDA AQUI É VOCÊ, QUE SE JOGA PRA QUALQUER UM. ELES QUE QUISERAM SE ENGRAÇAR E EU NÃO QUIS.
- Viviane: Ah tá, santinha rapariga. A Imaculada que é indefesa e inocente.
Henrico ri baixo da situação, Açucena se enche de raiva.
- Açucena: ESCUTA AQUI, SUA IDIOTA, A ÚNICA SAFADA AQUI É VOCÊ, SUA RAPARIGA VENDIDA!
- Viviane: Prostitutazinha.
Açucena dá um tapa na cara de Viviane e outro na cara de Henrico.
Açucena dá um tapa na cara de Viviane e outro na cara de Henrico.
Cena 06: Continuidade da Cena Anterior – Cidade – Exterior – Dia
- Viviane: Mas tá afim de levar uns tapas, bateu em mim e ainda não gosta de ouvir a verdade. Sua nojenta, imunda.
Viviane levanta a mão pra bater em Açucena, que segura a mão dela. Açucena abaixa a mãe dela e os encara com raiva, bufando.
- Açucena: Como se atreve, sua cabrita, nosso pai mal e eu também mas vocês estão aqui curtindo a vida como se não houvesse amanhã e além do mais, você acha que tem poder pra bater sobre mim e me ofender, né Viviane?
- Viviane: E você, que se acha a dona de tudo. Me diz? Ofendi sim e ofendo mais.
- Açucena: Escuta aqui, eu sou a mais velha e tenho o direito de administrar os bens da nossa família, nossos pais são velhos, vocês são dois irresponsáveis. Sem mim, nossos pais estariam jogados ao mar do esquecimento e largados a própria morte.
Açucena se vira e sai andando, bufando e com a bolsa de dinheiro na mão.
- Viviane: Ô, querida, onde você vai? Me dê a bolsa?
- Açucena: Esqueci de falar ou já falei? Nosso pai foi agredido no campo e tá sangrando, eu tô indo pro hospital cuidar dele. (T) Melhor, MEU pai.
- Henrico: Espera... Nós vamos, estamos indo.
Açucena chega, entra no carro e fecha a porta.
- Açucena: Pode ir, seu Antônio, vamos.
O carro dá partida, Henrico e Viviane correm até ele. Mas o carro sai e joga fumaça na cara de Henrico e Viviane.
- Viviane: Vamos pra casa, quando ela chegar, vai ver com quem se meteu. Ainda levou nosso dinheiro, sempre tentando acabar com nossa diversão. Maldita!
Viviane levanta a mão pra bater em Açucena, que segura a mão dela. Açucena abaixa a mãe dela e os encara com raiva, bufando.
- Açucena: Como se atreve, sua cabrita, nosso pai mal e eu também mas vocês estão aqui curtindo a vida como se não houvesse amanhã e além do mais, você acha que tem poder pra bater sobre mim e me ofender, né Viviane?
- Viviane: E você, que se acha a dona de tudo. Me diz? Ofendi sim e ofendo mais.
- Açucena: Escuta aqui, eu sou a mais velha e tenho o direito de administrar os bens da nossa família, nossos pais são velhos, vocês são dois irresponsáveis. Sem mim, nossos pais estariam jogados ao mar do esquecimento e largados a própria morte.
Açucena se vira e sai andando, bufando e com a bolsa de dinheiro na mão.
- Viviane: Ô, querida, onde você vai? Me dê a bolsa?
- Açucena: Esqueci de falar ou já falei? Nosso pai foi agredido no campo e tá sangrando, eu tô indo pro hospital cuidar dele. (T) Melhor, MEU pai.
- Henrico: Espera... Nós vamos, estamos indo.
Açucena chega, entra no carro e fecha a porta.
- Açucena: Pode ir, seu Antônio, vamos.
O carro dá partida, Henrico e Viviane correm até ele. Mas o carro sai e joga fumaça na cara de Henrico e Viviane.
- Viviane: Vamos pra casa, quando ela chegar, vai ver com quem se meteu. Ainda levou nosso dinheiro, sempre tentando acabar com nossa diversão. Maldita!
Obrigado pelo seu comentário!