Type Here to Get Search Results !

Fortalezas Amorosas - Capítulo 06 (Reprise)


 FORTALEZAS AMOROSAS - CAPÍTULO 06 (REPRISE)

EDIÇÃO:  CAPÍTULO 08 ORIGINAL

Cena 1: //Hospital//
Os médicos começam a reanimar Júlio.
- Médico 2: Bota pra 200! Vamos! Rápido!
Ele reanima de novo.
- Médico 2: Bota pra 60!
Ele reanima de novo e Julio volta.
- Médico 3: Senhor, qual seu nome?
- Júlio ainda com falta de ar: Jú... lio... Barbosa.
- Médico 3: Senhor Júlio Barbosa, infelizmente, vamos ter que entubá-lo, pra não correr o risco de você ter outra parada.
Júlio fica assustado.
- Médico 2: Quero que você nos ajude, Júlio, não vai ser fácil, mas vai ser difícil,
Os enfermeiros começam a entubar Júlio.

Cena 2: //Rio Transversal - Margens//
Açucena ainda se debate na água tentando sair... Um cachorro da vizinhança a beira do rio, começa a latir...
- Moça: Cala a boca, Spike.
Ele continua latindo.
- Moça: SPIKE.
Ele late e vai pra perto do rio e fica latindo muito.
- Moça: SPIKE. EU JÁ MANDEI PARAR!
Ela sai andando até ele e vê o movimento na água. Mas nesse instante, Açucena para de se debater e desmaia.
- Moça: AI MEU DEUS... ME AJUDEM, UMA PESSOA TÁ SE DEBATENDO NA ÁGUA, MAS PAROU.
Os moradores correm e entram no rio.
- Moça: Cuidado... Muito cuidado...
Os moradores mergulham e puxam Açucena.
Ela está sem cor e mole.
- Moça: JESUS, MARIA, JOSÉ, CURA ELA.
Um morador faz massagem cardíaca em Açucena, mas ela não respira... Ele tenta novamente e nada... Ele tenta de novo e ela volta a respirar.
- Moça: GRAÇAS A DEUS!
Os moradores carregam Açucena até a casa de uma curandeira local.

Cena 3: //Casa da Família Mattos//
André está na varanda de sua casa.
Helena está arrumada e de malas prontas pra sair.
- Helena: FILHO, FILHO.
- André: Pode falar, mãe...
- Helena: Venha cá, a conversa é aqui... Você sabe que as paredes dessa casa tem ouvidos.
André se levanta e caminha até a sala.
- Helena: Eu vou precisar ficar fora de casa hoje e amanhã. Vou viajar até o Rio Grande do Norte para resolver assuntos de negócios.
- André: Hum... E por acaso a senhora vai sozinha? Sem ninguém?
- Helena: Não. Vou com uma amiga que tem uma assistente de negócios.
- André: Tá bom... Mas eu posso ir junto, entendo bem.
- Helena: Não, obrigada, meu filho, mas são assuntos femininos.
- André: Não tem problema. Eu entendo também. Se quiser que eu vá, eu vou agora arrumar minhas malas.
- Helena: Não, não, não. Obrigada, mas fique em casa. Eu já lhe garanti que vou com uma amiga e a assistente dela. Tá bom?
- André: Tá bom... Tome cuidado, viu.
- Helena: Sim.
O empregado chega com as malas de Helena.
- Helena: Tudo pronto? Todas as coisas estão aí?
- Empregado: Sim, senhora.
- Helena: Bom, então tchau, filho. Até depois de amanhã. Cuide bem da casa.
- André: Até mãe, pode deixar.
Ela abraça ele e vai embora.
- André: Casa só pra mim...
Ele se senta no sofá.
O carro sai da casa e parte.
- André: O que vou fazer agora que a patroa saiu? Comemorar... Finalmente, um pouco de paz.

Cena 4: //Algum lugar//
Ilza e Viviane caminham com frio até algum lugar.
- Viviane: Mãe, vamos procurar ajuda. Aqui já está perto do centro da cidade.
- Ilza: Vamos procurar alguma casa pra  ficarmos somente hoje...
- Viviane: Como será que está a Açucena, o Júlio, o Henrico?
Elas vêem um abrigo montado pela prefeitura.
- Viviane: Deus ouviu nossas preces, mãe.
Elas correm até o lugar.
- Homem: Posso ajudar? Vocês estão todas sujas e molhados... Venham entrem.
- Ilza: Nós fomos levadas pela correnteza do rio, a barragem que rompeu...
- Homem: Venham. Aqui estão protegidas. Por sorte encontraram o abrigo de uma família rica e que ajuda carentes.

Cena 5: //Córrego//
Henrico está em uma condição deplorável. Rosto arranhado e sangrando bastante, enquanto ele está com um ferro enganchado na perna.
- Henrico: Aaaaaaaai. Aaaaaaaai. Que dor. Socorro. Socorro... Maldita hora que eu fui pular daquele carro.
Henrico sangra bastante e tenta estancar o sangue.
- Henrico: Será que essa folha vai servir?
Ele arranca uma folha de um galho e enfaixar a perna.
De repente, ouvem-se gritos de socorro.
- SOCORROOOOOO, ALGUÉM, ALGUÉM ME AJUDA POR FAVOR!
Henrico tenta se levantar machucado.
- Henrico: DE ONDE ESTÃO VINDO ESSES GRITOS? SERÁ DA MÃE, DA VIVIANE, DA AÇUCENA, DO JÚLIO? É...
Ele se pendura em um galho.
- Henrico: JÁ VAI... EU... VOU TENTAR AJUDAR!
Henrico se joga na correnteza e sai nadando.
- Henrico: ONDE VOCÊ ESTÁ?
- AQUI!
- Henrico: ONDE?
- AQUI!
Henrico sai se deslocando até o lugar em que imagina estar a pessoa, mas no trajeto.
- PÁ!
Ele bate a cabeça numa pedra pontuda e acaba morrendo, sendo levado pela correnteza para longe.
- MOÇO! ME AJUDE... MOÇO. CADÊ VOCÊ?

Cena 6: //Casa da Curandeira//
Açucena, agitada, passa mal.
- Curandeira: Olá, meu nome é Firmina. Eu sou a curandeira local. Vou cuidar de você!
- Açucena: Minha família... Minha família. MINHA FAMÍLIA, FAMÍLIA. NÃO, NÃO, NÃÃÃÃO.
- Curandeira: Coitada. Deve estar com febre. Por isso as alucinações!
Ela faz uma mistura de ervas.
- Açucena: NÃO, NÃO, NÃÃÃÃO!
- Moça: Dona Firmina, faz algo, ela tá em choque!
- Curandeira: Calma, minha filha... A alma dela vai se acalmar assim que sentir o cheiro das ervas. O mal está saindo.
- Açucena: EI, EI. MINHA MÃE.
- Moça: Calma, moça, vai ficar tudo bem... Qual seu nome?
- Açucena: O QUÊ, O QUÊ, EU... ME CHAMO AÇUCENA.
A curandeira se espanta e se vira.
- Curandeira: AÇUCENA! MINHA NETA!
//Gancho//


Postar um comentário

0 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.