Puro Desejo - Capítulo 16
Cena 1: Casa da Guadalupe - Sala - Noite
Guadalupe abre a porta e se surpreende com Arturo, o qual se aproxima e a beija.
Guadalupe: Me solta desgraçado, você me traiu com aquela vagabunda.
Arturo: Guadalupe me escuta por favor, eu não fiz isso, isso foi plano da Maria.
Guadalupe: Ok Arturo, comece com suas mentiras, primeiro você não fez aquilo, agora diz que foi plano da Maria... Prossiga.
Arturo: Guadalupe me escuta... Estou falando a verdade, ela me chamou pra aquele hotel, quando cheguei lá ela me ofereceu alguma coisa pra eu beber, me lembro que pedi um café, quando eu tomei comecei a ficar tonto, e depois não lembro de mais nada, só lembro de quando acordei.
Guadalupe: Faz sentido, mais eu não acredito em você.
Arturo: Guadalupe não deixe aquela mulher destruir nosso relacionamento, você não percebe? Ela só quer seu mal, e o meu também.
Arturo: Por favor Guadalupe, acredite em mim.
Os rostos dos dois vão se aproximando e eles se beijam.
Arturo: Eu te amo tanto.
Guadalupe: Também te amo Arturo.
Os dois se beijam loucamente vão pro quarto e fazem amor.
Cena 2: Casa da Maria - Noite
Maria ouve barulhos de carros de polícia vindo em direção da casa e avisa a sua mãe rapidamente.
Maria (assustada): Mãe... Se esconda, vem três carros de polícia pra aqui.
Joana (assustada): Meu deuus! Já sei onde vou me esconder.
Maria: Seja rápida mãe, eles estão se aproximando.
Joana corre pra se esconder em seu esconderijo e a polícia toca a campainha.
Policial: Boa noite senhora, queria saber se aqui mora a senhora Joana Hernandes.
Maria (mentindo): Não!
Policial: Não adianta mentir senhora, nós recebemos a denuncia que ela mora aqui, e que você é filha dela, se a senhora não dizer se ela está aqui, nós vamos ser obrigados a entrar.
Maria (nervosa): Eu já disse, não mora nenhuma Joana aqui.
Policial: Infelizmente temos que entrar.
Quatro policiais entram na casa a procura da Joana.
Policial (Eduardo): Miguel reviste lá em cima, Henrique procure aqui na sala, e Bruno, procure por ela pela cozinha e outros cômodos.
Todos os policiais: Ok chefe!
Eles procuram a Joana por 40 minutos e não acham nada, e voltam pra sala.
Maria: Eu avisei...
Policial (Eduardo): Encontraram alguma coisa?
Todos os policiais: Não chefe.
Policial (Eduardo): Temos que procurar mais, temos que prender essa assassina.
Eles permanecem procurando pela Joana.
Cena 3: Casa do Benedito - Noite
Luísa e o senhor estão conversando.
Luísa: Eu tenho medo que aquela assassina consiga ficar livre e tente me matar novamente.
Benedito: Calma Luísa, ela vai ser presa o quanto antes.
Os dois permanecem conversando e vão dormir.
Cena 4: Casa da Maria - Noite
Os policiais permanecem a procura da Joana, até que um dos policiais escuta um espirro.
Bruno: Chefe, eu escutei um espirro vindo de baixo da casa.
Eduardo: Vamos pessoal, a casa deve ter um sótão, procurem.
Os policiais permanecem a procura da entrada do sótão.
Joana: Eles não podem me encontrar, não podem.
Ela segura uma arma na mão apontada pra cima.
Depois de 10 minutos, um dos policiais acha a entrada do sótão.
Miguel: Chefe, achei a entrada.
A entrada fica no quarto da Joana, embaixo de sua cama.
Os policiais entram e vão a procura dela.
Eduardo: Senhora Joana, sabemos que está aqui, não adianta correr, a senhora está cercada.
A Joana está atrás de uma porta velha, que quase não dá pra vê-la, pois está no local mais escuro do sótão.
Eduardo: Não adianta senhora, daqui a senhora só sai presa.
Joana (pensamento): Ah tá, quem disse que eu não vou sair daqui? nem que pra isso eu mato vocês quatro juntos.
A Joana derruba sem querer um vaso de uma estante velha que está ao lado da porta. Os policiais vêem e vão até lá e encontrar a Joana.
Eduardo: Senhora Joana, a senhora está presa.
Ela levanta a arma em direção ao policial e diz.
Joana (louca) Nuncaaa! Vou matar todos vocês juntos.
Eduardo: Abaixe essa arma, isso não vai servir de nada, a senhora vai ser presa do mesmo jeito.
Joana (louca): Nãoo vooou, vou matar vocês.
Todos os policiais estão com a arma apontada pra ela.
Miguel: Chefe sai daí, essa mulher tá louca.
Joana: Estou meesmoo, cala sua boca seu desgraçado.
Quando a Joana fica distraída olhando para um dos policiais, o policial Eduardo consegue tirar a arma dela.
Joana (chorando e gritando) Me largaaa, me soltaaa seu desgraçado, eu não posso ser presa.
Eduardo: Mais vai, senhora Joana Hernandes, a senhora está presa.
Ele segura ela enquanto um dos policiais colocam as algemas nela.
Joana (gritando): me soltaaaaa (grito) aaaaa!
Cena 5: Casa da Guadalupe - Quarto - Noite
A imagem fica manchada e mostra Guadalupe e Arturo fazendo amor.
Cena 6: Quarto da Guadalupe - Noite
Os dois aparecem suados e deitados na cama cobertos por um lençol branco.
Arturo: Que noite especial meu amor.
Guadalupe: Sim meu amor, como é bom te sentir, poder te abraçar. Te amo muito.
Os dois se beijam novamente.
Guadalupe: Aquela vagabunda vai me pagar por ter feito isso com a gente.
Arturo: Não é hora de pensar nisso meu amor.
Guadalupe: Tem razão.
Cena 7: Casa da Maria - Noite
Maria vê os policiais segurando sua mãe algemada.
Maria (nervosa): Soltem ela, ela não fez nada.
Eduardo: Deveria te prender também, por tentar me enganar, você deve ser igual sua mãe.
Maria (nervosa): Me respeite seu desgraçado, me respeite eu exijo!
A Joana aparece chorando e diz.
Joana (chorando): Filha encontre o melhor advogado que for, eu não posso ficar em um presídio imundo como o dessa cidade.
Maria (chorando): Fica tranquila mãe, você não vai ficar lá.
Obrigado pelo seu comentário!