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Destinos Ligados - Capítulo 35


Capitulo 35

- No capítulo anterior:
MARIA EDUARDA (INGRID): Essa daqui é a minha mãe, doutor.
MALU: Onde está a Ingrid? Não estou entendendo. Cadê minha filha?
PSIQUIATRA: Sua filha é de quem está falando?
MALU: Claro, continuo sem entender porque ela marcou esse encontro aqui.
MARIA EDUARDA (INGRID): Está vendo doutor, como eu falei?
MALU: Como falou? Como falou o que?
MARIA EDUARDA (INGRID): A senhora não está bem, precisa se cuidar...
MALU: Como eu não estou bem? Eu estou ótima! Cadê a sua irmã? Eu quero vê-la agora!
PSIQUIATRA: A senhora está se exaltando?
MALU: Eu não quero mais enrolações, quero saber onde está minha filha agora...
PSIQUIATRA: Realmente, as mudanças de humor condizem com o que me explicou.
MALU: Mudanças de humor? Quem falou?
PSIQUIATRA: Só um instante, sim! (Psiquiatra fala pelo telefone). Sim, já podem vir!
MARIA EDUARDA (INGRID): Isso me dói muito, doutor!

(Dois enfermeiros entram na sala do diretor do sanatório).

MALU: Quem são esses dois?
PSIQUIATRA: Ela é a nova paciente, podem leva-la.
MALU: Como assim nova paciente? Está havendo algum engano aqui...

(Os enfermeiros seguram Malu).

MALU: Mas o que é isso? Me soltem, eu não sou louca, eu não vou com vocês!
PSIQUIATRA: A senhora demonstrar mudanças de humor bastante significativas, se comporta de forma violenta, age com mania de perseguição. Precisamos tratar isso, vamos cuidar da senhora com métodos assertivos!
MALU: Não! (Grita). Eu não sou louca, me soltem! Eu não sou louca, diga para ele Eduarda, diga! (Continua gritando).
MARIA EDUARDA (INGRID): (Finge chorar e não responde).
PSIQUIATRA: (Entrega uma receita para um dos enfermeiros) Podem leva-la agora, sigam essa receita prescrita a risca, entendido?
MALU: Não, eu não sou louca... Eu não sou louca! (Malu continua gritando enquanto tenta se soltar).

(Os enfermeiros carregam Malu pelo corredor, enquanto ela grita. As cenas se misturam entre o passado e o presente, relembrando de quando Malu foi deixada no convento no passado a força por sua mãe. Os enfermeiros entram com Malu numa sala, colocam-a numa camisa de forças e lhe prendem em uma cama).

- Fique agora com o capítulo de hoje!

Cena 01 – Casarão Emília Bertolini – Sanatório [Interna/Tarde]
(Um dos enfermeiros se prepara para aplicar a medicação em Malu quando Ingrid os interrompe).


MARIA EDUARDA (INGRID): Com licença, será que eu posso falar com a minha mãe antes de você aplicar a medicação nela?
ENFERMEIRO: Claro, nós vamos aguardar do lado e fora, daqui a pouco voltamos.

(Os enfermeiros saem e deixam Ingrid e Malu sozinhas).

MALU: Eduarda, o que está acontecendo? Me tira daqui, eu não posso ficar aqui, presa desse jeito como se fosse louca, nós precisamos encontrar a sua irmã...
MARIA EDUARDA (INGRID): (Cai na risada).
MALU: Porque você está rindo? O que está havendo?
MARIA EDUARDA (INGRID): Como você é idiota, não conseguiu perceber nada. Realmente, eu fiz o plano perfeito. Eu não sou a Maria Eduarda, eu sou a Ingrid. Eu matei a Maria Eduarda e assumi o lugar dela!
MALU: (Olha para Ingrid incrédula).
MARIA EDUARDA (INGRID): Eu juro que até tentei uma boa filha, mas isso tudo aconteceu por sua culpa. Essa sua obsessão pela Eduarda que era Isabela... Tudo era Isabela, Isabela e Isabela. Essa história me cansa, antes ela ficasse desaparecida, mas resolveu aparecer, deu nisso? Pensa que eu não sabia que você pretendia colocar aquela hipponga retirante e mal vestida na cadeira da presidência? O que você pretendia? Me humilhar? Porque você sabia que era eu quem deveria ocupar aquela cadeira por direito...
MALU: Você está louca, se tornou uma assassina... Você matou a sua irmã? Você matou a sua irmã? (Grita). Era você quem deveria estar aqui, amarrada numa camisa de forças ou na cadeia. A sua ambição e ressentimento te cegaram, eu vou te denunciar para a polícia, eu não vou passar a mão na sua cabeça, eu quero justiça. Você não pode me deixar aqui!
MARIA EDUARDA (INGRID): (Dá gargalhadas) Pobre idiota, você não percebeu que não tenha nada que eu não possa fazer? Eu me livrei da sua filha querida e vou te deixar apodrecer nesse manicômio. Se você não enlouqueceu antes, provavelmente agora fique doida de verdade. Eu vou ficar a sua empresa... Porque como sabe, já reconheceu a minha irmãzinha como filha. A estranha da Pérola só pensa em tirar fotos, o Antônio vai acabar num poste de saúde atendendo pobre com barriga d'´água... E o Alfredo... Ah o Alfredo, ele descobriu os meus planos e quis dar com a língua nos dentes e o que eu fiz? Tirei ele do meu caminho também. Eu venci e vou sair dessa história livre!
MALU: Você está completamente louca. Socorro! Socorro! (Grita).
MARIA EDUARDA (INGRID): Ah, você quer gritar? Vamos ver quem grita mais alto? Enfermeiros, Enfermeiros! (Grita ainda mais alto e muda a expressão como se fosse chorar).
ENFERMEIRO: Chamou?
MARIA EDUARDA (INGRID): (Finge chorar) Minha mãe está tendo uma crise... Você precisam ajuda-la!
MALU: Eu não estou tendo crise nenhuma, vocês precisam me escutar. Ela não é quem diz ser, ela é uma farsa, uma assassina. Sua impostora! Assassina! (Esbraveja tentando se soltar da camisa de força enquanto se debate na cama).
ENFERMEIRA: Vamos aplicar um calmante!
MALU: Não, espera... O que vão fazer? Eu não preciso de remédio, não, não...

(O enfermeiro aplica um tranquilizante em Malu que adormece em seguida observando Ingrid encará-la com uma expressão de satisfação. Em seguida, ela sai do quarto andando em câmera lenta. Coloca um óculos escuro e anda pelo corredor como se não tivesse feito nada naquele lugar).
Música da cena: Louca – Alice Caymmi

IDOSA: Mocinha, mocinha! (Chama por Ingrid).
MARIA EDUARDA (INGRID): Conseguiu o que eu pedi?
IDOSA: Primeiro o meu dinheiro... (Estende a mão).
MARIA EDUARDA (INGRID): Velha interesseira! (Abre a bolsa, retira um envelope da bolsa e entrega a idosa). Aqui está, cadê o que pedi?
IDOSA: Aqui está! (Entrega o bilhete escrito por Malu).
MARIA EDUARDA (INGRID): (Pega o bilhete e lê) Ficou excelente. Obrigado!

Cena 02 – Hospital de Atibaia [Interna/Noite]
(Maria Eduarda acorda e percebe que Caíque não saiu do seu lado durante todo o dia).

MARIA EDUARDA (ISABELA): Ei, acorda... (Fala com Caíque está adormecido e sentado na cadeira).
CAÍQUE: Oi, oi! (Acorda atordoado).
MARIA EDUARDA (ISABELA): Você precisa ir para casa, dormir numa cama, comer e descansar. Eu já estou bem, pode ir!
CAÍQUE: Não senhora, eu disse que iria ficar aqui e vou cumprir.
MARIA EDUARDA (ISABELA): Você é muito teimoso. Porque está fazendo isso por mim?
CAÍQUE: Não sei Isabela, digamos que eu simpatizei por você.
MARIA EDUARDA (ISABELA): Eu estou falando sério, vai para casa. Eu estou bem!
CAÍQUE: Está bem, eu vou tomar um banho e comer alguma coisa e já volto. Eu não demoro!
MARIA EDUARDA (ISABELA): Mas Caíque...
CAÍQUE: Nem adianta falar, eu vou num pé e volto no outro! (Caíque interrompe Maria Eduarda).

Cena 03 – Paradise Models [Interna/Manhã]
(O dia amanhece e imagens de São Paulo são apresentadas até chegar a fachada da agência).

RENÉ: Que história é essa de reunião do conselho e eu não fui convocado? (René dispara ao encontrar com Renata na porta da sala de reunião).
RENATA: Não sei, estou tão desavisada quanto você.
RENÉ: Eu vou entrar! (René abre a porta da sala de reuniões e entra).

(Ingrid cumprimenta os membros da reunião com aperto de mãos).

RENÉ: Vejo que cheguei atrasado, devem ter esquecido de me comunicar...
MARIA EDUARDA (INGRID): A reunião está encerrada!
RENÉ: E a que se deve essa reunião?
MARIA EDUARDA (INGRID): Minha mãe precisou fazer uma viagem e eu acabo de ser nomeada a presidente interina na ausência dela.
RENÉ: Presidente? (Surpreende-se).


Cena 04 – Mansão Germai [Interna/Manhã]
(Pérola está tomando café da manhã quando recebe uma notícia).

PÉROLA: Viajou? Mas como assim ela viajou? Sem avisar nada a ninguém, com o meu pai no hospital? Essa história está muito mal contada.
BETÂNIA: Ela deixou esse bilhete aqui em cima do travesseiro, deve ter sido muito urgente, quando eu fui acorda-la, ela já não estava mais no quarto.
PÉROLA: Deixa eu ver esse bilhete! (Pérola pega o bilhete e lê).
BETÂNIA: Viu? É a letra dela, eu conheço. Ela sempre deixava anotado o que queria eu eu comprasse na feira, o que preparar para o jantar...
PÉROLA: É a letra dela sim, mas algo não bate, tem caroço nesse angú.
BETÂNIA: O que quer dizer com isso, menina?
PÉROLA: Nada, só pensei alto! (Tenta disfarçar).

Cena 05 – Paradise Models (Recepção) [Interna/Manhã]
(René caminha em direção a sala da presidência).

SIMONE: Não pode entrar, Senhor René... A Dona Maria Eduarda disse que precisa avaliar uns documentos e que não quer ser incomodada por ninguém, a não ser o noivo.
RENÉ: Ah é? Eu vou entrar assim mesmo e correr esse risco, tenho algo de muito importante para falar.
SIMONE: Senhor... (Simone tenta intervir, mas René entra assim mesmo).

(Na sala de Malu)

MARIA EDUARDA (INGRID): Não posso falar com você agora René, eu estou ocupada... (Ingrid lê alguns documentos e nem dar atenção a René).
RENÉ: Não? O que eu tenho para te dizer é rápido, não vai durar muito... (René se aproxima da cadeira onde Ingrid está sentada).
MARIA EDUARDA (INGRID): Está bem, o que você tem de tão importante para me falar...
RENÉ: O que eu tenho de importante para te falar? Isso daqui! (René dá um tapa na cara de Ingrid que a derruba da cadeira).

Cena 06 – Hospital de Atibaia [Interna/Manhã]

MÉDICO: Você está liberada Isabela! Acabo de assinar a sua alta. Pode ir para casa!
MARIA EDUARDA (ISABELA): Casa? Eu nem sei se posso voltar.
CAÍQUE: Você vai ficar na minha casa, eu já disse.
MÉDICO: Vou deixar vocês a sós, com licença! (O médico sai da sala e cruza com Paula, que entra no quarto de Maria Eduarda muito bem vestida).
PAULA: Eu sabia que você estaria aqui.
CAÍQUE: Nossa, você está tão bonita, para onde vai?
PAULA: Você é mesmo um cabeça de vento! Esqueceu que dia é hoje?
CAÍQUE: (Se espanta) O almoço de boas vindas!
PAULA: O almoço de boas vindas! Se não corrermos, a gente vai chegar super atrasado. Vamos?
CAÍQUE: (Se apressa) Vamos! (Quando olha para trás, percebe que Maria Eduarda continua na cama). O que foi? Vamos?
MARIA EDUARDA (ISABELA): Eu não posso ir com vocês, não quero incomodar. Podem ir, eu me viro!
CAÍQUE: Já disse que você é minha convidada e que eu não abro mão disso. Vamos!
MARIA EDUARDA (ISABELA): Você tem compromisso, está se atrasando por minha culpa e ainda quer me levar?
CAÍQUE: Claro, não só quero como vou.
MARIA EDUARDA (ISABELA): Eu não tenho nem roupas para isso...
CAÍQUE: Não seja por isso, compramos no caminho, vamos! (Estende a mão para Maria Eduarda).
MARIA EDUARDA (ISABELA): (Estende a mão de volta para Caíque).

Cena 07 – Paradise Models (Sala de Malu) [Interna/Manhã]
(Tirando o cabelo do rosto, Ingrid se levanta).

MARIA EDUARDA (INGRID): Eu posso saber que diabos deu em você? Ficou maluco? Como se atreve a entrar na minha sala e me agredir? Eu vou te jogar no olho da rua.
RENÉ: (Agarra Ingrid pelo colarinho) Você acha mesmo que eu vou cair nesse seu jogo? Eu não sei o que você fez com ela para que isso aqui esteja acontecendo, mas eu sei muito bem que você é a Ingrid.
MARIA EDUARDA (INGRID): (Consegue se livrar de René) Eu não sei o que você está falando. Eu sou Maria Eduarda, a Ingrid fugiu depois do desfalque financeiro na agência!
RENÉ: (Empurra Ingrid contra a parede e a pressiona) Eu sei que você é a Ingrid, confessa de uma vez e me diga o que você fez com a sua mãe. Ela jamais viajaria sem me comunicar, eu sou o vice-presidente dessa empresa, não comentou nem com a vadia da Renata. Você acha que eu sou um imbecil? Quando você ia, eu jáestava voltando. O que você fez com a sua mãe?
MARIA EDUARDA (INGRID): Não sei do que você está falando, eu já disse!
RENÉ: Ou você fala de uma vez, ou eu vou te matar! (Joga Ingrid sobre a mesa).
MARIA EDUARDA (INGRID): Ela foi para o inferno, junto com a maldita filha dela! (Deixa a máscara cair). Pronto, era isso que você queria?
RENÉ: (Enforca Ingrid) Me fala o que você fez com a Malu sua vagabunda! Anda, fala!
MARIA EDUARDA (INGRID): Nunca! (Responde quase sem voz e completamente vermelha pelo estrangulamento).
RENÉ: Se você não vai me dizer por bem, eu descubro por mal! (René lança Ingrid ao chão novamente e vai atrás de sua bolsa).
MARIA EDUARDA (INGRID): O que vai fazer?
RENÉ: Revistar a sua bolsa, alguma pista aqui deve ter...
MARIA EDUARDA (INGRID): Não, você não vai fazer isso!
RENÉ: (Revira a bolsa de Ingrid até achar um cartão) Casa Emilia Bertolini. Isso aqui é um sanatório? O que isso está fazendo na sua bolsa? Você não fez o que estou pensando, fez?
MARIA EDUARDA (INGRID): Se o que você está pensando é que internei a minha mãe, a resposta é sim. Minha mãe teve um surto e precisou ser internada num sanatório, com laudo psiquiátrico e tudo...
RENÉ: (Sai da sala de Malu correndo com o cartão na mão).

Cena 08 – Casa Emília Bertolini  [Interna/Manhã]
(Pouco a pouco Malu volta a reagir após o efeito dos tranqüilizantes, ainda na camisa de força e amarrada na cama, ela percebe a presença de alguém no quarto, mas sua visão está embaçada).

MALU: Quem está aí? Quem é você?
RENÉ: (Se aproxima) Meu amor, sou eu... Até que enfim te encontrei, olha o que fizeram com você!
MALU: René, que bom que veio... Eu preciso sair daqui, me ajude a sair... Me tira daqui!
RENÉ: Claro, eu vou tirar você, mas com uma condição.
MALU: Condição? Que condição?
RENÉ: Que você fique comigo!
MALU: Ficar com você?
RENÉ: Sim, eu te amo já faz muito tempo e quero ficar com você. Vamos fugir para bem longe e esquecer de tudo isso!
MALU: René, eu sou uma mulher casada. Jamais olharia para você!
RENÉ: Quem disse que eu ligo para isso? Me dê uma chance, eu farei você me amar.
MALU: Isso nunca, eu não tenho interesse em você René e jamais teria!
RENÉ: (Irritado) Porque não olharia para mim? Quer dizer que eu sou pouca coisa para você? Eu posso ser o homem ideal para você e vou te provar! (René tenta beijar Malu a força).

Cena 09 – Casarão dos Sant’Anna (Atibaia)  [Interna/Manhã]
(Caíque, Paula e Maria Eduarda se aproximam da porta de entrada do casarão. O local está bem movimentado entre funcionários e convidados para o almoço de boas vindas que ocorrerá no local).

CAÍQUE: O vestido ficou ótimo em você, não é Paula?
PAULA: (Enciumada) Sim, parece que foi feito sob medida para você.
MARIA EDUARDA (ISABELA): Nossa, quanta gente! Não acho que deva entrar.
CAÍQUE: Ora, deixe de bobagem Isabela, você é a minha convidada de honra.

(Nesse momento, Claud o mordomo sai do interior da casa para recebê-los).
CLAUD: Menino, onde você estava? Seus pais já chegaram de viagem e os convidados também.
PAULA: Eu avisei que iríamos nos atrasar.
CAÍQUE: E faz tempo que eles chegaram?
CLAUD: Quase uma hora!
CAÍQUE: Nossa... Vamos entrar!
(Caíque, Paula e Maria Eduarda entram no salão principal do salão. Um homem está sentado ao piano tocando uma leve melodia, enquanto garçons transitam pelo local com bandejas com canapés e bebidas. Nesse momento, Sílvia se aproxima).

SÍLVIA: Meu filho, que saudade!
CAÍQUE: Mãe!
(Sílvia e Caíque se abraçam).
CAÍQUE: Como foi de viagem?
SÍLVIA: Foi ótima, você deveria ter ido. Paula minha querida, como vai?
PAULA: Vou muito bem, obrigada!
SÍLVIA: Que ótimo. E essa moça, eu não conheço...
CAÍQUE: É a Isabela, uma amiga minha. Depois eu te explico melhor! Mãe e o papai, ainda não o vi?
(As portas do escritório se abrem).
CAÍQUE: Isabela, esse é o meu pai, Igor Sant’anna!
MARIA EDUARDA (ISABELA): Muito prazer, senhor! (Estende a mão para Igor).
IGOR: (Encara Maria Eduarda).

(A imagem foca em Maria Eduarda com a mão estendida para Igor, a cena congela e o capítulo encerra ao som de uma câmera fotografando).



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