PRA FRENTE BRASIL 🇧🇷 — CAPÍTULO 10
Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Colaboração: Lukas Lima
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CENA 1. EXT — RUA — NOITE
ARTHUR está olhando para MARINA que ainda está desmaiada no chão. Aos poucos MARINA vai acordando e ela não consegue entender o que está acontecendo. ARTHUR ajuda ela a se levantar do chão, e nesse momento eles.acabam se olhando nos olhos um do outro.
MARINA — (confusa) O que está acontecendo aqui? O que eu estou fazendo aqui no meio da rua? (P) Eu precido ir embora daqui agora mesmo. Eu não posso ficar nem mais um segundo
ARTHUR — (preocupado) Você acabou de ser atropelada. Você não pode ir embora dessa maneira. Você precisa ir para um hospital. Me deix te ajudar. É o mínimo que eu posso fazer depois de tudo o que aconteceu.
MARINA — (séria) Eu agradeço a sua boa vontade, mas não vai ser necessário. Eu posso muito bem ir embora sozinha. Você não precisa mais se preocupar comigo.
MARINA vai indo embora, mas ARTHUR a segura pelo braço. Assim que suas mãos se tocam ARTHUR e MARINA sentem algo diferente.
ARTHUR — Espere um pouco. Eu não vou deixar você ir embora dessa maneira. Eu me sinto responsável por ter te atropelado. Me deixa pelo menos te levar até em casa.
MARINA — (sem entender) Porque você quer tanto me ajudar? Eu já disse que eu não preciso de ajuda. (P) Você é um cavalheiro. Você não tem porque ficar se preocupando comigo.
ARTHUR — (sério) É uma questão de justiça moça. Eu fui imprudente ao te atropelar e te levar em casa é a forma que encontrei para me desculpar com você. Por favor não me negue isso.
MARINA olha para ARTHUR e depois sorri. Logo depois eles vão entrando dentro do carro que vai saindo dali logo em seguida.
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CENA 2. INT — MANSÃO — SALA DE JANTAR — NOITE
A câmera mostra que MARION está sentada sozinha na mesa de jantar. Nesse momento SCARLET vem trazendo o jantar. Assim que MARION experimenta o jantar que SCARLET fez ela cospe fora na mesma hora. MARION olha com muito desprezo para SCARLET que não abaixa a cabeça.
MARION — (gritando) Que porcaria é essa? Como você tem coragem de me trazer uma comida dessas para eu comer? Eu achei que você fosse uma boa empregada, mas você não passa de uma inútil.
SCARLET — (séria) Me desculpa Dona Marion, mas eu não concordo com a senhora. Eu faço essa comida há muitos anos e ninguém nunca reclamou. Se tem algum problema aqui não é com a comida e sim com você.
MARION — (furiosa) Como você tem coragem de falar assim comigo? Com quem você pensa que está falando? Quem manda aqui sou eu. Se eu digo que está ruim é porque está.
MARION olha friamente para SCARLET. Nesse momento ONDINA entra na sala de jantar depois de ouvir os gritos de MARION.
ONDINA — (apreensiva) Dona Marion…. Tem algo que eu possa fazer para a senhora? Deixa eu te trazer outra coisa que seja do seu agrado.
MARION — (ardilosa) Você pode tirar essa porcaria da minha frente. Eu não comi algo tão ruim em minha vida. (P) Eu vou sair. Eu preciso comer algo elegante e não isso que vocês chamam de comida.
SCARLET — (nervosa) É por isso que as pessoas te odeiam. Você trata os seus funcionários como verdadeiros lixos. Você deveria ter mais respeito por quem está ao seu redor.
ONDINA — (séria) Chega Scarlet. Você não pode falar assim com a dona Marion dessa maneira. Recolhe esse preto e vamos para a cozinha agora. É melhor você obedecer.
SCARLET sai da sala de jantar levando os pratos qu estavam sob a mesa. A câmera mostra que MARION dá um sorriso cínico. ONDINA percebe isso, mas não diz nada.
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CENA 3. EXT — RUA — NOITE
RAÍ e FELÍCIA estão andando pela rua de mãos dadas. A felicidade pode ser vista nos rostos deles. Eles vão caminhando até chegar na frente da casa de FELÍCIA. Eles se beijam com muita paixão. Nesse momento VALÉRIA sai de dentro da casa e fica furiosa ao ver RAÍ e FELÍCIA aos beijos. Ela parte para cima deles e RAÍ tem que usar força para segura-lá.
VALÉRIA — (furiosa) O que está acontecendo aqui? Eu não posso acreditar no que eu estou vendo. A sonsa da irmã aos beijos com o mulherengo do Raí. Quem poderia imaginar?
RAÍ — (sério) O que você quer Valéria? Você conseguiu envenenar a Marina contra mim e agora quer fazer a mesma coisa com a Felícia. Eu não vou deixar que você faça isso.
VALÉRIA — (ironizando) Que foi Raí? Está com medo que a minha irmãzinha descubra todos os seus poderes? (P) Não é novidade para ninguém que você sempre foi um mulherengo. E pelo visto a Felícia é mais um de suas conquistas.
FELÍCIA olha para RAÍ com um olhar desconfiança. Logo depois ele segura VALÉRIA pelo braço, pois ela está sorrindo cinicamente.
FELÍCIA — (triste) Isso é verdade Raí? Eu não sou mais do que uma conquista para você? (P) Como eu pude ser idiota em acreditar em você. Estava tão na cara que você queria apenas brincar com os meus sentimentos. Você não presta.
RAÍ — (suplicando) Pelo Mor de Deus Felícia você não pode acreditar nisso. Você não está vendo que isso é mentira da Valéria? Eu jamais faria isso com você. Por favor me deixa explicar.
VALÉRIA — (sorrindo cinicamente) A sua máscara finalmente está caindo Raí. Agora sim a minha irmã está vendo o mulherengo que você realmente é. Não adianta mais você tentar enganar ela, pois isso não vai funcionar.
FELÍCIA — (séria) É melhor você ir embora Raí. Eu não quero mais te ver. Eu não sei porque eu acreditei em você, mas isso nunca mais vai acontecer. Eu não vou deixar que você me iluda como você fez com a Marina.
FELÍCIA entra para dentro de casa. VALÉRIA dá um gargalhada ao ver que conseguiu o que queria. RAÍ segura VALÉRIA pelo braço e olha com muita raiva para ela. Logo depois ele a solta e vai indo embora dali de cabeça baixa.
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CENA 4. INT — APARTAMENTO DE BEATRIZ E RUBENS — SALA — NOITE
A câmera mostra que RIBENS e CAMILA estão sentados no sofá da sala vendo uma álbum de fotos de quando CAMILA e LUCIANA ainda eram crianças. RUBENS olha as fotos com lágrimas nos olhos. Nesse momento BEATRIZ chega na sala e ela fica nervosa ao ver que RUBENS e CAMILA estão vendo as fotos de quando LUCIANA era uma criança.
BEATRIZ — (nervosa) Quem deu autorização para vocês ficarem mexendo nisso? Eu não admito que vocês tenham essa audácia de ficar mexendo nas fotos da minha filha. Estão me ouvindo?
RUBENS — (sério) Qual é o problema Beatriz? Eu apenas estou vendo fotos de quando a minha filha era criança. Você não pode me tirar esse direito. Você não é a única que está sofrendo com a morte da Luciana.
CAMILA — (magoada) O problema pai é que para ela só existe a Luciana. Até parece que eu também não sou filha. (P) Foi por isso que eu fui embora. Eu me cansei de ser preterida. Eu nunca tive uma mãe de verdade.
BEATRIZ fica em silêncio. A câmera mostra as lágrimas caindo do rosto de CAMILA.
BEATRIZ — (nervosa) Não fale besteira. Eu sempre tratei você e a sua irmã de forma igual. Eu não venho culpa se você é uma invejosa que sempre quis tudo o que a Luciana tinha.
RUBENS — Você está indo longe demais Beatriz. Você não pode falar assim com a nossa filha. (P) O que foi que houve com você? Quando foi que você se tornou essa mulher fria? Eu consigo mais te reconhecer.
CAMILA — (séria) Deixa pai. Eu já estou acostumada com toda essa rejeição. Mas eu precisava desabafar se não eu iria acabar enlouquecendo. (P) Você deveria ser a minha mãe, mas você preferiu ser a minha pior inimiga. Eu sinto muito que as coisas tenham chegado nesse ponto.
CAMILA se levanta do sofá e vai saindo do apartamento. RUBENS olha para BEATRIZ com um olhar de desaprovação. Ele sai do apartamento para ir atrás de CAMILA.
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CENA 5. INT — CARRO — NOITE
O CARRO de ARTHUR vai chegando na frente da casa de MARINA. ARTHUR e MARINA se olham por alguns segundos. Logo depois MARINA está descendo do carro, mas SRTHUR toca suavemente em sua mão o que faz ela ficar sem reação durante alguns instantes.
ARTHUR — (encantado) Por favor espere. Eu sei que a gente se conheceu elhoje, mas eu não consigo parar de olhar para você. Eu não sei explicar isso, mas tem algo em você que me chama atenção. (P) Me dê pelo menos a honra de saber o seu nome.
MARINA — (séria) Marina… Eu me chamo Marina. (P) Olha eu te agradeço muito por ter me trazido até aqui em casa, mas agora eu preciso ir. Está ficando muito tarde e eu não quero preocupar o meu avô.
ARTHUR — (sorrindo) Tudo bem. Você tem toda a razão Marina. Eu não quero mais te trazer problemas do que eu já trouxe. (P) E eu me chamo Arthur Pellegrini.
MARINA fica branca por alguns segundos. Ela não consegue acreditar que está ao lado do filho do homem que está tentando destruir a sua vida. A câmera mostra que ela fica completamente nervosa.
MARINA — (furiosa) Eu não estou acreditando. Como eu pude ser tão idiota. (P) Então era por isso que você queria tanto me trazer em casa. Para depois contar para o seu pai onde eu moro não é mesmo? Diga a verdade.
ARTHUR — (sem entender) Do que você está falando Marina? O que o meu pai tem haver com toda essa história? Me perdoe, mas eu não estou conseguindo te entender.
MARINA — (séria) Sou eu que está revelando todos os crimes que o seu pai cometeu. Eu não vou descansar enquanto não ver ele atrás das grades. Esse país só vai para frente quando pessoas que nem César Pellegrini aprender que o dinheiro não pode comprar a dignidade e o caráter.
MARINA abre a porta e vai saindo do carro. Sem pensar duas vezes ARTHUR também sai do carro e vai atrás dela. ARTHUR segura MARINA pela braço e os dois ficam cara a cara. ARTHUR e MARINA ficam se olhando por alguns segundos até que eles acabam se beijando. TOCA A MÚSICA: MANIAS - THALIA.
A imagem congela no beijo apaixonado de ARTHUR e MARINA, e aos poucos um efeito com as cores azul, verde e amarelo tomam conta da tela.
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