*Lar doce Lar*
*Capítulo 10*
*Baseado no livro De Volta Para Casa de Karen White*
...
Depois do jantar, Maddie, Sarah, Lili e Joey estavam brincando no quintal caçando vagalumes.
Cassie entrou no jogo com os sobrinhos e saiu com um pote mão.
Cassie: Peguei dois! Peguei dois!
Sam sai para o quintal e Cassie levanta o pote para ele olhar.
Quando começou a andar na direção dele, seu salto ficou preso num buraco e ela torceu o tornozelo, caindo sobre as folhas com o rosto para baixo. Seu pote de insetos rolou alguns centímetros para frente.
Cassie: Droga! — gritou, se esforçou para se sentar.
Cassie: Droga! — gritou, se esforçou para se sentar.
Sam: Não tente se levantar.
A voz de Sam estava cheia de preocupação
quando ele a levantou pelos braços e a apoiou gentilmente no tronco de uma árvore.
quando ele a levantou pelos braços e a apoiou gentilmente no tronco de uma árvore.
Cassie: Estou bem...
Atormentada por sua falta de jeito, ela apoiou o pé no chão e tentou ficar de pé, mas foi premiada com uma dor aguda vinda do tornozelo direito.
Cassie: Aí!
Sam: Te avisei para não ficar de pé.
Sam: Te avisei para não ficar de pé.
Sam se ajoelhou na grama diante
dela e pegou ela pelo pé. Com concentração, ele sentiubdelicadamente o tornozelo, o pé e a panturrilha. A mão deslizou pela
panturrilha de Cassie. Ela mordeu o lábio tão forte que até sangrou, pois fazia qualquer coisa para se distrair. E isso não tinha relação alguma com o seu tornozelo. Ele pediu para que ela girasse o pé enquanto ele segurava
sua perna, e ela se esforçou para pensar em
vaga-lumes, ferrões no gramado e nas crianças gritando por todos os cantos no escuro.
dela e pegou ela pelo pé. Com concentração, ele sentiubdelicadamente o tornozelo, o pé e a panturrilha. A mão deslizou pela
panturrilha de Cassie. Ela mordeu o lábio tão forte que até sangrou, pois fazia qualquer coisa para se distrair. E isso não tinha relação alguma com o seu tornozelo. Ele pediu para que ela girasse o pé enquanto ele segurava
sua perna, e ela se esforçou para pensar em
vaga-lumes, ferrões no gramado e nas crianças gritando por todos os cantos no escuro.
Cassie pegou seu pote e o segurou com força, pensando que era capaz de sentir a energia interna que fazia com que os corpinhos
se acendessem com o calor. Ela precisava falar para não enlouquecer.
se acendessem com o calor. Ela precisava falar para não enlouquecer.
Cassie: Esta árvore lembra aquela magnólia enorme no quintal da casa de papai. Você sabia que minha mãe a plantou quando eu nasci? Não posso acreditar que ainda está viva. E enorme.
Os movimentos de Sam pararam brevemente e ele olhou para ela.
Sam: A raiz dessas árvores é bem profunda. Não vão a lugar nenhum por um bom tempo.
Ela desviou o olhar, sem ter coragem de encontrar o dele. Uma grama espinhosa cutucava a ponta de seu pé e ela percebeu que ele o havia colocado no chão.
Sam: Não quebrou. É bem provável que tenha distendido um pouco. Vou levá-la para dentro e colocar gelo em volta.
Cassie concordou com a cabeça, ciente de que um banho gelado talvez fosse ainda mais terapêutico para o que estava doendo. Ela percebeu que ainda não conseguia olhar para ele e propositadamente encarou o pote.
Cassie concordou com a cabeça, ciente de que um banho gelado talvez fosse ainda mais terapêutico para o que estava doendo. Ela percebeu que ainda não conseguia olhar para ele e propositadamente encarou o pote.
Cassie: Por que fazem isso?
Sam: Piscam? É para se acasalarem. A fêmea do vaga-lume faz isso para atrair um pretendente. O macho acha esses traseiros brilhantes muito atraentes, e acendem a própria retaguarda para mostrar que estão interessados.
Ele olhou para ela com um sorriso.
Sam: É o mundo dos insetos, igual a saias curtas e saltos altos.
Ela jogou o pote na direção dele, fazendo que Sam perdesse o equilíbrio e caísse de costas ao pegá-lo.
Cassie: Essa não é a razão de eu me vestir assim. Chama-se moda, uma palavra com qual você não está muito familiarizado, tenho certeza.
Se levantando e usando o tronco como apoio, ela resistiu à oferta de ajuda de Sam.
Se levantando e usando o tronco como apoio, ela resistiu à oferta de ajuda de Sam.
Cassie: Só mostra como os machos são iguais em todas as espécies. Só querem uma coisa... e contam com superficialidades para encontrar uma parceira.
Sam a segurou com força pelo cotovelo, deixando bem claro que não a soltaria. Ele estava tão próximo que ela podia sentir seu cheiro.
Sam: Nem todos os homens são iguais, Cassie. Alguns fazem questão de retirar todo o externo para descobrir a verdadeira mulher que há por trás. É difícil, mas vale o prêmio. Basta ser paciente.
Cassie se apoiou nele, aliviando a pressão de seu tornozelo.
Cassie: E você é um homem paciente, Dr. Parker?
Os olhos dele brilharam com a luz da varanda, lembrando a ela a dos vaga-lumes.
Sam: E como.
Segurando o riso, ela se deixou ser carregada para dentro.
No dia seguinte, Cassie já estava em casa dormindo, pois o dia foi longo.
Um estrondo na parte de casa fez Cassie pular na cama.
Cassie correu até a escada quando viu Ed lá em baixo.
Cassie: Ed? O que você tá fazendo aqui?
Ele olhou para cima com os olhos arregalados.
Ele olhou para cima com os olhos arregalados.
Ed: Cassie, querida. Desculpe. Eu bati, mas como ninguém respondeu, pensei que a casa estivesse vazia.
Os olhos dele passaram rapidamente pela camiseta de Cassie e, então, ele virou a cabeça para o outro lado, constrangido.
Ed: Eu... é... vim aqui para a avaliação.
Cassie: Mas achei que fosse me ligar esta tarde para me dizer quando viria.
Cassie foi se trocar e voltou.
Cassie: Porque você não me ligou antes?
Ed: Queria começar logo o trabalho, o quanto antes. Sei como está ansiosa para vender a casa.
Mais calma, Cassie relaxou.
Cassie: Como já está aqui, acho que pode começar, então.
Cassie foi pegar um café para ela e Ed.
Quando ela voltou, pegou ele olhando pras fotos dela e Helena na escrivaninha do seu pai.
Quando ela voltou, pegou ele olhando pras fotos dela e Helena na escrivaninha do seu pai.
Cassie: O que você tá fazendo? —
Ed: Só estava tentando sentir a atmosfera desta casa. Se eu conseguir transmitir aos compradores interessados a atmosfera do
ambiente, terei mais chance de vendê-la, mesmo com todos os problemas.
Ed: Só estava tentando sentir a atmosfera desta casa. Se eu conseguir transmitir aos compradores interessados a atmosfera do
ambiente, terei mais chance de vendê-la, mesmo com todos os problemas.
Cassie: Problemas? Como o quê?
Ed: Ah, bem, é... Não tem ar-condicionado. Isso é uma grande desvantagem no mercado. Ainda maiscom esses tetos altos. Aposto que esta casa pega fogo em julho.
Cassie se lembrou dos dias em que eles não tinham nem os ar-condicionado nas janelas, os dias em que seu pai as levava, ela e Helena,
para andar de carro com as janelas abertas só para sentir uma brisa. Mas nunca considerou aquilo um problema. Era uma daquelas recordações que traziam de volta um sentimento agradável e uma lembrança feliz.
Cassie: Não é tão ruim, Ed. Ontem estava fazendo quase 37 °C com 90% de
umidade e eu estava bem confortável dentro de casa.
Ed: Hum. Você vai deixar alguma mobília?
Cassie: Ainda não pensei sobre isso. Não tem espaço em meu apartamento, mas acredito que a Helena e a Lucinda queiram algumas coisas. Talvez eu possa leiloar o resto.
Ed: Essa é uma boa ideia, Cassie. Tenho certeza de que não quer ficar entulhada com coisas velhas.
Ed: Ah, bem, é... Não tem ar-condicionado. Isso é uma grande desvantagem no mercado. Ainda maiscom esses tetos altos. Aposto que esta casa pega fogo em julho.
Cassie se lembrou dos dias em que eles não tinham nem os ar-condicionado nas janelas, os dias em que seu pai as levava, ela e Helena,
para andar de carro com as janelas abertas só para sentir uma brisa. Mas nunca considerou aquilo um problema. Era uma daquelas recordações que traziam de volta um sentimento agradável e uma lembrança feliz.
Cassie: Não é tão ruim, Ed. Ontem estava fazendo quase 37 °C com 90% de
umidade e eu estava bem confortável dentro de casa.
Ed: Hum. Você vai deixar alguma mobília?
Cassie: Ainda não pensei sobre isso. Não tem espaço em meu apartamento, mas acredito que a Helena e a Lucinda queiram algumas coisas. Talvez eu possa leiloar o resto.
Ed: Essa é uma boa ideia, Cassie. Tenho certeza de que não quer ficar entulhada com coisas velhas.
Cassie: Não são só coisas velhas, Ed. Esses móveis estão na família há várias gerações.
Ele concordou com a cabeça.
Ed: Bem, heranças de família para você, mas, para as outras pessoas, apenas móveis antigos. Pessoalmente, eu amo. Assim como amo tudo
nesta casa. Contudo, um comprador talvez não dê a mesma importância à sua história que nós damos.
Cassie: Você quer que eu te mostre a casa?
Ed: Não, já estive aqui antes. Pode cuidar de suas coisas e não se preocupe comigo.
Cassie: Quando...?
Ed: Bem, heranças de família para você, mas, para as outras pessoas, apenas móveis antigos. Pessoalmente, eu amo. Assim como amo tudo
nesta casa. Contudo, um comprador talvez não dê a mesma importância à sua história que nós damos.
Cassie: Você quer que eu te mostre a casa?
Ed: Não, já estive aqui antes. Pode cuidar de suas coisas e não se preocupe comigo.
Cassie: Quando...?
Ed: Seu pai me mostrou tudo. Quando estive aqui conversando com ele sobre a venda daquelas terras.
Cassie: Ah, sim. Bem, estarei no escritório. Se precisar de mim, é só gritar.
Cassie foi ao escritório do seu pai. Ela se sentia bem naquele lugar, então queria ligar pra Helena, mas ligou pra André com o telefone de lá.
Cassie: Oi, André. Sou eu, Cassandra. Desculpa
não ter te ligado ontem à noite.
não ter te ligado ontem à noite.
Ele a interrompeu.
André: Estou feliz que tenha ligado. Estava tentando te encontrar. Onde está o seu celular? Deixei bem claro para ninguém perturbá-la enquanto estivesse fora, mas eu agradeceria se você retornasse minhas ligações ou até mesmo me enviasse um e-mail.
Cassie: Sinto muito, André. Minha bateria acabou e esqueci o carregador e ainda não tive tempo de ir atrás de um novo.
André: Bem, estou com Joana Dorfman do BankNorth bem aqui no escritório neste momento. Temos um problema.
Ela fechou os olhos desapontada. Não era bem aquilo que desejava naquele momento. Queria palavras doces de carinho e amor. Ela quase se sentiu impelida a lembrar André de que tinha acabado de enterrar o próprio pai.
Cassie: Pode falar, Andrew. Qual é o problema?
Cassie: Sinto muito, André. Minha bateria acabou e esqueci o carregador e ainda não tive tempo de ir atrás de um novo.
André: Bem, estou com Joana Dorfman do BankNorth bem aqui no escritório neste momento. Temos um problema.
Ela fechou os olhos desapontada. Não era bem aquilo que desejava naquele momento. Queria palavras doces de carinho e amor. Ela quase se sentiu impelida a lembrar André de que tinha acabado de enterrar o próprio pai.
Cassie: Pode falar, Andrew. Qual é o problema?
Cassie pegou uma bloco de notas e começou a escrever tudo, e depois foi falar com a cliente.
Cassie: Joana, é uma pena que não tenha gostado do comercial de 60 segundos. Tínhamos nossos melhores funcionários trabalhando nele e estávamos satisfeitos. Não sabíamos que você não gostava do ator. Vamos ter que rebolar um pouco para substituir ele, mas pode ser feito.
De repente, Cassie levou um susto quando as gêmeas Selma e Telma, bem velhinhas, apareceram na frente dela.
Telma: Trouxemos alguns ramos de rosas para plantar no roseiral da sua mãe e um pouco de violeta para o jardim da entrada. Estávamos podando as nossas plantas hoje cedo e pensamos que talvez esses ramos pudessem ser úteis para você.
Cassie ficou olhando para elas horrorizada. As velhas mulheres a olharam como uma criança de 2 anos.
Com a mão sobre o telefone, Cassie sussurrou:
Com a mão sobre o telefone, Cassie sussurrou:
Cassie: Me desculpem, mas estou numa ligação importante.
Selma sorriu.
Selma: Com a Lucinda? Por favor, cumprimenta ela e só por nós e diz que o encontro do chá mudou pra sexta-feira.
Telma: E por favor, lembra ela de que precisamos da receita de geleia de
groselha. Vamos servir na terça-feira no encontro da Associação das Mulheres.
Selma: Com a Lucinda? Por favor, cumprimenta ela e só por nós e diz que o encontro do chá mudou pra sexta-feira.
Telma: E por favor, lembra ela de que precisamos da receita de geleia de
groselha. Vamos servir na terça-feira no encontro da Associação das Mulheres.
Sem tirar a mão do fone, Cassie balançou a cabeça com força para elas.
Telma se aproximou da escrivaninha, estendendo o braço para pegar o telefone.
Telma: Ué, essa é boa! É só uma receitinha fácil de geleia. Por favor, diz que eu gostaria de falar com ela.
Cassie balançou a cabeça de novo, e apertou o telefone mais perto do peito. Telma se esticou para pegá-lo.
Cassie: Não!
Cassie: Não!
Joana Dorfman, diretora de marketing de um dos maiores bancos do país, a interrompeu.
Joana: Como assim?
Joana: Como assim?
A porta de frente se abriu outra vez e Helena e Sam apareceram carregando uma variedade de caixas enormes para mudanças.
Sam colocou as suas no chão para segurar a porta e se esticou para pegar as de Helena. Ele acenou para as duas mulheres.
Sam: Telma. Selma. Como estão?
Sam: Telma. Selma. Como estão?
Cassie ficou mortificada ao notar que Selma tinha lágrimas nos olhos.
Cassie: Joana, sinto muito, não estava me dirigindo a você. Preciso te ligar outra hora.
Cassie: Joana, sinto muito, não estava me dirigindo a você. Preciso te ligar outra hora.
Joana continuou a falar, ignorando o pedido de Cassie.
Ed Farrell desceu a escada e se juntou à confusão no escritório. Sam, com o braço sobre os ombros de Selma, olhou pra ele de modo estranho.
Ed Farrell desceu a escada e se juntou à confusão no escritório. Sam, com o braço sobre os ombros de Selma, olhou pra ele de modo estranho.
Cassie baixou a cabeça numa tentativa de escutar melhor o que Joana falava, e imediatamente percebeu o que ela estava desenhando no bloco: o nome de Sam espalhado por todo o papel e corações
desenhados em vários tamanhos.
Num susto, ela ergueu a cabeça para ver se mais alguém havia reparado, e os olhos dela encontraram os de Sam arregalados. Ela não
sabia se ele estava surpreso com o desenho dela ou se perguntando o que ela fez para Selma chorar.
desenhados em vários tamanhos.
Num susto, ela ergueu a cabeça para ver se mais alguém havia reparado, e os olhos dela encontraram os de Sam arregalados. Ela não
sabia se ele estava surpreso com o desenho dela ou se perguntando o que ela fez para Selma chorar.
Cassie: Sim, Joana. Ainda estou aqui. Vou conversar com André sobre isso,
mas agora realmente preciso ir...
mas agora realmente preciso ir...
Sua voz foi cortada pelo movimento de um animal enorme. Ele pulou sobre a mesa.
Sam: George, senta!
Sob a ordem de Sam, o animal se afastou de Cassie e se sentou.
Sam: Você está bem?
Furiosa, com o telefone desconectado ainda em suas mãos, ela gritou:
Sam: Você está bem?
Furiosa, com o telefone desconectado ainda em suas mãos, ela gritou:
Cassie: Que diabos foi isso? E por que vocês estão todos aqui? Uma porta fechada não quer dizer nada para vocês?
Selma e Telma não bateram a porta ao sair, mostrando a Cassie que, embora ela não tivesse educação, elas certamente tinham.
Sam olhou zangado para ela.
Sam: Espero que saiba que você acabou de insultar as duas pessoas mais distintas que já conheci na vida. Seu pai se envergonharia disso.
As palavras dele a feriram. Uma coisa era se sentir envergonhada, e ela se sentia assim com frequência. Outra era se sentir culpada, o que a deixava ainda mais brava.
As palavras dele a feriram. Uma coisa era se sentir envergonhada, e ela se sentia assim com frequência. Outra era se sentir culpada, o que a deixava ainda mais brava.
Ela o encarou de cabeça erguida.
Cassie: Você não respondeu à minha pergunta. O que está fazendo aqui?
Um tique nervoso havia começado no rosto de Sam e agora estava mais intenso. Helena entrou na frente deles.
Helena: Nós viemos para ajudar com o sótão. Lembra? Conversamos sobre isso na noite passada, quando Sam estava enfaixando o seu tornozelo. Sam mencionou que tinha algumas caixas na clínica e se ofereceu para trazê-las
para cá.
para cá.
Cassie: Nossa.
O cachorro começou a lamber Cassie.
Cassie: E o que é essa coisa?
Sam: E por que Ed Farrell está descendo a escada de sua casa às 10h30 da manhã com você praticamente sem roupa?
Sam: E por que Ed Farrell está descendo a escada de sua casa às 10h30 da manhã com você praticamente sem roupa?
Ed arregalou os olhos e sorriu com malícia.
Ed: Vamos lá, Sam. Não estamos mais no colegial. Não é da sua conta o que Cassie decide fazer com ela ou com a casa.
Sam cruzou os braços na frente do peito, cerrando os punhos.
Sam: É mesmo. E desde quando Cassie lhe deu permissão de falar no lugar
dela?
dela?
Cassie: Chega! Sam Parker, como ousa questionar Ed ou qualquer outra pessoa na minha própria casa? Não é da sua conta. Além do mais, não era ele quem estava me comendo com os olhos porque estou com camisola de dormir e roupão.
Ela levantou a mão para impedir ele de falar.
Ela levantou a mão para impedir ele de falar.
Cassie: Olha, vou tomar meu banho, depois vou fazer uma ligação com a esperança de
consertar uma relação terrivelmente danificada com um cliente.
consertar uma relação terrivelmente danificada com um cliente.
Ela deu um profundo suspiro.
Cassie: Nesse meio-tempo, gostaria que você acabasse com a avaliação, Ed.
Ela disse pra Sam:
Cassie: E gostaria que você carregasse aquelas caixas até o sótão.
Ele fez uma careta, levando ela a introduzir um “por favor”, sem perceber.
Esfregando as mãos no rosto, ela se virou para a irmã.
Cassie: Obrigada pela ajuda, Helena, mas acho mesmo que posso fazer tudo sozinha. Se quiser subir até o sótão para checar se há algo que deseja, pode ir. Se sinta à vontade para pegar tudo, acho que eu não quero nada. Meu apartamento não tem espaço para guardar mais nada.
Reunindo toda dignidade possível, levando em conta que ela estava praticamente sem roupa e ainda não havia escovado os dentes, pulou o
animal peludo e caminhou até a escada.
Cassie: Obrigada pela ajuda, Helena, mas acho mesmo que posso fazer tudo sozinha. Se quiser subir até o sótão para checar se há algo que deseja, pode ir. Se sinta à vontade para pegar tudo, acho que eu não quero nada. Meu apartamento não tem espaço para guardar mais nada.
Reunindo toda dignidade possível, levando em conta que ela estava praticamente sem roupa e ainda não havia escovado os dentes, pulou o
animal peludo e caminhou até a escada.
Quando saírem, por favor, tranquem a porta atrás d’ocês. E não se esqueçam de levar esse... esse... ele — ela apontou para o cachorro que a
estudava calmamente do chão — com vocês.
estudava calmamente do chão — com vocês.
Ao subir os degraus, uma expressão de perplexidade tomou conta de seu rosto. D’ocês? Ela disse isso mesmo? Meu Deus. Já estava em Walton há tempo demais.
Obrigado pelo seu comentário!