PARA FRENTE BRASIL 🇧🇷 — CAPÍTULO 31 (ÚLTIMA SEMANA)
Criada e escrita por: Luan Maciel
Supervisão: Fernando Luís
Direção Artística: Dennis Carvalho
FIQUE AGORA COM MAIS UM CAPÍTULO 🇧🇷
CENA 1. INT — POLICIA FEDERAL — SALA — TARDE
ARTHUR ESTÁ PARADO NA FRENTE DA JANELA COM UM SEMBLANTE MUITO SÉRIO. NESSE MOMENTO UM POLICIAL FEDERAL VEM TRAZENDO CÉSAR QUE ESTÁ ALGEMADO. AO VER QUE ARTHUR ESTÁ ALI CÉSAR LANÇA PARA SEU PRÓPRIO FILHO UM OLHAR DE DESPREZO.
CÉSAR — O que você veio fazer aqui Arthur? Veio se certificar que estou pagando por todos os meus crimes não é mesmo? (P) Tudo isso que está acontecendo comigo é culpa daquele jornalista maldita. Se não fosse por ela eu estaria livre nesse momento.
ARTHUR — (sério) Você ainda não entendeu nada. Você destruiu a vida de pessoas inocentes. Você mandou matar o Gregório que queria apenas descobrir a verdade. Como você pode ser assim desse jeito?
CÉSAR — (nervoso) Você quer mesmo saber a verdade Arthur? Eu sempre te odiei. O que eu sinto por você é desprezo. Já que estamos aqui lavando a roupa suja então vamos ser sinceros. Você é filho de um simples caseiro. Por isso que eu nunca fui muito próximo de você.
ARTHUR FICA EM CHOQUE COM A RELAÇÃO DE CÉSAR. UMA LÁGRIMA ESCORRE PELO SEU ROSTO. CÉSAR SORRI AO VER O SOFRIMENTO DE ARTHUR.
ARTHUR — Você está mentindo. A minha mãe nunca seria capaz de fazer isso. Tudo o que sai da sua boca é para ferir e machucar as pessoas. Eu nem sei o que eu estou fazendo aqui. Você está pagando por todo o mal que fez.
CÉSAR — (ardiloso) Você gosta de encher a boca para falar mal de mim, mas ainda prefere acreditar que a dia mãe é uma boa pessoa. Ela é que nem eu. Gosta do dinheiro, do poder e quer tufo aos pés dela. (P) Eu posso ser o que for Arthur, mas eu não sou hipócrita.
ARTHUR — (sério) A minha mãe pode ter todos os defeitos do mundo, mas pelo menos ela nunca mandou matar ninguém. Você é pior do que eu imaginava César Pellegrini. Você achou que iria me machucar me dizendo que eu não sou seu filho, mas tudo o que acontece sinto nesse momento é alívio.
ARTHUR OLHA SERIAMENTE PARA CÉSAR. LOGO DEPOIS ELE VAI SAINDO DA SALA E DEIXA CÉSAR ALI SOZINHO. O VILÃO NÃO GOSTA NENHUM POUCO DA FORMA QUE ARTHUR O ENFRENTOU.
CORTA PARA/
CENA 2. INT — CEMITÉRIO — TARDE
A CÂMERA VAI MOSTRANDO BEATRIZ ANDANDO POR TODO O CEMITÉRIO. ELA VAI INDO NA DIREÇÃO DO TÚMULO DE LUCIANA E LOGO EM SEGUIDA BEATRIZ SE AJOELHA DIANTE DO TÚMULO. PODEMOS PERCEBER QUE ELA ESTÁ CHORANDO MUITO.
BEATRIZ — (chorando) Eu sinto muito minha filha, mas eu cometi um terrível engano. Eu sei que se você ainda estivesse aqui você jamais iria me perdoar. Mas eu acreditava que o Arthur era o responsável pela a sua morte e eu só queria parar de sentir a sua falta.
BEATRIZ CHIRA INCONTROLAVELMENTE. NESSE MOMENTO ELA SENTE ALGUÉM TOCAR EM SEUS OMBROS. QUANDO SE VIRA PARA TRÁS ELA VÊ RUBENS OLHANDO PARA ELA.
RUBENS — Eu sabia que eu iria te encontrar aqui Beatriz. (P) Eu já soube de tudo. Eu tentei te avisar Beatriz. Eu sabia que o Arthur era inocente. Você não deveria ter acusado ele daquela forma.
BEATRIZ — (arrependida) Agora eu sei disso Rubens. Eu cometi o pior erro da minha vida. Eu avisei injustamente um homem inocente pela morte da minha filha e eu acabei afastando você e a Camila da minha vida. Eu estou tão arrependida Rubens.
RUBENS — (sério) Você nunca vai nos perder Beatriz. Nós somos uma família e vamos enfrentar isso juntos. (P) Eu tenho certeza absoluta que o Arthur vai te perdoar. Ele é um homem honrado.
RUBENS E BEATRIZ SE ABRAÇAM. A CÂMERA VAI MOSTRANDO QUE CAMILA VAI SE APROXIMANDO DE BEATRIZ E RUBENS. ASSIM QUE VÊ CAMILA EM SUA FRENTE BEATRIZ NÃO CONSEGUE SEGURAR A EMOÇÃO.
BEATRIZ — Minha filha…. Ainda bem que você veio, pois eu estava precisando muito falar com você. (P) Eu queria te pedir perdão minha vida por todas as vezes que não fui a mãe que você merecia.
CAMILA — (chorando) Você não imagina quanto tempo eu sonhei em ouvir isso. É claro que eu te perdoo mãe. Eu sempre quis ouvir uma palavra de carinho que viesse de você.
BEATRIZ — Eu prometo que a partir de hoje eu vou tentar ser uma pessoa melhor. E minha eu não vou ser mais preconceituosa com o seu relacionamento com o André. Eu quero a partir de hoje ser apenas a sua mãe.
BEATRIZ E CAMILA AE ABRAÇAM COM MUITA EMOÇÃO. RUBENS FICA OLHANDO ESSA CENA COM UM SORRISO NO ROSTO.
CORTA PARA/
CENA 3. INT — HOSPITAL — QUARTO — NOITE
UMA ENFERMEIRA ESTÁ CUIDANDO DOS FERIMENTOS DE FELÍCIA. NESSE MOMENTO RAÍ ENTRA NO QUARTO COM MUITA PRESSA. A ENFERMEIRA TENTA IMPEDIR QUE RAÍ EBTRR, MAS ELA NÃO CONSEGUE.
ENFERMEIRA — (falando baixo) O que está acontecendo? O senhor não pode entrar aqui dessa maneira. Isso aqui é um hospital, e você deveria ter mais respeito. Eu vou te pedir que vá embora.
RAÍ — (fora de si) Eu não vou a lugar nenhum. Eu não saio desse hospital enquanto eu não falar com a Felícia. Você não vai me impedir de falar com ela.
FELÍCIA — (respirando com dificuldade) Raí…. Você veio me ver. (P) O que está acontecendo comigo? Porque eu estou nesse hospital? Por favor Raí dizLalguma coisa. Você está me deixando aflita.
RAÍ — Você sofreu um terrível acidente Felícia.Maa o que realmente importa agora é que você possa descansar. Depois que você se recuperar eu vou te contar tudo o que aconteceu.
FELÍCIA LERCEBE QUE RAI ESTÁ ESCONDENDO ALGUMA COISA. COM MUITA DIFICULDADE FELÍCIA CONSEGUE SE LEVANTAR DA CAMA. ELA FICA FRENTE A FRENTE A FRENTE COM RAÍ.
FELÍCIA — (séria) O que você insiste em esconder de mim Raí? É melhor você me falar agora, pois você sabe que eu vou acabar descobrindo. (P) Onde está a minha irmã? Aconteceu alguma coisa com a Valéria.
RAÍ — É sobre a Valéria mesmo que eu quero falar com você Felícia. (P) No acidente que vocês sofreram infelizmente ela acabou presa as ferragens e o médico disse que ela está paraplégica.
FELÍCIA — (sem acreditar) Isso não pode ser verdade. A minha irmã ficou paraplégica? Eu não consigo acreditar nisso. (P) Eu sei que a Valéria cometeu muitos erros, mas ela não merecia passar por isso.
FELÍCIA FICA TRISTE, E PODEMOS VER QUE UMA LÁGRIMA ESCORRE PELO ROSTO DEL. RAÍ ABRAÇA FELÍCIA QUE ESTÁ MUITO TRISTE COM TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO.
CORTA PARA/
CENA 4. EXT — RUA — NOITE
CLOSE EM MARINA E DONATO QUE ESTÃO CAMINHANDO TRANQUILAMENTE PELA RUA. ELES VÃO ANDANDO ATÉ UMA CASA. A CÂMERA MOSTRA QUE DO OUTRO LADO DA RUA OLAVO ESTÁ EM UM CARRO OBSERVANDO TUDO O QUE ELES ESTÃO FAZENDO.
DONATO — (sério) Finalmente esse pesadelo acabou minha neta. Graças ao seu esforço aquele maldito do César Pellegrini agora está preso. Agora nós vamos poder voltar a nossa vida normal.
MARINA — (aflita) O César Pellegrini pode estar preso Vô, mas o Olavo ainda está livre. Eu não vou descansar enquanto não ver ele atrás das grades. Ele é muito perigoso Vô. Enquanto ele estiver solto nós não vamos ter paz.
DONATO — Você está se preocupando a toa Marina. O Olavo já deve estar muito longe daqui. Você não precisa ficar se preocupando minha neta. Tudo vai ficar bem.
MARINA FICA EM SILÊNCIO. NESSE MOMENTO A CÂMERA MOSTRA OLAVO SAINDO DE DENTRO DO CARRO E INDO NA DIREÇÃO DE MARINA E DONATO. PARA O DESESPERO DE MARINA E DONATO O VILÃO CHEGA APONTANDO UMA ARMA PARA ELES.
MARINA — (nervosa) Olavo…. Seu desgraçado você ainda tem coragem de aparecer aqui. Você deveria estar preso seu maldito. O César Pellegrini pode ter matado o Gregório, mas ele nunca foi um covarde que nem você.
OLAVO — (gritando) Como você ousa abrir essa boca imunda para me chamar de covarde? Você não sabe do que eu sou capaz de fazer. Eu poderia muito bem te matar agora mesmo sua infeliz.
MARINA — Eu não tenho medo de você Olavo. Eu te falei mais de uma vez que eu iria fazer de tudo para te colocar na cadeia. Se eu consegui com o César Pellegrini então eu vou conseguir com você. Você está acabado Olavo.
OLAVO PERDE TOTALMENTE O CONTROLE E ELE COLOCA A ARMA NA CABEÇA DE MARINA. DONATO TENTA TIRAR MARINA DE PERTO DE OLAVO, MAS ELE NÃO CONSEGUE E O VILÃO EMPURRA NO CHÃO. OLAVO COLOCA DENTRO DO CARRO E A NOSSA PROTAGONISTA LUTA ATÉ QUE ELA ARRANHA O ROSTO DELE.
A IMAGEM CONGELA NO ROSTO DE DESESPERO DE MARINA, E AOA POUCOS UM EFEITO COM AS CORES AZUL, VEEDE E AMARELO TOMAM CONTA DA TELA.
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