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Alto Mar - Capítulo 7

ALTO MAR

GÊNERO WEBSÉRIE
ESCRITA POR GABRIEL PRETTO
EMISSORA RANABLE WEBS
CAPÍTULO 7
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Cena 1: Hotel Caribe/Quarto 208/Madrugada/

Vinicio e Lorenzo estão conversando.

Lorenzo: Como assim ele quer acabar com a minha vida? E como ele acabou a sua? 
Você tem provas disso que está dizendo?
Vinicio: Você quer que eu te conte?
Lorenzo: Conta pra ver se eu acredito.

Flashback On

Vinicio (narrando): Eu tinha 13 anos. Eu morava com a minha mãe e o meu pai na Guatemala. 
Eles trabalhavam num navio daquela empresa. Estavam prestes a se casar. 
Naquela época a Coimbra não era nem um terço do que é hoje, mas Laerte estava lá na chefia 
da empresa. Meu pai sempre teve desavenças com ele. Pelo o que eu consegui descobrir, meu pai 
sabia de algumas violações do protocolo de segurança marítima que foram implementadas no navio 
propositalmente que ele e minha mãe trabalhavam na época,

Ennio: Isso não é nenhuma ameaça, doutor Avilles. Eu estou fazendo um alerta que pode acarretar 
em problemas futuros. Você precisa marcar uma reunião com seus empresários para discutir 
sobre esses problemas. Por favor, é pelo bem da sua empresa.
Laerte (mais jovem): Olha...talvez essas mudanças não sejam imediatas. Nós não temos dinheiro 
o suficiente no momento. Vamos esperar as nossas economias se estabilizarem.
Ennio: Não tem dinheiro pra comprar botes salva-vidas? Você está tentando me enrolar, não é? 
Laerte: Por que eu ia investir meu dinheiro aqui nesse país? Por mim pode explodir todas as sedes 
da Coimbra por aqui que eu não vou me importar. 
Ennio: Está negando que vai fazer alterações para ‘’melhorar a sua empresa’’, alterações essas que 
você prometeu? E fique sabendo que se algum acidente fatal for causado por alguma das suas falhas, 
as coisas vão ficar sérias pra você. E se você não falar, eu vou contar. Pense nisso, pelo bem da sua 
empresa. 

Vinicio (narrando): Meus pais decidiram que se casariam no navio.
Lorenzo: Por que eles não se casaram antes de ter você?
Vinicio: Nunca tiveram dinheiro para a cerimônia. Mas meu pai já tinha pedido e ela aceitou, 
logo depois eu nasci. Só 13 depois eles conseguiram se casar. Eu não pude comparecer a cerimônia. 
Estava numa excursão do colégio. O que eu não esperava era que aquele demônio do Laerte 
estava planejando alguma coisa que...bem...ninguém imaginava.

Alina (mais jovem): Como assim explodir o M.S Deméter senhor?
Laerte: Implodir ele. Nem que vocês mandem um terrorista fazer isso. Eu quero que vocês 
explodam aquele navio. Não quero que ninguém saía vivo.
Alina: Mas senhor, se é pra se livrar do Ennio, por que não demite ele?
Laerte: Todos daquele navio estão sabendo das nossas ações. E se eu demitir ele, 
seria um tiro no pé. Eu sei que mesmo demitindo ele, ele não vai calar a boca. Eu tenho certeza.
Alguma outra pergunta?
Alina: Você só pode estar louco.
Laerte: Se eu estou louco, você deveria estar com medo de mim. 
Porque você não sabe do que eu sou capaz Alina! Você não sabe!
Alina: Ok...vou ver o que posso fazer.
Laerte: Ótimo.

Vinicio (narrando): Eu não sei se foi coincidência, mas ele fez isso bem no dia do casamento dos 
meus pais. 

A câmera mostra a proa do M.S Deméter, onde está acontecendo a cerimônia.  
Todos estão alí.

Padre: Eu os declaro, marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Ennio e Julissa se beijam. Todos aplaudem. De repente, uma explosão ocorre na sala de 
máquinas e como o navio transportava óleo, a embarcação se converte em uma bola de fogo.

VInicio (narrando): Os dois morreram. E eu vivi em um orfanato até os meus 17 anos quando 
eu decidi sair pra morar aqui em Puerto Limon para ingressar numa faculdade para ser tripulante 
da marinha. Eu consegui, ainda bem. 

Flashback off.

Vinicio: Olha, eu tenho esse papel aqui com o meu endereço. Você pode me encontrar hoje 
às quatro da tarde?
Lorenzo: Eu...acho que posso. 
Vinicio: Eu preciso ir. Pense no que eu te falei. 

Vinicio sai do quarto. Lorenzo senta em sua cama.

Lorenzo: Não. Ele não pode estar dizendo a verdade. Isso ai é tudo inveja. Mas...ai sei lá...acho melhor 
ir.


Cena 2: Bote salva-vidas/Oceano Atlântico/Manhã/

O dia está chuvoso, o vento forte e as ondas altas. O bote está balançando com as ondas. 

Ludim: Segurem essas coisas. Não vamos perder elas.
Paola: Esse bote vai tombar.
Marcel: Não. Não pensa assim.
Ávila: O destilador!

O destilador escorrega e cai pra fora do bote.

Fernando: O que aconteceu?
Ávila: O destilador caiu na água.
Paola: Como assim?
Ludim: O que a gente vai fazer agora? A gente tá fudido! Porra!
Fernando: Como é que ele caiu?
Ávila: Eu deixei ele escorregar.
Fernando: Você o quê?
Ávila: Eu s-
Fernando: Pelo amor de deus você é muito burro. Você só faz merda! Merda! 
Tá querendo matar a gente? Tá louco rapaz? Tá maluco?
Ludim: Tá. Deu! Nós vamos achar uma solução.

Cena 3: Bar/Puerto Limon/Tarde/

Lorenzo e Vinício estão sentados numa mesa conversando.

Vinicio: Então, você pensou no que eu te disse?
Lorenzo: Sim.
Vinicio: E o que tem a dizer?
Lorenzo: Antes eu quero que você prove o que você me contou, tá bom?
Vinicio: Você quer provas?
Vinicio pega um jornal e entrega para Lorenzo. 

Lorenzo: Um jornal?
Vinicio: Você não queria provas? Então leia a manchete.

Lorenzo pega o jornal.
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LA NOTÍCIA
25 de novembro de 1979

Casamento termina em tragédia em Navio
Navio petroleiro no qual estava ocorrendo uma cerimônia de casamento explodiu enquanto passava pela Bahia de Puerto Limon.

      Na tarde do último sábado, 24, um navio petroleiro explodiu em chamas enquanto passava pela bahia de Puerto Limon, próximo ao porto da cidade. Batizada de ‘’Deméter’’, a embarcação pertencia a empresa espanhola Coimbra. Ela era vinda de Monterrico, na Guatemala, e era palco de uma cerimônia de casamento. Segundo testemunhas, no horário da explosão, a tripulação inteira estava na proa apreciando a união de Ennio e Julissa Paredes, que também faziam parte da tripulação e até agora são as únicas vítimas identificadas da tragédia. Por volta das 16:32, um barulho alto foi ouvido na sala de máquinas do navio, seguido por uma enorme explosão que deixou o navio em chamas. Os bombeiros foram chamados e pescadores que viajavam por perto tentaram ajudar. Todos os 13 tripulantes da embarcação e um padre que realizava a cerimônia morreram no incêndio. A empresa ainda não se pronunciou sobre o ocorrido e as causas do acidente ainda não foram divulgadas. Confira mais detalhes na página 29-31.
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Lorenzo: Tá, aqui está a confirmação do acidente. Mas quanto ao esquema dele?
Vinicio: Eu tenho uma outra evidência em relação há isso, mas ela não está aqui para eu lhe mostrar. 
Eu mandei deixarem ela no seu quarto. Não é bom mostrá-la aqui, é algo tanto quanto comprometedor. 
Não! Não é algo sensual. Pare de pensar nisso. Na verdade é uma fita de vídeo. 
Ela foi gravado em 24 de novembro de 1985, 6 anos depois da tragédia. 
É algum tipo de interrogatório dele com algum homem em um cubículo escuro. Esse homem era 
chamado Lauro Barbieri. Ele era um amigo meu que morava lá em Gijón. Ele sabia de alguns podres
do Laerte. O mais mórbido, é que ele foi encontrado morto dias depois. O assassino nunca foi preso.
Lorenzo: Como você conseguiu a fita?
Vinicio: Eu contratei um investigador para roubar alguma coisa sigilosa dele que pudesse expor ele.
Lorenzo: E por que você não levou essa fita a público? Isso podia ajudar na investigação de um crime.
Vinicio: Ele ia me matar. Se isso fosse a público, eu era o principal suspeito. Porque o Laerte sabia 
que eu era amigo dele e que nós dois estávamos investigando ele. Você não sabe do que ele é capaz.
Mas ele nunca tinha me visto cara a cara até agora.
Lorenzo: Ok. Então acho que isso já é o bastante para eu dizer o que eu sei ele.
Vinicio: Então diga.
Lorenzo: Eu compareci numa reunião de emergência sobre o Atena. E...uma mulher...eu não lembro 
quem foi...sugeriu que isso fosse levado a público, e ele olhou de um jeito ameaçador para ela. 
Eu concordei com a ideia alegando que o prejuízo social seria menor do que se ficássemos esperando.
Ele me olhou com uma cara feia também. Todos os seus empresários concordaram 
em manter o sigilo, menos eu. E ficou decidido isso. ele disse que esperaria o ‘’momento certo’’ 
para levar isso a público.
Vinicio: Isso é bom saber. Ele te trata bem?
Lorenzo: Bem até demais.
Vinicio: Então a minha suspeita de que ele está lhe passando a perna acaba de ficar mais real. 
Ele é uma pessoa que vive para enganar as pessoas, se faz de amigo, e quando ele não precisa 
mais delas ou se fizessem algumas ações que a ameaçassem o sucesso de sua empresa, ele 
despacha elas, humilha, processa, ou pior.
Lorenzo: Como assim pior?
Vinicio: Ele já chegou a matar pessoas, como é o caso do Lauro.
Lorenzo: Tá...e você tem algum plano pra expor ele? Se sim, qual seria esse plano?
Vinicio: Quebrar o sigilo da investigação e expor os escândalos da Coimbra, que eu tenho quase 
certeza que estão associados a esse desaparecimento.
Lorenzo: Você enlouqueceu? Ele vai matar a gente. Sem falar que a coisa vai ficar ruim pro meu lado.
Vinicio: Mas não vai ser a gente que vai expor a investigação. Eu tenho um colega que está infiltrado na 
Coimbra em Gijón. Estão sendo feitos relatórios sobre o caso dentro da empresa e ele vai entregar isso 
às autoridades. E você não irá se envolver em problemas se isso acontecer, pois nenhum sócio sabe dos
podres dele. Mas para um estágio desse plano, eu preciso da sua ajuda. 
Quero que você faça um relatório sobre a tripulação do navio. 
Lorenzo: Já estou trabalhando nisso. Eu recebi alguns papéis sobre isso antes de virmos pra 
Puerto Limon. Ele vai enviar para a Coimbra e o seu amigo pode pegar ele. O que acha?
Vinicio: Isso é perfeito.
Lorenzo: Tá, eu preciso voltar para o hotel. Podemos nos encontrar novamente amanhã aqui?
Vinicio: Claro. Só mais uma coisa. Tome cuidado com ele. Ele é um homem perigoso. 
Lorenzo: Não se preocupe. Eu vou ter.

Lorenzo sai do bar e volta para o Hotel.

Cena 4: Hotel Caribe/Quarto 208/Anoitecer/

Lorenzo entra no quarto e dá de cara com um envelope no chão, no qual está escrito 
‘’Para Lorenzo. De Vinicio’’. Ele também se depara com uma fita de vídeo quebrada.

Lorenzo: Era essa a fita? Por que ela está quebrada?
Laerte: Não se preocupe com isso, Lorenzo. Não era nada de importante.


Lorenzo vira assustado.

Laerte: Você está falando pelas minhas costas Lorenzo? Qual a sua relação com o Vinicio?
Lorenzo: Que Vinicio?
Laerte: Ele veio conversar aqui dentro essa madrugada. Eu ouvi a conversa. Você foi encontrar com 
ele. O que ele falou com você?
Lorenzo (mentindo): Ah...Falou um monte de calúnias do senhor. Te incriminou de ter matado 
pessoas. Você fez isso? 
Laerte: Claro que não! Esse homem é um invejoso! Eu nunca faria isso. Você acreditou nele?
Lorenzo: Laerte, não cabe a mim acreditar.
Laerte: Bom saber.
Lorenzo: A ponto de curiosidade, o que tinha na fita? 
Laerte: Nada demais. Só um monte de calúnias sobre a minha pessoa. Quem sabe a gente não vai 
jantar lá em baixo?
Lorenzo: É...boa ideia.
Laerte: Pode ir descendo. Eu já vou atrás.
Lorenzo: Ok.

Lorenzo sai do quarto.

Laerte: Só o que faltava. Esse sonso passar pro lado daquele infeliz! (T) Calma. Calma. Ele não teria 
culhioes de tramar contra você. Ai dele se ele tentar.

Laerte segue o corredor.

Cena 5: Bote salva-vidas/Oceano Atlântico/Madrugada/

Todos estão dentro do bote assustados pelas fortes ondas, a chuva pesada e o vento uivando 
lá fora.

Gallego: Gente, é bom vocês pegarem esses sinalizadores, a comida, e levar pra perto de vocês 
pra elas não escorregarem.
Ludim: Não é mais fácil fechar o fecho?
Paola: Não tem fecho. Por algum motivo não tem fecho. 
Ludim: Tá então todo mundo pega alguma coisa e leva pra perto
Marcel: Tô preocupado. Tenho medo desse bote virar com as ondas.
Ludim: Calma gente. Não aconteceu nada com a gente ontem e hoje não será diferente.

De repente, uma onda enorme se choca contra o bote e faz ele virar.

Marcel: Meu deus!

O bote fica de ponta cabeça e o seu interior começa a encher de água.

Ávila: Ai meu deus! A água tá entrando! 
Paola: Todo mundo sai do bote. Vão pela entrada e nadem até a superfície! Peguem o que puderem! 
Rápido! 

Todos pegam o que conseguem, saem do bote que está quase totalmente cheio de água, e 
cada vez que alguém passa pela entrada, o bote se enche mais ainda. Todos conseguem 
chegar até a superfície. 

Fernando: E agora? O bote vai afundar! 
Ludim: Tem uma prancha ao longe! Nadem até lá!
 
Todos nadam até um pedaço de madeira e sobem em cima dela. 

Paola: Ta. Agora todo mundo fica calmo!

Todos ficam ali em cima do pedaço sendo molhados pela chuva.

Cena 6: Bar/Puerto Limon/Tarde/

Vinicio está sentado esperando Lorenzo. Ele finalmente chega e senta na mesa.

Vinicio: E ai? Novidades?
Lorenzo: Sim.
Vinicio: Quais?
Lorenzo: Ontem quando eu cheguei no quarto, eu encontrei um envelope no chão e perto dele tinha 
uma fita de vídeo quebrada. Logo eu pensei que era a fita que você falou. Ai eu ouvi o Laerte atrás 
de mim. Ele disse pra eu não me preocupar com aquilo. 
Vinicio: E daí?
Lorenzo: Ele ouviu quando você foi lá no hotel ontem de madrugada. Ele ouviu toda a conversa.
Vinicio (com as mãos do rosto e irritado): Mas que caralho!
Lorenzo: Eu disse que você falou um monte de mentiras sobre ele para tentar enganar ele. 
Mas eu acho que ele não caiu nessa. Perguntei sobre o que tinha na fita e ele disse que não era 
nada demais.
Vinicio: E você acreditou?
Lorenzo: Não. Não acreditei por conta do seguinte fator: Se não tinha nada demais, por que destruir 
a fita? 
Vinicio: Isso é um bom ponto.
Lorenzo: Mas agora eu tenho mais que certeza que ele está na minha cola. 
Então eu não posso ficar durante muito tempo fora. Se não ele vai ter certeza que eu estou 
me encontrando com você.
Vinicio: Tá. Mas agora a gente tem menos uma prova a menos pra incriminar ele.
Lorenzo: Você não disse que ele era suspeito de outros assassinatos? Por que não investiga isso? 
Ou até investigue um pouco mais o M.S Demeter? 
Vinicio: É...eu posso pedir para o meu colega me ajudar com isso.
Lorenzo: É. Outra coisa, os relatórios estão quase prontos. Você me encontra aqui amanhã no 
mesmo horário? Eu vou fazer duas cópia. Uma pra ele e uma pra você.
Vinicio: Perfeito. Combinado.
Lorenzo: Preciso ir. Fique com deus.
Vinicio: Igualmente.

Cena 7: Quarto 214/Hotel Caribe/Noite/

Lorenzo está sentado na cama conversando com Laerte.

Lorenzo: Aqui está o relatório com a tripulação do Atena.
Laerte: Perfeito. Obrigado. Vou enviar isso para a empresa amanhã. Tenho alguns sócios a caminho 
para buscar os documentos.
Lorenzo: Olha, você se incomoda se eu pedir por um conselho seu?
Laerte: Não. Pode falar o que te incomoda.
Lorenzo: Olha, na quarta de noite, eu fui pra um bar beber alguma coisa. 
Eu encontrei com um homem. Ele estava meio triste e eu perguntei pra ele o que ouve. Ele disse que 
a esposa tinha morrido e que ele tinha brigado com o filho. Eu disse que ele tinha que ficar confiante 
que ele ia contornar essa situação. Perguntei pelo nome dele e ele disse que era Ludim. 
Ele disse que ele trabalhava em um navio cargueiro e falou o nome dele. Atena. Eu fiquei nervoso 
por dentro com essa resposta e eu perguntei o nome da companhia do navio e ele fala o nome da 
Coimbra. E no relatório consta que Ludim Muñoz Jimenez é segundo oficial do Atena nessa viagem.
Laerte: O quê?
Lorenzo: Sim. Isso mesmo. O que eu deveria fazer?
Laerte: O que você devia fazer, não. O que você deveria perguntar é ''o que eu devo fazer''. 
Eu acho que você não deve se preocupar muito com isso. Ninguém sabe que o Atena sumiu.
Lorenzo: Mas uma hora todos vão saber!
Laerte: Mas quando ficarem sabendo as devidas providências já vão ter sido tomadas. 
Não se preocupe com isso. Não se sinta culpado com isso.
Lorenzo: Obrigado, Laerte. Agradeço o conselho.
Laerte: Não há de quer.
Lorenzo: Eu vou pro meu quarto dormir. Já está tarde. 
Laerte: Ok. Qualquer coisa que precisar estou disponível.

Lorenzo sai do quarto.

Laerte: Só faltava essa, né? Só faltava essa! Ele tá querendo me ferrar é isso. Mas pensando bem, 
ninguém sabe do Atena e nunca vão saber. Ninguém pode contra mim. E se tentarem Laerte, você 
sabe o que fazer.

Cena 8: Quarto 210/Hotel Caribe/Manhã/

Laerte está sentado na cama quando alguém bate na sua porta. Ele abre e é Vinicio.

Laerte: Você?
Vinicio: Sim. Eu mesmo.
Laerte: O que você tá fazendo aqui? Como é que você tem coragem de tentar colocar meu sócio 
contra mim, fazer acusações falsas na minha cara. Invejoso! O que você quer.
Vinicio: Você tá na minha mão Laerte. Logo logo, o seu império vai cair. 

A câmera foca em Laerte que está assustado.

A imagem congela em Laerte. O fundo fica desfocado e a imagem inteira fica azul.

FIM DO CAPÍTULO
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