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Amor Astral - Capítulo 22




Capítulo 22

- No capítulo anterior:

DINHO: (Do celular, ele faz uma ligação) Pronto, tá feito.

(Com o forte odor de gasolina, Luciana se desespera quando nota que o veículo está começando a ser coberto por uma fumaça).

LUCIANA: Acorda, menina... Temos que sair daqui, vamos! (Luciana desprende Beatriz do cinto de segurança e sai do carro pela janela. Em seguida e lentamente, ela puxa Beatriz para o lado de fora, sendo ajudada pelo motorista).

(Quando Luciana e o motorista conseguem se afastar o veículo, ele explode).

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BEATRIZ: Eu conheci por acaso uma mulher, a gente estava dividindo uma corrida num carro de aplicativo quando de repente um carro bateu no nosso. Com o impacto da batida, eu fiquei inconsciente e se não fosse essa mulher, eu teria morrido... Ela me ajudou a sair do carro antes que ele explodisse!

LUIZA: Meu Deus, que perigo! E cadê essa mulher? Preciso agradecer por tudo, ela salvou a sua vida.

(Nesse momento, Carina abre a porta do quarto e entra acompanhada por Luciana).

BEATRIZ: Aí está ela! Tia, essa é a Luciana. Luciana, essa é a minha tia, Luiza!

(Luiza se vira e dá de cara com a própria irmã, que não via há mais de duas décadas, desde o dia em que ela fugiu com o seu noivo no dia do casamento).

LUCIANA: Luiza? (Luciana fica aterrorizada ao perceber que está diante da irmã).

LUIZA: Mas o que significa isso? Que brincandeira é essa? O que essa mulher está fazendo aqui? (Grita).

INSPETORA CARINA: Vocês se conhecem?

BEATRIZ: Tia, o que foi? A senhora está muito nervosa!

LUIZA: O que foi? Você não se apresentou? Vagabunda! (Luiza acerta um tapa na cara de Luciana).

INSPETORA: Você não vai tocar na minha mãe! (Carina fica entre Luiza e Luciana).

BEATRIZ: Tia, você ficou louca? (Surpreende-se com a cena que acabara de presenciar).

LUIZA: Não me diga que você não falou quem você é...

LUCIANA: Eu não sabia... Eu juro Luiza! Por favor, não faça isso, vamos conversar...

BEATRIZ: Mas o que é que está acontecendo aqui, será que alguém pode me explicar?

LUIZA: Eu posso, essa ordinária que você se referiu é a sua mãe, a mesma que te abandonou quando você tinha apenas três anos e fugiu com o meu noivo, no dia do meu casamento. (Grita).

- Fique agora com o capítulo de hoje!


Cena  01 – Hospital Geral [Interna/Tarde]
(Beatriz fica completamente desnorteada com o que sua tia acabara de pronunciar).

BEATRIZ: Como disse tia? (Pergunta sem acreditar).

LUCIANA: (Se desespera aos prantos) Eu juro que eu não sabia de nada! Eu posso explicar, minha filha...

LUIZA: Pode explicar? Então explica como você abandonou a sua própria filha para fugir com um homem, sua ordinária! (Luiza tenta esbofetear a irmã novamente, mas é contida por Carina).

INSPETORA CARINA: (Segura a mão de Luiza) Eu já disse que você não vai encostar na minha mãe de novo, eu vou te dar ordem de prisão se você continuar exaltada desse jeito.

LUIZA: (Abaixa a mão) Quer dizer que você teve uma filha e esqueceu da outra?

BEATRIZ: Eu quero ir embora, eu preciso sair daqui!

LUCIANA: Não minha filha, a gente precisa conversar... Eu tenho tanto para lhe dizer, me deixa eu te dar um abraço? (Luciana tenta abraçar Beatriz).

BEATRIZ: Não! (Grita). Afaste-se de mim. O que você está pensando? Desaparece mais de vinte e cinco anos e do nada ressurge e quer me abraçar como se nada tivesse acontecido? Você acha que nas minhas veias correm sangue de barata?

LUCIANA: Eu sei que eu errei, minha filha... Você vai ser mãe, vai entender quando eu...

BEATRIZ: (Interrompe a mãe) Tire a minha filha da sua boca! Por muito tempo eu rejeitei a ideia de ser mãe por sua culpa, você sabe como me doeu o seu abandono? O quanto eu quis ter você por perto? Não, você não sabe, estava ocupada refazendo a sua vida. Eu não queria ter filhos, mas aconteceu e hoje eu sinto que jamais deixaria a minha própria filha para trás, como se fosse um lixo. Minha filha está em primeiro lugar!

LUCIANA: Mas minha filha...

BEATRIZ: (Interrompe a mãe novamente) Eu não sou sua filha, a única filha que você tem é essa daí que está te defendendo com unhas e dentes, a outra você perdeu quando abandonou. Eu não sou sua filha, eu não quero ser sua filha. Você não me quis há anos, eu não te quero agora. Estamos quites! (Beatriz tenta disfarçar o choro e é firme com a mãe).

LUCIANA: Não diga isso, filha... (Chora).

LUIZA: Eu acho que já nos alteramos demais e emoções fortes não fazem bem nem a você e nem ao bebê. Vamos embora, Bia! (Luiza empurra a cadeira de rodas e as duas deixam o quarto).

LUCIANA: (Entra em desespero ao perceber que esteve tão perto da filha e que as coisas tenham terminado desse jeito, sendo consolada por Carina).

Cena  02 – Cobertura Montenegro [Interna/Tarde]
(Doralice observa Alberto descer a escada rapidamente).

DORALICE: Vai sair, senhor?

ALBERTO: E desde quando eu devo satisfação a uma lavadeira? Procura tua paz, Doralice! (Sai e bate a porta).

DORALICE: Eu procurar paz? Eu quero procurar é a minha fama! (Debocha e liga o celular em seguida, gravando vídeo). Oi Dodômores, como vocês estão? Aqui é a Dorinha, a doméstica influencer e hoje eu vou mostrar como fazer uma faxina se sentindo uma diva... Solta o som DJ!

Música da cena: Cremosa – Banda Uó

(Doralice começa a dançar e cantar segurando uma vassoura, como se estivesse fazendo um grande show e diante um grande público).

Cena  03 – Haras Ferraz [Interna/Noite]
(Clarissa e Severino caminham sorrateiramente pelo estábulo para não serem vistos, porém não percebem que estão sendo seguidos).

CLARISSA: Eu não vejo a hora de entregar essa comida para o Coruja, não sei porque, mas esse menino mexe muito comigo, sinto uma imensa vontade de protegê-lo.

SEVERINO: Eu consigo ver nos seus olhos o quanto gosta dele...

TOBIAS: Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? (Diz ao surpreender seu peão na companhia da professora).

SEVERINO: Seu Tobias? (Assusta-se).

CLARISSA: Eu posso explicar Tobias...

TOBIAS: Eu acho muito bom que você realmente explique, porque se eu bem me lembro, você estava proibida de frequentar o meu haras e caso sua explicação não me convença, serei obrigado a chamar a polícia.

SEVERINO: Polícia? Carece disso não, seu Tobias!

TOBIAS: Sim, a polícia! A professora será acusada de invasão de propriedade e terá muito o que explicar.

CLARISSA: Eu presa? Mas eu não posso ir para a cadeia, não estou fazendo nada de errado.

(Ao ouvir toda a conversa e percebendo que Clarissa está numa enrascada, Coruja decide enfrentar o perigo).

CORUJA: Eu não vou deixar ninguém prender a professora! (Se coloca na frente de Clarissa para protegê-la).

TOBIAS: Mas o que significa isso? Quem é esse menino? (Questiona).

Cena  04 – Galpão Abandonado [Externa/Noite]

DINHO: (Tira a touca que cobre a cabeça de Guilherme que está amarrado numa cadeira).

GUILHERME: Que lugar é esse? O que eu estou fazendo aqui? Quem são vocês?

CAROLINA: Não te disseram que bisbilhotar a vida alheia é feio?

GUILHERME: Eu conheço você...

CAROLINA: E quem é que não me conhece, meu caro?

GUILHERME: O que vocês querem comigo? Eu não fiz nada.

CAROLINA: Ah, não fez nada? Vou te ajudar a recuperar a memória. O que você sabe sobre Carlos Alberto Montenegro?

GUILHERME: Carlos Alberto... O do transplante?

CAROLINA: O próprio, meu maridinho...

GUILHERME: (Raciocina um pouco e não demora a entender o que está acontecendo) Meu Deus! Carlos Alberto Montenegro é o milionário que está desaparecido... Foi você, não foi?

CAROLINA: Mas estou diante de um jornalista realmente esperto! Claro que fui eu, se não fosse assim, não me tornaria a dona de tudo. O plano teria dado certo se ele tivesse inventado de sobreviver e cair nas garras da sua amiga.

GUILHERME: Claro! O Beto e o seu marido são a mesma pessoa... Você tentou matá-lo, era disso que ele estava fugindo.

DINHO: Posso dar cabo nele? (Pergunta Dinho ao tirar sua arma da cintura).

GUILHERME: (Percebe que as amarras em suas mãos estão frouxas e sorrateiramente tenta se soltar sem que Dinho e Carolina percebam) Não, por favor não me matem. Eu juro que não contarei a ninguém!

CAROLINA: E você acha mesmo que alguém vai acreditar nisso? Eu vou ser boazinha com você, vou te mandar para o outro plano com passagem de primeira classe e só de ida.

GUILHERME: (Consegue soltar suas mãos que lhe prendiam a cadeira) Isso se vocês conseguirem me pegar! (Levanta-se e começa a correr).

CAROLINA: Atrás dele seu idiota, ele vai fugir!

(De repente ouve-se um disparo, Guilherme é atingido nas costas e cai no chão. Ao cair, é revelado o autor do disparo).

ALBERTO: Agora sim, o circo está completo! (Diz ao abaixar a arma).



Cena  05 – Casa de Luiza [Interna/Noite]
(Beatriz chega em casa amparada pela tia após uma viagem repleta de um silêncio ensurdecedor, Beto as aguardava na sala de casa).

BETO: O que aconteceu? Vocês sumiram o dia inteiro. Você se machucou?

BEATRIZ: Me abraça, só me abraça! (Abraça Beto aos prantos, que fica sem entender nada).

LUIZA: Eu vou deixar vocês dois sozinhos! (Sai da sala).

Cena  06 – Plano Astral [Externa/Manhã]
(Orlando está sentado num banco que fica no grandioso jardim em frente a uma fonte).

ADELAIDE: Eu vi o que você fez hoje, foi muito bonito.

ORLANDO: Eu não sei do que está falando. (Não dá importância e tenta mudar de assunto).

ADELAIDE: Não adianta disfarçar! Você hoje descobriu sem querer que é capaz de fazer muitas coisas e conseguiu salvar a vida da Beatriz e do filho que ela espera.

ORLANDO: E do que mais eu sou capaz? O que eu consigo fazer?

ADELAIDE: Todos nós temos dons adormecidos meu caro, mas para melhor desenvolvê-los, você precisa aceitar que a sua missão na terra acabou e partir para a eternidade. Você precisa aceitar Orlando, é o melhor caminho a seguir.

ORLANDO: Nunca! Eu já falei uma vez e vou repetir novamente, eu não quero e eu não vou a lugar nenhum, minha missão agora é proteger a minha mulher a minha filha e nem você e nem ninguém irá mudar isso. Se você não quer contar como eu desenvolvo essas habilidades, pode deixar que eu descubrirei sozinho. (Orlando levanta e vai embora).

ADELAIDE: As trevas já começaram a rondá-lo, ah Orlando... Você precisa reagir logo, ou será tarde demais. (Fala consigo mesma).

Cena  07 – Haras Ferraz [Interna/Noite]
(Em seu escritório, Tobias, Clarissa, Severino e Coruja conversam acompanhados de Israel e Marilda).

CLARISSA: Então essa é toda a história, não é necessário chamar a polícia.

TOBIAS: (Olha para todos ali presentes no escritório) E vocês também sabiam disso e me esconderam tudo? (Refere-se a Marilda e Israel, encolhidos num canto do escritório).

MARILDA: Sim senhor, eu fiquei com pena do menino, sem pai e sem mãe... Então fazia a comidinha pra ele, Seu Tobias!

ISRAEL: E eu me encarregava de levar, Seu Tobias!

TOBIAS: Que bonito, hein? Vocês por um acaso pensaram no problema que isso poderia me ocasionar?

CLARISSA: Problema nenhum, Tobias! Diversas vezes eu quis levá-lo para a minha casa, mas ele ameaçou fugir novamente e só não comuniquei as autoridades, porque me afeiçoei ao menino, até estou dando aulas para ele. Enfim, agora ele não terá outra escolha a não ser ir comigo. Nós não queremos lhe provocar mais problemas e inconvenientes. Vamos Coruja? (diz ao se levantar da cadeira e estender a mão para o menino).

TOBIAS: Esperem! O menino fica.

SEVERINO: Fica? (Surpreende-se).

MARILDA: O menino fica? (Repete surpresa).

ISRAEL: Foi o que ele disse, eu ouvi! (Cochicha).

MARILDA: Cala a boca seu linguarudo. (Belisca Israel para que ele se cale).

CLARISSA: Como assim o menino fica? Eu não vou deixar você maltratar essa criança Tobias, aí sim quem chama a polícia sou eu, você não toca num fio de cabelo desse menino.

TOBIAS: E quem foi que disse que eu vou maltratar uma criança? Que espécie de monstro você pensa que eu sou?

CLARISSA: Quer mesmo que eu responda? (Ironiza).

TOBIAS: A fazenda é grande, tem muitos quartos desocupados. O menino pode sair do estábulo e ocupar um dos quartos, será meu convidado. O que me diz menino?

CLARISSA: (Olha para Coruja) Você quer ficar meu bem?

CORUJA: (Olha para Tobias e Clarissa indeciso).

Cena  08 – Casa da Inspetora Carina [Interna/Noite]
Música da cena: Encantada – Rafael Cortez e Sabrina Parlatore
(Carina chega em casa e procura pela mãe, mas não a encontra na sala e também na cozinha, em seguida vai até o quarto dela).

INSPETORA CARINA: Mamãe, vai viajar? Não me disse que iria voltar para Nova York. (Questiona ao ver a mãe arrumando as malas).

LUCIANA: E eu não irei voltar, minha querida.

INSPETORA CARINA: Se não vai voltar para os Estados Unidos, para onde vai arrumando as suas malas?

LUCIANA: (Olha para a filha) Vou me mudar para Correntes!

INSPETORA CARINA: Mudar para Correntes? Ficou maluca? A senhora acredita mesmo que a sua irmã e a sua filha irão lhe acolher depois de tudo o que aconteceu no hospital?

LUCIANA: Não! Eu vou ficar num hotel na cidade e logo irei procurar uma propriedade para comprar e me instalarei na cidade definitivamente. Você será bem vinda, mas agora eu preciso me aproximar da sua irmã e conquistar o perdão dela. Nada, nem ninguém me fará desistir disso.


Cena  09 – Cobertura Montenegro [Interna/Noite]
(Alberto e Carolina vão até a suíte dela após matarem Guilherme).

ALBERTO: (Desliga o celular) Acabei de falar com o Dinho e ele me confirmou que já se livrou do corpo.

Música da Cena: Garganta – Antônio Villeroy

CAROLINA: (Deita na cama de maneira sexy) Confesso que te ver atirando no jornalistazinho com tanta virilidade me lembrou ao Alberto dos velhos tempos.

ALBERTO: (Observa Carolina se oferecer para ele) Ah é? Sentiu minha falta, não foi?

CAROLINA: Digamos que senti... Essa adrenalina toda me deixou acesa! Vem me mostrar essa masculinidade toda vem... (Carolina gesticula com a mão que é para Alberto ir para cama junto dela).

ALBERTO: (Sorri e em seguida tira a camisa, deitando seu corpo sobre o de Carolina).

(Alberto e Carolina transam ali mesmo em comemoração pela execução de Guilherme, uma testemunha a menos no caminho e nos planos dos dois).

Cena  10 – Casa de Luiza [Interna/Noite]
Música da cena: Pecado É Lhe Deixar de Molho
(Beto consola Beatriz deitado ao seu lado, enquanto lhe faz cafuné).

BETO: Eu sinto muito que tenha acontecido tudo desse jeito e fico feliz que não tenha te acontecido nada mais grave.

BEATRIZ: Sim, foi um verdadeiro milagre o que me aconteceu hoje.

BETO: E por se tratar de um milagre, você não pensa em dar uma chance e perdoar a sua mãe?

BEATRIZ: Não, vamos continuar como era antes. Ela sem existir na minha vida, eu sem existir na dela e a minha tia sendo a minha única e verdadeira mãe, como sempre foi. Não quero mais falar nela, vamos colocar uma pedra nesse assunto!

BETO: (Suspira) Tudo bem, vou respeitar sua decisão.

BEATRIZ: Mas e você? Onde esteve o dia todo?

BETO: Consegui um emprego!

BEATRIZ: Fico feliz por você, mas eu disse que não precisava.

BETO: Eu sei, mas gostaria de ajudar nas despesas de casa. Você e sua tia já fizeram tanto por mim, quero ajudá-las e tem mais, agora já podemos...

BEATRIZ: Podemos? (Questiona para que Beto termine a frase).

BETO: Nós podemos nos casar! (Conclui).

BEATRIZ: Casar? (Surpreende-se).

BETO: Sim, mas não se assuste. Daremos passos pequenos, porque sei que você gosta das coisas mais devagar, podemos começar reforçando o nosso compromisso e ficarmos noivos. O que você acha?

BEATRIZ: Eu acho que essa é a melhor coisa que eu ouvi nos últimos meses! (Beija Beto).

ORLANDO: (Com lágrimas nos olhos, Orlando observa a cena ressentido).

Cena  11 – Construção Abandonada [Externa/Manhã]
(A Inspetora Carina estaciona seu carro e ao vê diversos carros no local, logo percebe que o caso é sério).

INSPETORA CARINA: O que será que aconteceu aqui? (Diz ao descer do carro).

(Em seguida, ela adentra no local e percebe que ali existem mais policiais, peritos fotografam a cena de um crime, o local já está devidamente isolado, um forte odor percorre todo o local, já que o corpo está em decomposição).

INSPETORA CARINA: O que houve aqui?

DELEGADO ALMEIDA: Recebemos uma ligação comunicando que aqui havia um corpo, ferimento feito com arma de fogo e uma vítima fatal, tudo indica que foi premeditado, pois não existem indícios de roubo ou qualquer coisa do tipo.

PERITO: Encontramos alguns pacotinhos de drogas junto ao corpo, essa carteira também, no interior contém esse documento de identificação! (Diz o perito, que usava luvas e segurava o documento com uma pinça).

DELEGADO ALMEIDA: (Também com luvas, segura o documento) Deixe-me ver...

INSPETORA CARINA: Como a vítima se chamava?

DELEGADO ALMEIDA: Candelária Silva! (Responde).

A câmera foca na foto de Candi no documento segurado pelo Delegado Almeida, a cena congela e o capítulo encerra com o a tela azul da cor do céu.



Trilha Sonora Oficial, clique aqui.


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