Cena 1, Igreja, interior, dia.
Padre: Ana Beatriz Lima, você aceita Luiz Gustavo Barreto como seu legítimo esposo para amá-lo e respeitá-lo na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?
Ana Beatriz: Sim.
Padre: Luiz Gustavo Barreto, você aceita Ana Beatriz Lima como sua legítima esposa para amá-la e respeitá-la na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?
Luiz Gustavo: Aceito.
Padre: Quem aqui tem algo a falar, fale agora ou cale-se para sempre.
Ninguém se pronuncia.
Padre: Eu vos declaro, marido e mulher.
Luiz Gustavo retira o véu de noiva de Ana Beatriz, a beijando.
Eles se levantam e Ana Beatriz olha para Júlia que começa a sentir um aperto forte dentro de si e desmaia.
Júlia: Ai... algo tá doendo...
Renata (preocupada): O que houve mãe?
Júlia: Eu....
Ela cai inerte no chão.
Luiz Gustavo sai correndo até sua mãe.
Os convidados ficam chocados com a situação.
Ivan corre até Júlia.
Ivan: Liguem para a ambulância!
Luiz Gustavo: Mãe! Mãe! O que houve mãe! Mãe?!
Cena 2, Casa de Leda, quarto de Leda, dia.
Leda ainda está dormindo até que batidas na porta atrapalham o seu sono.
Leda: Já estou indo!
Leda vai até a porta e vê Rita Helena.
Leda: Rita?! O que você tá fazendo aqui?
Rita Helena: Eu preciso conversar com você, Leda, eu posso?
Leda: Eu tô meio ocupada aqui...
Rita Helena: Relaxa, eu não vou demorar.
Rita Helena entra na casa de Leda.
Leda: Então, me diz, o que houve?
Rita Helena: O Silas levou a Lorena.
Leda (surpresa): A Lorena?! Mas o que ele quer com ela?
Rita Helena: Eu tenho uma ideia do que seja, e se for o que eu tô pensando ele vai pagar muito caro.
(Tema de tensão).
Cena 3, Ruas, Vila Nova, tarde.
Canindé e Adauto estão conversando.
Canindé: Será que a dona Solange fez algo de bom?
Adauto: É claro que fez, né tonto.
Canindé: Ora, vai saber...
Adauto: Quando chegar em casa vê se lava a mão viu? Não quero ninguém doente.
Canindé: Calma homem, vou lavar, pode deixar.
Eles logo chegam a casa de Solange.
Adauto: Mãe? Cheguei!
Solange que estava na sala, aparece.
Solange: Oh meu filho, como foi lá na mina?
Adauto: Ainda não achamos nada.
Renato aparece.
Renato: Eu ainda acho uma besteira isso.
Canindé: Vira essa boca pra lá, garoto! Eu e o Adauto vamos achar diamante ainda naquela mina, pode ter certeza.
Renato: Até lá, bem que o tio Adauto podia dar atenção a Donatella, aquele mulherão!
Adauto: Deixe de besteira, Renato! Sou um homem honesto e não fico com garotas de cabaré.
Renato (ri): Desculpa então.
Solange: Vamos deixar de besteira e venham comer, o almoço está pronto.
Eles se encaminham à mesa.
-- Abertura --
-- Voltamos a apresentar --
Cena 4, Casa de Lenita e Diógenes, jardim, tarde.
Lenita está na varanda olhando o local atentamente ao horizonte.
Diógenes logo aparece e conversa com a mesma.
Diógenes: Ainda está com repulsa dela?
Lenita: Você sabe a minha opinião quanto a essa menina, não sabe, Diógenes?
Diógenes: É claro que sei. Você não a suporta e por isso, externa o seu desagrado.
Lenita: Também a isso. Não nego que não gosto da pirralha.
Diógenes: Acho que você podia dar uma chance à menina. Afinal ela nunca te fez mal e sempre te tratou bem.
Lenita: Eu me recuso a fazer isso!
Diógenes: Então siga com sua vida infeliz.
Diógenes se retira da presença de Lenita a deixando só.
Cena 5, Casa de Silas, Favela, tarde.
Rita Helena vai com Leda até a casa de Silas.
Elas chegam até a rua da casa dele.
Rita Helena: A casa dele é aquela, com certeza a Lorena deve estar lá.
Leda: Pois então vamos.
Elas caminham até a casa.
Rita Helena: Silas! Silas!
Ele abre a porta.
Silas: O que vocês fazem aqui?
Leda: Não se faça de cínico, Silas. Viemos a procura da Lorena.
Silas: Mas a Lorena não tá aqui.
Rita Helena: E tá aonde?
Rita Helena e Leda escutam um barulho vindo de uma porta.
Leda: Que barulho é esse?
Silas (psicótico): Isso é um interrogatório?!
Rita Helena: É, e vai ser mais ainda quando eu te matar, seu desgraçado!
Rita Helena avança no pescoço de Silas e Leda intervém.
Leda: Rita! Para com isso! Pára!
(Tema de tensão).
-- Fim de Capítulo --
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