Eu andei por volta de um parque, até que finalmente encontrei com o Marcelo... ele era alto (1,85 de altura provavelmente) e estava com uma camisa branca, com uma jaqueta preta, com o cabelo todo pentiado, calça jeans azul, parecendo que estavámos na década 90.
————— Marcelo, Oi, como vai? - Eu cumprimentei.
————— Laura que surpresa em vê-la, eu tava mesmo precisando conversar a sério com você! - Eu disse segurando toda minha raiva.
————— Converar sobre que tipo de assunto? Se for novela que eu sei que você é viciado, eu assistir o capitulo ontem de Papá Toda Madre. - Eu fui meio brincalhona naquele momento.
————— Prefiro não comentar sobre Papá Toda Madre, ou Que Pobres Tão Ricos nesse momento. O assunto é sério, seja mais atenciosa ao que eu vou te dizer. - Eu disse, dando uma leve patada nela, pra ver se ela se endireitava.
————— E o que você tem pra me dizer, criatura? Melhor dizer de uma vez por todas, que eu não tenho todo o tempo do mundo, daqui a pouco tenho que ir a festa de uma colega, e chegar em casa depressa pra não perder um capitulo de Por Ela Eu Sou Eva. - Eu disse dando um recado.
MARCELO pega LAURA pelos braços, e em seguida a olha com os olhos refletos de ódio, se sentindo totalmente descontrolado, a ponto de bate nela naquele momento.
————— Como você teve coragem de brincar com os meus sentimentos, inventar essa estupidez de quem você realmente é... você mentiu pra mim sua descarada, mentiu pra mim sobre quem realmente era. VOCÊ FINGIUUUUU SER O QUE NÃO É. - MARCELO dava o maior grito, surto do mundo naquele momento.
LAURA em seguida conseguia se soltar de Marcelo, e ia se afastando dele aos poucos.
————— Eu não faço a menor ideia do que você esteja falando. - Eu fui cinica nesse momento.
————— Você ainda tem a cara-de-pau de me negar isso, sua mosca morta.
LAURA se aproxima de Marcelo, prestes a dar um tapa na cara dele, ele segura sua mão com força.
————— Não ouse me bater, não ouse levantar a mão pra mim. - EU DISSE GRITANDO COM ELA.
————— E você NÃÃÃOOOOOO ouse falar comigo dessa maneira! E quer saber? Suma da minha vida, suma que eu não preciso de você, não preciso da sua companhia ao meu lado... - EU GRITEI COM RAIVA, PENSANDO ATÉ EM MATA-LO.
MARCELO: Você vai me pagar muito caro, sua descarada... vai pagar por brincar com os meus sentimentos. - Disse Marcelo prestes a chorar de tão sensivel e raivoso que estava.
————— Eu estou saindo do mapa já que não temos mais nada que conversar... e não me acompanhe, viu? Eu não sou novela.
LAURA em instantes foi embora correndo levemente, enquanto Marcelo enxugava suas lágrimas e pisava no gramado em sua volta.
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NA CASA DE RODRIGO...
Rodrigo observava os quadros em sua volta, quando sua irmã Vírginia (Vivi como costumavam chama-la) apareceu em cena.
————— Pensando na Madalena, Rodrigo? - Eu perguntei curiosa.
————— Madalena é passado... quem vive de passado é museu, você sabe. Passado é passado, o que importa é o presente, deu seguir minha vida de galã, e esquecer os ressentimentos ocorrido entre nós. - Eu disse já querendo mudar de assunto... só de falar na Madalena, eu desmoronava por dentro da minha alma.
————— E você pensa mesmo em se relacionar com outra mulher que cruzar o seu caminho? Porque até minha amiga Rita se interessou por você... ela adora homens altos, fortes, elegantes. - Contou Vivi, alegrando Rodrigo com um sorriso brilhante.
————— Minha auto-estima explodiu... me sinto um galã de cinema agora! Me sinto o próprio Cauã Reymond. - Disse Rodrigo.
————— Caso contrário você quiser, eu posso telefonar pra Rita e dizer que você está disponível hoje mesmo pra ela. - Disse Vivi, querendo empurrar Rodrigo e Rita juntos.
————— Na verdade... hoje mesmo eu acredito que terei visitas de uma aluna minha da faculdade. Mas quem sabe terá outra oportunidade pra eu e a Rita nos conhecemos mais que demais. - DISSE RODRIGO.
————— Que maravilha! E essa aluna da faculdade é bonita?
————— Mais do que você imagina... - Disse Rodrigo pensando nela naquele momento com um olhar atraente.
A CENA SE ENCERRA TOCANDO UM INSRUMENTAL, E PULA DIRETAMENTE PRA OUTRA:
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NA CASA DE JOANINHA...
ANDERSON E JOANINHA tendo uma conversa, enquanto Joaninha preparava o almoço. Cortava a cebola pra preparar o arroz.
ANDERSON: Você é um arroz doce, minha joaninha. - Disse Anderson carinhoso.
JOANINHA: Toda mulher sonha em ter um marido atencioso, decidido e carinhoso como eu. - Disse Joaninha se gabando.
ANDERSON: E esse almoço, já tem hora marcada pra sair do fogão? Porque a fome dói. - Disse Anderson.
JOANINHA: Deixa de ser avexado, Anderson... certamente você demorou centenas de anos pra nascer da tua mãezoca, pra aguentar a fome e esperar um arroz, você também é capaz. - Disse Joaninha brincando.
ANDERSON: Você tá certa, meu requeijão... mas enquanto o arroz e o almoço não apronta, eu procurarei algo pra enganar a fome!
JOANINHA: Melhor assim! - Disse Joaninha se caindo de tanto rir.
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MARCELO VAI CAMINHANDO PELA CALÇADA, ATÉ QUE DE REPENTE ENCONTRA ARACELY, QUE PERMITE QUE SUAS AMIGAS SAEM, PRA ELA PODER FALAR COM ARACELY.
ARACELY: Pela sua cara, cê já deve tá sabendo quem realmente era aquela mosca morta da Laura. - Eu disse colocando lenha na fogueira - Essa mulher não te merece, não merece esse corpo que te pertence.
MARCELO: A Laura me enganou pelas costas... mas o pior de tudo, ela acabou comigo completamente, me deixou uma manteiga derretida. - DISSE MARCELO SE LAMENTANDO.
ARACELY: Você vai esquecer fácil, fácil essa pobretona! É só começar a se comprometer comigo, sabe? - DISSE ARACELY JÁ QUERENDO FICAR COM MARCELO, QUERENDO DAR UMA LIÇÃO EM LAURA.
MARCELO: Não custa nada... dar novas oportunidades!
ARACELY: AAAAAAA você é um fofo agradável, vem cá, seu gostoso.
EM INSTANTES, ARACELY E MARCELO SE BEIJAM.
MAIS TARDE...
CORTA RAPIDAMENTE PARA:
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LAURA E CÉCILIA CHEGAM JUNTAS na festa da amiga de faculdade. Em instantes, após cumprimentar várias pessoas rodeadas pela festa, Marcelo e Aracely aparecem juntos, de mãos dadas.
MARCELO: Laura, que bom te ver... - Eu disse lentamente sorrindo como um cafajeste- Não imagina o prazer que é estar de volta.
ARACELY: Você jogou o cristal de ouro no lixo, e eu fui lá e peguei pra mim! - Disse Aracely tirando sarro de Laura.
LAURA: Eu nem gostava desse crápula de qualquer forma, e quer saber? Sejam muito felizes, e saboreem o veneno um do outro. - Disse Laura encarrando o assunto, e caminhando pra outro lugar da festa.
ARACELY E CECÍLIA SE OLHAVAM, MARCELO A CUMPRIMENTAVA.
ARACELY: Cecília, tudo bom? - Sorriso fofo.
CECÍLIA: Tudo, claro. - Sorriso fofo também.
MARCELO: Eu vou indo buscar umas bebidas pra nós três, champanhe, pode ser?
ARACELY: Vamos fazer um brinde em comemoração ao início de um novo amor. - DISSE ARACELY SE REMEXENDO.
ALGUM TEMPO DEPOIS...
Todos os colegas da faculdade estavam dançando e festejando, quando de repente, um telão se abre com diversas fotografias de pessoas, e essas pessoas eram os familiares de Laura. Cecília em instante olhava assustada pra Laura, sem entender nada. ARACELY começa a apontar com as mãos, remexendo pra Laura.
CECÍLIA: Laura... como você teve a capacidade de mentir pra sua própria melhor amiga quem realmente era? - DISSE CECÍLIA ENFURECIDA, COM OS OLHOS CHEIO DE LÁGRIMAS.
EM INSTANTES, TODAS AS PESSOAS DA FACULDADE DESCONFIAVA QUE AQUELES FAMILIARES ERAM REALMENTE DE LAURA. A MESMA ACABA SENDO VAIADA POR TODOS DURANTE A FESTA. LÁGRIMAS escorrem pelos olhos de Laura, atráves de um instrumental. Enquanto todos seguem vaiando Laura, Aracely começa a dar diversas gargalhadas naquele momento. Marcelo se sente totalmente mal por esse momento, por no fundo ainda amar Laura.
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Laura vai andando rapidamente pela calçada, enquanto várias pessoas viam em seu caminho, ela as desviada, enxugando suas lágrimas. De repente, Laura para em frente há uma parte do parque que certamente estava vazio. Laura enxugava cada gota de suas lágrimas, levantava com firmeza a cabeça.
——— A Partir De Hoje a Laura antiga morreu, está morta.
——— Eu vou me vingar de cada um que me humilhou por eu ser pobre a vida inteira! NINGUÉÉEEM MAIS VOLTARÁ A ME HUMILHAR, ME DEIXAR CONTRA A PAREDE.
GANCHO
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