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Uma Estrela Caiu do Céu - Capitulo 14 (Reprise)


ESTE PROGRAMA NÃO É RECOMENDADO PARA MENORES DE
12 ANOS


CAPÍTULO 14

TODO CAPÍTULO 18 ORIGINAL + TODO CAPÍTUO 19 ORIGINAL + início do capítulo 20 original (com cortes)


CENA 01 / ESTAÇÃO DE TREM DO RIO DE JANEIRO / INTERIOR / DIA
Serena, carregando as suas malas, compra o bilhete e procura seu trem que logo acabara de chegar. Enquanto isso, Lucas e Evelyn parão o carro na estação. Serena entra no trem e Lucas vê.
LUCAS — Serena! Serena! Serena!
Serena não ouve os gritos de Lucas.
Logo, o trem parte.
Lucas logo chega no caixa e fala:
LUCAS — Moço, me ajuda por favor, naquele trem ali, tem uma namorada minha. Ela está indo embora, mas ela tem que ficar aqui! Dá para cancelar?
O homem pega o telefone e avisa o motorista do trem.
ANTENDENTE — Atenção! Parem em seus lugares, tudo está cancelado.
No trem que parte para Macchu Picchu, Serena quesitona:
SERENA — Quê que tá acontecendu? 
No trem, o motorista avisa:
MOTORISTA — Atenção! Partida cancelada, passageira Serena, vá até o caixa da estação por favor!
Serena, desconfiada, desce do trem com suas malas e encontra Lucas. Surpresa ela diz:
SERENA — Lucas? Quê que tu tá fazendu aqui hein? Já está tudo terminado entre nós, acabou.
LUCAS — Como assim Serena? Do que você está falando?
SERENA — Ocê me traiu com a sua ex, eu vi. Traição num tem perdão. cês tava té transandu na cama, eu vi com meus olhos.
LUCAS — Como assim? Não me lembro desse dia? Você sonhou Serena, está falando asneiras.
SERENA — Pare de fingi que nada aconteceu. E eu não sonhei não! Foi ontem. Ocê me deixou esperando horas no lugar lá e sua mãe foi me buscar, pra eu ver aquela cena disagradável. Isso não é coisa que se faz. Eu não sinto mais nada por cê.
LUCAS — Serena, eu não me lembro disso, estou falando sério. Eu nunca te trairia meu amor. Devem ter arrumado uma cilada. Uma cilada para a gente não ficar junto!... Certamente. Eu me lembro que... (pensa) A Camila me deu um suco de maracujá e depois eu não lembro mais nada.
EVELYN — O Lucas nunca faria uma coisa dessas com você, Serena! Ele te ama, ouve ele. Devem ter dopado ele. É isso! E só acordou hoje. Não passou tudo por uma armação.
SERENA — Eu num vou ficar acreditandu nessas mentiradas não. Para mim já deu, chega de ladainha. Vou embora encontar minha famia. 
Serena, quase voltando para o trem. Em seguida, Lucas pega no braço dela e os dois trocam olhares.
LUCAS — Fica por favor, pelo menos para deixar a Evelyn feliz. Ela veio aqui até chorando. Eu ainda hei de provar para você que tem um mau entendido nessa história. Não precisa me desculpar por enquanto, mas por favor, fica!
Serena solta a mão de Lucas, e com raiva grita:
SERENA — Eu fico! Agora vamu sair daqui.
Lucas e Evelyn se abraçam, felizes, comemorando. Serena pega suas malas e vai embora.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 02 / MANSÃO DE APOLO / SALA / INTERIOR / DIA
Atenção Edição: Continuação da cena 12 do capítulo anterior.
Mariana a apontar a arma para Apolo.
APOLO — Você acha que vence rápido assim né? Pode me desafiar?
MARIANA — Você é um covarde! 
APOLO — Agora você tá confiando na Elisinha, né?
MARIANA — Nunca pensei que minha mãe iria dizer isso. Você acabou com a nossa vida, a nossa família. Matou meu irmão. Merece ser preso. Não só você, mas o seu bando também. E hoje eu vim me vingar! Vingança é o que eu quero.
Apolo dá gargalhadas.
APOLO — Pode tentar me matar, pode tentar, você não vai conseguir mesmo. Sabe porquê? Você é uma doente, desequilibrada. Não serve nem para matar uma barata!
MARIANA — Agora vai duvidar da minha capacidade, é? Todas as pessoas tem um lado ruim, não queira conhecer.
APOLO — Só pode ser brincadeira, né? Você é uma burra! Burra mesmo! Até demais. Burra por ter envolvido comigo. A sua mãe te alertou, mas não deu ouvidos.
MARIANA — Eu estava iludida por paixão. Um amor que era somente ilusão. Você me seduziu. Mas agora eu quero acabar com tudo isso! Quero colocar um ponto final nessa história. E vai ser matando você! Fui louca mesmo de relacionar-se um homem como você, sombrio, cafajeste que não presta nem para fazer um arroz e feijão!
APOLO — Você acha que pode invadir minha casa assim? Será que você não pensa não? Se me matar agora, vai ser presa. E vai demorar anos para você sair de lá. Sabem para onde vão as mulheres? Para a penitenciária! É o lugar de mulheres vingativas, como você. Pois me mate, se quer ir presa. Eu me ofereço.
MARIANA — Tanto faz se eu vou ser presa ou não, mas eu vou repetir novamente; eu quero vingar a infelicidade, desgraça da minha família, que você destruiu com suas próprias mãos! E vai ser te matando, o melhor castigo que você poderia ter!
Mariana se prepara para apertar o gatilho, mas lembra de várias cenas que deixam a perturbada na cabeça. Apolo, impaciente, diz:
APOLO — Vai! Acaba com isso logo. Se você quer me matar, mate agora. Que merda!
Apolo, impaciente, parte para cima de Mariana, que neste momento chora, perturbada. Os dois disputam pela arma. Apolo tenta arrancar as armas da mão da mulher. Durante 30 segundos, Mariana fica sem força e solta a arma no chão. Logo, Apolo pega a arma e desta vez tenta matá-la. Ele dá uma gargalhada maligna.
APOLO — Hahaha! Você achou que iria acabar comigo né? Mas não conseguiu! Olha no que dá, mexer comigo. Não teve forças. Não tem potencial para isso! Agora quem vai acabar com isso sou eu, de uma vez por todas, para você não sair aí denunciando meu nome para a polícia.
MARIANA — Há histórias contraditórias que dizem assim: os vilões sempre vencem! E eu acredito nelas. Agora eu não tenho mais chances na minha vida. Eu não vou nem conseguir fugir daqui mesmo! Acabou.
APOLO — Primeiro, ajoelhe-se, fique calma e reze para a sua alma ser recebida! Anda, mulher! Ajoelhe-se!
CORTA PARA:


CENA 03 / APARTAMENTO DE EVELYN / SALA  / INTERIOR / DIA
Serena e Evelyn chegam no apartamento. 
EVELYN — Ai Serena! É tão bom ter aqui você de volta.
Marione/Rafael que observa a cena diz:
MARIONE/RAFAEL — Eu digo o mesmo, Serena. Essa casa sem você, é um ambiente escuro.
SERENA — Agradecida. Ah estou um pouco cansada.
EVELYN — Se não fosse pelo Lucas você já estava fazendo bobagem uma hora dessas.
SERENA — Ocê tem razão! Ele me salvou. Mas eu não sei se vou perdoá-lo. Como eu disse, traição num ter perdão não.
EVELYN — Serena, o Lucas nunca mentiria para você, eu já te falei isso. Confie nele! Até mesmo aquela Camila pode ter armado para vocês dois não ficar juntos.
SERENA — É, por um lado, ocê tá certa. Mas eu não quero discutir sobre isso não.
EVELYN — Tá bom. Vai descansar amiga!
Serena vai para o quarto.
MARIONE/RAFAEL — Evelyn, eu posso sair? Preciso resolver algumas coisas!
EVELYN — Claro vai lá, eu coloco tudo em ordem aqui!
MARIONE/RAFAEL — Obrigada. Volto em poucas horas.
Marione/Rafael pega sua bolsa e sai do apartamento.
CORTA RÁPIDO PARA:


CENA 05 / MANSÃO MEDEIROS / SALA / INTERIOR / DIA
Magnólia, Ralf, Cristina, Aninha reunidos na sala. Pablo, em pé, a comunicar um fato.
PABLO — Bom, eu reuni vocês aqui para comunicar um fato: semana que vem viajarei a negócios para a fábrica, chegarei em uma semana. Levarei a Aninha comigo.
MAGNÓLIA — E porquê vai levar a Aninha?
PABLO — (disfarça) Só quero que ela conheça alguns lugares... Então.. Continuando eu preciso da colaboração de vocês, para manter essa casa organizada, limpa, e sem nenhuma sujeira. Tudo sobre controle! Ok?
TODOS — Sim!
PABLO — Ótimo, muito obrigado. Vou sair!
MAGNÓLIA — Eu também vou, preciso resolver um determinado assunto no comércio da capital.
Magnólia e Pablo saem da mansão.
Cristina e Ralf conversam:
CRISTINA — Eu não te falei Ralf. A qualquer hora, o papai comunicaria a viagem. É uma oportunidade excelente para colocar nosso plano em prático. E dessa vez, vamos precisar daqueles marginais?
RALF — Você é tão inteligente... Ah está chegando o dia! O dia em que a herança será nossa. 
Cristina e Ralf comemoram.
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 06 / APARTAMENTO DE CAMILA / INTERIOR / DIA
Camila assiste TV, sentada no sofá de sua casa. A campainha toca e ela atende.
CAMILA — Já vai.
Camila abre a porta e se depara com Rafael.
CAMILA — Você aqui?
RAFAEL/MARIONE — Eu vim comunicar para você sobre o nosso plano, Camila. Não fomos bem sucedidos em nossas ações.
Camila, perplexa, avalia o fato.
CAMILA — É verdade, isso?
RAFAEL/MARIONE — Pura verdade. O nosso plano falhou! Em pouco tempo, Serena e Lucas estarão juntos.
CORTA RÁPIDO PARA:


CENA 07 / CASA DE ELISINHA / SALA / INTERIOR / DIA
Elisinha chega em casa, com sacolas na mão e as deixa na mesa. Em seguida, ela grita por Mariana.
ELISINHA — Mariana! Mariana! Cadê você, minha filha?
Em seguida, Moacir chega na sala e informa.
MOACIR — A Mariana saiu Elisinha.
ELISINHA — Como assim saiu? Ela disse que ficaria o dia todo no quarto, pensando. 
MOACIR — Segredo dela Elisinha. Não sei para onde que ela foi. Deve ter pulado pela janela.
Elisinha, em prantos, já imagina a tragédia. Elisinha, sente um mau pressentimento e coloca a mão no peito.
ELISINHA — Ai meu deus do céu! Ai Moacir, me ajuda. Por favor.  Tô sentindo um mau pressentimento, alguma coisa ruim há de acontecer.
CORTA PARA:

CENA 08 / MANSÃO DE APOLO / INTERIOR / DIA
Mariana, chorando, reza.
MARIANA — Tem certeza que faria uma covardia dessas?
APOLO — Primeiramente, você não devia nem ter tentado vim aqui. Arriscou sua vida, agora não dá tempo mais. Vamos, acabar com isso logo.
Apolo segura o gatilho da arma. Enquanto isso, Mariana ajoelhada no chão. Tensão na cena. Mariana começa a lembrar de todos os momentos com sua família e Aplo, perturbado, faz força para matá-la. Em seguida, a menina desmaia e Apolo deixa a arma cair no chão.


CENA 09/ CASA DE ELISINHA / SALA / INTERIOR / DIA
Moacir dá um copo d'água para Elisinha, que se acalma aos poucos. Elisinha, desesperada, chorando.
ELISINHA — Moacir, pare de esconder de mim. Eu vejo nesses olhos que você está mentindo. Diga logo! A Mariana não voltou até agora. Porquê Moacir? Porquê?
Neste momennto, Natália chega da escola.
NATÁLIA — Meu deus o que tá acontecendo aqui? O que houve com a mamãe?
ELISINHA — A sua irmã filha, sumiu! Há horas que ela não volta.
NATÁLIA — Como assim mãe? O que aconteceu com a Mariana?
ELISINHA — Não sei filha, o seu pai sabe e não quer falar.
NATÁLIA — Pai, fala logo. Seja qualquer coisa que for, a Mariana deve tá correndo perigo! Nós precisamos saber.
MOACIR — Tá eu falo... Olha, não me metam nisso, a Mariana me obrigou... Ela pegou minha arma e tá na casa do Apolo.
Elisinha, começa a chorar, desesperada.
 
ELISINHA — Você fez o que Moacir? A nossa filha não pode cometer essa loucura! Meu deus do céu. O Apolo pode matar ela! Ele é capaz de tudo! A gente tem que salvar nossa filha.
Elisinha, chora.
MOACIR — Calma, Elisinha. Calma. Então vamos na delegacia, já que você tá dizendo isso.
ELISINHA — (ordena) Natália, pega a bolsa para a mamãe por favor.
Natália pega a bolsa para Elisinha.
Em seguida, todos saem e vão para a delegacia.
CORTA RÁPIDO PARA:


CENA 10 DELEGACIA DE POLÍCIA / INTERIOR / DIA
Elisinha, entrega a foto de Mariana para o delegado. Moacir e Natália também estão juntos.
ELISINHA — É essa aí doutor... A minha filha querida! (chora) Eu não tenho mais esperanças! Ela sumiu a esta tarde, às 15h. Foi para a casa do namorado dela. E não voltou mais. 
DELEGADO — Você está me dizendo que ela desapareceu? É isso? O que ela foi fazer lá na casa do namorado dela?
MOACIR — Ela foi tentar matá-lo Doutor.
DELEGADO — Matar?
MOACIR — Sim. Ela pediu a minha arma, que inclusive é registrada. Tudo para vingar dele. 
DELEGADO — E qual é o nome do namorado dela?
MOACIR — Apolo Araújo dos Santos!
DELEGADO — Eu já vi esse nome em algum lugar não me lembro... Você escondeu esse segredo por todos esses anos, Elisinha?
ELISINHA — Sim, delegado. E agora revelei! Você não sabe o tamanho perigo que ela corre, ele é perigoso demais! Seja o que for, eu já te peço delegado, por favor encontre minha filha, não deixe ela morrer. Eu não vivo sem ela!
DELEGADO — Estou com muitas investigações Elisinha. Darei início hoje. Fique tranquila. E eu farei de tudo para encontrá-la. Agora pode ir para a casa e descansar. 

CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 11 GALPÃO 406 / INTERIOR / DIA
Apolo para o carro no galpão da máfia e entra nele.
APOLO — Olá a todos vocês!
WANDA — Até que enfim você chegou né? Trouxe a encomenda?
APOLO — Trouxe... Tá dentro daquele carro ali.
No carro, Mariana está dentro do caixote, amarrada. Ela acorda e se assusta e tenta sair de lá.  Apolo percebe a caixa mexer e questiona:
APOLO — Meu deus! Não é possível que aconteceu isso! Ela está viva?
CORTA RÁPIDO PARA:

CENA 12 CASA DE CAMILA / SALA / INTERIOR / DIA
Camila e Rafael, nus, se beijam no sofá.
RAFAEL — Ah, aqui tá tão bom! Eu estou perdendo a hora. Prometi a Evelyn que não voltaria tarde.
CAMILA — Fica mais, Rafael. 
RAFAEL — Eu queria te perguntar, quando que eu vou parar de usar aquele disfarce? Já estou cansado de ser duas pessoas.
CAMILA — O dia em que a vida da Serena for destruída. E farei isso com muito prazer!
RAFAEL — Esse dia vai demorar... O que planeja?
CAMILA — Simples... Faremos um jantar, com lagosta e camarão para deixar ela envergonhada. E será uma humilhação daquelas!
RAFAEL — Formamos uma bela dupla! Sem sombra de dúvidas, essa ideia é melhor. Agora tenho que ir.
Rafael dá beijocas em Camila e veste a roupa. Em seguida, ela abre a porta para ele e os dois se abraçam. Rafael vai embora. Camila, feliz, dança sozinha.


CENA 13 APARTAMENTO DE EVELYN / SALA / INTERIOR / DIA
Evelyn ensina Serena a falar corretamente. 
EVELYN — Olha... Preste atenção. Não é ocê... É você! Vamos separar as sílabas: vo-cê! Fala primeiro o "vo" e depois o "cê". Entendeu?
Serena, com dificuldade, tenta aderir a hipótese de Evelyn.
SERENA — Vo, voo.... Cê!
EVELYN — Isso aí mesmo! Agora vamos falar rápido. Olha: você!
SERENA — Vo, vo, vo.... Você!
Evelyn bate palmas para Serena.
EVELYN — Isso aí! Tá vendo! Aprendeu. 
Corta para: Na mesa, Evelyn coloca um prato e talheres para Serena comer.
EVELYN — Pronto! Agora vou te ensinar como comer, e se sentar a mesa. (ordena) Pode sentar.
Serena puxa a cadeira e senta. Evelyn, corrige.
EVELYN — Não, não. Isso é um absurdo! Não! Serena, você não arrasta a cadeira, e sim, a carrega e depois puxa. 
SERENA — Ô, NOSSINHORA! Você é dura Evelyn.
EVELYN — Olha, vou te mostrar como é.
Evelyn faz uma demonstração: ela puxa a cadeira e se senta a mesa.
EVELYN — Tá vendo? É assim! Agora tenta!
Serena, consegue carregar a cadeira, mas ela está pesada, e se senta.
EVELYN — Isso aí. Agora eu vou te servir um pouco de comida, e você vai tentar comer! Ok?
SERENA — Ok.
Evelyn serve uma coxa de frango e arroz de forno e coloca no prato de Serena.
EVELYN — Pronto! Agora tente comer.
Serena, faminta, logo ataca tudo, e come com a mão, de boca aberta. Ela ingere os alimentos rapidamente, sem usar os talheres. 
Evelyn, impaciente.
EVELYN — Nossa, Serena, do céu. Se você fosse para um restaurante, estava perdida! Olha, eu aprendi uma coisa, uma frase que eu vou te ensinar. Ano passado, assisti uma novela que chamava-se Êta Mundo Bom! Havia um personagem que se atendia pelo nome de Pancrácio. O bordão dele era: "Tudo que acontece de ruim na vida da gente é para melhorar". E eu me identifiquei nisso e aprendi... Então, se você fosse no restaurante aquele dia, todo mundo iria fazer comentários maldosos de você... Aquela coisa, ruim, aconteceu, mas melhorou a sua pessoa. Imagine, se eu não tivesse te dado essas aulas de etiqueta, antes.
SERENA — Até que essa fala desse professô aí faz sintido. Eu quero assistir essa novela aí. Como faz?
EVELYN — A novela já passou, infelizmente. Torço para uma reprise! O Walcyr é um autor excelente, Êta Mundo Bom, trouxe vários ensinamentos e reflexões para a figura humana, vinculada ao professor Pancrácio.
SERENA — Nossinhora, gostei pur dimais. Pena que não tive isso, na tribo. Mas o quê que isso, aí? O que seria uma novela?
EVELYN 
— É um exemplo de texto narrativo, que apresenta histórias fictícias para se apresentar nas telinhas.... Bem, vamos parar com esse assunto. Vamos parar de enrolação, que eu tenho que te ensinar... Olha: primeiro você pega o garfo e depois a faca.
Serena pega o garfo e a faca.
SERENA — E agora? Deixo no prato e o que?
EVELYN — Para você pegar a comida, deve juntar os dois. A faca empurra. Ela ajuda. Eu vou te mostrar, fica observando, olha!
Evelyn ensina Serena a comer com a faca e o garfo e ela observa. Ela a ensina também a cortar a carne.
EVELYN — Agora tenta! 
Serena, atenciosa a Evelyn, consegue comer corretamente. 
Evelyn, comemora.
EVELYN — Isso aí! Parabéns.
Neste momento, a campainha toca.
EVELYN — Nossa, quem será? De qualquer forma Serena, depois nós continuamos com as aulas de etiqueta. Agora vamos atender a porta.
Evelyn abre a porta e se surpreende ao ver Lucas com um buquê de flores.
EVELYN — Meu deus! Serena, venha cá, rápido!
Serena vai até a porta e se depara com Lucas. A menina questiona:
SERENA — Lucas? Você já trouxe esse buquê de flores para mim... O que faz aqui?
Lucas, sorri.
LUCAS — Posso entrar primeiro?
EVELYN — Claro!
Lucas entra no apartamento de Evelyn.
LUCAS — Essas flores são para você, Serena.
Lucas entrega o buquê de flores.
LUCAS — Evelyn, poderia nos dar uma licença, por favor?
EVELYN — Ah claro!
Evelyn vai para o seu quarto.
SERENA — Agradecida. Mas num pensa assim não, porque não perdoei você ainda. 
LUCAS — Tá. Como pedido de desculpas, eu vim te convidar para jantar comigo. Hoje, naquele mesmo restaurante.
SERENA — Sei não. Vai que você pisa na bola de novo.
LUCAS — Serena, aquilo não passou de uma armação. Por favor, aceite meu convite. Vamos tentar. Não custa nada.
SERENA — Tá bom! Vou ver.
LUCAS — Te aguardo no jantar, viu?
SERENA — Ok.
Lucas vai embora e tasca um beijo nela. Nesse momento, Marione/Rafael chega e flagra a cena, paralisado (a). Serena, impaciente, a empurra.
SERENA — Pode ir agora. Depois a gente resolve isso. 
Lucas, vai embora.
Em seguida, Marione/Rafael comenta:
MARIONE / RAFAEL — Tá nervosa hoje hein Serena? Quê que aconteceu?
SERENA — Nada, Marione. É um problema meu e entre o Lucas. Pode ir cozinhar, depois a gente conversa.
MARIONE / RAFAEL — Ok.
CORTA RÁPIDO PARA:





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